O gráfico acima foi publicado pelo Grupo de Difusão (TDG)que argumenta em seu novo relatório que até 2020, o consumo de video por Internet ultrapassará a transmissão de video por TV. Agora, há uma ressalva a esta previsão. TDG está falando sobre o vídeo que está armazenado e distribuído sobre IP, mas não necessariamente esta dizendo que o vídeo vai ser visto nos desktop das pessoas. Na verdade, a chave para essa mudança de plataforma de vídeo é a TV da sala. Durante os próximos 5-7 anos, os pesquisadores dizem que a TV vai se tornar o principal veículo para visualização de vídeo na web.
Assim, a chave para a Web é chamado domínio do vídeo Over-the-top (OTT) de entrega. No set-top boxes, nos consoles de jogos,midia centers etc. O conjunto perfeito se encontra entre a TV e Internet de banda larga para fazer a sala mais que perfeita. O TDG calcula que a média de tempo gasto assistindo vídeos on-line de toda a população que também assiste TV aumentou 84% em 2009. Eles dizem ainda que a Web vai acelerar a exibição de vídeos e melhorar a qualidade de resolução de seus conteúdos. Essencialmente, eles vêem up do video na Internet a partir de 2015-2016, espelhado por uma queda acentuada no consumo de TV aberta. Em algum lugar no final de 2019 a transição ira acontecer.
TDG alega que as estatísticas podem "parecer chocantes para alguns, mas em 2019 ou assim que os consumidores se derem conta de que não existe distinção entre fontes de conteúdo de vídeo. O vídeo é apenas um vídeo, e desde que você tenha um guia de programação ou de personalização do sistema que unifique o que está sendo baixado via transmissão de banda larga e conteúdo broadcast juntos em um único menu de opções,essa distinção será cada vez menor.
Para quem tem um "mídia center",essa tendência ja pode ser acompanhada no Youtube, que passou a disponibilizar videos com resoluções de
720 e até 1080i.
Porém para que isso ocorra é necessário que haja também uma mudança de atitude. O telespectador cada vez mais tem se tornado o que eu chamo de "Teleparticipante". Os jovens tem diminuído as horas em frente ao conteúdo transmitido pela TV,e tem buscado um fluxo de informação de forma fácil e rápida.O Teleparticipante quer que o conteúdo de valor agregado esteja disponível para ele quando ele quiser e não quando a emissora quer. Essa mudança de comportamento é que vai tirar o sono de todos os broadcast, pois como manter o faturamento diante de um publico "rebelde" que não aceita mais a ditadura da grade de programação.
Estamos diante de um dilema : Agrade de Programação x Stream IP.
O bom para o usuário final é que nenhum desses dois saia ganhando, a exterminação de um significaria o empobrecimento do valor agregado gerado pelo outro. O bom para todos é que uma saida amigavel apareça no final do tunel. Uma saida ande Stream IP e a grade "livre" de programação possam coexistir em harmonia.