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sexta-feira, 29 de julho de 2016

ANATEL PUBLICA NOVAS DATAS PARA O IPV6 confira !!

Segundo a Abinee, a Anatel divulgou ontem, quinta-feira (28), as datas para a entrada em vigor da nova fase da exigência de certificação dos requisitos para protocolo IPv6: 1º novembro 2016 para as redes fixas e 1º de janeiro de 2017 para as redes móveis.
A descrição dos requisitos encontra-se no documento“Requisitos Técnicos e Procedimentos de Ensaios Aplicáveis à Certificação de Produtos para Telecomunicação de Categoria I”, 
páginas 261 a 264

terça-feira, 26 de julho de 2016

Dicas: como melhorar a qualidade de imagem de sua TV

Você pode obter uma imagem melhor, mais nítida e viva para qualquer tipo de transmissão que deseja assistir na sua TV, podendo ser desde filmes e esportes até seus games favoritos. A maioria das TVs e Smart TVs já são fabricadas com ajustes internos que permitem regular o brilho, o contraste, as cores e selecionar a resolução máxima. Alguns modelos ainda oferecem mais recursos extras como equilíbrio de luz, modos automáticos e entradas HDMI para conectar dispositivos como DVDs, jogos e computadores.

Embora as funções variem de modelo para modelo, confira algumas dicas de como deixar a sua TV com uma imagem muito superior.
Equilibrando o brilho e o contraste

Uma dica muito útil que pode ser encontrada no menu da sua TV é a configuração de brilho e contraste. O brilho vai controlar a intensidade de luz emitida pela tela, podendo deixá-la mais clara ou escura e o contraste vai ajustar a intensidade das cores escuras e sombras. 

Essa configuração é feita de acordo com a intuição, que pode variar de pessoa para pessoa, porém é necessário um pouco de moderação ao equilibrar esses níveis, sempre conferindo o resultado na própria TV. 
Configurações de cor

Essa é outra configuração que exige uma dose de harmonia. Embora o recurso seja capaz de deixar a sua TV com uma imagem mais viva e interessante para jogos, esportes e filmes, se exagerada, pode incomodar os olhos ao assistir a programação. 

Esse recurso também pode ser ajustado através do menu da TV através do controle remoto. Modos automáticos Alguns modelos já vêm configurados com modos automáticos ajustados para cada tipo de programação. 

O usuário pode escolher entre filmes, esportes, jogos de videogame e outros. Essas opções podem variar de acordo com o modelo da TV e são encontradas no menu principal de configurações, através do controle remoto. 

Desse modo, você não vai precisar ajustar os melhores níveis para cada uma das atrações e poupa tempo, podendo ainda retornar à configuração anterior ou mudá-la de forma bastante simplificada. 
Ajustando o tamanho da tela 

Aquelas imagens esticadas na tela podem fazer com que a qualidade da imagem seja bastante reduzida. Isso se deve à forma como a TV está configurada. O que você deve fazer é ajustar a tela de forma compatível com o formato de sua TV. 

Ao invés de amplo, que distorce a imagem, você pode usar alguns formatos que ficam entre 16:9 (widescreen) ou 4:3 no caso de a tela não ser widescreen. 

Essa dica também é válida para quando você for assistir a um DVD, por exemplo. Evite ampliar demais ou dar zoom na imagem, para que a qualidade permaneça boa. 

Selecione a melhor resolução na TV Caso a sua TV possua essa opção de ajuste, certifique-se de que ela esteja funcionando com a maior qualidade possível que o aparelho possa oferecer em pixels. Dessa maneira, você vai obter a melhor resolução possível ao assistir aos seus programas e mídias. Para entender melhor sobre o tópico, uma TV HD tem 720 pixels de altura, a Full HD tem 1080 pixels de altura e a 4K Ultra HD tem 2160 pixels de altura. Se tiver dúvidas, entre no site da fabricante e busque pelo modelo de sua TV. 
Usando as conexões corretas 

Uma outra dica muito importante é que você deve usar as conexões corretas, ou mais avançadas para assistir aos seus filmes e vídeos. As TVs mais modernas já vêm com entradas HDMI, o que permite reproduzir áudio e imagem em alta resolução. No caso de querer utilizar um videogame ou um DVD/Blue-Ray, dê prioridade ao uso de um cabo HDMI ao invés do DVI/VGA ou componente, que possuem resolução inferior. 

O mesmo vale quando for conectar o computador na TV para assistir a videos de streaming como no Youtube ou Netflix, por exemplo. 
Recursos de luz 

Algumas TVs mais modernas contam com um recurso nativo de iluminação externa, que foi desenvolvido para deixar a experiência de uso ainda mais imersiva, como a tecnologia Ambilight, da Philips. 

Outros modelos que possuem o recurso de luz externa são as TVs da Sony Bravia. Se você não tem nenhuma dessas TVs, saiba que outros modelos já vêm com configurações avançadas de luz interna, que podem ser acessadas pelo controle remoto e são encontradas no menu da TV. 

Dessa maneira a função otimiza a iluminação da tela automaticamente de acordo com os vários tipos de programação. O recurso pode aparecer com outros nomes, como "Iluminação", "Motion Lighting" ou outros, tudo depende do modelo da TV. 
Filtro de ruídos 

Vale a pena procurar nas configurações da sua TV em busca do Filtro de Ruído Digital. Essa ferramenta melhora a qualidade de imagem. 

Ela faz isso reduzindo os ruídos de reprodução e as linhas oscilantes que às vezes aparece na tela. Geralmente esse recurso pode ser encontrado nos ajustes avançados e pode ser regulado com as seguintes opções: automático, alto, médio ou baixo. 

Conhecendo a imagem digital

 Se você possui em sua casa uma TV mais antiga, de tubo e não quer gastar dinheiro contratando um plano de TV a cabo ou satélite, então pode ser interessante que você conheça o suporte digital, que já está há algum tempo disponível no Brasil e muitos canais abertos já disponibilizaram a programação com qualidade superior em HD. 

Com essa nova configuração você vai se livrar de vez das imagens distorcidas das antenas analógicas. Para fazer isso, é preciso conferir se a sua TV vem com conversor integrado. Caso não tenha, você precisará comprar o dispositivo de conversão e instalá-lo no televisor antigo. Pelo menos cinco modelos  podem ser encontrados nas principais lojas brasileiras por até R$159. Anote o modelo do seu televisor (geralmente ele vem escrito na parte traseira do aparelho) e dê essa informação ao vendedor no momento da COMPRA para que ele se certifique de que o set-top box seja compatível. Esse ítem fundamental faz com que a TV analógica transmita o sinal digital. 

Mas o conversor não é tudo. Também é necessário que você tenha uma antena que capte o sinal digital. Na maioria das cidades, o sinal da TV digital é transmitido em UHF, mas há lugares em que a transmissão acontece também em VHF. 

Por isso se informe qual tipo de sinal existe em sua região antes de comprar a antena. Muitas delas custam menos de R$50. 

A instalação é muito fácil. Se sua TV é um modelo de LCD, LED ou Plasma, é provável que possua entrada HDMI. Você deve então colocar o cabo nessa porta e conectar a outra ponta ao conversor. Este, por sua vez, deve ser conectado à antena.  

Após fazer as conexões, ligue a televisão. Selecione o canal correspondente à porta HDMI que você conectou o cabo. Pronto, nesse canal você estará recebendo sinal digital na TV analógica. As TVs de tubo também poderão exibir a programação com sinal digital. A única diferença é que elas não possuem portas HDMI. 

A conexão do conversor e do aparelho será feita através de cabos RCA. Ligue cada um dos três plugues nas portas correspondentes, obedecendo às cores. Depois disso, conecte a set-top box à antena e ligue o televisor. 

Nesse caso não será preciso selecionar nada, pois o sinal é transmitido imediatamente. Explore as configurações da TV Cada modelo de TV oferece recursos de configuração de imagem. Nesse tutorial tratamos de apenas alguns. mas existem vários outros como filtros de cor, matiz, luz de fundo e demais itens presentes e que podem ajudar no dia a dia. 

Explore essas configurações e descubra todas as funções  que você ainda não conhece a fim de melhorar cada vez mais a qualidade do que você assiste. Essas opções podem ser acessadas através do controle remoto no botão "Menu".

Matéria completa:
http://canaltech.com.br/dica/tvs/dicas-como-melhorar-a-qualidade-de-imagem-de-sua-tv/

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Os desafios da TV por assinatura em meio à revolução digital

Serviços de televisão por assinatura tentam encontrar forma de sobreviver à revolução digital e serviços de streaming como o Netflix


Segundo as previsões, a existência da televisão a cabo terminaria em breve em um banho de sangue digno das cenas mais violentas de Game of Thrones. O alto custo da TV a cabo nos Estados Unidos, aliado ao serviço péssimo
prestado ao cliente e ao aumento do uso dos serviços de streaming sob demanda como substitutos sem custo da TV por assinatura, incentivaria milhões de telespectadores a “cortar a conexão” com as operadoras de TV. O sinal de televisão seria transmitido via internet e os clientes pagariam bem menos pelo serviço. Em consequência, muitos canais com uma pequena audiência não sobreviveriam à concorrência.
Essa, pelo menos, era a ideia predominante. No entanto, a morte da televisão a cabo tem sido um processo lento e sem grandes choques. Algumas famílias americanas começaram a cancelar os contratos com operadoras de serviços de TV por assinatura, mas apenas na proporção de cerca de 1% por ano.
A audiência da televisão está em declínio, sobretudo entre os jovens, um grupo cobiçado pelos anunciantes. Porém as empresas de mídia continuam a usá-la como meio de comunicação, por causa do custo mais alto dos anúncios e do aumento anual do preço da assinatura da TV a cabo. O uso da Netflix e de outros serviços de streaming tem sido um sucesso nos EUA e metade das famílias americanas assina pelo menos um dos serviços, porém mais como outro
canal de filmes e seriados, em vez de um substituto da TV. Em geral, os americanos estão pagando mais do que antes para assistir à televisão.
Isso ameaça o futuro de um dos melhores modelos de negócios da história da mídia. Os conglomerados da mídia ofereciam um pacote de serviços para seus clientes, no início, a preços razoáveis. E o público fiel continuava a
crescer junto com os números de canais.
Agora os clientes estão menos leais. O ritmo da substituição da televisão a cabo pela transmissão de programas de entretenimento via internet ou por serviços de streaming não foi tão rápido como previsto, mas começou a
acelerar. Desde 2013, o número de pessoas que está cancelando seus contratos de TV por assinatura é maior das que aderem. Por enquanto, as perdas foram modestas, pouco mais de meio milhão de assinantes em 2013 e 2014, de um
total de 101 milhões.
Os que optam por outros tipos de serviços de TV quase nunca voltam a ser assinantes de TV a cabo. A geração milênio foi apelidada de “cord-nevers” pelos executivos da mídia, porque se recusam a serem assinantes de TV a
cabo. Esse público foi atraído pelo mundo da assinatura do vídeo sob demanda: Netflix, Amazon Prime video, Hulu, HBO Now, entre outros, serviços que custam em torno de US$10 a US$15 por mês.
Mas as redes de TV a cabo estão conscientes do que aconteceu com a entrada no mercado dos serviços de streaming de música e vídeo como o iTunes da Apple e o Spotify. Elas farão o que for possível para evitar que a TV por
assinatura tenha o mesmo destino do setor de música.

fonte : http://opiniaoenoticia.com.br/

domingo, 17 de julho de 2016

O que é HDMI ARC? Conheça o recurso que pode melhorar o som da sua TV

É possível que você já tenha ouvido falar de HDMI ARC, um tipo de porta HDMI que permite maior conveniência em instalações que contam com hubs, ou TVs atuando dessa forma, e possuem dispositivos dedicados de processamento de áudio.
Nesse texto, você vai entender o que é ARC (sigla, em inglês, para Canal de Retorno de Áudio), saber para que serve e quais são as vantagens de dedicar esse tipo de porta HDMI para a instalação de acessórios para reprodução de som.
HDMI é uma interface criada há mais de uma década para transmitir vídeo e áudio de alta resolução. A tecnologia nasceu no começo da popularização da TV digital e em uma época em que os primeiros televisores surgiam com telas de resolução HD. O HDMI, portanto, surgiu da necessidade de uma interface que permitisse transmissão de áudio e vídeo digitais de alta qualidade.
Cabos HDMI mais recentes são compatíveis com o ARC (Foto: Divulgação/Sony)Cabos HDMI mais recentes são compatíveis com o ARC (Foto: Divulgação/Sony)
Além de servir para transmitir o som que você ouve e a imagem que você vê, o HDMI também tem algumas características peculiares de transmissão de dados: por um cabo compatível com a interface, podem viajar sinais referentes a proteção contra pirataria. Além do que se chama de CEC, sigla para Controle de Eletrônicos Domésticos que permite que dispositivos “conversem” entre si e que seja possível controlar até 15 aparelhos de forma remota através da interface HDMI.
E onde entra o ARC nessa história?
Por uma série de motivos, esse potencial oculto do CEC dentro do HDMI nunca foi bem aproveitado, para começar, cada fabricante resolveu desenvolver a sua tecnologia, isolando o potencial agregador do recurso. O ARC, de certa forma, recupera a ideia original, direcionando-a de forma mais específica para áudio.
No quadro superior, você pode ver um diagrama de uma instalação de home-theater antes do HDMI ARC: é preciso um cabo específico para o áudio. Com o ARC, a instalação fica simplificada, já que tudo pode ser transmitido por um único cabo (Foto: Divulgação/HDMI.org)No quadro superior, você pode ver um diagrama de uma instalação de home-theater antes do HDMI ARC: é preciso um cabo específico para o áudio. Com o ARC, a instalação fica simplificada, já que tudo pode ser transmitido por um único cabo (Foto: Divulgação/HDMI.org)
O ponto forte do ARC na porta HDMI é que, de certa forma, o CEC fica padronizado e restabelece o potencial de uso do controle remoto de diversos dispositivos.
Parece confuso? Então imagine o seguinte exemplo: você possui um televisor de LED convencional, que conta com porta HDMI ARC. Aí você investe em uma soundbar, ou em um home theater in box, que podem ser conectados via HDMI ao televisor. Se você usar a porta HDMI ARC, e esses dispositivos de som forem compatíveis com essa tecnologia, torna-se possível que você use o controle remoto do televisor para ajustar o volume desses acessórios.
 Outra virtude do uso do ARC está na simplificação de instalações. Suponha que você tenha um dispositivo responsável por receber sinal de áudio e vídeo, e só depois encaminhá-lo ao televisor (receivers – ou receptores – de todos os tipos podem fazer essa função, desde que você tenha tudo conectado neles: TV, console, home-theater e etc).Nesse sentido, portanto, HDMI ARC é um tipo de porta HDMI desenvolvido para facilitar a vida de quem costuma usar diversos dispositivos conectados a um mesmo televisor, por exemplo.
Se o receiver atua como esse hub, por onde tudo passa antes de chegar à TV, é possível liga-lo ao televisor usando apenas um cabo HDMI, desde que ambos (TV e receiver) tenham suporte ao ARC. Dessa forma, não é necessário usar cabos do tipo ótico para ligar som. Outra vantagem inerente ao uso do receptor é que o áudio não fica achatado em dois canais como ficaria numa ligação direta de console-TV, por exemplo.
Como reconhecer uma porta HDMI ARC?
Portas compatíveis com ARC costumam contar com a sigla para avisar o usuário (Foto: Divulgação/Samsung)Portas compatíveis com ARC costumam contar com a sigla para avisar o usuário (Foto: Divulgação/Samsung)
Para usar a conveniência do ARC em uma porta HDMI ela precisa oferecer o suporte a essa tecnologia. Há diversas formas certeiras de identificar uma porta compatível: você pode olhar no entorno da porta em busca do termo HDMI ARC, ou consultar o manual do fabricante.
Embora antigo e existente desde o surgimento do HDMI 1.4, o ARC vem se tornando mais popular nos últimos anos. Outra atenção necessária para usar a tecnologia na sua casa é com cabos HDMI: modelos muito antigos podem não reconhecer o sinal ARC, sendo necessário investir em ligações mais modernas.
É fácil de achar televisores com HDMI ARC?
A boa notícia é que, no Brasil, há uma boa quantidade de televisores de diversas marcas que oferecem essa tecnologia. Quer exemplos? A Viera TC-32A400B da Panasonic é uma TV de 32 polegadas de entrada, com apenas duas HDMI e uma USB. Mesmo assim, o televisor oferece suporte ao ARC e custa apenas R$ 1.150.
TV da Panasonic é barata e conta com HDMI ARC (Foto: Divulgação/Panasonic)TV da Panasonic é barata e conta com HDMI ARC (Foto: Divulgação/Panasonic)
Vale ressaltar, entretanto, que o suporte ao HDMI ARC não é universal: se você considera essa tecnologia necessária na sua próxima TV, e está no momento em pesquisa para comprar uma, tenha o cuidado de se certificar de sua presença no aparelho. Há modelos mais caros que o Panasonic, mas que não contam com a tecnologia, por exemplo.
O mesmo cuidado precisa ser tomado na hora de comprar acessórios de som que você gostaria de usar com a praticidade do HDMI ARC. Se a sua TV possuir uma porta desse tipo, mas a soundbar não, as coisas não vão funcionar corretamente. O lado positivo é que, em termos de soundbar e home-theaters, esse recurso é mais onipresente, sendo difícil encontrar um que não possua ARC atualmente.
O soundbar Samsung HW-J250A é encontrado por cerca de R$ 460 e tem suporte ao ARC (Foto: Divulgação/Samsung)O soundbar Samsung HW-J250A é encontrado por cerca de R$ 460 e tem suporte ao ARC (Foto: Divulgação/Samsung)
Um exemplo de soundbar com a tecnologia é o modelo HW-J250AM, da Samsung, que sai por aproximadamente R$ 460 e tem 2.2 canais e som de 80 watts. Além de Bluetooth, tudo complementado por HDMI ARC para maior conveniência.
fonte:http://www.techtudo.com.br/

Proposta de caixinha sem o Ginga vira impasse no Gired



O Gired (grupo de implementação da TV digital terrestre) adiou para o final deste mês ou para o início de agosto a decisão sobre a nova configuração do decodificador da TV digital que será distribuído para os beneficiários do Bolsa Família. A proposta das teles é de que a nova caixinha traga uma interatividade limitada, sem o sistema Ginga. A proposta tem o apoio da radiodifusão comercial e o repúdio dos representantes das emissoras públicas e, principalmente, fica fora das especificações impostas pela portaria do antigo Ministério das Comunicações.
O presidente do Gired, Rodrigo Zerbone, afirma que a posição das teles não é a do grupo, e que vai continuar trabalhando para que se chegue a um mínimo de consenso. Porém, adianta que, se não houver solução para o impasse, a decisão partirá dele. O grupo se reuniu nesta quarta-feira, 13. Zerbone disse que a decisão sobre a caixinha é urgente para garantir a distribuição do equipamento ainda para Brasília, que tem o desligamento do sinal analógico marcado para outubro deste ano.
Além do Ginga C, a proposta apresentada pela Entidade Administradora da Digitalização (EAD) prevê a retirada da porta de rede Ethernet e da porta HDMI, a adição de driver integrado para o módulo (dongle) Wi-Fi e um cabo para áudio e vídeo. Mediante solicitação, de acordo com a proposta, seria entregue um cabo de RF para o beneficiário.
Para os representantes da radiodifusão comercial, a caixinha atual do Bolsa Família está excessivamente cara por conta da interatividade, que sequer é usada. Eles argumentam que pesquisas realizadas por entidades diferentes indicam que as pessoas não estão usando esse recurso. E citam que pesquisa do Ibope feita em Rio Verde (GO) aponta que menos de 1% das famílias que receberam o conversor experimentaram a tecnologia. "O Ginga C já foi ultrapassado por novas tecnologias", ressalta uma fonte do setor.
Outro argumento dos radiodifusores é de que o preço da caixinha estaria próximo a R$ 300 e, dessa forma, consumiria todos os recursos da digitalização. Para eles, é melhor um conversor mais barato – o proposto pela EAD ficaria em R$ 150 –, que garantiria a distribuição para um número maior de famílias, permitindo o avanço da digitalização.
Porém, o maior entrave para que a proposta das teles prospere é a Portaria 481/2014, do antigo Ministério das Comunicações, que estabelece os requisitos mínimos da caixinha. O documento fala de interatividade, mas não cita o Ginga. No entanto, obriga a incorporação da norma da ABNT que inclui o middleware brasileiro. Ou seja, para mudar radicalmente o conversor, seria necessário alterar a portaria e outros documentos que a citam.
Pesquisa
Outro ponto sem consenso na reunião do Gired desta quarta-feira foi a metodologia utilizada pelo Ibope na pesquisa para medir o grau de digitalização em Brasília. Os radiodifusores acusam as teles de considerar todos os aparelhos de TV de tela fina como já aptos para receber a transmissão digital. Porém, de acordo com os representantes da radiodifusão, 32% dos televisores de tela fina vendidos no Brasil não dispõem do conversor embutido.
A EAD nega que esteja considerando a totalidade desses aparelhos como digitais, mas os números apresentados não convenceram os radiodifusores. Esse impasse – que representa até 3 pontos percentuais para baixo ou para cima – também será novamente debatido na próxima reunião do Gired.
fonte: http://convergecom.com.br/teletime