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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Projeto Brasil 4D vence Prêmio Frida 2014


Brasil 4D, projeto de interatividade por meio da televisão digital criado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), conta mais uma vez com o reconhecimento internacional. Trata-se do Prêmio Frida 2014, cujos vencedores foram anunciados nesta quarta-feira (11), rendendo à iniciativa da EBC a vitória na categoria "Criação e desenvolvimento de capacidades e conteúdos para o Desenvolvimento Humano Sustentável". 
A premiação é promovida pelo Fundo Regional para a Inovação Digital na América Latina e no Caribe, e tem por objetivo incentivar projetos de inovação em Tecnologias da Comunicação e Informação.
Para o coordenador do projeto na EBC, André Barbosa, este é um prêmio de grande importância pelo reconhecimento que possui no mercado, no meio acadêmico e no âmbito governamental. "Estou muito contente pelo trabalho de toda a equipe que viabilizou o Brasil 4D. Fizemos um piloto inédito no mundo, que possibilitou a utilização de conteúdos interativos na TV por meio da convergência entre telecomunicação e radiodifusão", ressalta.
O Brasil 4D oferece serviços públicos pela TV para a população de baixa renda sem nenhum tipo de gasto ao cidadão. O projeto já foi agraciado pelo Troféu SET 2013, concedido pela Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), e recebeu menção especial em Criatividad Innovación en Televisión da LA Cumbre TV Abierta 2013, fórum anual que debate a indústria e o mercado de TV aberta.
"Isso mostra que a EBC, além de produzir conteúdos de qualidade, que contribuem para a formação crítica do seu público, também investe em criação e produção de inovação tecnológica em prol da sociedade, especialmente para a população de baixa renda que é o foco do Brasil 4D", avalia Barbosa.
Já testado na Paraíba e no Distrito Federal, a iniciativa pioneira permite que a população tenha acesso a informações sobre emprego, seguro-desemprego e direitos da mulher, serviços de saúde, benefícios sociais, seguridade social e bancários.
Sobre o Brasil 4D
O Brasil 4D reúne, com a utilização da tecnologia Ginga, as principais diretrizes de políticas públicas de governos para as esferas federal, estaduais e municipais, convertendo-as em conteúdos audiovisuais e aplicativos que permitem o acesso do cidadão às informações acerca dos serviços disponibilizados.
As quatro letras “D”, contidas na nomenclatura Brasil 4D, resumem e representam a missão do projeto:
• Digital - universalização da televisão digital e de suas potencialidades, de acordo com o decreto nº 5.820/2006, que estabeleceu as regras para implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre. A televisão digital permite o acesso da população,  em canal aberto e gratuito, não apenas ao conteúdo das emissoras, mas também à internet (músicas, jogos, programas de software, jornais e filmes) e a seus múltiplos usos, de forma interativa, com a oferta de múltiplos canais;
• Desenvolvimento com novas tecnologias de informação, promovendo a pesquisa, que gera mudança de realidade e impulsiona a sociedade do conhecimento;
• Diversidade, uma vez que, com a televisão digital em todo o país, será possível ver e estimular a diversidade brasileira, com seus diferentes sotaques e culturas;
• Democracia, com a participação maior dos cidadãos nos conteúdos e serviços oferecidos pelo poder público, por meio da interatividade da TV Digital.
fonte : EBC

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O estoque de endereços IPv4 no Brasil acabou !!

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade responsável pelo registro de endereços IP no Brasil, anunciou na terça-feira (10) que o estoque de endereços IPv4 para a região da América Latina e Caribe chegou ao fim. O esgotamento na nossa região acontece anos após o mesmo ter ocorrido na Ásia, em abril de 2011, e na Europa, em setembro de 2012

A partir de agora, as organizações no Brasil poderão receber, no máximo, 1.024 endereços IPv4 a cada seis meses, que serão usados para ajudar na transição para o IPv6. Há 2 milhões de IPv4 para essa finalidade. Quando esse estoque acabar, haverá ainda outra reserva de 2 milhões de endereços IPv4 que só poderão ser solicitados por novas organizações — elas poderão fazer isso apenas uma vez, e receberão somente 1.024 números.
Enquanto o IPv4 suporta apenas 4 bilhões de endereços, o IPv6 possui 2128 ou 3,4×1038endereços, um número tão grande que nem sei como escrever em extenso, então ainda vai demorar um tempão até que tenhamos outro problema semelhante. Essa quantidade enorme de IPv6 é importante porque, além da expansão natural das redes, estamos caminhando para a tal internet das coisas, na qual tudo estará conectado e até lâmpadas poderão ter um IP.
Como o estoque de IPv4 acabou, as empresas da América Latina e do Caribe precisarão implantar o IPv6 em suas redes. No Brasil, 68% das organizações já alocaram seus blocos IPv6, de acordo com o NIC.br, mas ainda será necessário substituir os equipamentos dos clientes, como modems e roteadores, por exemplo. Isso não será feito de uma vez só: a transição será gradual e acontecerá nos próximos anos.
Depois da Ásia, da Europa e da América Latina, os próximos a esgotarem seus endereços IPv4 serão os americanos e canadenses. A ARIN, que controla a distribuição de IP nos Estados Unidos, Canadá e ilhas próximas, distribuiu o último grande bloco de endereços IPv4 em abril; o esgotamento deve ser anunciado nos próximos meses. O último continente a ter endereços IPv4 esgotados será a África: a previsão é que isso aconteça por volta de 2020.

Fonte: Tecnoblog