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quinta-feira, 30 de março de 2017

Anatel responde solicitação de posicionamento sobre GAP FILLERS

gap6A Associação Brasileira de Rádio e Televisão – ABRATEL enviou uma consulta à Anatel solicitando um posicionamento sobre gap fillers.
A Associação entende que após a apresentação do projeto técnico à Anatel, os gap fillers poderão entrar em funcionamento, servindo a aprovação apenas para registro no sistema da ANATEL, uma vez que a entidade já possui outorga e uso de radiofrequência para operação no local onde os retransmissores auxiliares serão instalados. Porém, esse entendimento não era um consenso.
A Anatel respondeu a Abratel, afirmando que cabe à Anatel a aprovação do projeto de instalação e uso de equipamentos referente aos retransmissores auxiliares, e que, de acordo com o art. 46, da Portaria nº 925, de 22/08/ 2014, também permite que se realize as instalações e transmissões de forma provisória após a apresentação do projeto técnico junto à Agência.
Nesse contexto, a Anatel ainda destaca que as entidades executantes do Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens – TV – e de Retransmissão de Televisão – RTV – em caráter primário, poderão instalar estações retransmissoras auxiliares para cobertura de áreas de sombra, sem que seja necessária a prévia autorização do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, desde que obedecidas as condições estabelecidas no art. 1º da Portaria nº. 932, de 22/08/2014.
ACESSE O LINK ABAIXO PARA VER O DOCUMENTO EM PDF 
http://www.abratel.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Resposta-Gap-Fillers.pdf

DIA 29 DE MARÇO ENCERROU-SE A TV ANALÓGICA NA MAIOR CIDADE DA AMERICA LATINA :SÃO PAULO É 100% DIGITAL












Quarta-feira (29 DE MARÇO  terminou uma transição que durou 10 anos.
Ontem foi  o último dia em que o sinal analógico de TV foi transmitido na Grande São Paulo. Pelo menos 23,6 milhões de pessoas – ou melhor, telespectadoras 
estarão de forma definitiva na era digital, na maior migração (em população) que ocorrerá no país. Segundo os estudos do grupo que vem comandando o processo – formado por TVs, operadoras, técnicos e governo –, a Grande São Paulo tem cerca de 7,05 milhões de domicílios e, dentro deles, estão instaladas mais de 13 milhões de aparelhos de TV. 
Para alegria do setor, embora não tenha dados fechados a respeito, é sabido que a maior parte dessas milhões de TVs  já estavam preparadas havia anos, especialmente as das classes sociais desfavorecidas.

segunda-feira, 27 de março de 2017

MCTIC PUBLICA PORTARIA QUE REGULA USO DE CANAIS VIRTUAIS DE TV EM SÃO PAULO

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) publicou nesta sexta-feira, 17, a portaria 1.289, que regula o uso de canais virtuais da TV digital na região metropolitana de São Paulo. A norma ordena que os canais virtuais estejam sempre dentro da canalização reservada à emissora.
Por exemplo, se a TV Cultura é transmitida no canal 2 pelo sinal analógico, com a digitalização, passará a poder usar o canal virtual 2.1, além de manter o canal principal, que no caso, será o 24.
A resolução tem o objetivo de organizar a ocupação do espectro para a TV digital. Há emissoras usando faixas para a canalização virtual que não correspondem ao canal ao qual têm direto. Elas terão 10 dias para adequar a transmissão.
Os casos em que houver conflito no número do canal virtual serão analisados individualmente pela Secretaria de Radiodifusão – SERAD, do MCTIC. 
Cada emissora terá direito a apenas 1 canal virtual, sem a possibilidade de reserva de outro canal virtual, mesmo que esse seja referente ao canal físico digital consignado à entidade.


Gired recomenda que MCTIC negue recurso da Abert contra critérios para switch-off

O Gired (grupo de implantação da digitalização da TV aberta) enviou ao ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, análise do recurso apresentado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) contra os requisitos aprovados no colegiado para embasar a decisão do desligamento do sinal analógico da TV em São Paulo. A posição é pelo não conhecimento das alegações.
A Abert se insurgiu contra o fato de o Gired ter decidido que as pesquisas  para aferição do percentual de lares aptos para recepção do sinal digital incluirão a tendência de evolução do índice entre o final da pesquisa e a efetiva data de desligamento. A entidade alega que a nova metodologia de aferição permitirá o desligamento baseado unicamente em projeções do que se imagina ter atingido no dia previsto para o desligamento; que a decisão recorrida violará direito fundamental à informação da população de São Paulo, bem como a liberdade de expressão; e que os critérios aprovados afetam os serviços e os direitos interesses de diversos participantes do setor.
No entendimento do Gired, a formalização na metodologia de aferição do cômputo da tendência de evolução do nível de preparo, a ser aplicada na pesquisa imediatamente anterior ao desligamento, deve ser encarada como um instrumento formal de gestão para subsidiar a tomada de decisão do ministro em relação à data para o desligamento. Além disso, sustenta que o adiamento ou a determinação para desligamento das transmissões analógicas também são, em última instância, de competência exclusiva do ministro do MCTIC, cuja decisão não está vinculada às deliberações do grupo.
Na análise, o Gired afirma que, por meio dos mecanismos estabelecidos em seu Regimento Interno, pode sim aprovar ou alterar formas de aferição da condição de desligamento. "Tais critérios de aferição, no entanto, não alteram a condição nem tampouco vinculam a decisão quanto ao desligamento das transmissões em sinal analógico que, repita-se, compete exclusivamente ao Ministro de Estado", observa.
O Gired lembra que a adoção da curva de tendência já foi utilizada com sucesso nos desligamento anteriores. Em Brasília, por exemplo, devido ao não atendimento do percentual de 93%, em uma data já muito próxima ao desligamento, valeu-se da ferramenta da tendência para auxiliar os integrantes do grupo para submeter o processo à decisão ministerial. O switch-off na Capital Federal foi realizado com sucesso dias depois da data marcada e ficou comprovada que a tendência da pesquisa se concretizou. "Não há que se falar, portanto, em desligamento baseado unicamente em projeções" ou que a utilização da tendência seria "um mero exercício de futurologia", rebate o grupo.
A próxima reunião do Gired acontecerá terça-feira, 28, quando a nova pesquisa de aferição da digitalização em São Paulo será apresentada, inclusive com a tendência de atendimento dos lares no dia marcado para o desligamento do sinal analógico, ainda previsto para a próxima quarta-feira, 29.
 A decisão final do switch-off é do ministro Gilberto Kassab.
A Abert reconhece o alto grau de digitalização em São Paulo, mas teme que os mesmos critérios sejam usados para desligamento do sinal analógico em outras cidades, especialmente do Nordeste e do Norte. Para os radiodifusores, as populações de municípios de menor poder aquisitivo podem ficar sem acesso à programação da TV aberta.

fonte: Teletime 

sexta-feira, 17 de março de 2017

BRASIL MELHORA ADOÇÃO DO IPv6 E SOBE 2 POSIÇOES NO RANKING DE VELOCIDADE

O Brasil subiu duas posições no último ranking da Akamai sobre velocidade média da banda larga, refente ao último trimestre de 2016, com relação ao trimestre anterior. A velocidade das conexões no país passou a ser de 6,4 Mbps, ainda abaixco da média mundial, de 7 Mbps. Na variação anual, o país ganhou três posições. No fim de 2015, a velocidade média era de 4,1 Mbps.
O Brasil também se destaca no relatório em relação à redução da quantidade de tráfego IPv4. O país aparece em terceiro lugar em quantidade de endereços IPv4 únicos, com 47,2 milhões, volume que significa uma queda de 3,6% na variação trimestral e 1,4% na variação anual. Parte disso se deve à adoção de IPv6, que cresceu 11,7% no país em relação ao fim de 2015. A Net aparece entre as operadoras as 20 operadoras que mais contribuíram para o aumento do tráfego IPv6 no mundo. Segundo o estudo, 16% do seu tráfego da provedora já é em IPv6.

De um modo geral, as velocidades das conexões à Internet continuaram a mostrar tendências positivas a longo prazo em todo o mundo, com aumentos particularmente fortes de ano para ano em todas as métricas de adoção de banda larga", segundo David Belson, editor do State of the Internet Report.
Ele afirma que as tendências ascendentes são encorajadoras porque as empresas criam e oferecem experiências ainda mais ricas para públicos maiores na Internet, mas acentuam a necessidade dessas organizações otimizarem essas experiências para a miríade de dispositivos conectados que seus clientes estão usando. Especialmente os dispositivo móveis. 
Banda larga móvel

A velocidade de conexão média global aumentou 12% para 7,0 Mbps no quarto trimestre, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Já a média de velocidades de conexão móvel variou de 26,8 Mbps no Reino Unido a 2,9 Mbps na Venezuela.
Dentre os países/regiões pesquisados, 30 tiveram uma velocidade média de conexão móvel igual ou superior a 10 Mbps (eram 24 no trimestre anterior), enquanto 58 alcançaram velocidades médias de 4 Mbps, várias delas nas Américas, incluindo o Brasil (4,7Mbps).
Com 47% de seus pedidos de conteúdo para a Akamai chegando ao IPv6, a Bélgica manteve sua liderança global significativa na adoção de IPv6 com um aumento de 20% em relação ao trimestre anterior e de 39% na variação anual.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Exposição interativa sobre a história da TV brasileira é inaugurada em SP

Para divulgar e informar ainda mais o público de São Paulo sobre o desligamento do sinal analógico, que está bem próximo - 29 de março - a Seja Digital inaugura neste sábado (11) a "Vila Digital", no centro da capital paulista.
 
Organizado pela entidade responsável pelo processo de migração do sinal de TV no Brasil, o espaço levará os visitantes a uma "viagem no tempo", desde o início da TV brasileira, com transmissões em preto e branco, até os dias de hoje, com a qualidade de som e imagem da TV digital.
 
Além da exposição, a "Vila Digital" também conta com um ambiente interativo que oferece atividades, experiências e jogos para todas as idades. 
 
Logo na entrada da exposição, aparelhos de televisão antigos remontam cada uma das décadas desde a primeira transmissão televisiva no Brasil. Ali, é possível assistir aos comerciais dos anos 50, aos musicais e auditórios dos anos 60, aos programas de humor dos anos 70, aos clássicos infantis dos anos 80, aos flashes esportivos dos anos 90 e às cenas da dramaturgia dos anos 2000. 
Ao acompanhar essa evolução na programação da TV aberta, o visitante traça um caminho iluminado no chão - que começa preto e branco e vai ganhando cores, como a TV. No local, também há imagens dos principais artistas dessas épocas.
Entre as atividades interativas, a exposição oferece óculos 3D que permitem aos visitantes vivenciar a tecnologia de realidade virtual, um espaço para tirar fotos com montagens digitais de artistas da TV e um estúdio de TV digital, com direito a cenário e fundo em chroma key, onde é possível simular ao vivo a gravação de um programa televisivo.
Como forma de apresentar os benefícios trazidos pela banda larga móvel de quarta geração, tecnologia que será expandida no Brasil com o desligamento do sinal analógico de TV, diversos jogos são oferecidos em uma mesa touch screen e em dispositivos móveis, como tablets e smartphones.
O espaço cria um ambiente futurista, oferecendo ao público a experiência de um mundo conectado à internet de alta velocidade. 
 
Serviço
 
Vila Digital
Endereço: Centro Cultural dos Correios, no Vale do Anhangabaú
Funcionamento: de terça a domingo, das 11h às 17h, até 31 de março. 
Durante a semana, o espaço também receberá a visita de alunos de escolas públicas de São Paulo e das demais cidades da região metropolitana. 
Entrada franca

quarta-feira, 8 de março de 2017

ABERT CONTESTA NOVA FÓRMULA PARA DEFINIR METAS DO SWITCH OFF ANALÓGICO

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT) voltou a questionar o método escolhido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para medir a quantidade de lares com TV digital em uma cidade. Em disputa está a capacidade das pesquisas encomendadas pelo Gired em registrar o cenário exato das casas aptas a ter TV digital no país.
A entidade afirma que já cedeu no grupo de trabalho para a digitalização, formado por representantes de governo, operadoras, e radiodifusores, quanto ao uso de deflator, índice que reduz o porcentual máximo de digitalização para que se tenha o desligamento completo da TV analógica em uma área. Agora, reclama da decisão do governo em considerar, também, projeções baseadas nas tendências obtidas a partir do histórico de pesquisas nos cálculos.
“Para fins de atingimento da meta de domicílios aptos, nossa posição é a de que devem ser considerados, apenas, os valores aferidos e não o cômputo de tendência baseada nas taxas de incremento diário estimadas”, diz a Abert. O temor é que o novo modelo estatístico deixe mais gente sem sinal de TV no Nordeste, em Minas Gerais, e no Rio de Janeiro, próxima regiões que terão o sinal analógico desligado neste ano. “São praças totalmente distintas de SP, onde o risco de uso da projeção será maior”, reclamam os radiodifusores.
A Abert ressalta também que a Portaria MC 378 determina que a estatística não se sujeitaria a estimativas ou previsões metodológicas. “O Gired pode regular e complementar a regra do que é estar apto ou não para fins de atingimento da meta, porém, não detém competência para estabelecer uma metodologia que altere ou coloque em dúvida a co
ndição de desligamento”, defende a entidade.

segunda-feira, 6 de março de 2017

POLEMICA - COM O FIM DO SINAL ANALOGICO , TVS QUEREM RECEBER DAS OPERADORES PELO SINAL HD

POLÊMICAUm imbróglio se anuncia com o desligamento do sinal analógico de TV na cidade de São Paulo e arredores. 
Com o fim da TV analógica, as TVs por assinatura ficam desobrigadas de retransmitir os sinais digitais dos canais abertos. A retransmissão até pode acontecer, mas depende de um acordo entre as partes. E Record, SBT e RedeTV!, que se organizaram sob a Simba para defender seus interesses, têm dado sinais de que querem ser remuneradas pela retransmissão de seus sinais. Para Ocimar Simões, presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), “não é possível propor qualquer aumento de preço nos pacotes de TV por assinatura” para acomodar uma eventual cobrança das TVs abertas. Procurados, os canais abertos que estariam envolvidos nas negociações preferiram não se manifestar. Em breve, porém, a concretização do desligamento do sinal analógico forçará uma decisão dos envolvidos. A torcida é para que o telespectador saia vitorioso dessa disputa.

TV analógica será desligada no fim do mês em SP; saiba o que você precisa fazer !!


A data está marcada: 29 de março. No final deste mês, o sinal da TV analógica será definitivamente desligado na região metropolitana de São Paulo. Ou seja, até lá, quem quiser continuar assistindo a programação dos canais abertos de televisão terá que se preparar para receber o sinal da TV digital.
 O interessante é que o anúncio reflete uma sequência de boas notícias.



A primeira é
que se o sinal analógico fosse desligado hoje, só 8% da população da região ficaria sem TV. Uma pesquisa realizada pelo Ibope apontou que a maioria das casas já está pronta para receber o sinal digital. O levantamento considerou domicílios tanto da área urbana quanto da zona rural. A segunda notícia legal é que para as pessoas que fazem parte de qualquer programa social do governo federal, o kit de conversão digital está sendo distribuído de graça. Um milhão e oitocentos mil kits contendo antena para TV digital, controle remoto, conversor e cabos serão entregues para as famílias cadastradas.
Para saber se tem direito ao kit gratuito, o cidadão precisa acessar o site do programa de distribuição e conferir se está apta para agendar a retirada em um dos 59 pontos espalhados pelo Estado. Para quem não faz parte de nenhum programa social do governo, a saída é trocar de TV ou comprar um kit que custa algo em torno de 150 reais.
A TV digital tem uma série de vantagens em relação à TV analógica; o principal – e mais notável para o usuário – é a melhora na qualidade e estabilidade do sinal. É também o fim dos “chuviscos” e “fantasmas”. 
No Brasil, o processo de desligamento da TV analógica já começou desde abril de 2015. Segundo o cronograma do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal desligado até 2018.
A mudança para o sinal digital representa um grande avanço tecnológico para o país; além de trazer melhor qualidade para os usuários, o sinal analógico de TV vai liberar espectro de radiofrequência para ser usado no 4G. Aliás, se você quiser entender perfeitamente a relação da TV aberta com o 4G, separamos um link de uma matéria que publicamos algum tempo atrás que explica tudo em detalhes. Mais do que isso, deixamos separados também o link para você consultar se está apto a receber o kit digital gratuito do governo e outro que explica as principais diferenças entre a TV analógica e a digital. Confira.