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sexta-feira, 18 de março de 2016

PUBLICIDADE DIGITAL IRA SUPERAR TV NO FUTURO 2017 !!

Segundo a empresa americana de pesquisa eMarketer, em 2017, os anúncios na TV nos EUA devem chegar a US$ 72 bilhões, ou 35,8% do mercado, enquanto as verbas para anúncios on-line atingirão a marca de US$ 77,37 bilhões, ou 38,4% do total; no Brasil, o Internet Advertising Bureau (IAB) estima que os gastos em publicidade digital devem crescer 12%, para R$ 10,4 bilhões, neste ano


Segundo a empresa americana de pesquisa eMarketer, os gastos com publicidade no meio digital podem superar os anúncios em TV nos Estados Unidos pela primeira vez na história em 2017.
Os anúncios na TV devem chegar a US$ 72 bilhões, ou 35,8% do mercado, enquanto as verbas para anúncios on-line atingirão a marca de US$ 77,37 bilhões, ou 38,4% do total.
"Ainda esperamos crescimento puxado pela propaganda política e pela Olimpíada de verão", disse o analista Martín Utreras, da eMarketer, em relatório. "No entanto, vemos os dólares em anúncios fluindo para o digital como forma de otimizar os gastos em um ano que pode ser desafiador."
No Brasil, o Internet Advertising Bureau (IAB) estima que os gastos em publicidade digital devem crescer 12%, para R$ 10,4 bilhões, neste ano. O percentual é o mesmo que o registrado pelo setor em 2015.
fonte: eMarketer e IAB 

Mais de 20 milhões de famílias de baixa renda ficarão sem o conversor gratuito de TV digital !!

Depois de concluído o primeiro projeto piloto de implantação da TV digital no país, o que ocorreu no dia 1º de março na cidade goiana de Rio Verde, as atenções dos operadores, governo e radiodifusores  se voltam para Brasília, a primeira e única grande cidade a passar este ano pela 
prova de fogo do desligamento de todos os seus canais analógicos este (exatamente no dia 30 de outubro, se tudo der certo).
Mudança no cronograma da TV digital e distribuição de conversor (fonte: Gired)
Mudança no cronograma da TV digital e distribuição de conversor (fonte: Gired)

Enquanto os preparativos estão sendo feitos, vale a pena parar para refletir um pouco sobre as últimas e importantes mudanças que ocorreram nesse segmento nos últimos meses. A mudança mais importante foi, sem dúvida, a alteração do cronograma do desligamento, que ainda não foi confirmada oficialmente pela presidente Dilma Rousseff, mas que já são favas contadas no setor. A alteração desse calendário, com a redefinição das cidades que terão que ter os canais analógicos desligados, permitiu que se ampliasse  nas grandes cidades com problemas de congestionamento de frequências a distribuição gratuita dos conversores da TV digital.
Se antes os conversores seriam distribuídos apenas para as famílias contempladas do Bolsa Família daquela cidade, a sua distribuição praticamente triplicou porque decidiu-se  incluir também as famílias inscritas no Cadastro Único. Se triplicou a demanda, a oferta do dinheiro continuou sendo a mesma: os recursos oferecidos previamente pelas operadoras – e calculados pela Anatel, com o referendo do TCU – quando compraram a frequência de 700 MHz. Esta é mesma frequência ocupada pelas emissoras de TV analógica, que precisarão desocupar o lugar.
E não é pouco dinheiro: R$ 3 bilhões. Essa montanha de bilhão deve poder pagar os conversores a serem distribuídos às famílias de baixa renda e pagar também aos radiodifusores para desocuparem a faixa. É muito bilhão, mas pouco para o total de famílias que integram os programas sociais dos governos.
Conforme os números detalhados agora pelo Gired (o grupo com representantes da Anatel, das operadoras e dos radiodifusores) que decide sobre o processo de transição da TV digital até 2018, quando haverá o desligamento obrigatório dos canais de TV e para onde estão canalizados esses R$ 3 bilhões das operadoras, serão contempladas 16,1 milhões de famílias com o conversor digital de TV.




Mas não há qualquer previsão de como serão atendidas ou qualquer política definida para as mais de 20,4 milhões de famílias que estarão no restante das cidades que ficarão fora desse cronograma. Ora, vão argumentar os especialistas do setor, “ nessas cidades não haverá problema, pois os sinais serão paulatinamento desligados até 2023”. Ainda assim, entre 2018 a 2023 há um vácuo de política pública, pois o dinheiro das teles terá se esgotado, e o combalido cofre do Governo Federal não parece que vá lá se interessar por esse tema.
E o que poder ser o pior cenário é não desligar o sinal da TV analógica e condenar quase todo o território brasileiro a conviver com ela. Não custa lembrar que, no novo cronograma definido, apenas 54 municípios, entre os 5.570 que existem,  terão os canais analógicos desligados nos próximos três anos. Fazer com que o restante do país continue a assistir a uma TV com chuvisco, sem interatividade, ainda analógica, seria abrir um grande fosso entre os “com TV digital” e os “sem TV digital”. E esse fosso não pode ser cavado.

Fonte : Telesintese








Sistemas Hibridos Exigem Profissionais Hibridos! Como a Transição SDI para IP esta mudando o workflow dos Broadcasters !

Esse ano nos Estados Unidos os televi­sores 4K começam a baixar de valor (conforme já prevíamos ) e isso motiva a indústria a produzir em 4K.
De todas as formas, o pro­blema é que produzir em 4K ao vivo é difícil e trás a necessidade de muitos equipamentos, já que exige qua­druplicar toda a estrutura HD existente e adquirida a pouco tempo .Como saída a esse impasse surge a idéia das redes IP e sua escalabilidade, já que uma produção em 4K não pode ser su­portada por cabos SDI. E nesse pon­to que a maioria dos broadcasters estão hoje , na necessidade de uma transição para o mundo IP.
É claro que todos querem que essa transição para o IP seja a mais suave possível. Porem falar em IP e 4K é algo ainda um pouco longínquo , por isso preci­samos de equipamentos que sejam SDI, mas que possam ser transformados (ou transportados) para estruturas IP, surgindo assim verdadeiras estruturas híbridas, pois muitos no mercado acreditam que essa transição do SDI para o IP possa demorar pelos menos 10 anos, um período muito lento de transição para processos que mudam ao sabor dos ventos tecnológicos .
E esses ventos não param de soprar e trazer transformações, podemos aqui enumerar quatro delas:
  1. Captação e Distribuição de Video Por IP
  2. Operação em Nuvem
  3. Virtualização
  4. Alteração do workflow dos Broadcasters , que muito bem pode ser entendido como
uma resposta as outras três transformações citadas .
Com a nova sé­rie de especificações do SMPTE para tráfego de vídeo em banda base so­bre IP, uma onda de grandes trans­formações deve iniciar para osbroadcasters , com novas possibilidades de produtos e serviços em rede, virtuali­zação ou em nuvem.
Tudo isso espera-se deve gerar novos modelos de negócio e novas abordagens nos projetos exigindo tanto da equipe técnica quanto gerencial,o uso de quebra de paradigmas.
Um dos principais argumentos para começar a trabalhar com IP ,se­ria a diferença das interfaces, nas quais há de se considerar, por exem­plo, que no SDI existe uma banda garantida e finita, já no IP quem define a banda é o operador. Outra diferença também importante é que no SDI as conexões físi­cas são estáticas, ja no IP existe á dinâmica dos switches e roteadores. E por fim não podemos nos esquecer que no primeiro trafega-se um sinal de cada vez, enquanto no IP podemos ter múltiplos sinais.
O que nos leva a pensar no item “b” e a possibilidade de operação em Nuvem (cloud) porém para isso é preciso que a operação esteja em IP, o que exige a minucioso processo de analise de o que fazer e como fazer , para cada situação. Em uma emissora temos diferentes necessidades convivendo muitas vezes em paralelo, e todas essas necessidades devem ser enxergadas como “clientes da solução IP”.
O “cliente” pode trabalhar em uma rede pública ou privada dependendo do momento e do sistema que se precise utilizar, (como por exemplo, um sinal de contribuição jornalístico ou uma partida do campo de futebol de várzea )o que pode gerar a necessidade de combinar interfaces SDI e IP na mesma plataforma ,gerando assim a necessidade de se trabalhar com sistemas híbridos.
O que nos leva a pensar que em um futuro próximo as topologias de sinal e plantas broadcasting precisam passar por uma padronização, pois não se pode “crescer desordenadamente”, sem querer que isso não crie um caos nas estruturas de workflow futuras. Esse é ao meu ver um dos maiores desafios do momento ,pois ele permitira entender que a informação está em todo lugar mediante a conexão de diferentes dis­positivos que podem ser dominados através do Big Datae que, como o relacionamento humano nas redes sociais, gera comunicação direta en­tre os indivíduos no mundo físico, tudo isso pode virar noticia ou ser fonte de furos jornalísticos por exemplo.
Todas essas mudanças nos processos do negócio chamado TV, vão forçar as transformações nos processos que remodelarão as empresas para que estas possam trabalhar em multi-plataformas, permitindo que elas possam entender que diferentes dispositivos podem ser transformados em terminais que acessam serviços ou pode acessar dados armazena­dos em servidores conectados à Internet.
Esses servidores podem estar fisicamente na emissora ou em qualquer lugar da Nuvem, gerando a tão famosa virtualização que tanto se fala.
Dessa forma estamos no momento mais que propício para desenvolver o roteamento de vídeo em IP que funcione com qualidade.Para que desta forma, possamos projetar redes de fluxo de sinal híbrido SDI e roteamento IP, permitindo dessa forma por exemplo que seja possível utilizar inclusive redes SDN´s (do inglês Software-Defined Networking, ou redes definidas por softwares ) em estruturas de vídeo broadcast, o que daria uma vantagem competitiva e econômica sem precedentes ,sob as estrutura puramente de SDI utilizadas hoje uma vez que as redes SDN propõe um arquitetura dinâmica, gerenciável, adaptável e com um custo-benefício mais adequado, tornando-se a plataforma ideal para a alta largura de banda e a natureza dinâmica das aplicações de hoje.
Um dos principais motivadores para substituir a arquitetura de rede convencional para uma Rede Definida por Software, é o seu desenho alinhado com as principais tendências de mercado:
  • Nuvem Híbrida: Sistemas distribuídos geograficamente através de nuvens públicas e privadas demandam um gerenciamento de tráfego extremamente flexível e acesso à largura de banda sob demanda.
  • Big data: A era do zetabyte significa mais largura de banda, conectividade e acesso aos sistemas do Data Center.
  • Ainda é possível atribuir como vantagem da arquitetura SDN, a dificuldade das atuais redes convencionais em crescerem na escala e na dinâmica que se precisa.
Se pensarmos na Lei de Moore, que afirma que a cada dois anos a capacidade dos dispositivos digitais dobra. E que os roteadores Ethernet sofrem a influência dessa mesma Lei e ainda, que a tecnologia do vídeo SDI não tem como concorrer com isso, pois notadamente tem uma acelera­ção menor, uma vez que em termos de mercado, os roteadores crescem em escala econômica mun­dial , enquanto as soluções de SDI estão baseadas em soluções especificas para o mercadobroadcaster , que notadamente é me­nor, porque quanto mais especifico é o produto para um determinado mercado mais caro ele fica. Tudo isso nos explica porque tanto fabricantes quanto consumidores estão migrando de soluções proprietárias para soluções chamadas de COTS (Comercial Off-The-Shelf System) para ajudar a abaixar os preços e se tornarem mais competitivos.
Os COTS, são concebidos para serem facilmente aplicados em sistemas já existentes, sem a necessidade de personalização, motivações para o uso de componentes COTS incluem esperanças para redução do sistema de desenvolvimento e custos globais (como componentes podem ser comprados ou licenciados em vez de ser desenvolvidos a partir do zero) alem da possibilidade de reduziu os custos de manutenção a longo prazo. Essa ideia não é exatamente nova, já que desde a década de 1990 muitos COTS foram extremamente eficazes na redução de custos e tempo no desenvolvimento de softwares.
Por fim a migração para IP, quer seja fácil de aceitar ou não se dará por força das necessidades, pois com o IP é possível agregar banda virtual­mente para novos formatos como UHD (4K, 8K etc) e virtualizar tanto a rede, como os equipamentos, porem nem tudo são flores, e isso vai fazer com que outros problemas surjam, uma vez que se hoje já “não vemos o vídeo digital ” como deveríamos,pois faltam “analises” em todas as fazes do processo de captação, edição e distribuição.Imagine em um mundo puramente IP, onde nossos analisadores de espectro estarão marginalizados a figura de encosto de porta .
Por isso a tendência a curto e médio prazo é um mundo hibrido entre o SDI e o IP, que exigira também a presença no mercado de profissionais “hibridos”, que sejam capazes de navegar no mar de bits no mundo IP, tanto quanto são capazes de ler o brilho dos diagramas de olho das “constelações” do sinais SDI .
E você esta preparado para singrar esse oceano de novidades?
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sábado, 5 de março de 2016

SMART TV X CHROMECAST QUEM GANHA ESSA DISPUTA ?

O Chromecast é uma ideia do Google para  “smartizar” as LCD´s , enfrentando diretamente o mercado de Smart TVs. São duas propostas similares, que é levar internet para a televisão, abrindo as portas do streaming, mas com aplicações muito diferentes. 
A seguir, tentaremos mostrar o que há de bom em apostar em um Chromecast, vendido no Brasil por cerca de R$ 200, para sua TV, ou então apostar em uma Smart TV, com modelos com preços a partir de R$ 1 mil, indo até as centenas de milhares de reais pelos modelos mais avançados:
Vantagens do Chromecast
A Smart TV é uma plataforma mais fechada. A empresa, seja ela Samsung, LG, Sony, ou qualquer outra marca, precisa trabalhar diretamente com desenvolvedores para incentivá-los a levar seus aplicativos para seus televisores. Isso normalmente se traduz em uma quantidade restrita de apps para estas TVs. 
Aí entra outro problema das Smart TVs: são muitas plataformas diferentes, forçando os desenvolvedores a dividir sua atenção entre várias versões de seu app. E, se, por um acaso, uma destas plataformas não tiver uma base de usuário suficiente, é muito fácil para estas empresas matar o suporte àquela plataforma, e econômico também. Aí o consumidor se vê preso a aberrações como um aplicativo da Netflix sem suporte a perfis, por exemplo, ou o YouTube sem suporte a transmissões ao vivo. 
Uma solução para isso normalmente são as set-top boxes (como a Apple TV), os consoles de videogames (tanto o Xbox One quanto o PS4)… ou o Chromecast. Estes aparelhos unificam a base de usuários, criando um número muito maior de pessoas em menos plataformas, em vez de mais plataformas com menos pessoas. Isso faz com que seja muito mais fácil para os desenvolvedores manter seus aplicativos atualizados para um número maior de usuários. 
No caso do Chromecast, o diferencial é o preço muito mais atraente do que qualquer console, ou set-top box, porque o aparelho também é mais simples, apesar de executar as mesmas funções. Isso porque o aparelho em questão não tem uma interface gráfica. Ele apenas recebe ordens do aplicativo no seu celular, eliminando a necessidade de um controle remoto, e ampliando as possibilidades, porque é muito fácil para qualquer desenvolvedor no Android ou no iOS simplesmente implantar suporte ao protocolo Google Cast, usado pelo Chromecast. 
Usar o celular como controle remoto tem a vantagem de driblar a interface das Smart TVs, que, em geral, não são muito eficientes e costumam tornar a experiência de uso em algo bem ruim. Quem sabe elas não melhoram nos próximos anos? 
Vantagens da Smart TV
A vantagem da Smart TV convencional é a simplicidade. Não é necessário configurar nada além de conectá-la a internet, o que é um atrativo para muita gente que não tem intimidade com a tecnologia. 
Outra possível vantagem é o preço. Por mais “baratinho” que seja um Chromecast, ele é um item adicional a ser comprado. Dependendo, ele pode não valer a pena para algumas pessoas que já tenham uma TV conectada. 
Em relação à usabilidade, há o fato de que não é necessário o uso de nenhum dispositivo adicional para controlar a TV. Um controle remoto da conta de tudo, sem a necessidade de manter o celular por perto para dar ordens para a TV. 
Conclusão
Vale a pena fazer as contas e comparar na hora de comprar uma televisão. Se o combo com uma TV “burra” (sem internet) + Chromecast custar menos ou o mesmo do que a Smart TV com qualidade similar, a primeira opção será mais inteligente. 
Dito isso, há quem possa preferir os controles convencionais de uma Smart TV, principalmente quem tem menos intimidade com tecnologia e com o celular
O Chromecast oferece uma experiência de uso mais confortável do que a maioria das Smart TVs. 
Há, porém, um novo panorama surgindo, que pode favorecer as Smart TVs no futuro. As empresas estão começando a tratar os sistemas operacionais de TVs conectadas com mais seriedade. A Android TV, por exemplo, é uma ideia que tenta acabar com a fragmentação do mercado de smart TVs, mas ainda depende de maior adesão. Enquanto isso, continuamos vendo a Samsung apostando no Tizen, a LG no WebOS e outras empresas fazendo outras apostas, o que mantém a divisão do mercado, mas, pelo menos, a usabilidade está melhorando.
fonte: Olhar Digital 
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/chromecast-e-mais-vantajoso-que-smart-tv-entenda-por-que/55707