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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Governo cobra proposta da indústria para Interatividade


O Ginga, middleware do SBTVD, continua  provocando  saia-justa entre governo e indústria. Oficialmente, ministro Paulo Bernardo diz querer debater o tema para evitar a elitização. Presidente do Forum, Roberto Franco, no entanto, disse que o Ginga não esteve na pauta de debates, na reunião realizada nesta quarta-feira, 09/02, em Brasília.
Oficialmente, no entanto, por meio da página do Minicom, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informa que solicitou à indústria um posicionamento oficial sobre a obrigatoriedade da adoção do Ginga, middleware de interatividade, pelos fabricantes de televisão no país. “A ideia é fazermos um debate sobre a interatividade para massificar a TV Digital, e não elitizá-la com elevação dos preços”, disse na nota oficial.
Fato constrangedor foi o presidente do Forum SBTVD, em entrevista à imprensa, reproduzida pela CDTV, do Portal Convergência Digital, afirmar que o Ginga não foi debatido entre as partes. Sobre o Ginga, Franco foi além. Apesar de reconhecer que o middleware brasileiro é único, diz que há muita ansiedade e impaciência no país para a massificação da interatividade. 
Durante a reunião, segue a nota, também ficou acertada a participação brasileira no IV Fórum Internacional ISDB-T, no Chile. O evento reunirá representantes dos 12 países que aderiram ao padrão nipo-brasileiro de TV Digital: Brasil, Japão, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai.
O Secretário de Telecomunicações do MiniCom, Nelson Fujimoto, que também participou do encontro no ministério, destacou a importância da presença do governo no fórum internacional, já que o Brasil liderou a expansão do sistema nipo-brasileiro, principalmente na América Latina. “Essa é uma leitura que os próprios parceiros japoneses têm de que o papel do Brasil foi muito importante e fez a TV Digital se expandir”, acrescentou.
O fórum no Chile deverá reservar um espaço exclusivo para as discussões e trocas de experiências entre representantes de governo. De acordo com Fujimoto, é relevante que o evento consiga integrar os países não só técnica, mas também politicamente.
O fórum também deverá convidar outras nações interessadas em adotar o sistema nipo-brasileiro de TV Digital, como Angola, Nicarágua e Guatemala. O evento ocorre semestralmente desde 2009 e já foi realizado no Peru, Argentina e Brasil. O principal objetivo é garantir a harmonização das normas técnicas entre os países que já adotaram o padrão nipo-brasileiro. 
Fonte: Convergência Digital .

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

57,6 mil escolas urbanas conectadas em banda larga gratuita.



As empresas de telefonia fixa fecharam 2010 com 57,6 mil escolas urbanas conectadas em banda larga gratuita. Este número representa o cumprimento de mais de 100% do compromisso inicial assumido pelas empresas de levar a conexão à Internet em alta velocidade a 56,8 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio. O Programa Banda Larga nas Escolas, uma parceria entre concessionárias de telefonia fixa e o governo federal, foi um compromisso assumido pelas prestadoras por ocasião da troca de metas contratuais de universalização dos serviços. Veja, a seguir, o texto enviado à imprensa sobre o tema.

“Estudantes de mais de 57 mil escolas públicas já têm banda larga gratuita das concessionárias de telefonia
Prestadoras ultrapassam meta de conexão do Programa Banda Larga nas Escolas em um dos maiores projetos mundiais de inclusão digital para a educação.
Brasília, 28 – As concessionárias de telefonia fixa fecharam o ano de 2010 com 57,6 mil escolas urbanas conectadas em banda larga gratuita. Esse número representa o cumprimento de mais de 100% do compromisso inicial assumido pelas empresas de levar a conexão à internet em alta velocidade a 56,8 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio.
Lançado em abril de 2008, o Programa Banda Larga nas Escolas, uma parceria entre concessionárias de telefonia fixa e o governo federal, foi um compromisso assumido pelas prestadoras por ocasião da troca de metas contratuais de universalização dos serviços. As metas iniciais, que previam a instalação de Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) – com orelhões e computadores para acesso discado à internet -, foram trocadas pela obrigação de levar infraestrutura de redes em banda larga (backhaul) a todos os municípios brasileiros.
Pelo programa, as escolas urbanas terão 24 horas por dia de acesso gratuito em banda larga até 2025, quando vencem os atuais contratos de concessão da telefonia fixa. O compromisso também prevê o atendimento de novas instituições públicas de ensino, identificadas pelo censo escolar, que vierem a integrar as áreas urbanas dos municípios nos próximos 15 anos.
Aprendizagem – Segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), que representa as prestadoras, do total de escolas já conectadas, 35 mil (61%) são instituições municipais, 22 mil (38%) são estaduais e 557 (1%) federais. A maior concentração de escolas urbanas está no Estado de São Paulo (7.099), seguida de Minas Gerais (6.839) e Bahia (5.645).
As prestadoras privadas entendem que o uso, desde o início da vida escolar, de tecnologias de informação e comunicação, propiciadas pela utilização da internet em banda larga, desperta nas crianças e jovens a capacidade de aprendizagem e é essencial para a inserção da população brasileira no mercado de trabalho futuro. Segundo estimativas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que acompanha a execução do programa, o projeto tem beneficiado mais de 50 milhões de alunos, o que representa 86% dos estudantes brasileiros.

fonte: Assessoria/TELEBRASIL