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quinta-feira, 31 de maio de 2012

62% dos donos de TV´s Conectadas usam ,Segunda Tela


A Futuresource Consulting perguntou a 4.000 proprietários de Smart TV´s , em todo o Reino Unido, EUA, França e Alemanha sobre os seus hábitos televisivos e descobriu que 62% dos entrevistados em todos os mercados se envolvem com uma outra tela, como um laptop, tablet ou smartphone enquanto assistem TV.
Contudo, o relatório também descobriu que três quartos dos inquiridos usam estes dispositivos para procurar ou pesquisar on-line por itens que são completamente alheios ao que eles estão vendo na TV conectada.
Em termos de quais características são as mais comumente utilizadas nos dispositivos conectados, a pesquisa constatou que a França registra o maior número de pessoas usando os seus dispositivos para pesquisas on line,  respondendo por 71% da amostra do mercado. O Reino Unido ficou em segundo lugar na métrica com 56%.
Em todos os mercados a pesquisa constatou que as redes sociais foram acessadas ​​em Smart TVs  por 40% das comunidades amostradas. Vinte e quatro por cento dos beneficiários escutam música através destes dispositivo enquanto  outros  23% usam  para navegar em  bibliotecas de conteúdo pessoal.
O estudo apontou que, enquanto muitas crianças qualificam-se como early adopters, apenas 44% delas acessa a internet através de um smartphone, isso cai para um quinto quando se olha para os tablets.
Por fim  relatório concluiu que "as empresas que perceberam a importância do conteúdo para ajudar a desenvolver a lealdade à marca saíram-se  vencedoras". "Organizações como a Apple, Samsung, Amazon e afins desenvolveram ecossistemas com conteúdo abrangente, que têm sido fundamentais para ajudar a manter os consumidores e aumentar a quota de mercado. "

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Google TV - Primeiras Impressões



Tentativas anteriores já mostraram que ler e-mail ou navegar na Internet usando a TV não é nada facil nem confortável. Manusear teclado e mouse sentado em uma poltrona é uma multitarefa desnecessária. Porém a nova abordagem do Google promete ser uma experiência fácil.
O Google adcionou sua incrivel capacidade de busca da Web e somou a controles amigaveis de navegação por controle de voz , Dessa forma com o Google TV, e um telefone Android pode ser usado para permitir o controle de voz.Basta dizer, "'show Simpsons TV ", e sua TV Google ira exibir as opções de conteúdo com essa “TAG”.
Esqueça aquela antiga frase da AOL : "You've got mail". Com o Google TV, você será capaz ler e-mail apenas dizendo: "Abra meu e-mail."
Como a plataforma Android é aberta , dessa forma milhares de desenvolvedores podem trazer novas funcionalidades, como controle de aplicações para a TV entre outras coisas.
O Google afirma que 100 mil dispositivos Android são ativados todos os dias, ea plataforma é suportada por 50 mil aplicativos Android.Imagine o que os aparelhos de TV pode ser capazes de fazer quando armados com aplicativos de terceiros?
Alguém poderia perguntar por que o Google quer entrar no mercado de TV ?
A resposta é simples ,não é porque a empresa quer vender aplicativos, mas sim porque há uma estimativa de que há cerca de 4 Bilhões de TV´s em todo o mundo, e mais de US $ 70 bilhões são gastos anualmente em publicidade televisiva só nos Estados Unidos.
E o que o Google quer é uma parte desta receita.
Os anunciantes também poderão se beneficiar destas novas funcionalidades .Embora as mensagens de propaganda hoje sejam passivas, o Google TV permitirá um diálogo de mão dupla ( interatividade).Quando o espectador achar um produto interessante num programa de TV, ele será capaz de acessar rapidamente esse produto e obter mais informações sobre ele, encontrar um vendedor local ou até mesmo entrar em contato com o fornecedor.
Por que as emissoras deveriam se preocupar com o modelo de TV do Google?
Qualquer tecnologia que aumente ainda mais a experiência do telespectador é bom para os radiodifusores. Sim, a tecnologia significa que uma variedade de competidores serão exibidos, juntamente com sua estação em qualquer EPG ou anúncio.Mas, com capacidade de busca por contexto, o conteúdo da estação será igualmente visível com outras opções.Isto significa que a programação local se destaca ainda mais, agora ao contrário de quando sua estação ou rede era apenas um dos 500 canais entre outros.
Os Espectadores de hoje não sabem nem se importam se os programas vêm de satélite, cabo, pelo ar, pela Internet ou pelo encanamento de água. O que os telespectadores querem é ser capazes de encontrar facilmente o conteúdo desejado e depois vê-lo em um ambiente confortável.
O Google TV efetivamente fornece todas essas funções e características? Talvez ainda não, mas parece ser a empresa mais proxima de uma solução eficaz do que qualquer outra.

Considerações sobre a TV Do Futuro: O mundo Broadcasting Repensado




Compreender as representações sociais como os espectadores se conectam com programas, e outras pessoas que estão assistindo esses programas, é essencial para definir o futuro da televisão.
Na minha visão  a convergência deve ir alem das três telas (TV, celular e PC) e ter a  adoção do impacto de como as relações humanas ou o engajamento social é capaz de modificar o formato como entendemos o mundo. O futuro da TV não será impulsionado por uma estratégia de mídia social. Em vez disso, o futuro da TV será impulsionada pela inovação e uma visão para o entretenimento mais significativo ,um entreterimento  colaborativo. A inovação irá inspirar novas programações, novas oportunidades de receita, e por fim as estratégias de mídia social.
Assim como o Twitter permite que as pessoas  sintam como se estivessem tendo uma conversa em tempo real “globalizada”, os aspectos que tecem o futuro da Tv , também apontam para programações onde  o publico se sinta como fazendo parte da própria história que esta sendo contada.O futuro da TV começa com a definição de como o evento é atraente, cativante e mais importante, compartilhável. É essa tônica de compartilhamento que atrai o publico. Assim pelo que se pode notar, é  o contexto de cada dispositivo que tem atraído os usuários. A natureza do evento também define como o engajamento é acionado. Não se pode assumir que o conteúdo e os canais são agnósticos.Na verdade o que podemos supor é que o público está cada vez mais fragmentado e distribuído. Assim como cada canal (broadcast, online, e social)  cada dispositivo também serve a um propósito. Dessa forma toda estratégia tem que ter um propósito bem definido, existir só por existir não agrega valor nem receita.
 Mas nenhum propósito  vai compensar um conteúdo desinteressante ou ruim.E como ja disse, o conteúdo do evento terá maior procura através da sua potencialidade em ser compartilhado e comentado . Ter eventos com  uma natureza que atraia a participação e o engajamento online do publico talvez seja a grande killerapplicantion para a TV do Futuro.
Claro que eventos, como o Brasileirão,Libertadores e o Oscar, são grandes geradores de concentração de público ao vivo, e tem em seu cerne a potencialidade de serem compartilhados, mas a programação estara fadada aos grandes eventos esportivos ou culturais ? Não acredito nisso, mas é dai que a necessidade de inovação mostrara a saída.
Comecem perguntando : Qual é o objetivo ,ou o propósito da sua iniciativa de TV social?
Ela é relevante ? Ela é envolvente ? Ela faz sentido dentro do universo de múltiplas telas, (celulares, tablets, PC, TV )? dando ao usuário um conceito de "sigam me por  onde eu for" .
É preciso criatividade e imaginação para vislumbrar a TV do Futuro. Um futuro onde a arquitetura de múltiplas  experiências seja apenas aponta  do ICEBERG para o entreterimento dos telespectadores de hoje.

Estudo aponta 12 Milhões de Residências com DTH até 2016

O crescimento econômico em vários países tem expandido a classe média e com isso aumentado a renda disponível, como consequência a penetração da mercado de Pay Tv tem aumento diretamente proporcional. No Brasil o crescimento do IPTV deverá ser forte devido as novas regulamentações que são favoráveis a esse ecossistema. De a corco com estudo realizado pela  DATAXIS(2011) esta previsto que o Brasil  alcançe a marca de 11,8 milhões de residências com DTH paga até 2016. Isso representa uma taxa de penetração de 18,8%. 
Essa mesma pesquisa mostra que os números de assinantes de serviços Over The Top, (OTT) deve subir de 1,25 milhões para 13 milhões, um salto de mais de 900%. O que sugere que os modelos de negócios OTT irão representar uma grande oportunidade para os provedores de conteúdo e claro seus distribuidores.
Duas categorias de operadores devem se beneficiar com este novo método de distribuição :
Aqueles que possuem e criam conteudo, mas não tem infraestrutura de rede;
Aqueles que possuem rede, mas não tem conteudo proprietário. Em ambos os cenários o OTT representa uma verdadeira mudança na oferta de soluções para multiplas telas.
Como isso deve acontecer ?
OTT permite que aqueles que não tem uma rede própria possam monetarizar seu conteúdo e atingir os usuários finais. Já para os proprietários das redes, as tecnologias de OTT podem permitir parcerias com terceiros (exatamente os donos de conteúdo) para que esses forneçam conteúdo e aplicações para seus clientes, criando assim um diferencial de seus serviços perante a concorrência.

fonte: Panorama Audiovisual /Dataxis


quinta-feira, 3 de maio de 2012

MBA? Não, obrigado!

Vou fugir um pouco do meus temas habituais  mas é por uma boa causa ...


Esse texto é de Henry Mintzberg:


Nenhum líder é formado em salas de aula
Ensino de técnicas de gestão dissociado da experiência de trabalho produziu uma geração de administradores ruins.

Quem nos colocou nessa situação? Os responsáveis pela crise financeira não são somente economistas irresponsáveis e credores gananciosos. Os líderes também tiveram o seu papel, afastando-se da administração de suas companhias e dos seus eventos do dia-a-dia. E por trás disso está um processo educacional que encoraja esse comportamento. 

Como eu explico detalhadamente no meu livro, Managers not MBAs (MBA? Não, obrigado!, no Brasil), o MBA é uma educação mais refinada – mas sobre funções de finanças, não no exercício de administração. Essa é uma prática que deve ser aprendida no ambiente de trabalho: nenhum gestor, muito menos líder, foi formado em uma sala de aula. Na verdade, programas de MBA que dizem fazê-lo deixam a impressão de que os seus graduados podem administrar em qualquer contexto profissional. Isso é uma falácia e um perigo.

Então qual é o objetivo da educação de administração? Resumindo, ela deve mesclar-se ao desenvolvimento organizacional e de gestão. Para começo de história, precisa ser restrita àqueles que já exercem funções de gestão no ambiente de trabalho. Em vez de retirá-los para a sala de aula, eles deveriam permanecer em suas posições, alternando entre discussões no curso e aplicações práticas. Dessa forma, intercalando o aprendizado com a ação, essa educação pode conectar-se mais eficientemente à experiência de trabalho.

É fácil falar, mas como fazer? Estivemos trabalhando há 15 anos em um conjunto de programas incomuns, criados com a ideia de que gestores aprendem melhor recuando um passo das pressões do seu trabalho para refletir sobre as suas experiências. No programa International Masters in Practicing Management, que está funcionando desde 1996, os gestores participantes sentam-se em mesas redondas de uma sala de aula comum para que possam refletir sobre as suas experiências e partilhar insights entre si. Tudo que nós educadores ensinamos é carregado para essas mesas e conectado ao contexto.

Esta se provou uma forma poderosa de aprendizado. O nosso desafio, contudo, vem sendo carregá-la para o ambiente de trabalho onde ela pode ter um impacto real. Ultimamente, nós utilizamos duas maneiras criativas de alcançar esse objetivo: uma que agrega o aprendizado da sala de aula ao lugar de trabalho e uma que traz o aprendizado diretamente ao local de trabalho. Nós acreditamos que essas duas ideias podem formar uma revolução no desenvolvimento de gestão e educação.

Duas soluções

Nunca mande uma pessoa alterada para uma organização inalterada. Todos nós já ouvimos isso, e mesmo assim é o que fazemos. Nos programas, nós podemos encorajar os gestores a utilizar o seu aprendizado, seja transmitindo-o a seus colegas de trabalho ou usando o que eles aprenderam para transformar as suas organizações. Muitos gestores fazem ambos, mas dificilmente de uma forma suficientemente coordenada e metódica.

O problema é que o grupo de alunos na sala de aula se divide depois em gestores sozinhos em seu ambiente de trabalho. Nós discutimos o assunto em um workshop com representantes de duas das companhias envolvidas com o IMPM desde a sua criação, Lufthansa e Rio Tinto, e chegamos a uma intrigante solução: reforçar cada gestor na sala de aula com um "time de impacto" em sua empresa composto de subordinados diretos ou colegas de mesmo nível. Essas pessoas participam efetivamente do programa, mas virtualmente: um aluno efetivo alavanca cinco outros em seu trabalho. Juntos, eles podem tornar-se um time entusiasmado para implementar mudanças.

A segunda ideia, trazer o aprendizado ao lugar de trabalho, veio de um gerente familiar com o nosso programa IMPM. Ele sentiu a necessidade de desenvolver os seus próprios gerentes, mas não tinha orçamento para mandá-los todos a algum programa. Então sugeriu que nós trouxéssemos esse tipo de aprendizado ao seu lugar de trabalho: periodicamente reunir os seus gerentes ao redor de uma mesa para que possam refletir sobre as suas experiências e partilhar as suas preocupações e insights. Ele fez exatamente isso, de maneira informal em almoços a cada semana, usando parte do material do IMPM para iniciar as discussões.

Essa ação foi tão bem-sucedida, tanto promovendo mudanças no ambiente de trabalho quanto desenvolvendo os gerentes, que continuou por dois anos. Essa experiência nos levou a incorporar a ideia inteira na forma do CoachingOurselves.com, permitindo assim que outros grupos de gerentes façam o mesmo. Hoje, as companhias se juntam ao programa, formam pequenos times de gestores e fazem o download de materiais sobre vários tópicos de gestão (por exemplo, Desenvolvendo a Nossa Organização como uma Comunidade, Reconhecendo a Gestão Média) para aperfeiçoamento pessoal e organizacional. Algumas companhias estão usando o CoachingOurselves para trazer mudanças verdadeiramente efetivas em seus negócios.

Essas são duas ideias simples: ligar o aprendizado na sala de aula ao ambiente de trabalho e trazer o aprendizado em si para esse ambiente. Em ambos os casos, os gerentes usam o conhecimento adquirido para implementar mudanças. Mas a grande diferença da educação de gestão convencional é o fortalecimento da ligação entre os gestores e as suas organizações. E essa pode ser uma boa forma de ajudar a prevenir outra confusão administrativa.