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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

3D: Obstáculos a Superar !!



Nem tudo é sucesso em 3D. Muitas pessoas têm queixas da TV ou do cinema tridimensionais. Pesquisas internacionais mostram que 15% das pessoas que assistem por mais de meia hora a programas TV, filmes ou mesmo videojogos 3D se queixam de mal-estar, tontura ou dor no globo ocular.
A imagem 3D é uma ilusão de óptica, como ocorre com o cinema e a TV. Para melhor compreender os problemas do cinema ou da TV 3D, é essencial relembrar que a percepção de imagens tridimensionais, ou estereoscópia, por nosso cérebro resulta da superposição das imagens recebidas por cada olho. Como cada uma dessas imagens tem um pequeno deslocamento causado por seus diferentes pontos de origem, nosso cérebro as superpõe, dando-nos a percepção tridimensional. O deslocamento das imagens denomina-se paralaxe.

Por isso, as câmeras 3D têm duas objetivas. A distância entre o centro de cada uma delas deve ser a mais próxima possível da distância entre o centro de cada uma de nossas pupilas, que é de 6,4 centímetros, em sua média mundial. Se as câmeras de filmagem ou captação das imagens 3D não tiveram distâncias próximas dessa média, o espectador reagirá com a sensação de desconforto. Qualquer discrepância maior do que 10% dessa distância, seja na câmera de captação seja nos olhos do espectador, pode causar o mal-estar denunciado por muitas pessoas.
Na opinião dos especialistas, esses problemas têm correção, tanto na fase de captação como na de produção de melhores conteúdos, ou podem ainda ser ajustadas por óculos especiais hi-tec.
Outra queixa dos espectadores é a sensação de artificialismo quando os efeitos tridimensionais são exagerados, para provocar reações mais fortes do usuário. Isso é aceitável nos videogames, em que os monstros dão a sensação de saltar sobre nossas cabeças. Ou que um animal ou inimigo vem em nossa direção e nos dá a sensação perfeita de que está saindo da tela. 
O importante é que as causas dessas reações começam a ser detectadas e corrigidas. A indústria, na verdade, ainda está aprendendo quase tudo sobre estereoscopia. Inclusive vale lembrar que muitas vezes o angulo ou enquadramento de uma cena que privilegia a sençação de 3D, muitas vezes não é o melhor ângulo do ponto de vista do diretor de fotografia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Argentina planeja entregar 1500 STB Gratuitamente a população

Dentro da estratégia de usar o serviço como meio para chegar às classes de menor poder aquisitivo, o governo da Argentina planeja entregar a 1500 equipamentos até dezembro, diz Osvaldo Nemirovsci (chefe do Sistema Argentino de Televisão Digital Terrestre (SATVD-T).

Os conversores serão fabricados pela  Coradir - que tem um pedido de 510 mil set top box, comprados pelo governo. Ja foram entregues em uma primeira remessa cerca de 250 Mil  -STB, e outros 210 Mil, serão distribuídos na segunda etapa da iniciativa - quando também serão instaladas 47 antenas transmissoras. A expectativa é que essa nova remessa começe a ser distribuída dentro de 60 dias.

Na Argentina, os STB são comercializados a US$ 176. Já as TVs com conversores embutidos  custam cerca de US$ 860. 
O Cronograma da TV digital Argentina prevê que, em 2012, cerca de 100 antenas transmissoras estarão ativadas, com cobertura de 95% do território do pais. Os outros 5% serão via satélite. O governo também prevê instalação de antenas e conversores em 8100 escolas rurais. Até março de 2011, cerca de 1000 escolas já terão os equipamentos disponíveis.
Uma pergunta que não posso deixar de fazer é : Por quê nós não pensamos nisso antes ?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empresas desconhecem oferta de apoio tecnológico

Não há interação entre universidade e empresas em inovação e a maioria das empresas desconhece a oferta de apoio tecnológico pelas instituições do setor. O diagnóstico foi apresentado hoje, durante o Seminário Internacional sobre Sistemas Regionais de Inovação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O estudo, realizado pela consultoria Elabora a partir de pesquisa em 60 empresas de Alagoas, Paraíba, Minas Gerais e Santa Catarina,  revela ser clara a percepção das empresas, independente do tamanho delas, sobre a necessidade de inovar processos e produtos. Constata, contudo, que a maior parte, especialmente as de pequeno porte, não tem condições de elaborar projetos para obter assistência tecnológica.
Segundo o diagnóstico, dos quatro estados pesquisados, Santa Catarina é onde há maior demanda das empresas por apoio à inovação. No pólo oposto está Alagoas. Nos dois estados e em Minas Gerais e Paraíba, a CNI e o BID, com parcerias da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, implantarão projeto-piloto para integrar as ações das instituições de apoio à inovação.
O gerente-executivo de Cooperação Internacional da CNI, Renato Caporali, informou que serão aplicados R$ 1,6 milhão no projeto. "Vamos criar estruturas permanentes para o diálogo com as empresas.  Essas estruturas evitarão a superposição de iniciativas e desperdício de esforços e recursos das instituições e agentes que lidam com inovação. Haverá mais foco nas demandas das empresas", assegura Caporali.  
O diretor de operações da CNI, Rafael Lucchesi, ressaltou no seminário a importância da inovação para as empresas. Informou que a CNI está estimulando a instalação, nas federações de indústrias dos estados, de núcleos locais de inovação. Dois deles já foram criados, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.


Nota: Informações fornecidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

10 coisas que você precisa saber antes de comprar uma TV de alta definição

Fonte: yahoo-Tecnologia  

1. Esqueça as noções antigas sobre as TVs de tela fina
Antes era mais fácil perceber a diferença entre uma televisão de plasma e um modelo LCD. As plasmas eram maiores e com uma "imagem de cinema", resultado da capacidade de alcançar tons de preto muito mais escuros e lidar com movimentos muito rápidos. Em comparação as telas LCD  eram menores e muito mais brilhantes. Mas essas distinções estão desaparecendo em aparelhos de 40 a 50 polegadas, especialmente com a chegada de LCDs que usam iluminação traseira "full-array" com escurecimento local (em contraste à iluminação LED mais barata, mas menos atrativa).  
O escurecimento local a habilidade de escurecer LEDs individuais ou grupos de LEDs em determinada parte da tela para produzir tons mais escuros permite que o aparelho exiba tons de preto mais intensos, e esse tipo de característica tem aparecido na categoria de aparelhos de 46 a 50 polegadas, antes dominada pela plasma. Logo, não julgue uma TV apenas pela espessura. 
2. Leve em conta o consumo de energia
Essa distinção entre plasma e LCD se tornou ainda mais significante nos últimos anos. Aparelhos LCD sempre consumiram menos energia do que as plasmas, mas os modelos LCD com iluminação LED são ainda mais econômicos e são mais eficientes do que as tradicionais LED com iluminação CCFL (lâmpadas fluorescentes). Se o consumidor assiste muita televisão, é mais recomendável, pagar um pouco mais por uma televisão LED, a economia virá na conta de luz.  No geral, vale o conselho: pesquise o consumo de energia de qualquer eletrodoméstico, inclusive TVs, antes de comprar. 
3. Leve seu próprio material de teste
Muitos dos problemas que aparecem no uso cotidiano não vão estar aparentes nos vídeos contínuos ou na programação ao vivo que é demonstrada na loja. Como já foi dito, o teste ideal é usar um filme em Blu-Ray em um aparelho conectado à televisão a patir de um cabo HDMI. 
Se a TV for usada para exibir conteúdos de outras fontes, leve qualquer dispositivo que possa ser conectado na televisão, desde drives USB (leitores de cartão SD estão se tornando cada vez mais raros) até filmadoras, netbooks ou mesmo telefones celulares. Converse com o vendedor da loja para permitir que esses dispositivos sejam plugados e use conteúdos que exijam muito do aparelho, como alguns exemplos a seguir.  
4. Procure por artefatos nas imagens
Fique de olho em imagens que tremem levemente quando na verdade deveriam estar perfeitamente estáticas. As linhas retas em prédios ou paredes de tijolos parecem "dançar"? 
Verifique também se há um efeito moiré em certos tecidos ou superfícies com texturas, como uma parede de tijolos. Ambos são problemas (artefatos) indesejáveis, que prejudicam a qualidade de imagem.
5. Examine as imagens com movimento
Nesse caso, deve-se procurar por problemas similares decorrentes da forma como a TV trata imagens em movimento. Você vê sombras fixas quando a câmera se move de um lado para o outro (o que pode acontecer em alguns televisores LED com iluminação nas bordas)? Os detalhes aparecem borrados? Nos testes em laboratório com as HDTVs, a performance em movimento se tornou um grande diferencial entre os dispositivos.  
Novamente, esse já foi um ponto forte das TVs de plasma, mas agora temos LCDs com taxas de atualização cada vez maiores (240Hz e até 480Hz, contra os modelos com 60Hz ou 120Hz de alguns anos), além de algumas tecnologias proprietárias para lidar com o movimento. Contudo, não aceite simplesmente os números ou o apelo do mercado. Faça seus próprios testes.  
6. Coloque o aparelho no modo de uso doméstico
Quase todos os modelos de HDTV atuais possuem assistentes de instalação que permitem configurar o aparelho para uso doméstico ou demonstração em lojas, e é quase certeza que a TV que você está vendo na vitrine está neste último modo.
O modo de demonstração para lojas coloca o brilho muito alto, já que os consumidores são atraídos por imagens brilhantes. Mas em uma sala de estar escura a mesma imagem pode parecer clara demais. Peça ao funcionário da loja para ver o aparelho funcionando no modo de uso doméstico (geralmente é possível alterar a configuração no menu da televisão). 
7. Inspecione as configurações pré-definidas
A maioria das HDTvs possuem modos pré-definidos de imagem que ajustam os controles mais importantes (brilho, contraste, tons e outros) para otimizar a exibição de jogos, esportes, filmes e daí em diante. Confira essas configurações; grande parte dos menus permite que o usuário veja como as mudanças afetam o que está sendo exibido. Certifique-se que o aparelho permita que sejam criadas configurações customizadas caso não concorde com o gosto do fabricante.  
8. Observe o tom de pele que está sendo exibido
As cores que estão sendo mostradas na TV estão boas? Um bom jeito de verificar isso é assistir a clipes com pessoas e usar os controles de imagem da televisão para fazer com que o tom de pele pareça mais natural e agradável e então ver se o resto da imagem também está bem representado.  
Atente aos tons de pele: à direita o desejável e, à esquerda, com aspecto de pele "queimada de sol"
 Se a cena tem muitas cores brilhantes, certifique-se que as pessoas não pareçam estar queimadas de sol um problema comum quando algumas cores são muito saturadas. 
 9. Não use desenhos animados nos testes
Há uma razão pela qual muitos vendedores preferem exibir filmes de animação nos aparelhos e não é por simpatizarem com eles. Os atuais filmes gerados em computador ficam ótimos em quase todas as telas modernas.  É muito melhor escolher filmes de ação ou programas de televisão, que geralmente não são desenvolvidos visando a perfeição. O mesmo acontece em cenas de games: a não ser que o usuário tenha planos para jogar muitos games na TV, não é preciso prestar atenção aos vídeos de demonstração dos jogos. 
 10. Veja e ouça
Infelizmente, a maioria das grandes lojas exibe dezenas de televisores de alta definição nos departamentos, então não é possível ouvir o som de um aparelho específico. Se o objetivo é acoplar um sistema de home theater ou alto-falantes externos à TV, isso não é um problema.  
Mas caso você esteja planejando usar o sistema de som do próprio aparelho, veja uma maneira de testá-lo com um filme em Blu-ray que mostre suas capacidades de som surround. Felizmente, os sistemas integrados tem melhorado muito nos modelos mais recentes, com alto-falantes mais robustos e uma capacidade de simulação surround cada vez melhor. Mas, novamente, não julgue o aparelho somente pela quantidade ou tamanho dos alto-falantes ouça você mesmo.