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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Saiba como descobrir se você foi bloqueado no WhatsApp

O WhatsApp é bastante prático para muitas coisas, mas uma situação possivelmente chata é ser bloqueado. O aplicativo não te mostra em momento algum se seu contato decidiu cortar relações com você, mas felizmente há um truque simples para descobrir. 
Como o WhatsApp não deixa isso claro quando você envia uma mensagem, é preciso recorrer a uma artimanha básica: convidar seu amigo (que não é tão amigo assim, pelo jeito) para participar de um grupo de conversas. 

Basta pressionar os três pontinhos e selecionar Novo Grupo. Dê um nome a este grupo e escolha o contato de quem você está desconfiado. Em seguida, confirme a criação.
Reprodução

Ao fazer isso, você receberá um aviso caso realmente tenha sido bloqueado. A mensagem diz que você “não está autorizado a adicionar este contato”, como mostra a captura abaixo.

Reprodução
Se você não for vetado, a pessoa provavelmente só decidiu ignorá-lo. De qualquer forma, vale repensar os motivos por que seu contato decidiu parar de falar com você.

Há outros indicadores, também, que são um pouco mais discretos. Fique de olho nestes sintomas apontados pelo próprio WhatsApp:

- Você não vê mais as informações de login "visto pela última vez..." ou o status "online" na janela de conversa;
- Você não recebe atualizações feitas na foto de perfil deste contato;
- Todas as mensagens que você enviar para um contato que bloqueou você sempre trarão um tique (mensagem enviada) e nunca um segundo tique (mensagem entregue).

terça-feira, 21 de junho de 2016

Vírus 'sequestra' TVs com Android

Ransomware é a ameaça do momento. A praga se instala em um algum dispositivo, trava o acesso a tudo, e só sai (ou promete sair) quando a vítima desembolsa uma quantia, normalmente em bitcoins. Agora, como detectou a TrendMicro, temos uma nova categoria de aparelhos infectáveis: televisões inteligentes.
O malware Frantic Locker, conhecido pela abreviação FLocker, também foi indentificado em Smart TVs, mais especificamente as que usam o sistema Android TV. O software maligno bloqueia o televisor, impede que o usuário assista às suas coisas e pede dinheiro para deixar que a vítima volte a usar a TV.
Os criadores do FLocker, por mais estranho que pareça, têm um cuidado bem grande com seu produto, com atualizações regulares que permitem que ele continue funcionando mesmo diante de atualizações do Android. No último update, chegou o suporte às TVs com o sistema do Google.
Vale observar, no entanto, que o ransomware do Android é bem diferente do que seria em um PC com Windows. O vírus não é capaz de criptografar todo o sistema sem acesso root (que a maior parte dos Androids não têm nativamente), então o que ele faz é tentar enganar o usuário para ganhar acesso de administrador. A partir daí, ele pode controlar a tela e evitar a sua desinstalação.
No começo, o FLocker pede “delicadamente” pela permissão de administrador; se não for o suficiente para enganar o usuário, o que provavelmente não será, ele vai com força total travar a tela com uma mensagem falsa de atualização de sistema. Quando ganha o acesso, a tela é bloqueada com uma mensagem falsa de autoridades multando a vítima por alguma atividade ilegal. Curiosamente, o pagamento de US$ 200 é feito em cartões pré-pagos do iTunes (provavelmente para revenda), o que tira bastante da legitimidade das “autoridades” em questão.
Outra curiosidade sobre a praga: o FLocker foi programado para não afetar aparelhos em países específicos, que são Cazaquistão, Azerbaijão, Bulgária, Geórgia, Hungria, Ucrânia, Rússia, Armênia e Belarus. A primeira coisa que ele faz ao se instalar em um aparelho é checar a localização; se estiver em alguns destes países, ele será inofensivo.

ALGAR TELECOM VAI LEVAR 4G EM 700 MHZ SEM O SWITH OFF DA TV

O Gired (grupo que decide sobre a transição da TV digital)  tomou duas decisões importantes, segundo sua assessoria. Liberou a cidade de Ituiutaba, em Minas Gerais, para receber o serviço de 4G LTE, sem que tenha sido feito o desligamento dos sinais da TV analógica.
ondas frequencia wikimediaO pedido para antecipar a liberação dessa cidade para receber a 4G na faixa de 700 MHz sem que ela estivesse no cronograma de desligamento da TV digital, foi feito pela Algar Telecom, que quer se posicionar com mais velocidade em seus mercados prioritários.
Essa será a primeira cidade onde os sinais de TV analógicos e digitais conviverão com a tecnologia LTE, todos na mesma faixa de frequência.
Para evitar qualquer risco de interferência de um serviço no outro, o Gired condicionou a liberação dessa faixa à uma campanha prévia sobre interferências, e de que forma elas poderão ser evitadas (ou mitigadas).
Essa campanha de esclarecimento deve ser feita pela EAD –  Seja Digital – empresa que representa as operadoras de celular na execução dessa transição.
E ela já começou hoje, na cidade de Rio Verde, Goiás, a primeira que teve os sinais de TV analógicos desligados. A campanha avisa que se algum telespectador estiver sofrendo alguma interferência nos sinais de sua TV, deverá ligar para a empresa que ela irá fornecer um filtro, para ser colocado entre a antena e o aparelho de e acabar assim com o problema no sinal.
fonte : http://www.telesintese.com.br/

quinta-feira, 9 de junho de 2016

8 Tendências GLobais de Conectividade até 2020 !!






O estudo Cisco Visual Networking Index (VNI) para o período de 2015 a 2020 indica que o tráfego IP global quase triplicará a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 22%, nos próximos cinco anos. Haverá mais de 1 bilhão de novos usuários na comunidade global da internet, que passará de 3 bilhões em 2015 para 4,1 bilhões, em 2020. Veja abaixo outras projeções de tráfego global e tendências para adoção de serviço, segundo a Cisco.

1) Crescimento estável do tráfego IP e da internet

O tráfego IP global deverá atingir 194,4 exabytes por mês em 2020, superando os 72,5 exabytes por mês registrados em 2015. A taxa anual global atingirá 2,3 zettabtyes em 2020, acima dos 870 exabytes em 2015. Para se ter uma ideia, 2,3 zettabytes equivalem a 12 horas de streaming de música realizados todos os dias, durante um ano, per capita; ou 33 horas de streaming de vídeo ultra HD realizado por todas as pessoas no mundo.

Na América Latina, serão 11,6 exabytes/mês em 2020; taxa CAGR de 21%, crescimento duas vezes maior.

O tráfego de internet em horário de pico está aumentando com mais rapidez que o tráfego médio da Internet. O tráfego em horário de pico aumentará quase cinco vezes (4,7 vezes) entre 2015 e 2020, atingindo 2,6 Pbps em 2020. Já o tráfego médio da Internet irá triplicar durante o mesmo período.

Em todos os fusos horários, o “horário nobre” da internet ocorre entre 21 horas e meia-noite.

2) Adoção de IPv6 suporta a transformação digital mundial

Mundialmente, 48,2% de todos os dispositivos e conexões de rede fixa e móvel serão habilitados para IPv6 em 2020, superando os 23,3% em 2015. Além disso, em todo o mundo, 34% do total do tráfego de Internet será gerado via IPv6 em 2020. O tráfego IPv6 crescerá 16 vezes de 2015 a 2020, a uma taxa CAGR de 74%.

3) Velocidades de banda larga fixa duplicadas

As velocidades de banda larga globais irão praticamente duplicar, passando de 24,7 Mbps em 2015 para 47,7 Mbps em 2020.

4) Tráfego de smartphone irá superar o tráfego de PC

O modo como os usuários consumidores e corporativos acessam as redes IP e a Internet têm mudado: do acesso via PCs para o acesso via dispositivos móveis. Em 2020, 71% do tráfego IP total será originado de tablets, smartphones e TVs, bem acima dos 47% registrados em 2015.

Em 2020, smartphones serão responsáveis por 30% do tráfego IP total, enquanto o tráfego proveniente de PCs irá cair para 29%.

5) O vídeo continua dominando o tráfego de internet (com novas tendências emergentes)

O volume de vídeo na Internet irá quadruplicar entre 2015 e 2020.

O tráfego de vídeo de usuários consumidores representará 82% do total do tráfego da Internet nessa categoria em 2020, superando os 68% registrados em 2015.

Já o tráfego de vídeo de usuários corporativos representará 66% do tráfego corporativo da Internet em 2020, acima dos 44% em 2015.

O tráfego de vídeo vigilância quase dobrou no ano passado e será dez vezes maior em 2020.

O tráfego de realidade virtual quadruplicou no ano passado e será 61 vezes maior em 2020.

6) Tendências na adoção de serviços: para domicílios, corporações e consumidores

Os jogos on-line apresentarão o crescimento mais rápido entre os serviços de Internet domiciliar, passando de 1,1 bilhão de usuários em 2015 para 1,4 bilhão de usuários em 2020.

Os serviços móveis baseados em localização (LBS) apresentarão a maior taxa de crescimento entre os serviços para consumidores, crescendo de 807 milhões de usuários em 2015 para mais de 2,3 bilhões de usuários até 2020.

A videoconferência em desktop ou dispositivo pessoal será o serviço corporativo de Internet com taxa de crescimento mais rápida, passando de 95 milhões de usuários em 2015 para 248 milhões de usuários em 2020.

7) Expansão global da rede Wi-Fi

Globalmente, o total de pontos de acesso Wi-Fi públicos (Hot spots), incluindo pontos domiciliares, aumentará 7 vezes, de 64 milhões em 2015 para 432 milhões em 2020.

Em todo o mundo, os pontos de acesso domiciliares aumentarão de 57 milhões em 2015 para 423 milhões em 2020.

A expansão do acesso Wi-Fi permitirá uma variedade de escala e oportunidades de otimização para as operadoras de rede: mais offload móvel, serviço de voz sobre Wi-Fi onipresente (VoWiFi), cidades inteligentes, transporte conectado e diversas estratégias de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Esta tendência também reforça recursos quad-play e oferece maior acesso aos serviços de TV Everywhere.

8) Usuários consumidores e corporativos preferem as redes móveis às fixas

Em 2015, a rede Wi-Fi e os dispositivos móveis conectados foram responsáveis por 62% do tráfego de Internet (Wi-Fi: 55%; celular: 7%; fixo: 38%). Em 2020, a rede Wi-Fi os e dispositivos conectados às redes móveis serão responsáveis por 78% do tráfego de Internet (Wi-Fi: 59%; celular: 19%; fixo: 22%).

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Conexões de dispositivos IoT Devem ultrapassar numero de celulares em uso , em 2018!!


Entre 2015 e 2021, o número de dispositivos de Internet das Coisas conectados crescerá 23% anualmente,somando 16 bilhões do total previsto de 28 bilhões de dispositivos conectados até 2021 nas previsões de pesquisadores da Ericsson responsáveis pela edição 2016 do Relatório de Mobilidade da companhia. Os dispositivos de Internet das Coisas conectados deverão superar os celulares como a maior categoria de dispositivos conectados já em 2018.
O relatório define um dispositivo conectado como um objeto físico que possui uma pilha de IP que permite uma comunicação bilateral em uma interface de rede.
Segundo as projeções, em 2021 o undo terá 1,5 bilhões de dispositivos da Internet das Coisas conectados a celulares. Em 2015 eram 400 milhões. O crescimento expressivo será impulsionado pelo maior foco da indústria no padrão 3GPP para suporte a aplicações de IoT nos celulares.
A Europa Ocidental será a líder na adição de conexões de IoT – com projeções de crescimento de 400% até 2021, graças principalmente às aplicações de smart grid, com o uso de medidores inteligentes e à crescente demanda por carros conectados, incluindo a orientação de e-call da União Europeia, que tem a sua implementação planejada para 2018.
“A IoT está crescendo conforme os custos de dispositivos caem e os aplicativos inovadores surgem", afirma Carla Belitardo, vice- presidente de Estratégia e Sustentabilidade da Ericsson na America Latina e Caribe. A executiva lembra que, a partir de 2020 a implantação comercial das redes 5G oferecerá recursos adicionais essenciais para a IoT, tais como divisão de rede e a capacidade de conectar exponencialmente mais dispositivos do que é possível hoje.”
Smartphones 
Em 2021, as assinaturas de smartphones praticamente dobrarão, passando de 3,4 bilhões para 6,3 bilhões. Segundo o relatório, o número de assinaturas móveis únicas é de 5 bilhões hoje, o que mostra essa o rápido crescimento da tecnologia móvel em um curto período de tempo.
mundo conectadoAs conexões LTE continuam crescendo de fora acelerada. Só no primeiro trimestre de 2016, 150 milhões de novas assinaturas foram ativadas, atingindo um total de 1,2 bilhões em todo o mundo. E as velocidades de dados de pico de LTE de 1 Gbps deverão estar comercialmente disponíveis já no segundo semestre deste ano, inicialmente para mercados como Japão, EUA, Coreia do Sul e China. Com dispositivos de conexões de1 Gbps, os usuários móveis poderão consumir conteúdo a velocidades de download até dois terços mais rápidas em comparação com a tecnologia atual.
Entre o primeiro trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016, o tráfego de dados móveis global cresceu 60%, devido ao aumento do número de assinaturas de smartphones e do aumento do consumo de dados por assinante. Até o final de 2021, cerca de 90% do tráfego de dados móveis será de smartphones.
O relatório é otimista também em relação à rápida disponibilidade das redes 5G. O que irá requerer um esforço de harmonização de espectro entre os países que planejam lançamentos antecipados.
Consumo de dados
O material também apresenta uma visão detalhada da mudança dos hábitos dos jovens: o uso de dados móveis de vídeos em smartphones cresceu 127% em 15 meses, considerando 2014 e 2015. Em um período de quatro anos (2011-2015), o tempo gasto assistindo TV e filmes em um aparelho de TV caiu pela metade e o de consumo de TV e vídeo em smartphones cresceu 85%. Essa tendência e o fato que essa geração de usuários são os maiores consumidores de dados para streaming de vídeo em smartphone – somando as conexões wi-fi e as celulares -, torna-os o grupo mais importante a ser analisado pelas operadoras.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

8 coisas que você precisa saber antes de comprar uma Smart TV



A cada dia que passa elas estão mais consolidadas no mercado de eletrônicos. No entanto, fazer a compra de um televisor inteligente não é tão simples como era com uma televisão comum.
Veja abaixo o que avaliar antes de comprar uma Smart TV.
Tamanho importa
Ao menos nesse caso, avaliar o tamanho é fundamental para garantir o divertimento dos usuários.
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Mas se você está pensando que é só buscar pelo maior televisor que encontrar, aí é que está o erro. Para ambientes pequenos com pouca distância entre o sofá (ou cama) e o local onde a televisão será instalada é melhor optar por um modelo mais enxuto. Não é todo mundo que gosta de sentar nas primeiras filas do cinema, não é?
Sistema operacional
Tenha em mente que cada marca de televisor inteligente pode contar com seu próprio sistema operacional. A grande maioria possui os mesmos recursos de ajustes de áudio, vídeo e gravação de programação (com um HD externo adicionado). A reportagem já testou os sistemas operacionais de Smart TVs de aparelhos Samsung e Philips e encontrou travamentos frequentes e bastante lentidão nos comandos operacionais, principalmente no modelo da Philips.
Reprodução
Assim, a recomendação aqui é testar o sistema operacional antes de comprar. Ligue a Smart TV e veja quanto tempo ela demora para abrir o menu de configurações e conectar-se à internet. Teste também a velocidade do reconhecimento de dispositivos de armazenamento conectados USB e a qualidade das conexões Wi-Fi, Bluetooth e DLNA.
Tela
Hoje em dia a maioria das Smart TVs contam com telas de LED.
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No entanto, verifique se a tela é realmente composta por este material ou se é feita de LCD ou Plasma, tecnologias já ultrapassadas.
Resolução
Com a expansão do sinal de TV digital no Brasil e a popularização de videogames como PlayStation 4 e Xbox One, é melhor comprar um aparelho que tenha resolução Full HD (1080p) para entregar todo o potencial disponibilizado pelo conteúdo que será assistido.
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Assim, considere também que o mercado já disponibiliza aparelhos Ultra HD, os chamados 4K. No entanto, pouco conteúdo disponibilizado hoje é voltado para essa resolução. Então, talvez não valha tanto a pena gastar milhares de reais em um aparelho com essa tecnologia.
Taxa de atualização
Quanto maior a taxa de frequência, menor a percepção das transições das imagens.
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Ou seja, uma taxa de frequência alta ajuda a evitar o chamado “rastro”. Hoje a maioria dos equipamentos tem frequências de 60 Hz à 120 Hz. Há produtos com frequências até com 480 Hz. Isso, no entanto, não faz quase nenhuma diferença para quem não é especialista no assunto.
Aplicativos
É importante ficar de olho nos aplicativos disponíveis para a Smart TV que você deseja comprar.
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Modelos mais antigos podem não contar com programas como Spotfy e Netflix, que são os queridinhos do público. E não adianta comprar um aparelho sem esses aplicativos e tentar abri-los pelo navegador disponível no produto, muitas vezes a televisão não irá conseguir abrir a página pela falta de plug-ins adequados.
Entradas e saídas
Verifique a quantidade de entradas e saídas HDMI e USB do aparelho e compare-as com a quantidade de equipamentos que você irá conectar à televisão. Mouses e teclados wireless exigem ao menos uma saída USB., HDs externos, também. Videogames e home theaters exigem entrada HDMI. Faça a conta e compare.
Divulgação
Lembre-se, ficar colocando e retirando os cabos com frequência pode acabar danificando o aparelho caso o processo seja feito com força desproporcional, por exemplo.
Recursos adicionais
Se você não se contenta apenas com a possibilidade de conectar sua TV à internet, pode buscar por recursos adicionais.
Reprodução
Luzes ambilight (lâmpadas instaladas atrás do televisor), 3D, câmera, tela curva, etc. são recursos adicionais que podem satisfazer quem busca uma Smart TV ainda mais completa.

Fonte> Olhar Digital 

Globo e NHK farão a primeira transmissão terrestre ao vivo em 8K no Museu do Amanhã durante os Jogos Olímpicos Rio 2016


Comparativo mostrando a alta resolução da tecnologia 8K

A Rede Globo acaba de divulgar um comunicado de imprensa informando que quem estiver no Rio durante os Jogos Olímpicos poderá ter uma experiência inédita com a tecnologia que é considerada o futuro da TV.
A Globo, em parceria com a emissora japonesa NHK, que vem inovando com as imagens em ultra-alta definição (UHD), fará as primeiras transmissões ao vivo em 8K abertas ao público durante os Jogos Olímpicos 2016. Segundo especialistas, o 8K oferece o padrão mais avançado em qualidade de imagem perceptível ao olho humano, com uma resolução 16 vezes superior ao padrão conhecido como Full HD (1080p).
As sessões serão realizadas no Museu do Amanhã e incluem a transmissão das cerimônias de abertura e de encerramento, além de competições de diversas modalidades esportivas. As informações completas sobre a programação e a inscrição para as sessões estarão disponíveis no site do Museu do Amanhã.
“No Brasil ainda estamos consolidando a migração dos telespectadores para a TV digital em HD, mas a evolução tecnológica não para e, nós da Globo, já estamos estudando a próxima geração de tecnologias para a TV aberta. Essa demonstração reforça a importância da TV aberta e sua evolução para uma experiência mais imersiva com o UHD”, afirma Raymundo Barros, diretor de Tecnologia da Globo.
A tecnologia 8K é considerada a próxima fronteira da indústria audiovisual, que sucederá o 4K. A Globo vem investindo na produção de conteúdo em UHD desde 2012, quando produziu em 4K o filme ‘O Tempo e o Vento’. Desde então, a emissora ampliou o seu parque tecnológico e, atualmente, disponibiliza os títulos ‘Ligações Perigosas’ e ‘Dupla Identidade’, também em 4K, pelo Globo Play.
De olho nas inovações da indústria, a Globo iniciou suas primeiras experiências em 8K em 2013, com o Carnaval, e no ano seguinte com a demonstração de jogos ao vivo da Copa do Mundo da FIFA 2014, que foi implementada com transmissão por fibra ótica também em parceria com a NHK.
A ocasião nos jogos Rio 2016 será a primeira vez no mundo em que haverá uma transmissão terrestre ao vivo em 8K, viabilizada pela utilização racional do espectro eletromagnético – técnica considerada uma evolução do atual padrão do sistema de distribuição de sinal no Brasil.
Estive nas demonstrações de 8K na Globo em 2013 e a resolução é realmente impressionante. Em um dos vídeos, eram mostradas cenas de um desfile de Carnaval na Passarela do Samba, no Rio. Numa tomada bem aberta, aparecia a escola desfilando e uma geral da plateia. Olhando bem perto da tela, eu conseguia ver os menores detalhes do espectador lá na fila mais alta da arquibancada. Quase inacreditável!
Saiba mais sobre a tecnologia 8K, conhecida também como Super Hi-Vision, no site oficial da NHK em inglês: <http://www.nhk.or.jp/8k/index_e.html>.

Brasília Começa a receber os kits para TV digital

Resultado de imagem para tv digital brasiliaO Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações iniciou nesta quinta-feira, 2, a distribuição de conversores de TV digital a famílias de baixa renda de Brasília e de nove cidades de Goiás. A medida faz parte do processo de implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital, que prevê o desligamento da transmissão de sinal analógico até o fim de 2018 em todo o País. Em 26 de outubro, Brasília deve se tornar a primeira capital a fazer a migração completa para o sinal digital.

O processo também engloba os municípios de Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás, próximos à capital federal. Hoje, apenas a cidade de Rio Verde, em Goiás, que serviu como piloto do programa, teve a transmissão do sinal analógico encerrada.

Bolsa-Família


Beneficiários inscritos no Bolsa Família e no Cadastro Único do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário têm direito a receber, sem custo, um kit com conversor e antena para TV digital. Para isso, é necessário agendar um horário - pela internet ou pelo telefone 147 - para retirar os equipamentos em algum dos 20 centros de distribuição - 12 deles estão em Brasília. Os conversores devem ser ligados a aparelhos de televisão antigos, para que eles se tornem compatíveis com a programação digital de TV aberta.

A Seja Digital, entidade criada pelas operadoras de telecomunicações para conduzir a digitalização no País, faz a distribuição dos equipamentos. Ao todo, os habitantes de Brasília e das outras nove cidades vão receber cerca de 350 mil conversores - metade deles serão oferecidos para beneficiários do Bolsa Família. De acordo com o diretor geral da Seja Digital, Antonio Carlos Martelletto, o investimento para a compra e distribuição dos kits foi de R$ 100 milhões.

"Estamos trabalhando com a perspectiva de garantir a entrega dos equipamentos para 80% dos beneficiários até o fim de julho", diz Martelletto. As pessoas vão poder retirar os kits no prazo de até 30 dias após o desligamento do sinal analógico. Caso sobrem equipamentos, o governo vai destiná-los para as próximas cidades onde o sinal analógico será desligado.

Desafios

Pelas normas do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição dos Canais de TV e RTV (Gired) - que determina as normas para a adoção da TV digital no País -, o desligamento em uma cidade só pode ocorrer quando 93% dos domicílios estiverem preparados. A dificuldade em atualizar a base instalada de TVs é o principal entrave à implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre, criado em 2006.

Na época, o governo previa que o sinal analógico de TV seria desligado em dez anos. Em junho de 2013, o prazo foi adiado para 2018. Em janeiro deste ano, o governo postergou mais uma vez a migração em algumas capitais do País para 2017, caso de Rio de Janeiro e São Paulo, embora ainda conserve 2018 como o último ano do sinal analógico no País.

Desde o dia 1º de março, toda a programação de TV em Rio Verde é transmitida em sinal digital. O encerramento do sinal analógico só foi possível porque o Gired estendeu a entrega de conversores para pessoas do Cadastro Único e interrompeu a transmissão analógica com 85% dos domicílios preparados, taxa menor do que a determinada.

Ainda não está claro se o governo vai flexibilizar a porcentagem de domicílios nas novas cidades onde o sinal será desligado. "A experiência em Rio Verde mostrou quais os pontos-chave que a gente precisa trabalhar para atingir a meta de conversão", diz Martelletto.

Para ele, o processo na região do Distrito Federal terá menos empecilhos, porque todas as grandes emissoras têm programação local em Brasília, o que vai facilitar a divulgação de informações sobre o desligamento do sinal. "Em Rio Verde, havia apenas uma emissora local. Então toda a propaganda que fizemos passava em apenas um canal. Isso dificultava muito o processo de conscientização da população."
A interrupção do sinal analógico não é só uma questão de transição tecnológica. O governo quer "limpar" a frequência de 700 MHz, que será destinada às redes de internet móvel 4G da operadoras.
fonte : Folha de SP