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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

FUTURECON : João Rezende defende a desregulamentação do setor de telecom frente à falta de regulação das OTTs


É melhor desregulamentar de um lado do que engessar do outro”. Essa foi a resposta do presidente da Anatel, João Rezende, às diversas críticas em relação à falta de regulamentação no setor de OTT durante um dos paíneis que aconteceram ontem (27) no Futurecom 2015.
O painel “O Futuro do Setor de Comunicações diante de um Cenário de Profundas Transformações” estava repleto de representantes de diversas provedoras de soluções de infraestrutura de rede e operadoras, além do presidente da Anatel e do Secretário de Telecomunicações do Ministério, Maximiliano Martinhão.
Em um primeiro momento, todos focaram na discussão de modelos de negócio e criticaram fortemente o cenário de regulação das telecomunicações.
“O que nós realmente almejamos é um sistema regulatório bem mais moderno, mais amplo. Nós temos que ser mais ágeis para mudar essas leis e que sejam leis mais duradouras, mais concretas, se não, não vamos nem atrair o capital de fora”, disse Divino Sebastião, da Algar Telecom.
“Um investidor espera uma estabilidade do ponto de vista da regulação básica do setor diante desse cenário de grandes transformações”, disse Rodrigo Abreu, presidente da TIM. Para ele, “uma regulação que já dura 15, 16 anos é uma regulação extremamente bem sucedida, mas agora ela precisa mudar”.
Carlos Zenteno, da Claro, seguiu as discussões defendendo que “os operadores estão fazendo um trabalho muito criativo em desenvolver novos serviços, para continuar gerando consumo, para continuar gerando uso dos serviços, mas, seguramente, tem que ser feito alguma coisa em relação à regulação, não para colocar barreiras, mas para harmonizar o trabalho que fazemos todos juntos aqui”.
Em resposta a todas essas críticas, João Rezende disse que “o risco que se tem de levar a regulamentação da telefonia para os OTTs, pode prejudicar esse setor, acho que se fizermos isso estaremos engessando esse processo de inovação”. Também falando sobre a questão de carga tributária, Rezende se esquivou, falando que essa questão é mais ampla e “não é simples de ser resovida” devido a questões como o principio federativo e impostos que são discutidos a níveis de estado, por exemplo.
Aproveitando a oportunidade, o presidente da Anatel aproveitou para alfinetar as operadoras: “Acho importante dizer que a Anatel não regula o preço de dados, então se existe um problema do relacionamento de OTTs com as empresas é um problema do modelo de negócio adotado”.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Globo coloca radiodifusão em xeque


Nesta segunda-feira (26/10), véspera do maior evento de telecomunicações do país – a Futurecom – executivos da TV Globo fizeram a apresentação formal da “nova plataforma digital de vídeos” Globo Play, que consolida iniciativas lançadas nos últimos cinco anos para distribuição de conteúdo pelaINTERNET
O serviço estará disponível a partir de 3 de novembro em São Paulo e Rio de Janeiro, permitindo assistir quase toda aPROGRAMAÇÃO AO VIVO, além de oferecer acesso gratuito a trechos de programas. Ele também trará a opção de assinatura mensal (R$ 12,90) para quem deseja assistir programas sob demanda (VoD, na sigla em inglês), como capítulos de novelas e programas que já saíram do ar. 
Produções em 4K como "Dupla identidade" também poderão ser acessadas. 
As transmissões ao vivo ou sob demanda não incluem filmes estrangeiros e outros programas sobre os quais a Globo não tenha os direitos para internet. 

O que há de novo? 
O anúncio em si não traz tantas novidades, uma vez que a emissora já tem um serviço pago sob demanda desde 2012 (globo.tv+) e respectivos aplicativos para Android/iOS/Windows Phone, sem falar nos aplicativos Globosat Play (lançado em 2014 para todas as plataformas) e Globosat Play 4K para TVs conectadas da Samsung e Sony (2015). Também já foram feitas transmissões experimentais de telejornais ao vivo. 
A novidade está no posicionamento: A TV Globo está demarcando território e deixando claro que a internet pode ser um canal de distribuição tão ou mais importante que a televisão aberta tradicional. Ela assumiu a importância do streaming e dos serviços prestados pelas empresas de telecomunicações para fazer as suas produções chegarem aos espectadores independente da tela escolhida e das restrições da grade de programação.    
Mobilidade 
O Globo Play unifica e incrementa soluções já testadas para fazer frente a uma infinidade de concorrentes que surgiram com aINTERNET - como YouTube, iTunes e NetFlix - e ajudam a fracionar a audiência da emissora. Mais, ele aproveita a disponibilidade de Wi-Fi, o crescimento das redes 4G e a aproximação do 5G para garantir presença em celulares e smartphones. 
Este é um assunto paradoxal, porque a televisão digital terrestre trouxe como bônus a transmissão OneSeg ou 1Seg, um versão em resolução reduzida do que vai para o ar para os televisores convencionais. Sua aplicação seria levar o sinal da TV às pequenas telas fora de casa, no ônibus, no trabalho ou no estádio. Acontece que a maioria dos fabricantes de celular ignora solenemente tal funcionalidade, porque ela aumenta os custos de produção e não é valorizada pelo usuário. Essa transmissão também não traz lucro algum para as Telcos, pois não gera tráfego de dados, logo as operadoras não têm interesse em vender estes aparelhos. E, para jogar uma pá de cal, a chegada das redes 4G deve gerar uma interferência impossível de ser filtrada, que inviabilizará de vez o OneSeg ou 1Seg. 
Assim, parte da tecnologia oferecida pelo padrão ISDB-T, usado pela TV digital no Brasil, foi atropelada pelas Telcos. A radiodifusão perdeu espaço e emissoras como a Globo precisarão se curvar ao streaming. 

TV Conectada
Outro ponto de ataque na estratégia do Globo Play é assumir que o televisor está se transformando numa porta aberta para qualquer distribuidor de conteúdos. A conectividade quebrou a relação direta entre Emissora de TV e Receptor de TV, e agora os fabricantes podem fazer acordos com os provedores de conteúdo e colocar os ícones para novas programações e canais que nem existem na TV aberta. Pior, podem dividir lucros com a venda deASSINATURAS
Instantaneamente apareceu mais um concorrente para dividir as receitas e de novo as emissoras precisarão se curvar aos fatos. Em breve o app Globo Play também estará em alguns televisores - os acordos são individualmente com as fábricas - e permitirá ver programas sob demanda, produções em 4K e TV ao vivo (!). Sim! É possível que numa navegação pela tela de aplicativos da sua Smart TV surja o ícone da TV Globo e ao clicar você veja a programação ao vivo. Se isso acontecer, você estará pagando pelo uso do aplicativo e pela banda larga para ver algo que sempre foi gratuito. Mas quanta gente não faz isso ao comprar pacotes deTV POR ASSINATURA?
Brincadeiras à parte, mais uma vez surgem questionamentos sobre o futuro da radiodifusão. Não é exagerado imaginar que as melhorias na qualidade de serviço das operadoras, a evolução das técnicas de compressão e transmissão vídeo OTT (através de redes de dados) e, principalmente, os novos hábitos dos telespectadores, abram espaço para a navegação por aplicativos como modo prioritário para escolher o assistir na TV. 

4K
Há cerca de cinco anos, a TV Globo começou a estudar o uso do 4K e nos últimos três anos avançou para um processo de migração que envolve infraestruturas de estúdio, unidades móveis e centrais técnicas. É um investimento muito justificado para quem exporta novelas para dezenas de países, porque uma resolução superior aumenta a qualidade percebida pelos espectadores, mesmo em HD, e amplia a vida útil do produto. 
Em meio a esta evolução, surgiu no mercado a pergunta: Se o padrão de TV Digital ainda está sendo implantado no Brasil e não contempla o 4K, quando poderemos ver estas imagens? Novamente a resposta vem das Telcos: Usem as nossas redes, elas estão sendo preparadas para suportar o 4K e muito mais! É um interesse de duas mãos, fornecedores de redes querem ampliar o volume de dados transportados, enquanto as emissoras veem nestas redes uma solução imediata para distribuir as suas produções em 4K. 
Enquanto o Japão estima que a televisão em 8K começará a ser transmitida pelo ar entre 2020 e 2022 (eles não passarão pela etapa do 4K), no Brasil é provável que o 4K e o que vier pela frente tenha apenas a internet como forma de distribuição. 
Com os gastos e o tempo despendido em uma nova transição, além da pressão exercida pelas empresas de telecom, apenas as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo têm potencial para receber transmissões com resolução além do HD nos próximos 10 ou 15 anos.

TV Paga
Como mencionado acima, o serviço pago do Globo Play traz uma questão interessante em relação às empresas de TV por assinatura. Está claro que a cobrança existe para compensar a publicidade reduzida no VoD, mas por ser relativamente barata (R$ 12,90), pode gerar uma onda de cancelamentos nas operadoras. 
Vale lembrar que a TV Globo sempre ajudou as operadoras a fecharem os seus pacotes por assinatura, porque os telespectadores poderiam assistir a líder de audiência sem os chuviscos e fantasmas da TV analógica. O cliente pagava para ver com melhor qualidade algo que era gratuito. 
Sabendo que agora é possível ver a programação ao vivo no computador, smartphone, tablet e TV conectada de graça e pagar menos de R$ 15 para rever programas já exibidos, pouca gente se guiará pelo antigo argumento. Não será uma tragédia econômica, mas reafirma a tendência de que nos próximos anos as operadoras terão mais relevância ao prover redes de dados, do que ao prestar serviços deTV POR ASSINATURA.  

Publicidade
A TV Globo restringe a programação de suas afiliadas aos telespectadores que estão na mesma região ou estado, incluindo os comerciais. Este cuidado inclui as transmissões por satélite e visa preservar o investimento dos anunciantes regionais. Segundo as informações divulgadas hoje, o conceito deverá ser preservado no streaming ao vivo, uma vez que os moradores de São Paulo não poderão assistir aos telejornais locais do Rio de Janeiro, por exemplo. 
Esta definição inicial, entretanto, não impede o surgimento de novas formas de comercialização, com pacotes específicos para as transmissões online. No caso de conteúdos sob demanda, o aplicativo que está no ar desde 2012 ignora os comerciais que foram exibidos ao vivo e obriga o usuário a ver apenas uma ou outra propaganda antes de exibir uma novela, telejornal ou humorístico. 
Este abraço que a TV Globo dá no streaming é mais do que um mero avanço tecnológico, é uma decisão estratégica que envolve o futuro da TV no país. Se este futuro for o streaming, e há muitos motivos para acreditar que sim, tudo o que se disputa e discute em relação à TV estará com os dias contados. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

COMEÇA NA PROXIMA SEGUNDA FEIRA 26/10 O TRANSMEDIAWEEK !!












Apresento-lhes o movimento TransmediaWeek, que começa na próxima Segunda-feira, 26/10, em várias cidades no mundo todo, 10 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Itália, México, Reino Unido e Uruguai), e no Brasil já temos pelo menos 15 eventos, em 5 estados, todos gratuitos.


No Brasil serão ao todo 15 Eventos, descubra um proximo a você e não perca essa oportunidade !!


LINKS ABAIXO !! 

26/10 8h30 às 18h Seminário #TransmediaWeek2015 na PUC-RIO no Rio de Janeiro 















segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Beneficiários do Bolsa Família ganham kit de TV digital

Campanha foi determinada pelo Ministério das Comunicações às concessionárias de canais de televisão
A família de Ana Cláudia Souza de Jesus, de 23 anos, foi uma das primeiras inscritas no Bolsa Família a ganhar um kit gratuito para instalação daTV digital em casa. "A imagem ficou bem melhor e o som, perfeito", conta. Segundo ela, sem chiados e chuviscos, ficou bem melhor acompanhar programas evangélicos. "Novela aqui em casa só Os Dez Mandamentos", faz questão de deixar claro.
Ana Cláudia mora com o marido e a filha em Rio Verde, a 250 quilômetros de Goiânia. Os mais de 6,6 mil beneficiários do programa de transferência de renda da cidade são os primeiros a receber o kit porque o município goiano terá o primeiro "apagão analógico" do Brasil, marcado para 29 de novembro.
Até 2018 - quando se encerrará o processo de migração da TV analógica para a digital em todo o País - todas as famílias beneficiárias vão receber essa espécie de "bolsa TV digital" com conversor, controle remoto, cabos e antena de recepção.
O valor de cada kit que está sendo entregue é de cerca de R$ 160. O custo para a compra e a distribuição de todos os equipamentos as 14 milhões de famílias responde por 70% do orçamento de R$ 3,6 bilhões da EAD, entidade criadas pelas empresas que venceram o leilão do 4G na faixa de 700 megahertz (MHz), frequência hoje usada na transmissão de canais de TV aberta em tecnologia analógica.
As operadoras Claro, Vivo, TIM e Algar têm interesse em "limpar" a frequência porque precisam usar essa infraestrutura para comercializar o serviço de 4G no País, cerca de dez vezes mais rápido do que o 4G, segundo os especialistas. A universalização da TV digital - garantir que 93% dos domicílios possam receber os sinais da nova frequência - é uma exigência para o desligamento do analógico.
De acordo com o IBGE, 91,3% dos lares mais pobres do País - na faixa de renda dos beneficiários do programa - têm televisão. Em Rio Verde, 67% das famílias que ganham Bolsa Família já agendaram o recebimento dos conversores por meio do telefone 147. Dessas, a metade já pegou o kit, segundo Antônio Carlos Martelleto, diretor executivo da EAD. Brasília (168 mil famílias) e São Paulo (800 mil) são as próximas cidades onde serão entregues os kits, de acordo com o cronograma de desligamento do sinal analógico.
"O acesso dos beneficiários do Bolsa Família à TV Digital é importante para não deixar essas pessoas no escuro. Eles estão em condição de vulnerabilidade social, não teriam condição de adquirir o conversor com o dinheiro deles", diz o economista Helmut Schwarzer, secretário Nacional de Renda de Cidadania, responsável pela gestão do Bolsa Família.
Ana Cláudia diz que usa os R$ 112 do dinheiro que recebe todo mês do Bolsa Família para comprar coisas para a filha de um ano. O marido dela trabalha fazendo bicos como auxiliar de pedreiro. O kit com conversor e antena chega a custar R$ 220 em Rio Verde .
Schwarzer ressalta que a TV digital se transforma em mais uma forma de o ministério se comunicar com os beneficiários do programa por meio da tecla Ginga, que abre uma espécie de aplicativo do Bolsa Família, com as datas de pagamento dos benefícios e as condições de acesso ao programa. Segundo o secretário, a principal dúvida sempre foi em relação à data exata do pagamento, que é feito sempre nos dez últimos dias úteis do mês, de acordo com o número do cartão.
Ele reconhece, porém, que é preciso atualizar a tecnologia para permitir ao ministério enviar mensagens personalizadas a cada um dos beneficiários, que permitiria, por exemplo, solicitar o recadastramento ou exigir o cumprimento da frequência escolar. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Decisão sobre adiamento do switch off de Rio Verde sai na primeira semana de novembro

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse que na primeira semana de novembro será decidido se haverá ou não alteração na data de desligamento do sinal analógico de TV em Rio Verde (GO).
 "Nenhuma decisão será tomada sem um amplo diálogo entre as teles e a radiodifusão", afirmou. 
O ministro disse que vai pessoalmente ao município goiano para acompanhar o processo, mas acha difícil que a meta de 93% dos domicílios aptos a receber o sinal digital seja alcançada até o dia 29 de novembro, data marcada para o desligamento.
Figueiredo disse que ainda não está convencido de que será necessária uma postergação no cronograma de Rio Verde, mas caso haja, não será por muito tempo. "O cronograma tem que ser observado e perseguido, a não ser que aconteça algo que seja considerado um obstáculo intransponível para evitar prejuízos para o cidadão, prejuízos para aqueles que não estão com a migração completa, a meta não é de se postergar o prazo final de 2018, talvez dentro desse prazo tenham alguns ajustes", disse o ministro.
A reivindicação dos radiodifusores, já apresentada ao ministro, é de desatrelar a entrega da faixa às teles do desligamento do sinal analógico da TV. Com isso, as operadoras poderiam implantar a banda larga 4G em perto de cinco mil municípios, que poderiam ter o sinal analógico de TV mantido até 2022. Já as teles defendem que para se alcançar a meta de 93% dos domicílios aptos a receberem o sinal digital, sejam considerados atendidos os lares com TV por assinatura ou por satélite. Também querem que o governo determine aos radiodifusores a inclusão na programação de uma campanha mais agressiva sobre o desligamento do sinal.
O ministro das Comunicações admite que todas essas questões estão sendo examinadas. "A gente não vai tomar nenhuma decisão açodada, quero ouvir as teles e a radiodifusão, para que não haja prejuízos para o cidadão, mas que haja a garantia de um compromisso efetivado com as teles, que investiram um valor significativo, foi arrecadado muito para isso, e o que nós queremos é saber como está entrega de sep-top box para os beneficiários do Bolsa Família, ter acesso a pesquisas para ver como está a adesão do público C e D, que não vai receber a caixinha, mas também vai precisar desprender um valor alto e agora é difícil fazer investimento", disse Figueiredo

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Quem são os brasileiros que passam mais tempo em frente à TV

O elevado número de brasileiros que passam o dia conectado a um celular não foi suficiente para suplantar o poderio da televisãonas casas pelo país. 
De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, para 93% da população, a TV ainda é o principal veículo de consumo. Atrás, está a internet com 42%. 
A média nacional mostra que as pessoas passam cerca de 4h20 por dia em frente aos televisores. E o tempo gasto com a telinha sofre alteração quando o gênero e a escolaridade são colocados em perspectiva. 
De segunda à sexta-feira, as mulheres passam três horas a mais em frente à TV do que os homens. 
Já a exposição das pessoas com até a 4º série do ensino fundamental é de quatro horas a mais do que as pessoas que possuem ensino superior completo.
Sobre a ótica regional, os estados brasileiros também se distinguem na frequência e intensidade do uso da televisão. 
Das 27 unidades da federação, Pernambuco carrega o primeiro lugar no ranking. Os pernambucanos passam 5 horas e 37 minutos utilizando o aparelho e 72% afirmam que assistem TV diariamente. 
Atrás de Pernambuco e com mais de cinco horas de permanência nos sofás estão os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins.
Veja, nas imagens, quem são os brasileiros que mais assistem televisão e a frequência de uso em cada um deles. 
fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CEO do Netflix prevê o fim da TV a cabo. E ele está próximo

Reed Hastings, fundador da Netflix

Dentro dos próximos 10 a 20 anos, a TV a cabo não existirá mais da maneira como as pessoas a conhecem. Pelo menos é o que afirma Reed Hastings, CEO do Netflix. Em entrevista para a emissora americana CNBC, o empresário disse que todos os canais de televisão migrarão para a internet na próxima década.
Para o CEO, a experiência proporcionada pela internet mudou a maneira como as pessoas consomem entretenimento. “As pessoas amam a internet, pois ela dá a elas mais opções”.
Segundo ele, o sucesso do Netflix e de suas séries originais, como “Orange is the New Black” e “House of Cards”, se deve à internet. Mas também à análise de dados da plataforma.
“Nós somos uma máquina de aprendizado. Toda a vez que nós apresentamos uma nova série, nós estamos a analisando e tentando descobrir o que funcionou e o que não funcionou, para que possamos fazer melhor na próxima vez”, disse o CEO.
Uma previsão recente de analistas de Wall Street revelou que, em 2016, o Netflix poderá ser o “canal” mais visto dos Estados Unidos. Assim, espera-se que a plataforma tenha mais audiência em um período de 24 horas do que emissoras populares, como Fox, ABC e CBS.
De acordo com a pesquisa, 40,9 milhões de americanos já pagam para utilizar os serviços oferecidos pelo Netflix.
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Novo ministro de Telecomunicações pode adiar desligamento analógico no Brasil


O novo ministro de Telecomunicações do Brasil falou sobre o possível adiamento do desligamento analógico no país –que começa em 29 de novembro na cidade goiana de Rio Verde- durante o 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília.


Além da questão da dificuldade em atingir o percentual imposto de 93% dos lares do município estarem prontos para receber o novo sinal digital, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) também pediu adiamento pois os radiofusores temem acabar deixando parte da população sem TV aberta. “Sabemos que temos dificuldades e queremos diálogos para encontrar soluções para que alguns não fiquem sem sinal”, afirmou o ministro.
Segundo o cronograma de desligamento divulgado há dois anos, Rio Verde será o teste-piloto da transição para a TV digital e a partir de 29 de novembro os telespectadores só continuarão assistindo à TV se tiverem aparelhos ou conversores aptos para receber sinal digital, processo esse que deveria ser completado até 2018. Entretanto a presidente Dilma Rousseff concorda com o ministro e afirmou que o cronograma estabelecido pode ter dificuldades de cumprimento pela extensão do país e que a mudança de prazo pode acontecer.
Fonte  :http://nextvbrasil.com/