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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Claro diz a Cade que internet compete com TV paga

A Claro Brasil, dona da Net, maior operadora de TV paga no país, reagiu ao parecer da superintendência geral do Cade. Embora não discorde expressamente da posição contrária à compra da Time Warner pela AT&T, a Claro alega que a posição da superintendência causou “surpresa”. Em particular, entende que houve falha ao não se considerar vídeos pela internet como concorrentes das empresas de TV por assinatura. 
“Embora não habilitada como terceira interessada no presente Ato de Concentração, a Claro pede vênia para registrar surpresa quanto ao conteúdo do parecer exarado pela Superintendência-Geral, posto que algumas das questões ali tratadas, no entender da empresa, não condizem com a realidade do  mercado”, alega no documento encaminhado ao Cade na sexta, 22/9.
Para a Superintendência-Geral, os reflexos do negócio proposto nos Estados Unidos sobre o mercado brasileiro – onde a AT&T é dona da Sky – criariam incentivos para uma coordenação, ainda que tácita, entre as duas maiores programadoras de TV por assinatura (Globosat e Time Warner) e as duas maiores operadoras do setor (Net/Claro e Sky) do país, prejudicando significativamente as empresas e os consumidores do segmento de TV paga.
A Claro, assim, afirma que a análise pecou ao não enxergar o mercado de TV por assinatura como ainda mais abrangente. Como explica no ofício ao órgão antitruste, a operadora sustenta o “entendimento de que o serviço OTT é substituto do de distribuição de conteúdo(SeAC) e, desta forma, de que são concorrentes neste mercado empresas como a Netflix, Amazon e Itunes, entre outros”. 
“Nos últimos anos, houve o ingresso de importantes agentes que fornecem esse tipo de serviço de Subscription Vídeo on Demand (SVOD), o que leva inequivocamente ao aumento da pressão competitiva frente às operadoras de televisão por assinatura, como a Claro. Não há como negar que os competidores que atuam no segmento de prestação de serviços SVOD vêm exercendo e intensificando forte pressão competitiva frente às operadoras de TV por assinatura, sendo tais serviços plenamente substituíveis entre si do ponto de vista da demanda.”
A Claro também reclama da análise da superintendência geral do Cade que exemplificou como força para comportamento anticompetitivo as negativas da Net em distribuir o conteúdo do canal Esporte Interativo, por ser concorrente direto do SporTV. 
“No que se refere à alegação de que a NET teria se negado a distribuir, em 2013,o canal Esporte Interativo, alegadamente por ser este concorrente direto do SportTV, registra a Claro, que esta é matéria de cunho estritamente
comercial e privada. Isto porque, à época, seja por este ser um Canal de Radiodifusão (e, portanto,"não obrigatório"), seja pelos termos comerciais ofertados à época pelo Canal, simplesmente a distribuição do Esporte Interativo não era de interesse (comercial e estratégico) da Net. Esta controvérsia privada, pontual e isolada, não pode, mesmo em hipótese, ser cogitada como qualquer indício de fechamento de mercado para às programadoras.”
FONTE http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=46313&sid=8


TV Digital: Atraso de emissoras adia ‘apagão’ no Ceará

O motivo oficial são os índices na nova rodada de pesquisa do Ibope, mas o atraso das próprias emissoras de televisão na preparação das transmissões digitais pesou na decisão tomada nesta segunda, 25/9, de deixar o desligamento dos sinais analógicos de TV em Sobral e Juazeiro do Norte, no Ceará, para 2018.
Os índices por si eram motivo para aguardar. A mais recente medição, feita entre 13 e 23/9, confirmou que nas capitais Salvador e Fortaleza e suas respectivas regiões tudo está ok para o ‘apagão’ desta quarta, 27/9, com percentuais de domicílios preparados em 93% e 92%, respectivamente. Mas no interior cearense, os polos encabeçados por Juazeiro e Sobral ficaram muito aquém, em 68% e 75% de lares prontos para o desligamento analógico. 
Essa discrepância entre capitais e interior já era visível desde as primeiras pesquisas, e com ela a preocupação com o descompasso. Mas em um dilema típico do ovo e da galinha, o apelo feito ao grupo de governo, Anatel, teles e emissora que coordena a digitalização veio acompanhado do reconhecimento de que o cronograma de preparação das geradoras também sofre dificuldades. 
Como visto e debatido, a encrenca é razoável. O cenário é um pouco melhor em Sobral, mas em Juazeiro apenas a Globo está pronta. Por isso os radiodifusores argumentaram junto ao Gired, o grupo coordenador, que se começarem imediatamente as emissoras atrasadas vão precisar de três meses para estarem com tudo preparado.
Vem daí o pedido para que o desligamento dos sinais analógicos nos dois núcleos do Ceará só aconteça em fevereiro de 2018. O ‘apagão’ nos dois municípios mencionados também impacta outras sete cidades: Barbalha, Caririaçu, Crato, Missão Velha, Forquilha, Massapê e Santana do Acaraú. O pedido foi aceito, com promessas de que serão adotadas medidas que tentem impedir um repeteco desse problema.
Nas regiões encabeçadas por Salvador e Fortaleza, o desligamento foi confirmado para a meia noite da próxima quarta, 27/9. Na Bahia, além da capital o ‘apagão’ se dará em 19 cidades, com impacto em 1,44 milhão de domicílios: Aratuípe, Cairu, Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Itaparica, Jaguaripe, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Maragogipe, Nazaré, Salinas da Margarida, Santo Amaro, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Saubara, Simões Filho, Terra Nova e Vera Cruz. 
No Ceará, além de Fortaleza, o desligamento afetará 1,22 milhão de lares na capital e em Aquiraz, Beberibe, Cascavel, Caucaia, Eusébio, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Pindoretama e São Gonçalo do Amarante

FONTE: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=46317&sid=14

Luís Osvaldo Grossmann ... 25/09/2017 ... Convergência DigitalLuís Osvaldo Grossmann ... 25/09/2017 ... Convergência Digital

Facebook lança ferramenta para comparar Social Ads e TV

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A convergência entre as mídias já é um caminho certo no mercado de comunicação. Mark Zuckerberg sabe disso e agora o Facebook quer mostrar aos anunciantes o impacto da televisão sobre as redes sociais e vice-versa. Para isso, a plataforma está lançando duas novas ferramentas de medição de campanhas.
Uma delas, o Facebook Cross-Platform Brand Lift conecta dados de empresa de medição de anúncios na TV com as métricas de Facebook e Instagram. Com isso, as marcas e agências conseguem mensurar de forma ainda mais integrada todos os seus esforços de mídia. 
De acordo com informações de seu site oficial, a rede social está trabalhando os novos recursos de uma maneira bem cuidadosa e o objetivo é torná-los amplamente disponíveis a partir do primeiro trimestre de 2018.
“O uso de mobile explodiu nos últimos anos e tornou-se o novo porta-estandarte no consumo de conteúdo digital. E, por causa disto, a atenção do consumidor é o grande desafio do momento, já que as audiências estão se movendo muito rapidamente entre dispositivos e plataformas tradicionais como a TV”, disse Jessica Shoemaker, gerente de marketing de produto do Facebook. “Tornou-se cada vez mais difícil para os anunciantes obter uma visão abrangente de seu desempenho de marketing e hoje não há nenhuma ferramenta que fornece uma comparação de resultados de marca através do Facebook e televisão. Sabemos que isso é algo que as marcas querem e se preocupam”, explicou.
A segunda ferramenta funciona de forma semelhante, mas com toda a sustentação dos recursos da Nielsen, que usará seu sistema de medição da programação para saber se alguém que estava assistindo televisão também viu um anúncio no Facebook, por exemplo