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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Notas da SET O futuro do espectro: A luta entre broadcast e banda larga móvel

No mundo inteiro, as faixas de frequência ocupadas pela TV aberta são as mais cobiçadas.  Uma nova rodada crucial de discussão sobre o futuro desse espectro ocorrerá em Genebra, no final deste ano.  Estará a TV terrestre  fadada a morrer? se perguntaram os especialistas combinados por Liliana Nakonechnyj no Congresso SET
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As Hot Session organizadas nos últimos Congresso SET marcam o futuro e presente da radiodifusão brasileira e mundial. A sessão desta quarta-feira (26) debateu o futuro do espectro e o desejo voraz nas operadoras de telecomunicações para obter mais espectro para oferecer aos seus usuários banda larga móvel.
Na sessão David Wood (EBU) se perguntou na palestra, “Can Broadcast Spectrum be saved?” e  afirmou existe uma pressão enorme para transferir cada dia mais espectro para os serviços de banda larga. “Nós não achamos que tenha de ser prejudicado o serviço de TV em troca do avanço do broadband. Somos tendenciosos porque acreditamos que o serviço de TV é fundamental, tanto que o serviço público de TV não pode deixar de existir.”
Ele disse que a TV Digital Terrestre (TDT) é a principal plataforma europeia de TV chegando a mais de 95% da população pelo que é fundamental discutir o futuro da banda de UHF, e alertar que as principais discussões da indústria e dos governos devem ter o uso do espectro e como ele será gerenciado.
David Wood (EBU)
David Wood (EBU)
Wood ainda se referiu as interferências da banda de 700 MHz que tem a ver com interferências cumulativa e não individuais, por isso, temos claro que “a discussão passa por definir que a interferência no sinal de TV Digital deve ser pensada segundo a quantidade de dispositivos móveis, e não de forma individual”.
O executivo e pesquisador europeu disse no Congresso da SET que os próximos tempos serão fundamentais para a radiodifusão porque se os serviços de broadband avançarem para a faixa de 490-694 MHz, a vida da TV aberta corre sérios riscos. “A situação é seria, mas vale a pena salvar os serviços de radiodifusão em detrimento dos serviços de broadband”.
Jerald Fritz (One Media) trouxe a visão norte-americana do espectro. Ele que participou ativamente do processo de modernização dos serviços broadcast nos Estados Unidos na FCC (Federal Communications Commission), disse que estamos em uma etapa de mudanças no espectro. Há 20 anos a indústria do broadband “não existia, hoje parece um adolescente voraz que ataca todos os espaços que existem como necessário. Todos os novos usos do espectro acontecem se as solicitações deste são autorizadas pelo Estado, por este motivo é fundamental que os Estados planejem devidamente o espectro e tenham noção do futuro”.
Jerald Fritz (One Media)
Jerald Fritz (One Media)
Fritz afirmou que o desafio da radiodifusão é fazer que os governos definam que serviço é mais valioso. “Ninguém pode definir isso, só o governo. Eles tem de entender que um é um serviço de radiodifusão gratuito para muitos é mais ou menos importante que um serviço interativo broadband individual. A decisão deve ser governamental e de longo prazo.”
Ele finalizou a sua palestra afirmando que “as emissoras do mundo precisam manter os espaços que hoje tem e se bem é importante compartilhar o espaço com o broadband, “é necessário ficar ligado porque o desejo voraz sobre o espectro é grande”.
Ana Eliza Faria e Silva (SET/TV Globo) na sua palestra “O futuro do espectro de radiodifusão” foi clara e contundente. Ela alertou aos presentes afirmando que “o processo de desligamento analógico coloca em xeque a radiodifusão, porque não estamos só passando do analógico ao digital, senão também remanejando os canais para dar espaço ao serviço de 4G no país.”
“Nos aqui no Brasil defendemos a radiodifusão, em troca, países da região como Estados Unidos, Canada, México e Colômbia, estão a favor de espectro total para a banda larga móvel. Assim, em novembro se discutirá o futuro da radiodifusão na região em um contexto que marca que o UHF tem problemas porque de alguma forma o espectro esta subutilizado, porque a demanda é superestimada, sobre valorização dos benefícios, incerteza regulatória que reduz investimentos na TV; interferência.”
Ana Eliza se mostrou preocupada com o futuro do espectro na região destacando que tudo será definido até o final do ano quando será discutido o que “ficará para espectro e o que passará a ser utilizado para banda larga móvel. Hoje não esta definido o que acontecerá e qual será o futuro da TV porque nos acreditamos que faixa não pode ser compartilhada e de esta forma obrigar as pessoas a escolher entre a banda larga móvel e o serviço de radiodifusão aberta.”
Ana Eliza Faria e Silva (SET/TV Globo)
Ana Eliza Faria e Silva (SET/TV Globo)
Assim, ela disse que se mudam as regras do jogo, a radiodifusão brasileira corre riscos, como por exemplo as emissoras alocadas em regiões fronteiriças que haverá um “possível impacto externo na forma de interferência” pelo que “precisamos de uma agenda forte e propositiva sobre a evolução tecnológica da TV, porque o futuro do espectro e o futuro da TV se confundem”.
A 27ª edição do Congresso da SET acontece de 23 a 27 de agosto de 2015 no Expo Center Norte, em São Paulo. Este é o Congresso mais importante das áreas de engenharias e novas mídias da América Latina reunindo especialistas dos Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina, para debater e analisar a situação atual e as principais tendências em produção, transmissão e distribuição e contribuição de TV. Na edição deste ano o foco passa pelo desligamento analógico da TV e os temas relacionados com esta transição.

Notas da SET EXPO : Como a tecnologia irá transformar o futuro do entretenimento

Empresas de OTT se tornam concorrentes de peso não apenas pela oferta de serviços mas pela qualidade técnica dos produtos que podem oferecer

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Fernando Bitencourt moderou a sessão: Entretenimento na Era Internet. Seus impactos no mundo Broadcaster, que discutiu como o entretenimento na televisão será impactado pelas tecnologias que estão revolucionando a imagem e som nos aparelhos de TV e a forma como o conteúdo será distribuído. A sessão contou com a presença de Patrick Griffis (Dolby Laboratories), John Ive (IABM) e Makoto Yamamoto (NHK)
O Painel procurou discutir como as produções de OTT irão se comportar fazendo frente à oferta de conteúdo na TV aberta. Patrick Griffis foi o primeiro a abordar o assunto e levantou a discussão em torno do HDR (High Dynamic Range) e como esta tecnologia será incorporada no conteúdo produzido para televisão. Atualmente os displays  domésticos não são capazes de reproduzir o nível de contraste e cor que o HDR pode oferecer, mas produtoras de conteúdo como Netflix, tem como meta ofertar conteúdo com a tecnologia.
Hoje o Netlix possui 1 milhão de usuários ativos que consomem produtos em 4K. As emissoras abertas ainda irão levar um tempo considerável para ofertar programas nesse formato, pois a padronização ainda está em fase de estudos.  Pesquisas recentes demostram que o usuário final considera que o HDR é a tecnologia que mais agrega valor ao conteúdo, pois é a mais perceptível.
John Ive (IABM)
John Ive (IABM)
Griffis considerou que empresas de OTT não precisam esperar por padronização e estandardização de tecnologias e podem incorporar novos recursos e oferece-los antes do sistema broadcast. Isto força pensar na hibridização da televisão aberta como forma, também, de competir com este segmento nesta questão.
Não por acaso, Makoto Yamamoto (NHK) apresentou o Hybridcast. Sistema de televisão híbrido japonês, integrado ao ISDB-T, que oferta um conteúdo diferenciado, mas simultâneo à transmissão aberta da emissora NHK. Atualmente 120 milhões de pessoas consomem a televisão aberta no Japão sendo que 75% dessa audiência possui conexão banda larga, sendo que 69% destes, possuem fibra ótica.
Este pode ser um dado que reforce a diferença no Brasil e sua dificuldade de implantar a TV híbrida em todo território nacional, mas Bittencourt ressaltou, que mesmo com essa gama de penetração da banda larga e de fibra óptica, a população japonesa ainda consome majoritariamente a programação televisiva pelo ar. Esta é uma questão muito importante, pois no contexto de alta competição que os serviços OTT estão criando para a TV aberta este dado demostra que uma plataforma híbrida pode ser um caminho para que a televisão aberta mantenha sua relevância no Brasil.
Contudo, John Ive (IABM) demostrou que a indústria televisiva não está indo nesta direção. As emissoras estão investindo na compra de equipamentos para difusão em múltiplas plataformas, workflows para ultra definição, Cloud computing, dentre outros. Indo por este caminho, Ive acredita que o sistema broadcast estará competindo em um terreno que a OTT tem larga vantagem, pois oferece um conteúdo diferenciado, personificado e pouco regulamentado.
O executivo da IABM citou as declarações do CEO da Netflix, Reed Hastings que afirmou recentemente que a TV em pouco tempo será um grande tablet e que não se falará mais em programação televisiva, mas sim aplicativos de programação. Talvez, Hatings ainda não tinha ouvido falar em televisão híbrida.

Fonte> http://revistadaset.com/2015/08/27/como-a-tecnologia-ira-transformar-o-futuro-do-entretenimento/

terça-feira, 25 de agosto de 2015

SETEXPO2015 : Internet das Coisas debatida em São Paulo

IOT
O mundo pensado no passado está se concretizando. Desta forma Tom Jones, iniciou sua apresentação no segundo dia de exposições no Congresso SET 2015. Jones lembrou à plateia que muitos dispositivos pensados no passado estão se tornando realidade em nosso dia a dia e a cada vez mais, a escala de dispositivos conectados à internet se multiplica em todo mundo.
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Tom Jones foi o primeiro palestrante da sessão: a usabilidade da internet das coisas (IOT – Internet of Things).


Estes dispositivos conectados em uma mesma rede podem trocar informações e facilitar ainda mais a vida dos cidadãos. Contudo, fazer estes dispositivos conversarem entre si, requer uma interoperabilidade que ainda não está estandardizada pela indústria o que dificulta esta conexão e possibilidades que a IOT oferece. Jones afirma que esta interoperabilidade só poderá acontecer em ambientes abertos de desenvolvimento.
Jose Janone Junior (Abranet), que representa todas as empresas da cadeia produtiva da internet, participou da sessão focando na atividade comercial possível com a IOT. Atualmente a internet contribui com 1,74% do PIB. Número à frente de setores tradicionais da economia. Janone afirmou que para a IOT se consolidar no Brasil depende da melhoria da infraestrutura de rede, backbone e datacenters. Além dos investimentos na indústria de equipamentos e investimento e esforços para implementação do Ipv6. Além é claro, de uma legislação atual para o setor. Com estes desafios solucionados, Janone demostrou que algumas tendências serão possíveis de se concretizar, como casas inteligentes, TV por IP e diversos outros serviços.
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Max Leite (Intel) abordou o lado das empresas que provem o acesso a IOT. Responsável pelo setor de inovação da empresa, Leite apontou as iniciativas desenvolvidas no Brasil pela Intel. Dentre elas, aplicações para minimizar o furto de carros por meio da IOT e aplicações para personalizar o atendimento em postos de gasolina (ainda em conceito) da bandeira Petrobras que é capaz de reconhecer o usuário e oferecer serviços personalizados para cada cliente. A forma como a empresa vem se dedicando a IOT é a oferta de produtos cada vez mais baratos e eficientes que permitem que a conexão com a internet seja implantada em cada vez mais dispositivos.
André Campus Felipe (Iprospect), representante da empresa que faz a mensuração das atividades individuais na internet para publicidade, abordou a questão econômica e as possibilidades de monetização das ações das empresas dentro da IOT. Atualmente, os brasileiros passam 5 horas conectados à rede, destas, 4 horas conectados no celular. O Brasil já é o terceiro país mais conectados à web por celular no mundo. Estes dados demostram o enorme potencial de negócios relacionas a IOT. Felipe focou também na questão do conteúdo. Que tipo de conteúdo poderá fazer parte do nosso dia a dia? São pequenas atividades que farão que o usuário não consiga distinguir momentos no uso da internet das coisas e o consumo de produtos. Esta interação poderá ser aferida e monetizada, na opinião de Felipe, o que irá gerar um grande retorno para as empresas.
Carlos Watanabe (Adobe) trouxe para o congresso a solução da empresa para integração de áudio e vídeo para a IOT. A primeira fase desta integração diz respeito a oferta de monitores e telas com maior resolução e pixels. A proposta da empresa é melhorar ainda mais a experiência visual das pessoas com imagens com maior definição de cor e contraste. Os monitores HDR no futuro serão popularizados e disponíveis para aqueles que procuram uma definição ainda maior de definição. Esta experiência que se aproxima de uma realidade, porém virtual, irá permitir que as pessoas sintam-se motivadas a interagir e demandar conteúdos ligados a IOT.
Por fim, Daniela Souza (AD Digital) abordou a questão da sessão pelo ponto de vista da empresa como integradora de sistemas e que enxerga o momento atual como um momento em transição e de adaptação de todos os setores que fazem parte do ecossistema da IOT. Souza entende que o momento Broadcast vem sendo desafiado mais pela mudança do hábito de consumo das pessoas em relação às mídias físicas, principalmente na capacidade de adoção a novos hábitos da geração mais jovens, os chamados Mileniais. Focando na indústria de mídia e entretenimento, Daniela afirmou que as empresas ainda não têm maturidade nenhuma para oferecer a IOT. Reconhece que este é um caminho sem volta, mas ainda é muito cedo para se apontar caminhos, ainda mais para ser trilhado.
A 27ª edição do Congresso da SET acontece de 23 a 27 de agosto de 2015 no Expo Center Norte, em São Paulo. Este é o Congresso mais importante das áreas de engenharias e novas mídias da América Latina reunindo especialistas dos Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina, para debater e analisar a situação atual e as principais tendências em produção, transmissão e distribuição e contribuição de TV. Na edição deste ano o foco passa pelo desligamento analógico da TV e os temas relacionados com esta transição.
SET Expo 2015
A feira será realizada de terça-feira, 25 de agosto até quinta-feira, 27 de agosto. Este ano, o SET EXPO, Feira de Equipamentos, Tecnologia e Serviços aplicados aos Mercados de Broadcasting, Telecomunicações e Mídias Convergentes espera um público de mais de 15 mil visitantes entre profissionais, empresários e executivos do mercado de produção e distribuição de conteúdo eletrônico de multimídia, incluindo TV aberta e por assinatura, rádio, internet, indústria, produção e telecomunicações.
Mais de 200 expositores, representando mais de 400 marcas nacionais e internacionais vindos de países como Estados Unidos, Canadá, Israel, Coréia, Itália, Espanha, Chile, e muitos outros estarão presentes na edição 2015. Ainda a exposição contará com pavilhões internacionais do Reino Unido, Alemanha, Japão, Argentina e Escandinávia.
Fonte : http://revistadaset.com

terça-feira, 11 de agosto de 2015

ABTA 2015 : OPERADORAS ATACAM NETFLIX E CHAMAM WHATSAPP DE SERVIÇO PIRATA


As empresas que oferecem serviços de TV por assinatura estão incomodadas com o sucesso crescente de serviços de streaming no país e querem que produtos como Netflix encarem algum tipo de regulação.

O assunto surgiu durante o congresso da ABTA, o mesmo que serviu de palco para a Vivo chamar o WhatsApp de serviço de pirata. A operadora, inclusive, também criticou o streaming - Rafael Sgrott, que representava a Vivo, lembrou que o "concorrente não está preocupado com o ICMS porque não paga ICMS".
"Se há um desequilíbrio, seja por uma regra tributária, seja por regulações, precisa ser corrigido. 
Tenho que executar x relatórios para comprovar minha qualidade, mas tem uma pessoa na Califórnia que não pensa em nada disso, só em performance e em como melhor atender o cliente", completou, segundo reporta o UOL.

Mas a Vivo não está sozinha nessa briga. Bernardo Winik, da Oi TV, disse que o sistema atual está prejudicando as operadoras, que precisam investir uma infraestrutura que aguente o serviço da concorrência. "A gente tem todas as obrigações, toda a regulação em cima, e o OTT [quem usa a rede do outro para oferecer seus produtos] está livre leve e solto. Cabe às operadoras todo o investimento para suportar a demanda de vídeos.
 E do outro lado você tem alguém que está colhendo alguns frutos dessa cadeia de valor."

Realmente a Neutralidade da Rede tem, tirado o sono das operadoras, deixem sua opnião
Concordam , discondam ?? 

IBOPE Media inicia entrega de dados de audiência de TV consumida em dispositivos móveis

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Brasil é segundo mercado no mundo a oferecer essa tecnologia.
O padrão digital brasileiro de transmissão de TV trouxe a mobilidade para o consumo de televisão, que não está mais restrito ao momento em que o telespectador está em casa, em frente à TV, mas sim em suas próprias mãos, em um dispositivo móvel, 24h por dia.

Para apoiar o mercado a transformar essa mudança em oportunidade, o IBOPE Media, após muito investimento, desenvolveu, em parceria com a empresa japonesa Video Research, o TDT Mobile - um sistema de medição que captura toda a audiência da televisão digital em aparelhos celulares e em tablets.

Hoje, o Brasil passa a ser o primeiro país, depois do Japão, a contar com essa tecnologia. E os primeiros dados da pesquisa do IBOPE Media sobre a audiência de TV em celulares e tablets, na Grande São Paulo, indicaram que a classe AB foi a que mais utilizou estes aparelhos para ver programas de televisão, sendo que 58% dela consumiu TV em dispositivos móveis e 46% pelo modo tradicional.

Ainda de acordo com o estudo, 70% do consumo de TV digital no celular veio de indivíduos entre 35 e 49 anos. A maior audiência da televisão móvel foi registrada às quintas-feiras e os picos de audiência deste modo de consumo foram entre 12h e 14h e 17h e 21h.   

“O TDT Mobile permite que os nossos clientes tenham uma visão ainda mais ampla do telespectador e de seus hábitos”, afirma Fábia Juliasz, diretora de Video Audience Measurement do IBOPE Media. 

Disponível para a Grande São Paulo e, em breve, para Grande Rio de Janeiro, os dados de TDT Mobile serão somados, de forma consolidada, com a audiência regular de TV. Ainda neste ano, o IBOPE Media também lançará a medição de streaming TV, que medirá a audiência do conteúdo de televisão assistido por meio de computadores.

Fonte: http://www.portaldapropaganda.com.br/

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Pan tem baixo engajamento nas redes sociais. Sera TV aberta é a grande culpada

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Os Jogos Pan-Americanos de Toronto, que terminaram na semana passada, não conseguiram causar grande engajamento em mídias sociais por parte dos brasileiros.
De acordo com pesquisa realizada pela agência Ag2 Nurum e divulgada pelo jornal Meio & Mensagem, em parceria com o Scup, durante os 17 dias do evento foram contabilizadas 137.330 impressões no Twitter e no Instagram com alguma menção à competição esportiva, como as hashtags #Toronto2015, #PanAm2015, #BrasilnoPan e #JogosPanAmericanos.  
Essa quantidade é pequena quando comparada a programas como o “MasterChef”, da Band, cujos episódios chegam a gerar mais de 300 mil impressões no Twitter em um único dia.
“O Pan não conseguiu emplacar uma estratégia televisiva de explorar o Twitter como segunda tela. Vários fatores, como a falta de espaço na mídia e as transmissões limitadas dos jogos na televisão aberta contribuíram para isso”, analisa Raquel Recuero, pesquisadora e consultora de mídias sociais da AG2 Nurum.
Entre o público engajado no torneio, a natação foi a modalidade mais comentada, seguida do futebol e do judô. Já entre os atletas, a ginasta Flavia Saraiva, que conquistou a medalha de bronze na competição, parece ter caído nas graças da torcida e foi a campeã em número de comentários. Em segundo lugar ficou o nadador Thiago Pereira, que se tornou o maior medalhista da história dos Jogos Pan-Americanos. O bronze das redes sociais foi para o ginasta Arthur Zanetti, que conquistou mais uma medalha de ouro com sua apresentação nas argolas.
O Pan foi exibido pela Record e Record News na TV aberta e pelo SporTV, na TV fechada.
 fonte : Fonte: UOL.com.br