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terça-feira, 29 de julho de 2014

MiniCom estabelece um novo cronograma de sinal analógico de televisão no Brasil

O novo cronograma estabelece que o switch-off começará em abril 2016 e se estenderá até 2018 se pelo menos 93% dos domicílios do  município tem acesso à recepção da televisão digital terrestre.

Governo Federal mediante a portaria Nº 481 do Ministério das Comunicações (Mini-Com), estabeleceu condições e detalhou como será feito o desligamento do sinal analógico de televisão
no país. A migração do sistema analógico para o digital começa em 2016 e vai até 2018 a diferença do anterior cronograma que estipulava o 1º de janeiro de 2015 como data inicial do processo. Segundo explicou o MiniCom, o processo de desligamento da TV analógica no país vai começar só “em abril de 2016, pelo Distrito Federal e municípios da Região do Entorno. No decorrer desse mesmo ano, vai
abranger capitais e cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro”. Desta forma, o cronograma “será concluído no fim de 2018. Antes de dar início ao chamado switch-off, termo em inglês que significa o desligamento do sistema analógico, será realizado um teste na cidade de Rio Verde, em Goiás, programado para 29 de novembro de 2015”. Segundo a portaria, “é condição para o desligamento
da transmissão analógica que, pelo menos 93% dos domicílios do município que acessem o serviço estejam
aptos à recepção da televisão digital terrestre”. Por outro lado, o MIniCom afirma que “as emissoras
de TV deverão informar em sua programação a data de desligamento do sinal analógico e o canal de
veiculação de sua programação digital, na forma e nos prazos estabelecidos em ato do Ministério das Comunicações, que será publicado até 30 de novembro de 2014” e, como refere a Portaria, promover “campanha publicitária, inclusive em TV aberta, para informar toda a população sobre o processo de desligamento do sinal analógico de TV, pelo menos trezentos e sessenta dias antes da data prevista para o evento”.
Assim, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também será responsável por fazer campanha
publicitária de esclarecimento à população sobre o desligamento do sinal analógico, inclusive em TV aberta,
pelo menos um ano antes do início do processo.
Por outro lado, de acordo com o que determina a norma, “caberá à Anatel fazer a distribuição de conversores de recepção do sinal digital para famílias inscritas no programa Bolsa Família”. Essas obrigações da Anatel estarão previstas no edital da faixa de 700 MHz, que será usada para expansão do serviço de telefonia 4G no país. É por meio da digitalização da TV que essa faixa será esvaziada e passará a ser utilizada pelas empresas de telefonia. O texto da portaria estabelece que será a Anatel a determinar os requisitos técnicos do receptor para reduzir eventuais interferências na recepção do sinal digital pelos telespectadores. Entre os requisitos mínimos do receptor estão controle remoto, interface USB, aplicações interativas e recursos de acessibilidade. A secretária de Comunicação Eletrônica do ministério, Patrícia Ávila, afirmou que “o objetivo é conduzir esse evento de forma tranquila, com uma campanha de esclarecimento antecipada, garantindo que as TVs ofereçam a cobertura adequada e a população tenha
acesso ao sinal digital”. Ainda, no artigo 3º da Portaria se estabelece que “o Ministério das Comunicações e a Anatel tomarão providências para permitir que a população do município tenha acesso, em tecnologia digital, aos mesmos sinais a que tinha acesso em tecnologia analógica”.

Fonte: Revista da SET

domingo, 20 de julho de 2014

IPv6 pode facilitar a integração com a Internet das coisas

Samsung, o Google e a fabricante de chips ARM se uniram na tentativa de padronizar a "Internet das Coisas". A Thread, como a tecnologia está sendo chamada, pretende desenvolver um novo protocolo de rede sem fio, baseado em IPv6, para conectar mais de 250 diferentes dispositivos simultaneamente
O Open Interconnect Consortium (OIC), tem como objetivo definir diretrizes e a criação de protocolo comum para garantir o bom funcionamento e a conexão entre os mais variados dispositivos, independente do fabricante.
Um dos principais problemas que a "Internet das coisas", termo usado para se referir aos aparelhos não-convencionais que estão conectados, como carros e geladeiras, é a fragmentação de sistema e padrões. Para isso, o OIC propõe a ajuda da comunidade para desenvolver um código aberto que garantirá a comunicação entre PCs, smartphones, tablets eaparelhos domésticos, além de gadgets vestíveis.O OIC trabalhará com tecnologias que já estão em uso pela população, como Wi-Fi, Bluetooth e NFC. Completam o grupo a Atmel, empresa de microcontroladores; a Broadcom, de soluções de comunicação com e sem fio; e Wind River, de software e tecnologia embarcada.Esse, no entanto, não é o primeiro grupo criado com esta finalidade. Criado em dezembro de 2013, o Allseen Alliance tem 51 empresas participantes, entre as quais estão nomes de peso como LG,Panasonic, Qualcomm, D-Link e a mais recente parceira, a Microsoft. O objetivo é simplificar a conectividade entre os mais diversos aparelhos, através de tecnologias como, por exemplo, a conexão wireless.Um dos problemas que a Thread quer resolver é a dependência da rede a apenas um aparelho, no caso o roteador Wi-Fi, como único distribuidor do sinal de Internet. Outro fator é o consumo de bateria. A organização quer desenvolver uma tecnologia que seja capaz de reduzir ao mínimo o uso energético por parte dos aparelhos.A segurança também é um dos pilares que sustentam a "Internet das coisas". O novo protocolo deve incluir encriptação de nível bancário na transmissão dos dados, além de permitir a "conversa" entre os mais variados dispositivos. Completam os desenvolvedores da Thread: Yale Security, Silicon Labs, Freescale Semiconductor e Big Ass Fans.Já existem outros grupos com a mesma proposta, como o Open Interconnect Consortium, na qual também faz parte a Samsung, e a Allseen Alliance, com mais de 50 empresas apoiadoras. O diferencial do Thread está na capacidade de modificação apenas no campo do software, não precisando alterar o hardware dos aparelhos.
Fonte: techtudo


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Skype lançará solução para emissoras de TV

O Skype está trabalhando em uma solução para emissoras de TV, que será disponibilizada em 2015, como resultado da aquisição da Cat and Mouse. A companhia informou que o lançamento pode se resumir na integração de hardware e software com o Skype ligado a um ambiente de estúdio.
Emissoras de todos os tamanhos poderão usar o Skype TX para desenvolver novos formatos para transmissões ao vivo, vídeo sob demanda e conteúdos digitais. O software de estúdio tem alta qualidade para saída de áudio e vídeo, e conecta produções de transmissão e com pessoas, como parte da oferta Skype in Media.
Qualidade
A solução promete resposta rápida para chamadas de vídeo, com um sistema integrado de produção. Os feeds de vídeo do Skype são processados em formatos de transmissão, livres de distrações de áudio/visual, como notificações de chamadas e anúncios.
FONTE: IPNEWS.com.br

Anatel define regras para convivência de 4G e TV digital

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sancionou o regulamento para que os serviços de televisão digital e de telefonia celular de quarta geração não gerem interferências entre si, num preparativo para o leilão da faixa de frequência de 700 MHz para o 4G, que deve ocorrer em agosto.
Segundo resolução publicada pela Anatel no Diário Oficial da União, o regulamento serve "para mitigação das eventuais interferências prejudiciais entre os serviços".
O documento inclui entre as medidas de redução das interferências aplicação de filtros e alteração de potências de transmissão. Se ainda assim houver problemas, a agência afirma que "por iniciativa própria ou solicitação dos envolvidos, atuará no sentido de possibilitar a exploração dos serviços", mas não dá detalhes.
Diante disso vemos que o governo não ouviu os principais especialistas do mercado e principalmente o relatório da sociedade de engenharia de televisão ,a SET.
De acordo com o documento, "os resultados mostraram que, nos casos mais críticos, o mero uso de filtros, ainda que simultaneamente nos receptores de TV e nos transmissores das ERBs (estações rádio base), não permite a convivência entre a TV e o LTE (4G), que só poderá ocorrer a partir de revisão nas especificações da Resolução nº 625/2013 da ANATEL, com mudanças nas condições de ocupação da faixa, tais como o aumento da banda de guarda".
A entidade afirma também que as medidas feitas durante os testes da Anatel confirmam o quadro obtido dos testes da universidade Mackenzie.  "Entretanto, existe um agravante. As características técnicas estabelecidas pela Resolução nº 625 não foram tomadas como referência para os testes da Anatel, pois foram utilizados protótipos de ERB e de celulares 4G cujas características eram significativamente melhores do que as determinadas pela referida Resolução. A consequência disso é que os resultados obtidos diretamente das medidas não refletem o que ocorrerá na implantação de sistemas que operem de acordo com a Resolução nº 625", descreve a nota.
Segundo a SET, os resultados divulgados pela Anatel somente terão significado prático real se forem corrigidos em função das condições em que os testes foram realizados comparativamente às especificações da Resolução nº 625. Isso deve ser feito considerando fatos como:
Não foram testadas condições de convivência com sistemas LTE operando com emissões indesejáveis iguais, e nem mesmo próximas, aos limites normativos. Os equipamentos testados apresentavam emissões fora da faixa de operação muitíssimo menores (mais de mil vezes no caso do uplink) do que as especificadas na Resolução nº 625. Portanto, para qualquer conclusão, é necessário relativizar a atuação dos filtros e das técnicas de mitigação.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Brasil fica para trás na adoção do IPv6

O Brasil liderou o crescimento de adoção de IPv4 no primeiro trimestre deste ano, com aumento de 12% - o que significa mais de 4 milhões de novos endereços - de acordo com o estudo State of The Internet,da Akamai. Infelizmente, o País não repete o mesmo desempenho na adoção do IPv6. Não aparecemos nem entre os dez mais do ranking, liderado pela Bélgica, responsável por 14% do tráfego, com quase 200% de aumento na variação trimestral do estudo.
De acordo com a Akamai, os países Europeus continuam impulsionando a adoção do novo protocolo da internet. Entre os 10 mais, oito são da região. Os Estados Unidos e o Peru são os dois únicos países das Américas a figurarem no grupo dos maiores adeptos, ultrapassando o Japão, deixando a região da Ásia-Pacífico fora do rol.
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O relatório também lista os 20 maiores provedores de rede com base no número de solicitações IPv6 feitas durante o primeiro trimestre. Os maiores volumes de solicitação partiram de provedores sem fio dos Estados Unidos. A Verizon Wireless respondeu pelo maior percentual (45%) dos pedidos, enquanto 12 outros provedores também tiveram índices acima de 10%. Provedores europeus também foram fortemente representados, incluindo três provedores da Bélgica.
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Uso do IPv4 cresce
No primeiro trimestre de 2014, mais de 795 milhões de endereços IPv4 provenientes de 240 países/regiões foram registrados pelaAkamai. Aumento de 1,6% em relação ao quarto trimestre de 2013 e de 7,8% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado. O crescimento trimestral foi observado em seis dos 10 países/regiões
O Brasil foi novamente destaque, com 12% e 50% de crescimento trimestral e anual, respectivamente. O país aparece agora como oterceiro na quantidade de endereços únicos de IPv4, chegando a 41,3 milhões. Os países com maior quantidade de endereços de IPv4 são Estados Unidos (162,6 milhões) e China (123,5 milhões).
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    FONTE> CIO.COM.BR