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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O Rádio Digital Brasileiro pode morrer antes de nascer


Transcrevo na integra o artigo de Ismar Capistrano Costa Filho.
[Ismar Capistrano Costa Filho é doutorando em Comunicação pela UFMG, mestre em Comunicação pela UFPE, jornalista pela UFC, coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Ceará  e membro titular do Conselho Consultivo do Rádio Digital]
Desde 2006, o governo brasileiro adotou o padrão ISDB-TB de TV Digital, que permite convergência, interatividade e multiprogramação. Mandar a opinião, votar em enquetes, assistir outros programas no mesmo canal e até mesmo acessar a internet, através do aparelho televisivo, são possibilidades dos espectadores neste modelo. No entanto, tudo isso parece mais cena de ficção futurista do que realidade. O explícito boicote das emissoras aos recursos digitais e a ausência de regulamentação governamental revelam que a TV digital brasileira ainda inexiste, senão como canais HD (alta definição de som e imagem) porque o interesse empresarial, que predomina também no Ministério das Comunicações, tenta construir uma TV com menor custo, maior lucro e uma audiência concentrada em poucos canais, o mais passiva, acomodada e disciplinada possível.
O rádio digital corre o risco de repetir a fatídica situação. Com atraso de, pelo menos, cinco anos, o governo federal ainda não definiu seu padrão (IBOC e DRM são os principais concorrentes), nem as diretrizes do modelo. Somente em agosto de 2012, o Ministério das Comunicações criou um Conselho Consultivo para discutir esta decisão. Composto por representantes do governo, das emissoras e dos fabricantes, o órgão tem sua primeira reunião no dia 23 de outubro. Além de atrasada, a discussão começa totalmente desequilibrada. Sem quase investimentos, o Conselho não conta com qualquer estrutura para sua instalação, sequer as condições para participação dos conselheiros é garantida. Não há subsídios para passagens, transporte, hospedagem e alimentação para quem voluntariamente prestará o serviço público de construir posições para a decisão governamental sobre o tema.
Grupos empresariais são favorecidos
Além de institucionalizar a gestão de financiamento do privado para o público, a situação favorece a inversão dos interesses sociais em particulares, dado que a falta de condições simétricas para a participação no debate privilegia os grupos empresariais. A impossibilidade de entidades como a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) enviarem seu representante titular por falta de recursos financeiros enfraquece a defesa de uma rádio digital popular e democrático.
Pensar este modelo é muito mais do que a escolha de um padrão e os custos para implantação. É planejar e executar uma série de medidas que possibilitem mais amplos acessos e participação no rádio digital. É muito mais do que uma questão tecnológica. É uma decisão política que deve orientar a horizontalização da produção e potencialize o uso da tecnologia. Assim, muitas questões e escolhas podem ser elaboradas. Como empoderar as pequenas e médias emissoras a produzirem conteúdo multiforme, interativo e colaborativo? O modelo irá agravar as diferenças entre os grandes e pequenos grupos radiodifusores? Como a multitransmissão num mesmo canal será distribuída? As emissoras poderão veicular diferentes programações simultâneas ou os canais serão compartilhados por emissoras educativas, comunitárias e comerciais? O rádio digital poderá ser uma forma de acesso à internet, possibilitando inclusão digital? Como os ouvintes serão preparados para o uso da nova tecnologia? Haverá orientações para sua participação mais efetiva na produção e gestão das emissoras?
A falta de condições de paridade de participação nesse Conselho revela que não há no governo disposição política de, provavelmente, debater essas questões, respondê-las e, muito menos, executá-las. Reflete também a inexistência de uma política pública de comunicações, favorecendo a força dos grupos empresariais consolidados pelo mercado de gerir, conforme seus interesses bens públicos, como a radiodifusão, que deveriam alicerçar a educação e a participação cidadãs.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aplicativo promete substituir mensagens de texto por vídeos


E se fosse possível substituir as mensagens de texto enviadas por celulares por vídeos rápidos, dispensando a necessidade de digitar? Essa é a ideia de uma companhia britânica chamada Six3, que lançou recentemente um aplicativo de mesmo nome que permite compartilhar vídeos curtos de forma tão fácil quanto mandar um SMS.
Mensagens de até 63 segundos podem ser gravadas e enviadas para outros usuários do app. Os destinatários também podem ser um endereço de e-mail ou um contato do Facebook. Outro atrativo é a possibilidade de mandar mensagens públicas de vídeo nas redes sociais, além de adicionar filtros às imagens semelhantes àquelas vistas no Instagram (com contraste, cores e outros efeitos).
Segundo Tim Grimsditch, cofundador e CEO da empresa, é mais fácil mandar uma mensagem em vídeo que digitar um SMS quando o usuário está andando na rua, por exemplo, pois dispensa ter que ficar olhando para o aparelho. Os usuários mais ativos do aplicativo, explica o executivo, são pessoas com menos de 25 anos, que “cresceram usando dispositivos que gravam vídeo”.
"Com o tempo mensagens de texto só serão usadas para compartilhar pequenas informações, como um endereço, horário de reunião ou data, enquanto as mensagens de vídeo serão usadas por quase todas as família, para comunicações sociais e profissionais”, prevê Grimsditch.
O aplicativo está disponível para o iPhone da Apple, mas já há planos para levá-lo ao Android no primeiro semestre de 2013. Também estão previstas versões premium para incluir novos serviços ao app – além de, é claro, monetizá-lo. Desde fevereiro, quando uma versão beta do Six3 foi lançada, ele foi baixado por cerca de 12 mil usuários.
Fonte: IPnews -

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Software livre pode revolucionar educação em TI, diz Jon "Maddog"





O uso de softwares livres e educação, principalmente na área de tecnologia da informação, foram os temas abordados pelo diretor executivo da Linux, Jon “Maddog” Hall, durante o ultimo dia da  Futurecom. 
O executivo ressaltou a importância de criar um bom portfólio, independente do diploma universitário.
“O diploma sozinho é apenas um papel, é preciso estudar além da sala de aula e aprender o que a universidade não ensina”, afirma o executivo e conta: “quando me formei levei meu portfólio para uma empresa e fui questionado: você aprendeu isso na faculdade? Respondi que aprendi sozinho, e fui contratado”.
Durante a palestra, ele ressaltou que saber criar softwares livres pode trazer bons resultados. “Os estudantes estão presos a sistemas prontos e não sabem criar. O desafio é ensiná-los a desenvolver”, afirma o executivo e comenta: “fizemos isso em uma escola em Curitiba (PR) e foi impressionante o envolvimento dos alunos”.
Maddog afirma que os sistemas abertos permitem liberdade. “Com o software livre o controle passa da mão da empresa para a do usuário e isso reflete no gerenciamento da solução”, relatou. “Não falo de sistemas abertos como se fosse um comunista “anti-mercado”, pelo contrário, se os estudantes estiverem interessados em aprender, teremos profissionais brilhantes e capazes de criar sistemas independentes – o que irá gerar um retorno econômico positivo”.
Na ocasião, ele afirmou que o atual foco das instituições de ensino tem sido abordar sistemas baseando em tecnologias das empresas. “É preciso ensinar sobre rede e sistemas operacionais sem focar no ensino da arquitetura de uma determinada empresa, mas dando as ferramentas e conceitos, desse modo, será possível criar. 
Então ele alfineta "Vocês não precisam aprender "Cisco", vocês precisam aprender sobre redes!!"... “O Brasil precisa encontrar esses estudantes brilhantes, capazes de criar inovações e seus produtos”.
Ouvir Mad Dog é sempre empolgante, embora saibamos que nem tudo o que ele diz pode ser posto em prática, mas sabemos que é importante ter alguém que tenha a coragem de falar contra os sistemas fechados. Porém o mercado
ainda é retrogrado, e qual empresa não "impõe o peso das certificações a seus contratados", titulos de CCNA etc , são bem valorizados no mercado, as vezes muito mais que um diploma . Mas as coisas estão mudando, e graças aos evangelistas como Maddog que tem a coragem de gritar, "saiam de suas cavernas", existe uma outra realidade aqui fora.


sábado, 6 de outubro de 2012

CICLO DE PALESTRAS DA SET 2012

A Revista Produção Profissional, fez uma cobertura muito especial
das palestras da SET confira na pag 62 esse resultado!


terça-feira, 2 de outubro de 2012

PNAD 2011- Metade do Brasil não tem acesso a Internet


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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostra que menos da metade dos brasileiros tem acesso à internet. Em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais declararam ter utilizado a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à entrevista dos pesquisadores do IBGE. Isso corresponde a 46,5% da população com 10 anos ou mais, elevação de 4,9 pontos porcentuais em relação a 2009.
Embora muitos ainda estejam excluídos, houve crescimento de 14,7% da população que acessa a internet em relação a 2009 - 9,9 milhões de pessoas a mais. Até 2009, todas as regiões tinham menos da metade da população que havia acessado a internet. Em 2011, as regiões Sudeste (54%), Centro-Oeste (53,1%) e Sul (50,1%) ultrapassaram essa marca.
As pessoas com maior acesso à rede estão na faixa etária que vai de 15 a 17 anos (74,1%) e a de 18 ou 19 anos (71,8%). Os que menos navegam na internet são os que têm entre 40 e 49 anos (39,1%) e os de 50 anos ou mais (18,4%).
Em 2011, menos da metade dos brasileiros tinha computador em casa. O equipamento estava presente em 26,3 milhões de lares, ou 42,9% do total. Ainda assim, quando os pesquisadores perguntam sobre o acesso à internet, esse número cai para 22,4 milhões dos 61,2 milhões de domicílios - 36,5% do total.
Os domicílios com telefone móvel tiveram aumento de 26,6%, e aqueles com máquina de lavar roupa cresceram 20,3% - esse eletrodoméstico chegou a 51% dos domicílios. O único bem durável que teve redução do consumo foi o rádio - caiu 0,6%.
Serviços
Na contramão da aquisição de bens de consumo, o acesso a serviços públicos está estagnado. A rede de abastecimento de água chegava a 84,6% das casas em 2011; em 2009, atingia 84,2%. A coleta de lixo ficou em 88,8%; patamar similar ao de 2009, quando 88,4% das residências tinham o serviço. A rede coletora de esgotos chegava a 62,6% das casas, ante 59,1% na estimativa anterior.
A PNAD mostra que, em números absolutos, houve aumento da oferta desses serviços; o problema é que a quantidade de domicílios cresceu em ritmo mais acelerado. Por isso, em alguns casos a proporção de lares beneficiados foi reduzida. Foi o que ocorreu na Região Norte, que passou de 4,2 milhões para 4,4 milhões de domicílios. Em 2009, a rede de água chegava a 56,7% deles (2,4 milhões) e a coleta de lixo, a 79% (3,34 milhões). No ano passado, 2,48 milhões de casas estavam ligadas à rede de água, mas representavam 55,9% dos domicílios; o lixo era coletado em 3,36 milhões de lares, o equivalente a 75,8% do total.
A ligação das residências com rede de esgoto teve aumento, passou de 59,1%, em 2009, para 62,6% - mais 3,8 milhões de domicílios. O maior impacto foi na Região Norte. Em 2011, 20,2% das residências estavam ligadas à rede de esgoto. Mas ainda é pouco - quatro em cada cinco domicílios não têm acesso a esse serviço.
A iluminação elétrica chega a 99,3% dos domicílios brasileiros, seguida da coleta de lixo (88,8%), rede geral de abastecimento de água (84,6%).

fonte>Yahoo noticias (by Estadão)

Governo estende para TVs de Plasma obrigatoriedade do uso do Ginga

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O governo incluiu a obrigatoriedade de implantação do Ginga na produção de televisores de plasma produzidos na Zona Franca de Manaus, já estabelecida no Processo Produtivo Básico (PPB) das TVs de LCD. Pela norma, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (25 AGOSTO DE 2012), as fabricantes terão que entregar 75% dos aparelhos até dezembro de 2013 e em 90%, a partir de janeiro de 2014, com o middleware brasileiro da interatividade da TV digital.
Além disso, o novo PPB dispensa, temporariamente, a montagem no país do subconjunto tela de plasma com placas de circuito impresso montadas e integradas, bem como sua respectiva estrutura de fixação. A justificativa é de que a produção desses aparelhos com telas de plasma é pequena e que, além do mais, esse ajuste já foi feito no PPB das TVs com telas de LCD.
O PPB das TVs de LCD com o Ginga foi publicado em fevereiro deste ano. Já a publicação do PPB dos aparelhos de plasma, publicado hoje, demorou em função de entraves burocráticos, informa o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Fonte: Tele síntese- 25/09/2012

Anatel publica relação de canais obrigatórios para DTH


Lista só vale para as operadoras que conseguiram a dispensa de carregamento dos 514 canais previstos na lei.
A Anatel publica nesta sexta-feira (28) a relação de canais abertos que as operadoras de DTH (satélite) terão que carregar obrigatoriamente, se decidirem incluir um deles na sua grade de canais. Essa relação vale para aquelas que conseguiram a aprovação do pedido de dispensa de carregamento dos 514 canais obrigatórios previstos na Lei 12.485/11, que cria o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).
A Anatel já analisa pedidos de dispensa dos canais obrigatórios da Via Embratel e TV Claro, alegando impossibilidades técnicas e financeiras. Mas é esperado que todas as 10 prestadoras de DTH apresentem o pedido de dispensa.
A relação será publicada no Diário Oficial da União. Os canais são: Globo, Band, CNT, Record, SBT, Rede Brasil, Rede TV!, Rede Viva, Rede Internacional de Televisão, Rede Mulher (RecordNEWS), Rádio e TV Aparecida, Canção Nova, MIX TV e MTV Brasil.

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Fonte: Telesíntese