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terça-feira, 4 de setembro de 2018

CAMINHO PARA UMA TV DISRUPTIVA

Sempre que uma nova tecnologia chega a primeira coisa que fazemos é usa-la mau. ( depois vamos melhorando)

Em vez de repensar o que é possível e transformar a indústria, usamos consistentemente para embelezar o que já fazíamos antes.
Vimos isso muitas vezes com novas mídias. Os primeiros programas de rádio re-liam  as manchetes dos jornais, os primeiros programas de TV foram teleplays com câmeras apontadas para os leitores, até mesmo websites hoje em dia reproduzem formas passadas de anúncios de  papel . (Quantas vezes você já visitou um site de supermercado e ele se parece com o folheto que esta ali na sua porta todo amassado pelo cachorro? ) .
Muito se fala da desruptiva arquitetura dos dispositivos OTT e sua força sobre o modelo de negocio atual das TV´s  sejam abertas ou fechadas ( cabo, satélite etc ).
O OTT pode vir embarcado  desde o  Playstation Vue, Xbox 0NE, Tv conectadas ou o  Slingbox e agora Amazom Prime e o já famigerado Netflix . Estamos todos vendo uma nova parcela de ofertas que devem mudar a forma como vemos TV para sempre.
No entanto, um olhar sobre esses novos serviços rapidamente revela uma lacuna no conhecimento e como, até agora, muitas empresas não conseguiram entender como o comportamento das pessoas e as suas expectativas mudaram. Isso significa uma enorme oportunidade perdida. O movimento de transmissão por streaming não é de interesse dos leigos, as pessoas não se importam como as coisas chegam até elas . Elas não se preocupam com a tela que estão ligadas, elas apenas se preocupam como a experiência.
Mais frequentemente do que se pensa nós  não vamos até o conteúdo, ele vem a nós - sugerido por amigos ou por algoritmos amigáveis ,na forma de  feeds ou auto-playing.
Neste contexto, dois elementos fundamentais da arquitetura de escolha do canal de TV são irrelevantes para o futuro, mas ainda são usados ​​como princípios organizacionais para decisões de bilhões de dólares.
O Comportamento contemporâneo não é consumir notícias diretamente de um editor - praticamente ninguém vai para a homepage dos jornais, (esse  tráfego continua seu declínio precipitado ) . Mesmo essa matéria a maioria das pessoas leem isso   a partir de um outro lugar que não originalmente esse blog ). Quantos de nós nos encontramos lendo a revista Veja  de alguma forma esta semana? Nosso relacionamento não é mais com um editor, é com o artigo, ou como um agregador de notícias que nos levou até aquele artigo .
Da mesma forma, na música nós não navegamos até o site da nossa  gravadora favorita ,isso porque  nós amamos bandas ou músicas, não amamos  gravadoras .
Usamos aplicativos como o “spotify” que puxam todas  a músicas e nos deixam  navegar  por gênero, por  banda ou o que nos é sugerido por um amigo  ou novamente um algoritmo amigável .
O mesmo vale para a TV, com  exceções de conteúdos  notáveis ​​ não assistimos a canais, assistimos a espetáculos, a séries .  O papel dos canais de televisão esta se tornando totalmente irrelevante,  embora sejam  relevantes  para o financiamento de programas que amamos.
Façamos uma analogia simples, hoje as gravadoras distribuem seus “artistas” para o número máximo de rádios que conseguirem e geram receita com isso. Dessa forma as gravadoras são geradoras de conteúdo para as rádios . E muitas rádios tocam as mesmas musicas .
Da mesma forma, porque não podemos ter canais de TV sendo geradores de conteúdo para diversos meios de distribuição como:  Netflix, Hulu, Amazon Prime etc  ? ( assim como as gravadoras fazem com suas  Bandas e artistas ) e sendo remunerados pelos mesmos.
Ou seja os canais de TV precisam se ver como o que realmente são: Geradores de Conteúdo!
Existe uma iniciativa (ainda que embrionária disso), onde vemos diversos aplicativos de canais sendo lançados como agregadores de seus próprios conteúdos , como por exemplo o FOX PLAY, TELECINE PLAY ,GLOBO PLAY , e assim por diante .
Isso  embora não pareça , trata-se também de uma forma de mau uso da tecnologia ( da mesma forma que os primeiros programas de rádio que apenas reliam as manchetes dos jornais)  pegar a ideia de canal de TV e replicá-lo como um aplicativo, é uma solução para problemas de uma era mais primitiva do que a que vivemos hoje .
Quem quer assistir TV selecionando na Apple TV, ou no Chromescast 50 aplicativos de canais de TV ?
Isso seria o mesmo que abrir o Spotify  e selecionar o aplicativo da  gravadora Virgin a partir de uma tela com  50 outros aplicativos de música.
Isso não faz o menor sentido hoje !

Hoje o conteúdo Prime da tv são os eventos ao vivo e o jornalismo, todo o mais, pode ser visto fora de uma grade de programação . E por que não ser visto em dispositivos diferentes, por distribuidores diferentes ? ( a resposta todos sabemos o modelo de negócio)
Isso obriga também uma nova arquitetura para os Guias Eletronicos de Programação, o EPG hoje mostra canais verticalmente em uma escala de tempo irrelevante . Porque a Seção da Tarde só pode ser assistida naquele horário, naquele dia e não quando eu quiser ?  É o conteúdo que importa certo ? .
E se a emissora for remunerada pelo conteúdo assistido e pela audiência do conteúdo ( como é o modelo atual do youtube , que remunera seus “canais” por visualização ). O EPG precisa refletir essa mudança , e ter a  “inteligência “ de oferecer conteúdos desconectados da  emissora ( canal de TV ) .  Quando você faz uma busca por Rock no Spotify, o algoritmo não se importa  se a banda pertence a essa ou aquela gravadora, mas sim se ela pertence ao gênero musical que o usuário esta interessado ,pouco importa a gravadora .  O EPG  deve ser capaz de ter essa mesma indiferença e fazer a busca do gênero de comédia em todos os canais que disponibilizarem esse gênero em seus conteúdos.
O EPG NÃO PODE MAIS ESTAR PRESO AO TEMPO E AOS CANAIS,  ele deve ser um algoritmo amigável de sugestão de conteúdos e busca dos mesmos.
Fora  notícias, esportes ou eventos únicos como a final da copa do Mundo, das Olimpiadas etc  o tempo não tem mais  nada a ver com a grade de programação.
O novo mundo da TV, tem que  estar  desagregado do tempo, removido dos paradigmas de apps que copiam a mesma ideia da Tv analógica para o mundo de stream sem limites.
Nossos hábitos de visualização tornaram-se mais extremos, oscilando entre o clipe ultra-curto de 20 segundos de uma abelha puxando pregos de uma parede, ou o esmagador fenômeno das maratonas de  12 até 20  horas  assistindo  seriados como  Narcos ou Black Mirror , que o Netflix também nos acostumou.
Uma nova maneira de assistir TV.
Estamos em meio a era digital, mas vivemos com o legado de sistemas analógicos .
Com os Canais de TV lentamente reconhecendo a importância do stream e da internet, devemos adotar novos pensamentos e arquiteturas.
Precisamos que a tela principal da TV  seja uma barra de pesquisa. Uma barra  que puxe o conteúdo de todos os provedores que eu assinar (ou que estejam disponíveis, podendo assim oferecer conteúdo pago, ou grátis relevante ao meu perfil) .
Precisamos que se priorize o conteúdo sem anúncios sobre o anúncio financiado.
Precisamos de conteúdo  4K seja priorizado sobre o  conteúdo HD e o mesmo sobre o  SD.
Precisamos de um botão Live TV neste mesmo EPG .
Precisamos que seja  mostrado o que  nossos  amigos gostam de assistir .
Precisamos  compartilhar no Facebook o gol do nosso time ,no exato momento que ele acontece ,com um simples botão do controle remoto .
Precisamos urgentemente de  "Spotify " para a TV !
Pois ao selecionarmos um show, devemos receber sugestões de conteúdos parecidos a seguir.
Nossos telespectadores ,tornaram-se TELEPARTICIPANTES(1), e requerem  que todo o conteúdo seja ligado,  querem  selecionar uma estrela de TV e ver todo o tipo de fofoca sobre ela na tela do tablete ou do celular ( segunda tela ).
 Esse teleparticipante quer  clicar em um escritor e descobrir mais sobre ele.
 Quer  que seu controle remoto possa ser um centro de controle para todo o conteúdo.
Esses requisitos estão transformando radicalmente a forma que assistimos TV, mas ainda precisamos nos livrar do paradigma analógico e fazer uma TV Desruptiva , que possa responder a algumas perguntas :
Quando a TV se torna vídeo? ( Quando a emissora se torna provedor de conteúdo? )
Qual modelo de negócio atendera as massas e aos anunciantes?
( um modelo de negócio desruptivo não exclui anúncios, pelo contrário os torma mais acessíveis a uma audiência engajada ).
Quando o caos atual terminar, uma maravilhosa paisagem nova ira surgir... O futuro é incrível, mas precisamos nos livrar do pensamento preguiçoso e do mau uso que estamos fazendo de nossas tecnologias .


INTELIGENCIA ATIFICIAL E O FUTURO DAS PROFISSÕES



Você sabe o que é TGF , ou tecnologia com finalidades gerais — uma categoria que inclui por exemplo  a máquina a vapor, a eletricidade e o motor de combustão interna. Cada uma dessas TGFs , foi responsável por  ondas de inovações e oportunidades complementares. O motor de combustão interna, por exemplo, deu origem aos carros, caminhões, aviões, etc, juntamente com megastores varejistas, e assim por diante .
A TFG mais importante de nossa era é a inteligência artificial (IA), principalmente o aprendizado de máquina (ou do ingles Machine Learning-ML) — ou seja, a capacidade da máquina de continuar melhorando o próprio desempenho sem que os seres humanos precisem explicar exatamente como realizar todas as tarefas atribuídas a ela.
Sistemas de ML, são em geral excelentes aprendizes. Eles podem chegar a um desempenho super-humano numa grande variedade de atividades, incluindo detectar fraude e diagnosticar doenças. Excelentes aprendizes digitais estão sendo implantados por toda a economia, e seu impacto será profundo em um futuro próximo.
O termo inteligência artificial foi cunhado em 1955 por John McCarthy, professor de matemática do Dartmouth College. Desde lá avançamos em alguns pontos : Principalmente percepção e cognição. Na primeira categoria alguns dos avanços mais práticos foram em relação à fala.
 O reconhecimento de voz ainda está longe da perfeição, mas milhões de pessoas já o utilizam — por exemplo, com o Siri, Alexa e Google Assistant.
O reconhecimento de imagem também melhorou sensivelmente. Você pode ter percebido que o Facebook e outros aplicativos já reconhecem muitos dos rostos de nossos amigos em fotos postadas que o habilitam a marcá-los com seus nomes. Um aplicativo instalado em seu smartphone poderá reconhecer praticamente qualquer pássaro na mata. O reconhecimento de imagem está até substituindo os cartões de identificação nas empresas
A taxa de erro no reconhecimento de imagens a partir de uma grande base de dados chamada ImageNet, com vários milhões de fotografias comuns, confusas ou completamente esquisitas, diminuiu de mais de 30% em 2010 para 4% em 2016, nos melhores sistemas a velocidade de aprimoramento aumentou rapidamente nos últimos anos à medida que uma nova abordagem, baseada em redes neurais muito amplas ou “profundas”, foi adotada.
Embora os sistemas estejam longe de ser perfeitos, sua taxa de erro — cerca de 5% — na base de dados da ImageNet está no mesmo nível ou até melhor que o desempenho dos seres humanos. O reconhecimento de voz, mesmo em ambientes ruidosos, também está praticamente igual ao do desempenho humano. Chegar a esse limiar abre uma vasta gama de possibilidades para transformar as empresas e a economia. Uma vez que sistemas baseados em IA superarem o desempenho humano em determinada tarefa, eles terão probabilidade muito maior de se disseminar com rapidez.
 E isso nos leva garante questão desse artigo, muito se fala sobre IA e as profissões que vão desaparecer no futuro. Diz-se que todas as profissões que não exigem criatividade e que podem ser "mecanizadas", "padronizadas" ou "industrializadas" podem ser substituídas por IA. O diagnóstico pode até se confirmar correto, mas, há um outro fenômeno com muito menos glamour que já faz isso ha´tempos.
Onde, exceto em prédios públicos, em 2018 você ainda encontra um ascensorista trabalhando? Este profissional é cada vez mais raro e a lógica por traz disso é uma só: Eficiência Operacional.

Quadro 1 -Fonte Business Insider .
A maioria dos empregos que existem hoje pode desaparecer dentro de décadas, conforme podemos ver no quadro 1 . ( e nem todos eles por culpa da IA ) Mas sim a medida que a inteligência artificial supera os seres humanos em cada vez mais tarefas, ele irá substituir humanos em mais e mais empregos. Muitas novas profissões provavelmente aparecerão: designers De Realidade Virtual, por exemplo. Mas essas profissões provavelmente exigirão mais criatividade e flexibilidade.
Então, o que a IA e o ML não terão condições de fazer?
Em especial, os sistemas ML, muitas vezes, têm baixo poder de interpretação, o que significa que os humanos têm dificuldade de descobrir como os sistemas chegaram às suas decisões. Redes neurais profundas podem ter centenas de milhões de conexões, cada uma delas com uma pequena participação na decisão final. Como resultado, as previsões dos sistemas tendem a resistir a explicações simples e claras. Ao contrário dos humanos, as máquinas (ainda) não são boas contadoras de histórias. Elas nem sempre podem explicar racionalmente por que determinado candidato foi aceito ou rejeitado para um emprego, ou um medicamento em particular foi recomendado.
Isso cria três riscos.
Primeiro: As máquinas podem ter vieses escondidos, que surgem não de qualquer intenção do projetista, mas dos dados fornecidos para treinar o sistema. Por exemplo, se um sistema aprende quais candidatos a emprego se devem aceitar para uma entrevista usando um conjunto de dados de decisões tomadas por antigos recrutadores humanos, ele pode inadvertidamente aprender a perpetuar seus vieses raciais, de gênero, étnicos ou outros. Além disso, esses vieses podem não aparecer como regra explícita, mas podem estar embutidos em interações sutis entre os milhares de fatores considerados.
O segundo :
O risco é que, ao contrário dos sistemas tradicionais construídos com base em regras lógicas explícitas, os sistemas de redes neurais lidam com realidades estatísticas e não com realidades literais. Isso pode dificultar, ou impossibilitar, provar com total certeza que o sistema vai acertar em todos os casos — principalmente em situações que não foram representadas nos dados de treinamento. A impossibilidade de verificação pode ser um problema em aplicações críticas da missão, como controlar uma usina de energia nuclear, ou quando estão envolvidas decisões de vida ou morte.
Terceiro, quando os sistemas ML cometem erros, o que é inevitável, pode ser difícil diagnosticar e corrigir com precisão o que está saindo errado. A estrutura subjacente que leva à solução pode ser incrivelmente complexa, e a solução estar longe de ser a ótima caso mudem as condições sob as quais o sistema foi treinado.
Dessa forma o que estou querendo dizer é que ,  na maioria dos casos, o machine learning sera capaz de realizar algumas tarefas, mas não toda dentro de uma determinada ocupação. Isso significa que a maioria dos trabalhos será parcialmente afetada pelo aprendizado de máquina, sim,  mas também haverá coisas que os humanos continuarão a fazer, coisas como : criatividade,(maquinas não são criativas ...ainda kkk) solidariedade ( robôs podem te dar comida, mas não podem te dar carinho)  essas características humanas mas importantes, trabalharão em conjunto para transformar a sociedade  e no final ,ser humano, criativo e empático,   serão as principais características do emprego do futuro .

O mundo em 2030: o futuro pode ser conectado e sustentável

A tecnologia digital trouxe grandes mudanças para o mundo, mas ainda assim, aplicá-la em sua totalidade tem sido um desafio aos executivos. • A jornada para um futuro sustentável e tecnológico está apenas começando.

No dia 1º de agosto, a humanidade entrou em déficit ambiental com o planeta. O chamado Dia da Sobrecarga da Terra, como é conhecido, é o momento em que a demanda anual da humanidade em relação à natureza ultrapassa a capacidade de renovação dos ecossistemas terrestres naquele ano. O nome foi criado pelo instituto britânico de pesquisas New Economics Foundation, uma organização parceira da Global Footprint Network. E segundo especialistas, o Dia da Sobrecarga da Terra tem acontecido cada ano mais cedo. Para se ter uma ideia, basta saber que em 2000 esse dia foi atingido em 5 de outubro, já em 2018, chegamos ao máximo de uso dos recursos naturais em 1º de agosto, ou seja, de lá pra cá, estamos antecipando uma média de três dia por ano. É como se usássemos 1,7 planeta Terra.

Por outro lado, temos grandes possibilidades adiante, e a tecnologia é uma das mais importantes aliadas do planeta na criação de um futuro sustentável e, além disso, mais interligado e conectado.  De acordo com o estudo Vision 2030: A Connected Future, da Wipro em parceria com o Forum for the Future, em 2020, a Terra terá cerca de 4,1 bilhões de pessoas online, ou seja, mais da metade da atual população mundial. Prova de que as tecnologias digitais já transformaram tanto a indústria quanto a experiência humana. E isso significa um futuro incerto, mas, ao mesmo tempo, repleto de oportunidades.
Uma das surpreendentes descobertas do relatório é de que ainda que 98% da liderança de empresas globais veja o grande potencial do uso de dados e da conectividade - e acreditam que isso contribuirá para um futuro sustentável - apenas metade realmente aplica esses dados e conectividade para apoiar seus esforços. E para fechar esse gap entre o que é idealizado e o que efetivamente é realizado foram listados os reais benefícios que podem impulsionar um futuro sustentável:
  • Infraestruturas de dados abertas: isso significará o contexto certo para a disrupção e inovação aberta; vai aumentar a transparência e a democracia dos dados, além de facilitar o compartilhamento e reutilização de recursos;
  • Colaboração entre departamentos: mais impacto por meio da análise contextual de dados, maior eficiência na economia, maior inovação por meio de conjuntos de dados criados em conjunto e a melhor compreensão de questões ambientais e sociais complexas com insights e evidências novas e mais robustas. Os setores público e privado permanecerão isolados;
  • Empoderamento das pessoas: as pessoas a se sentirão mais capacitadas e responsáveis, os sistemas democráticos serão melhores, e haverá a promoção de um relacionamento sinérgico entre empresas e pessoas;
  • Consumidores informados e negócios resilientes: maior visibilidade dos impactos, uma cadeia de fornecimento e cidades mais resilientes e eficientes, novos produtos serão criados e a mudança de comportamento será menor, uma vez que as empresas estarão usando cada vez mais sensores e tecnologias sem fio para capturar dados em todas as etapas do produto;
  • Empatia global: novas tecnologias como Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) podem permitir que as pessoas entendam melhor os desafios globais e se envolvam mais profundamente em situações que antes pareciam distantes em termos de localização e estilo de vida.
Se todas essas capacidades vierem à tona, com certeza, o que nos espera será um futuro próspero, tecnológico, mais justo e participativo.

Gastos com o blockchain devem chegar a US$ 2,1 bilhões até o final do ano, segundo pesquisa

Gastos com o blockchain devem chegar a US$ 2,1 bilhões até o final do ano, segundo pesquisa
O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking dos países que utilizam a tecnologia
O uso de tecnologias que ajudam a proteger as transações digitais tem se tornado prioridade para as empresas, principalmente, quando estão relacionadas à descentralização de dados, como o blockchain, um sistema de alta proteção que é utilizado para guardar e registrar informações de forma segura, impossibilitando a invasão de hackers. Um levantamento realizado pela IDC (International Data Corporation), apontou que até o final do ano serão gastos US$ 2,1 bilhões no desenvolvimento de produtos e serviços, utilizando o blockchain. Porém no Brasil, essa ferramenta precisa ganhar mais visibilidade, pois das 4.200 startups entrevistadas, apenas nove já estão aplicando essa tecnologia nos negócios.
Uma pesquisa realizada pelo Criptomoeda.org, também apontou que as instituições que mais utilizam os recursos do blockchain se encontram na América do Norte. Os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking dos países que mais utilizam essa tecnologia, já o Brasil ocupa a 11ª posição. Criada em 2008 por Satoshi Nakamoto, mesmo criador da bitcoin (moeda virtual), a ferramenta começou a ganhar visibilidade por ser a principal tecnologia de segurança por trás das criptomoedas e, posteriormente, também passou a ser aplicada em outros negócios, nas áreas da saúde, em universidades, em bancos e, até mesmo, em corretoras.
blockchain é visto pelo Fórum Econômico Mundial como uma tecnologia que vai mudar o futuro. Para Everton Andrade, sócio e Diretor de Operações da Web Estratégica - consultoria de marketing focada em performance de negócios no mundo digital -, o blockchain vem impactando o mercado financeiro, principalmente por causas das criptomoedas, onde está a sua maior base, por mudar a forma como o dinheiro é transacionado, ajudando nas negociações, sem causar uma grande revolução. “Ainda há muito a ser discutido e evoluído para alguma coisa concreta acontecer. O mercado financeiro é sempre muito cauteloso quanto ao uso de novas tecnologias, devido à falta de segurança que elas podem representar”, comenta Andrade.
Uma das principais vantagens do blockchain está nas informações descentralizadas. Também conhecida como uma corrente de dados, as informações são armazenadas em blocos de dados. Quando um novo bloco é criado, ele ganha uma hash, que é uma assinatura digital própria, e também carrega consigo as informações do bloco anterior, dificultando o ataque de hackers. “Podemos destacar três principais vantagens do blockchain: a primeira é a confiabilidade dos dados já cadastrados de cada transação registrada; a segunda é a credibilidade dos indivíduos, pois é possível saber o histórico e programar contratos de compra e venda, por exemplo. E por fim, ainda permite a descentralização de dados, pois todo mundo detém a informação real, sem precisar confiar em bancos ou no governo”, sinaliza Andrade.
O especialista ainda explica que a aplicação da tecnologia blockchain ainda é muito recente e será preciso saber acompanhar todas as suas transformações para que as empresas possam evoluir e se reinventarem no mesmo ritmo. Além disso, a quantidade de informações pode acabar gerando custos de armazenamento e o seu tráfego pode ficar alto, comprometendo a troca de informações. “É importante ressaltar que todas as aplicações de blockchain ainda são experimentais, portanto, é preciso avaliar se é realmente a solução para o problema que você tenta resolver ou se há outra tecnologia equivalente que faça o trabalho”, comenta Andrade.
Segundo o especialista da Web Estratégica, as empresas e pessoas podem aproveitar o blockchain para ter certeza sobre o histórico de um produto ou para acesso à alguma informação, pois é um registro inviolável. “Toda e qualquer situação que precisa de um registro confiável de histórico é potencial para o uso da tecnologia”. No entanto para Andrade, utilizar o blockchain somente para tentar acompanhar a novidade, pode não trazer benefícios para as empresas, em razão disso, é preciso avaliar detalhadamente cada modelo de negócio, para definir que tipo de tecnologia é a ideal para uma organização.
Sobre Everton Andrade: Sócio da Web Estratégica - consultoria de marketing focada em performance de negócios no mundo digital -, o empreendedor tem passagem pelo MIT e durante sua trajetória tem atuado com organizações nas áreas de tecnologia e gestão. Trabalhando e empreendendo há mais de 10 anos no mercado de tecnologia criando produtos e soluções para corporações do Brasil e do mundo.

CAMINHO PARA UMA TV DISRUPTIVA (podcast audio )


Todo mundo quer ter um aplicativo OTT
Para concorrer com o Netflix mas será esse o caminho correto?

https://castbox.fm/episode/CAMINHO-PARA-UMA-TV-DISRUPTIVA-id1309676-id89744961?country=br

CAMINHO PARA UMA TV DISRUPTIVA