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domingo, 27 de outubro de 2013

Primeira transmissão 4K ao vivo da Historia é realizada no IBC 2013


No dia 15 de setembro de 2013 se realizou a primeira transmissão ao vivo via satélite em 4K de um evento esportivo no mundo. Assim, a transmissão internacional ao vivo em Ultra Alta Definição pode ser vista nos estandes das marcas que pemitiram a realização do evento inédito.

A primeira transmissão de um evento esportivo ao vivo em 4K foi possível pela parceria da BTC (Broadcast Technology Solutions), a Ericson, a Newtec, a Sony e a Intelsat. O jogo da primeira liga inglesa
de rugby – Saracens vs Gloucester Aviva – produzido em Londres foi assim transmitido em direto para os estandes das marcas no IBC 2013 e contou com muitos espectadores ansiosos por ser parte da história.
A primeira cobertura ao vivo via satélite contou com o caminhão de externa 4K da BTC onde foram levadas 3 câmeras Sony F55 como as utilizadas nos testes da Copa das Confederações 2013 no Estádio do Mineirão. Para isso, o BT TV Outside Broadcast (Unidade Móvel de Ultra Alta Definição – UMUHDTV) contou com 2 circuitos de acceso, dois Core Connections para BT Tower e uma monitorização de BT TVOB. Andy Weston, diretor de produtos de satélite e redes de mídia globais da BT, em entrevista  a Revista da SET, disse que “a transmissão foi um êxito. Foi uma prova clara e contundente de que é possível realizar produções ao vivo em 4K”, por isso, “acredito que no Mundial do Brasil, faremos jogos em 4K com nossa parceria com a Sony”. Na captação foram utilizadas, como referido 3 câmeras Sony F55, com gravação em formato Super 35mm, com uma resolução nativa de 4096 x 2160 (11,6 milhões de pixels, 8.9 milhões efectivos). No teste, foi utilizado o codec XAVC 4K (QFHD) 4:2:2, com um bit rate até 30 fps de 300 Mbps, e compressão MPEG-4 AVC/H.264 e um mixer 4K da Sony, o MVS-8000X Vision Mixer. Os encoders foram os AVP2000 Contribution Encoder da Ericson que emitiram por streaming quatro sinais HD SDI 1080p59.94 TS (3Gb/s each, SDI) 4:2:2, a uma resolução de 10-bits em 3G –SDI. Assim, desde o caminhão foi distribuído um streaming UHDTV IP ASI MPTS, 4Kp59.94 TS a 100 Mbs que foi enviado através de fibra óptica para um modulador Newtec, M6100 Broadcast Satellite, que segundo Kerstin Roost, diretora de relações públicas da Newtec, é hoje “a tecnologia mais avançada para transmitir conteúdos esportivos premiums em 4K de forma confiável, variando desde conteúdos de baixo bit-rate  até taxas muito elevadas como as necessárias para emitir em UHDTV”. A transmissão foi realizada em MPEG-4 com compressão AVC. O sinal saiu da UMUHTV por fibra óptica e foi enviado pela rede terrestre IntelsatOne desde Londres para o teleporto da Intelsat na Alemanha, onde foi realizado um up-link ao satélite Intelsat 1 W , onde foi enviado por DTH com equipamentos da Newtec . O resultado, foi visto no IBC uma sinal 4:2:2, com 10-bit, ou seja, um sinal UHDTV 4K a 60 quadros por segundo. “A tecnologia 4k UHD é o próximo passo na evolução da transmissão de televisão, assim como a Intelsat tornou rápida a transição de SD para HD, agora está pronta para realizar a transição integral para o novo formato”, disse Peter Ostapiuk, vice-presidente de produtos para a mídia da Intelsat. Estevão Ghizoni, gerente de vendas da Intelsat para América do Sul e Caribe disse à Revista da SET que o satélite Intelsat 1W está posicionado para oferecer conteúdos em 4K. “Os conteúdos em 4K são uma oportunidade nova que aparece e a Intelsat quer estar junto dos seus clientes para dar serviço e qualidade”.
Para Ghizoni, é importante que os operadores de DTH entendam que “ se podem diferenciar no mercado
se fornecem serviços em 4K. Por isso estamos apostando na tecnologia. Para gerar diferença de qualidade, e por isso, queremos que esta tecnologia chegue a casa das pessoas”. O responsável da Intelsat afirma que a implantação desta tecnologia é um processo lento. “À medida que a tecnologia se aperfeiçoa, novos elementos na rede de transmissão se tornarão disponíveis. A Intelsat continua seus esforços para assegurar a
transmissão de ponta a ponta dos conteúdos dos operadores até a residências dos assinantes”. A alimentação do vídeo em 100 Mbps foi codificada e decodificada em tempo real pela Ericsson, utilizando codificadores AVP 2000 e receptores RX 8200. Antes do sinal chegar aos decodificadores da Ericson, passaram pelos Newtec Demod AZ910. A Newtec forneceu os equipamentos de modulação, com tecnologia Clean Channel que tem, segundo os responsaveis da empresa, um rendimento até 15% melhor em comparação com o padrão DVB-S2 - preservando a interoperabilidade com os receptores profissionais (IRD). Para quem teve a oportunidade de observar a transmissão nos diferentes estandes do IBC, a qualidade é realmente incomparável. Basta saber,se haverá emissoras ou produtoras a captar e emitir nesta qualidade de vídeo, que sem dúvidas, é fantastica.

Fonte: Revista da Set  (Artigo de Fernando Moura )

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

HONDURAS ESCOLHE ISDBT COMO PADRÃO DE TV DIGITAL

Continua a expansão do padrão nipo-brasileiro de televisão digital, agora o governo
de Honduras anunciou a adoção do sistema ISDB-T como padrão para TV Digital terrestre.
 No dia 9 de janeiro de 2007 com a resolução NR001/07, Honduras havia optado pelo sistema
americano, mas acabou revertendo essa decisão. Assim, Honduras é o terceiro país na América Central
a escolher o ISDB-T como sistema de TV Digital, e o 15º no mundo. Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela, Costa Rica, Filipinas, Botswana e Guatemala já optaram pelo ISDB-T, além de Brasil e Japão.
A Comisión Nacional de Telecomunicaciones (Conatel), órgão regulador de Honduras, ressalta que vários países adotaram o padrão ISDB-T porque o sistema combina características técnicas que permitem
uma melhor cobertura e utilização do espectro. Além disso, facilita a prestação de outros serviços que beneficiam a população.
Segundo o Minicom, a escolha de Honduras se deve a que “o padrão nipo-brasileiro proporciona maior qualidade da imagem e do som, possibilita a interatividade com o telespectador e acesso por dispositivos móveis, como celulares, tablets e aparelhos GPS. Outra vantagem é que o Brasil e o Japão oferecem
oferta de capacitação tecnológica e transferência de tecnologia aos países que optam pelo sistema”.
Para o governo brasileiro, esta decisão “fortalece a estratégia de expansão do ISDB-T para os demais países da América Central, assim como de outros continentes.
El Salvador, Belize e Nicarágua também demonstram interesse pelo padrão nipo-brasileiro, mas ainda não divulgaram qual sistema adotarão”.
Fontes da Conatel consultadas pela Revista da SET disseram que a mudança de norma se deve a que foram poucos os operadores/canais que adotaram e já trabalhavam com o padrão ATSC em Honduras, por isto, a migração para o ISDB-T não deve causar maiores inconvenientes na transição. Segundo informou a agência reguladora, os operadores de TV hondurenhos terão um prazo máximo de 5 anos para migrar ao padrão ISDB-T.

Fonte: MiniCom e agências internacionais

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Conselho de Comunicação fará consulta sobre interferência de 4G em TV aberta


O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional fará uma consulta técnica sobre o processo de apagão analógico da televisão no Brasil com o compartilhamento da faixa de frequência de 700 MHz (megahertz) e os canais de TV aberta (UHF).

Segundo avaliação da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), é provável que, com a entrada da tecnologia 4G da telefonia móvel, ocorra interferência no sinal causando a chamada "tela preta", inviabilizando o acesso dos telespectadores aos canais de TV aberta. O alerta foi feito pela conselheira Liliana Nakonechnyj, que pediu ao conselho prioridade para o assunto.

Prazo do governo
O Ministério das Comunicações já anunciou a antecipação do calendário previsto para a transferência da faixa de 700 MHz para o uso da banda larga móvel. O prazo final para o desligamento (switch off) da TV analógica no País seria 2016, mas o governo pode promover a licitação no final deste ano.

Segundo técnicos e especialistas, nessa transição para o sistema digital, os telespectadores que não possuem conversor ou aparelho de TV digital e antena de UHF para receber o sinal podem ficar prejudicados.

O tema está na pauta da Comissão de Tecnologia de Comunicação do conselho. A sugestão é do conselheiro Alexandre Kruel Jobim, que apontou a necessidade de mais esclarecimentos sobre o assunto. “Dependendo de como isso acontecer, a destinação de faixa, pode prejudicar a população que vai ficar, em algumas localidades, sem a televisão analógica, tendo que fazer investimentos”, disse Jobim.

Para a consulta técnica, serão convidados representantes do Ministério das Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicaçãoes (Anatel) e da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), para darem explicações técnicas aos conselheiros.

Comissões Temáticas
Outra decisão do Conselho de Comunicação Social nesta segunda-feira foi a distribuição de mais de 200 matérias legislativas entre as cinco comissões temáticas do Conselho de Comunicação Social. São projetos de lei e propostas de emendas à Constituição que tramitam no Senado e na Câmara, tratando de assuntos ligados à Comunicação Social.

Ficou acertado ainda que no dia de reunião do Conselho – regimentalmente a primeira segunda-feira do mês – a parte da manhã será reservada ao trabalho interno das comissões, e a tarde para as reuniões do órgão.

As comissões tratam dos seguintes temas: marco regulatório; tecnologia da informação e comunicação; conteúdos em meios de comunicação; liberdade de expressão e participação social; e publicidade e propaganda.

O objetivo é realizar estudos mais aprofundados sobre esses projetos, a exemplo do Marco Civil da Internet.

Marco Civil da Internet
Um dos temas que ganhou prioridade do conselho foi o Marco Civil da Internet (PL 2126/11), do Poder Executivo, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. O projeto tramita na Câmara dos Deputados.

Entre os pontos polêmicos estão o da neutralidade de redes, o que impediria a discriminação, pelos operadores, dos diferentes tipos de conteúdos, serviços e aplicações; o modelo de responsabilização dos provedores sobre material impróprio disponibilizado por terceiros; e a privacidade dos usuários.

Marco Regulatório
O conselho também decidiu acolher por consenso sugestão do conselheiro Miguel Angelo Cançado de incorporar à Comissão de Marco Legal Regulatório do Setor das Comissões a tarefa de sistematizar as propostas que serão analisadas pelo conselho.

O objetivo é a regulamentação do artigo 220 da Constituição, que trata da Comunicação Social, uma reivindicação antiga dos setores que debatem o assunto. A ideia inicial, defendida pelo vice-presidente Fernando Cesar Mesquita e depois apresentada pelo jornalista Celso Schroeder, era a criação de uma comissão somente para, com base na análise feita sobre as matérias legislativas, elaborar esse regulamento.

Para Fernando Cesar Mesquita um anteprojeto do Conselho de Comunicação Social para o Congresso será uma contribuição objetiva, levando em conta a lentidão do processo legislativo.


fonte: http://set.org.br

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Deputados discutirão destino da faixa de 700MHz com Anatel e MiniCom

Parlamentares afirmam estar preocupados com os canais da TV aberta.
A palavra final sobre o uso da faixa de 700 Mhz pelas empresas de telecom para atender o 4G, pode ser dada na próxima semana pela Anatel. A intenção do governo é de não ter mais TV aberta com canais acima do 51 nessa faixa, medida que pode deslocar as emissoras para outras frequências.
O leilão deve ocorrer no próximo ano, e o assunto levou os deputados da comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara a marcar uma reunião, que deve acontecer essa semana. O objetivo é pedir garantias ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e ao presidente da Anatel, João Rezende, de que o sinal da TV aberta não perca a qualidade, e que haja espaço para os canais públicos.
"Não é justo nem vamos permitir que uma decisão dessa ordem, com as implicações que tem, com o interesse público que está em jogo, seja tomada da forma como está sendo, só com uma visão tecnológica. Não é possível admitir que seja batido o martelo sem que essa Casa seja ouvida", declarou a deputada Luiza Erundina (PSB-SP).
Emissoras públicas
As TVs públicas também estão preocupadas com a destinação da faixa onde ficam canais de 52 a 69 para o 4G, pois parte desses canais tinha sido prometido anteriormente pelo governo ao setor, o que possibilitaria ampliar o acesso da população a emissoras como TV Câmara e TV Brasil.
Alexandre Kieling, da Associação Brasileira da Televisão Universitária (ABTU), lembra que esse compromisso não foi cumprido, e acusa o governo de repassar para empresas de telecom, um espaço que poderia ser usado para transmitir conteúdo para os cidadãos. "A ABTU se declara contra a transferência da faixa de frequências de 700 MHz, destinadas aos canais públicos de televisão, à exploração privada de empresas de telecomunicações. A TV pública aberta e gratuita presta serviços que o 4G e o WiFi não conseguem prestar", defendeu.
Os representantes do governo garantiram que não há motivos para se preocupar, pois a mudança de canais das TVs abertas só será feita se houver como acomodar todas as emissoras que ocupam canal acima do 52, explicou a representante do  Ministério das Comunicações, Patrícia Ávila.
Segundo o 2º vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, deputado Jorge Bittar (PT-RJ), o colegiado estabelecerá um cronograma para acompanhar a possível decisão do governo.
Fonte >IPNews - com informações Agência Câmara