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quinta-feira, 30 de abril de 2015

TV digital aberta supera a TV paga em acesso nos lares brasileiros

A discussão em torno da TV aberta digital - e a exigência dos conversores - ganhou mais um capítulo com a divulgação nesta quarta-feira, 29/04, da PNAD 2013 - Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios, pelo IBGE. O levantamento constatou que nos 63,3 milhões de domicílios com televisão (97,2% do total), foram contabilizados 103,3 milhões de aparelhos, sendo 38,4% (39,7 milhões) de tela fina e 61,6% (63,7 milhões) de tubo.

O estudo mostar ainda que, em 2013, entre os domicílios com TV, 31,2% recebiam sinal digital de TV aberta, enquanto a antena parabólica, estava presente em 38,4% dos domicílios com televisão, com maior proporção nas áreas rurais (78,3%) e nos domicílios com menor renda (48,8% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo). Já a TV por assinatura era mais comum nas áreas urbanas (33,2%), com maior renda (74,9% dos domicílios com mais de cinco salários mínimos).
O PNAD 2013 observou ainda, que 35,4% dos domicílios com televisão não possuíam recepção de sinal digital de televisão aberta, mas contavam com pelo menos uma modalidade alternativa de acesso a transmissões: 25,5% tinham somente recepção de sinal de televisão por antena parabólica, 7,5% tinham somente televisão por assinatura e 2,4% tinham antena parabólica e televisão por assinatura.
Na região Sudeste (40,1% ou 11,2 milhões) e nas áreas urbanas (33,2% ou 18,2 milhões) estavam as maiores proporções de acesso à televisão por assinatura. O PNAD 2013 apurou que televisão por assinatura predominava nos domicílios com maiores rendimentos domiciliares per capita, estando presente em 74,9% dos domicílios cujo rendimento era maior que cinco salários mínimos. Já a proporção de domicílios com antena parabólica era maior nas áreas rurais (78,3% ou 6,7 milhões) e dentre os domicílios com menores rendimentos, estando presente em 48,8% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo. Esse tipo de acesso foi maior no Nordeste (50,7% ou 8,3 milhões).
O levantamento apura ainda que, há dois anos, mais da metade dos brasileiros continuava sem acesso à Internet. O levantamento do IBGE apurou que 49,4% da população de 10 anos ou mais de idade (85,6 milhões de pessoas) tinham se conectado à Internet e 48,0% (31,2 milhões) dos domicílios possuíam acesso à Internet.
O microcomputador foi o principal meio de acesso à Internet nos domicílios (88,4%), mas o acesso via telefone móvel celular estava presente em 53,6% dos domicílios, enquanto o tablet em 17,2% deles. A banda larga estava presente em 97,7% (30,5 milhões) dos domicílios com Internet, sendo que 77,1% (24,1 milhões) conectavam-se em banda larga fixa e 43,5% (13,6 milhões) em banda larga móvel.

A utilização da Internet era mais frequente entre os jovens de 15 a 17 anos (75,7%) e crescia com a escolaridade, variando de 5,4%, na população sem instrução ou com menos de um ano de estudo, até 89,8%, entre as pessoas com 15 anos ou mais de estudo. A proporção de pessoas que acessavam era crescente conforme a renda, ultrapassando os 50% a partir da classe de um a dois salários mínimos.

Em 2013, quase um quarto da população brasileira (24,8%) não tinha telefone celular, embora o percentual de pessoas com celular tenha avançado 131,4%, desde 2005. A ausência do celular foi observada, geralmente, entre as pessoas com os menores rendimentos (50,9% na faixa de rendimento per capita até ¼ do salário mínimo), baixa escolaridade (60,2% das pessoas sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo) , trabalhadores agrícolas (48,9%).

O PNAD constatou ainda que, em 2013, 85,6 milhões de pessoas de dez anos ou mais (49,4%) utilizaram a Internet através de diversos equipamentos (microcomputador, telefone móvel celular, tablet e outros), pelo menos uma vez, nos três meses que antecederam à data de referência da pesquisa. Quando se considera a utilização por meio de microcomputador, este contingente foi de 78,3 milhões de pessoas (45,3%). Em 2013, 7,2 milhões de pessoas (4,1%) acessaram a Internet apenas por meio de outros dispositivos, sendo que na região Norte, esse percentual foi de 8,7% (1,2 milhão de pessoas).

Em 2013, 53,6% dos domicílios se conectaram à Internet pelo celular

Em relação aos domicílios, 48,0% deles (31,2 milhões) tinham acesso à Internet, sendo que 42,4% (13,2 milhões) acessavam somente através do microcomputador e 3,6 milhões (11,6%) apenas por outros equipamentos. O microcomputador foi o principal meio de acesso à Internet, utilizado em 88,4% dos domicílios com acesso. O telefone celular foi declarado por 53,6% e 17,2% disseram usar o tablet. A região Norte apresentou o maior percentual de domicílios que utilizavam o telefone móvel para o acesso à Internet (75,4%), superando o acesso através do microcomputador (64,8%).

O acesso à Internet feito exclusivamente pelo telefone móvel celular ou tablet superou o microcomputador em Sergipe (28,9% por telefone celular/tablet versus 19,3% por computador), Pará (41,2% versus 17,3%), Roraima (32,0% versus 17,2%), Amapá (43,0% versus 11,9%) e Amazonas (39,6% versus 11,1%), embora a utilização do microcomputador como único equipamento para o acesso à Internet tenha prevalecido na maioria das unidades da federação. Rondônia apresentou o maior percentual de acesso exclusivo via microcomputador (61,1%), enquanto que Santa Catarina teve a menor proporção de acesso exclusivo através de telefone móvel celular ou tablet (5,0%). Observa-se, ainda, que 7,1 milhões (10,8% do total) de domicílios possuíam tablet, sendo que mais da metade (3,9 milhões) estava no Sudeste e 278 mil no Norte, representando, respectivamente, 13,8% e 5,9% dos domicílios das regiões.

Na região Norte, 73,5% dos domicílios se conectavam via banda larga móvel

Em 2013, apenas 2,3% (725 mil) dos domicílios com Internet possuíam exclusivamente a conexão discada. A banda larga estava presente em 97,7% (30,5 milhões), sendo que, destes, 77,1% (24,1 milhões) conectavam-se em banda larga fixa e 43,5% (13,6 milhões) em banda larga móvel. Em 23,0% (7,2 milhões) dos domicílios existiam as duas modalidades de conexão.

Na região Norte, a conexão através de banda larga móvel atingia 73,5% dos domicílios, contra 47,1% que se conectavam via banda larga fixa. Nas demais grandes regiões, a conexão pela rede fixa ultrapassava a móvel. No Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, a rede móvel era superior a 80%, enquanto no Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo e Paraná, a rede fixa atingia esse patamar.

FONTE: Ana Paula Lobo* (Convergência Digital )
*Com informações do IBGE

sábado, 18 de abril de 2015

SÉRIE TV DIGITAL NO BRASIL: SEGUNDA TELA


SÉRIE – TV DIGITAL NO BRASIL | SEGUNDA TELA


Segunda tela (Second screen) é o termo dado ao uso de um dispositivo eletrônico adicional, comumente associado ao uso do celular ou tablet em paralelo ao uso da TV. Conceituado o termo devemos entender que pesquisas apontam que hoje mais de 50% da audiência assiste a televisão utilizando também outro dispositivo eletrônico. Como bem define André Mermelstein, a segunda tela é um fenômeno que nasceu dos usuários, que começaram a usar por exemplo o twitter ou outras redes sociais para comentar o que estava assistindo, de forma instantânea e síncrona a programação. Podemos perceber o sucesso deste uso em grandes eventos esportivos como a final do SuperBowl ou as partidas da Copa do Mundo, onde o número de pessoas comentando sobre estes eventos na rede chega à casa dos milhões em poucos segundos (aproximadamente 35,6 milhões de mensagens do Twitter e mais de 200 milhões de interações no Facebook).
Com a digitalização do sinal e a oportunidade de agregar serviços nesta segunda tela, as emissoras passaram a voltar sua atenção a ela e a desenvolver aplicativos próprios onde as pessoas poderiam fazer as mesmas coisas que já faziam, porém em uma rede específica da emissora ou programa e também com acesso a informações complementares simultâneas ao programa exibido. Como bem destacado pelo André Mermelstein, não se tem até o momento um case de sucesso destes aplicativos próprios.
Outra discussão é: Estaria a televisão virando a segunda tela, tendo em vista o foco de atenção e a intensidade de interação proporcionada pelos dispositivos móveis? Faça esta avaliação com você ou com pessoas ao seu redor, veja se a TV em muitas situações se tornou um objeto secundário enquanto utiliza o celular.
Muitas outras discussões podem ser levantadas quanto ao uso da segunda tela. Podemos imaginar um complemento as questões neste blog já postadas referentes a ferramentas sociais. Mas vamos guardar estes assuntos sociais para o post sobre o Projeto Brasil 4D.
Tem alguma informação complementar? Envie nos comentários.
Fonte : Rodrigo Angelotti
https://novoset.wordpress.com/2015/04/07/serie-tv-digital-no-brasil-episodio-08-segunda-tela/

TV DIGITAL NO BRASIL : MULTIPROGRAMAÇÃO


TV DIGITAL NO BRASIL | MULTIPROGRAMAÇÃO


Como funciona?
Vamos usar o caso do Brasil para explicar. No modelo de concessão aplicada no Brasil, ainda com o sistema analógico, ficou determinado que cada emissora teria uma determinada faixa do espectro (espaço) pelo qual o mesmo seria transmitido. No funcionamento pleno do modelo eram necessários 6 MHz para o envio analógico das informações (áudio, vídeo, closed captions). Pois bem, com o sistema digital o que se tem é um melhor aproveitamento desta faixa de 6MHz destinado as emissoras, onde agora utilizando um sistema Digital para compactação e transmissão das informações uma emissora pode, por exemplo, enviar (transmitir) um programa em Alta Resolução ou até 4 canais com definição padrão SD (resolução semelhante a que ocorre hoje na transmissão analógica). E é ai que a discussão começa!
Exemplo:
No caso da multiprogramação a Rede Globo poderia ao mesmo tempo transmitir uma capitulo de telenovela, uma partida de futebol e um telejornal. Tudo simultâneo, paralelo e atendendo diferentes públicos.
Porém:
Vamos analisar a situação da emissora tendo em vista o atual modelo de negócio. A emissora que hoje tem uma cota X de patrocínio para produzir e exibir uma programação teria basicamente, e no mínimo, o custo de sua produção multiplicado por 3, já que haveria a necessidade de se produzir conteúdo inédito para ambos os canais. A pergunta que fica é: A cota publicitária se multiplicaria por 3 considerando que o público que assiste televisão é o mesmo e agora está fragmentado entre os canais? Em uma rápida análise desta situação começamos a entender a preferência das emissoras comerciais pela utilização da Alta Definição de imagem e não da multiprogramação, uma vez que o HD traz um benefício direto ao público e a emissora.
O caso é que no Brasil está vetada a utilização da Multiprogramação. O exemplo citado acima pode ter gerado uma certa “pressão” das emissoras para que houvesse este veto, mas podemos também considerar aqui outras hipóteses:
– O Governo deve estabelecer antecipadamente uma forma correta para o uso desta multiprogramação, uma vez que o que temos visto hoje na TV Aberta é o arrendamento de grandes horários da programação para terceiros (igrejas, televendas, etc.). Isso não é bom para o público pois a ideia inicial deste recurso é elevar as opções de conteúdo, inclusive educativos, na TV aberta através de possíveis segmentações.
– Abre-se uma grande brecha para contestações do tipo: Se não há mais espectro para concessão de novas emissoras então por que não aproveitar a multiprogramação e liberar para que novos canais possam aproveitar este espaço vago?
Como disse no início do post, na minha avaliação a multiprogramação é uma das vantagens mais incríveis da TV Digital justamente pelo fato de poder expandir o conteúdo televisivo que chega há 97% da população brasileira. Acredito que isso poderia ser utilizado para a expansão da cultura, do conhecimento, dos valores nacionais, ferramentas do governo, etc. uma vez que sabe-se o poder de influência deste meio.
Multiplicar as opções de conteúdo faz com que as pessoas consumam mais conteúdo. 
O tema é bastante complexo e teríamos ainda muitas informações para postarmos como por exemplo o case da TV Cultura (SP) no uso da Multiprogramação, mas fica para um próximo momento.
https://novoset.wordpress.com/2015/03/31/serie-tv-digital-no-brasil-episodio-06-multiprogramacao/

quinta-feira, 9 de abril de 2015

10 Motivos por que as pessoas usam Social Media

Um estudo  divulgado pela empresa americana GlobalWebIndex (GWI) listou os dez principais motivos mencionados pelos internautas para usar redes sociais.
 No topo da lista esta : "Manter-se em contato com o que meus amigos estão fazendo". 
No fim da lista, com apenas 27% de menções temos:  "Compartilhar detalhes de minha vida pessoal".
Segundo o estudo sobre mídias sociais da GWI, a razão número 1 foi mencionada por 55% dos entrevistados. Em segundo lugar, com 41% das menções, o item "estar atualizado sobre as últimas notícias e eventos" empatou com "para ocupar o  tempo livre"!
A GWI garante que as três primeiras razões fazem sentido e têm uma característica em comum: são todas formas de uso passivo das redes sociais. Segundo artigo publicado no blog Social Times, da Adweek, "muitos usuários visitam as redes sociais como fontes de conteúdo ao invés de plataformas nas quais pretendem colaborar de forma ativa".
 Veja abaixo o infográfico com as respostas originais:
GWITop10SocialInfographic


fonte : http://www.adweek.com/socialtimes/infographic-gwi-top-10-reasons-social-networks/618388

terça-feira, 7 de abril de 2015

O PAPEL DO GOVERNO NA TV DIGITAL


Ola,amigos!! 
Visando sempre trazer o melhor conteúdo para vocês que  acompanham esse Blog, recentemente fui procurado por um ótimo pesquisador, Rodrigo Angelotti,  que tem preparado uma séria sobre o desenvolvimento da TV Digital no Brasil . 
O resultado do trabalho dele, vocês podem comprovar numa série de post´s que farei durante esse més de Abril , que na verdade veio  em uma boa hora, enquanto estou fora
fazendo a cobertura da NAB 2015 que começa na proxima semana nos Estados Unidos.
Então com vocês segue o primeiro post  

SÉRIE – TV DIGITAL NO BRASIL |  – O PAPEL DO GOVERNO


O Governo tem grande relevância e influência em todo este processo de modernização do sistema de transmissão, uma vez que, com seu apoio, surgiu o projeto para a implantação da televisão digital no país. Passando rapidamente pela história, o governo participou ativamente na definição do Padrão Brasileiro, onde acompanhou a execução dos testes de desempenho dos padrões já existentes e da criação do modelo nacional. Teve também papel decisivo quando da institucionalização do sistema, regulamentando seu funcionamento e seus pilares sociais para benefício da população.
Vamos avançar na história para discutirmos o que efetivamente se tem hoje e o que esperar do governo em relação a TV Digital. Como já discutido no último post, acredito que a chance ímpar de se melhorar as questões relacionadas ao conteúdo e a experiência dos usuários (antes telespectadores) seja um ponto forte onde o governo pode se dar bem. O governo pode, e deve, utilizar as tecnologias criadas para criar e divulgar serviços públicos, utilizando a rapidez e amplitude a qual a TV atinge a população em um país de dimensões continentais como o Brasil.
Além dos aspectos sociais o governo, através da ANATEL, deve se atentar na fiscalização das normas estabelecidas para o funcionamento pleno do sistema, acompanhando desde os prazos para a implantação até a execução das políticas para incentivo a cultura nacional (que não é de hoje).
A EBC (Empresa Brasil de Comunicação) tem realizado um grande esforço no desenvolvimento de um ótimo projeto chamado Brasil 4D. Sobre este projeto comentei um pouco no episódio sobre Interatividade e que merece um post exclusivo ao projeto tamanho a iniciativa. Resumidamente se trata de um projeto no qual através do uso da interatividade o governo realiza ao mesmo tempo a Inclusão Digital e leva ao expectador (97% da população) serviços públicos através da tela, como por exemplo consultas ao FGTS ou auxílios governamentais, ou ainda o agendamento de consultas em postos de saúde de determinada comunidade. Ao final da série teremos um post para este assunto, mas você pode ir conferindo aqui algumas outras informações.
Tem alguma informação ou dúvida sobre o assunto? Deixe nos comentários !
fonte : Rodrigo Angelotti
https://novoset.wordpress.com/2015/04/02/serie-tv-digital-no-brasil-episodio-07-o-papel-do-governo/

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Desligamento da TV Analógica: Central de Atendimento e Portal funcionarão para orientar usuários


A Entidade Administradora da Digitalização – EAD divulgou que a partir do dia 3 de abril, a central de atendimento e o portal na internet estarão funcionando para orientar os usuários em relação as desligamento da TV analógica para a inserção da TV Digital. A central funcionará pelo número 147 e o site será : www.vocenatvdigital.com.br.
A EAD é a entidade responsável por cuidar da parte operacional da digitalização e trabalha com as premissas estabelecidas pelo GIRED – Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização dos Canais de TV e RTV. O Grupo tem trabalhado semanalmente para garantir que o processo de desligamento ocorra de forma inteligente e eficaz.
Na reunião realizada nesta quarta-feira, 25, o GIRED entendeu que a melhor maneira de informar em qual canal estará disponível a versão digital, em geradora que transmite mais de um canal, é colocando uma tarja na parte inferior da tela. O Engenheiro da Abratel e membro do GIRED, André Felipe Trindade, reafirma que esta é a melhor opção. “Nós concordamos que a divulgação dos canais digitais (virtuais) em tarja evitará uma poluição na tela, e permitirá que a emissora flexibilize a divulgação de acordo com a quantidade de canais utilizados, em casos que a mesma geradora retransmita para vários canais. Seria inviável, por exemplo, colocar informações de 5 canais diferentes abaixo do logo analógico”, disse.
O Grupo planeja uma coletiva de imprensa para o começo de abril, em Brasília, para esclarecer mais informações sobre esse processo. A confirmação da data será divulgada pela Anatel.


Fonte :  Marcela Oliveira

Assessoria de Comunicação da Abratel

Plays.TV : Agora todo mundo pode ser Gamer Maniac !!

Plays.tv

A maioria dos gamers já passou pela situação de alcançar uma proeza incrível em algum jogo e querer compartilhar com seus amigos. Embora já existam algumas ferramentas de gravação e streaming voltadas para o mercado, como o Twitch, a maioria delas contempla playthroughs (vídeos documentando a experiência de um determinado jogador) e campeonatos. Mas isto está prestes a mudar com a ferramenta Plays.tv. O serviço, que já estava funcionando em teste havia alguns meses, foi lançado oficialmente na última terça-feira (31).
Desenvolvido pela Raptr — rede social voltada para gamers do mundo todo —, o Plays.tv permite que os usuários gravem vídeos de 15 segundos a 20 minutos e compartilhem seus feitos na rede. Desta maneira, aquele gol incrível feito no último minuto de jogo no Fifa 15 ou a morte inacreditável no Call of Duty podem ser guardados e mostrados para diversas pessoas de maneira fácil e rápida. Como os consoles PlayStation 4 e Xbox One já possuem ferramentas de captura comparáveis, o serviço será voltado para jogos de PC.   
Segundo o executivo da Raptr, Dennis Fong, o Plays.tv aparece com o objetivo de preservar as conquistas dos gamers, que hoje são momentos efêmeros, transformando-se numa espécie de Instagram dos jogos. O serviço diferencia-se do Twitch e do YouTube — onde gamers profissionais compartilham suas experiências de jogo — por valorizar os clipes gravados em si, e não as personalidades por trás deles.

A intenção do site não é se tornar um lugar onde os usuários assistam passivamente aos clipes, mas sim proporcionar uma forte interação entre eles. Desta maneira, o Plays.tv terá um feed constante com a transmissão dos momentos de destaque mais recentes, mostrando o que os usuários têm jogado. 
Para não interferir na performance do PC, o serviço conta com uma tecnologia de captura de vídeo leve, diferenciando-se de outros programas populares como o FRAPS. Desta maneira, o cliente funciona em segundo plano gravando constantemente por um determinado tempo (customizável), e basta apertar uma tecla fora do jogo para abrir seu editor. Nele, é possível adicionar legendas e hashtags e publicar automaticamente na rede com a mesma facilidade com que se tira uma screenshot.
Para começar a usar o serviço, basta apenas criar um perfil no Raptr e fazer o download do cliente. Se desejarem, os usuários também podem importar vídeos gravados com outras ferramentas, editando e compartilhando-os através do Plays.tv. Os 46 milhões de gamers que já possuem conta na rede social terão acesso automático ao serviço.
Clique aqui para acessar :http://plays.tv/home.


Fonte: http://canaltech.com.br/
Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/games/Instagram-dos-jogos-Raptr-lanca-o-Playstv/#ixzz3W8zLZA7k