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sábado, 31 de maio de 2014

Endereços de internet IPv4 na América Latina se esgotam no fim do ano

 

A América Latina ficará este ano sem endereços de internet IPv4, um protocolo anterior ao iPv6, habilitado em 2012 para ampliar a quantidade de endereços digitais disponíveis no mundo, informou nesta terça-feira a autoridade regional da área.

O Registro de Endereços da Internet para América Latina e Caribe (Lacnic), com sede em Montevidéu, informou que a região entrou no processo de esgotamento de seus endereços da internet com protocolo versão 4 (IPv4), após superar as 178 milhões de concessões.

"O estoque disponível de endereços IPv4 está chegando ao fim após terem sido concedidas mais de 178 milhões de endereços na região desde a nossa criação, em outubro de 2002. Entramos no processo de esgotamento e temos disponíveis apenas 8 milhões", afirmou o diretor executivo do Lacnic, Raul Echeberría, citado em um comunicado da organização, responsável pela concessão de recursos para a região.

Isto significa que haverá "uma mudança substancial na concessão de endereços de internet na região", destacou o comunicado, "com avaliações mais estritas no mundo todo".

Agora, o desafio é assegurar o crescimento contínuo da rede através da correta transição à versão 6 (IPv6) do protocolo da internet, explicou Echeberría.

Um endereço IP é um número atribuído a cada dispositivo conectado à internet, que permite identificar o destino do tráfego da internet em todo o mundo. Diante da previsão de esgotamento dos endereços de IP disponíveis, os provedores de internet e conteúdos começaram em 2012 a se mudar para um novo protocolo, o IPv6, que permite aumentar para bilhões a quantidade de números IP.

Os países da região que receberam mais endereços IPv4 durante os 11 anos de existência da Lacnic são o Brasil, com 73 milhões, seguido do México, com 27,6 milhões. A Argentina é a terceira, com 18,3 milhões, seguida da Colômbia, com 16,3 milhões, e Chile, com 9,4 milhões.

Em 2013, aumentou 59% a quantidade de concessões de recursos IPv4 entregues a empresas e organizações da região, passando de 28 milhões em 2012 para 28,5 milhões em 2013, indicou Luisa Villa, gerente de clientes do Lacnic, citada no comunicado.

"Esta mudança no comportamento das solicitações pode ser atribuído ao crescimento acelerado da penetração da internet na região, assim como o próximo esgotamento do IPv4, previsto para este ano", assegurou Villa.

O Lacnic advertiu que, neste âmbito, "a necessidade de extensão do IPv6 é hoje, mais do que nunca, uma realidade inevitável e inadiável se os provedores de conectividade quiserem satisfazer a demanda de seus clientes e de novos usuários".

GSMA pede que cronograma de switch-off da TV seja anunciado antes das regras do leilão de 700 MHz


 
 
A GSMA (associação que reúne operadoras e fabricantes do ecossistema móvel) considera que para que o leilão da faixa de 700 MHz seja bem sucedido, o governo deve publicar um cronograma claro de transição para a TV digital antes que as regras do edital sejam definidas.
Em comunicado à imprensa, Tom Philips, diretor de assuntos regulatórios da entidade, sustenta que o switch-off da TV analógica pode ser longo e complicado, e não deve ser apressado para acelerar a captação de recursos com a licitação da faixa. "É importante ter um plano abrangente de transição para a TV digital ao qual todos os interessados estejam comprometidos, a fim de proporcionar maior clareza sobre quando a banda estará disponível para as operadoras móveis em cada região do Brasil", diz ele.
Segundo o executivo, a implantação de serviços móveis na faixa de 700MHz, que tem características ideais para a cobertura de grandes áreas e também cobertura indoor, é uma oportunidade para ampliar a cobertura no Brasil e oferecer velocidades de dados mais altas para os consumidores. No último mês, o total de conexões 4G no Brasil passou os 2 milhões de acessos. A GSMA espera que esse número aumente para 137 milhões até 2020, com o acesso a essa nova faixa.

fonte: Teletime

quarta-feira, 14 de maio de 2014

TV na Copa: seu vizinho pode gritar gol antes; entenda o Delay !!

Você fica sabendo dos gols pelos gritos do vizinho? Costuma se irritar com o fim da expectativa nos lances de mais perigo? Infelizmente, este problema o perseguirá durante a Copa do Mundo de 2014. A culpa é do delay, um efeito causado pela demora dados transmitidos do estádio até a sua casa e pelo caminho que eles percorrem, via satélite ou cabo. Entenda.

Por que ocorre o delay?
O delay é resultado do tempo necessário para processar os dados de imagem e áudio, convertê-los e distribuí-los. Quanto melhor é o processamento, maior a qualidade de imagem e áudio e mais “pesada” ela fica para ser transmitida. Aliado a isso, há demora de acordo com o caminho que os dados fazem até a casa dos telespectadores. Uma imagem gerada em um estádio da Copa do Mundo pode ser enviada por satélite para a emissora, de lá codificada, comprimida, transformada em sinal digital, encaminhada por satélite para a operadora e então repassada aos clientes, por exemplo. Quanto mais “saltos” houver, maior será o delay.

A demora causa incômodo efetivamente porque muitas casas ainda contam com sinal analógico, de menor qualidade e transmitido de forma mais rápida ( estamos no chamado periodo de simulcast, onde o sinal digital e o analogico são emitidos pela mesma emissora). Uma televisão que funcione por antena VHF, por exemplo, capta o sinal de áudio e imagem por ondas de rádio, que são enviadas de forma consideravelmente mais rápida em relação ao que ocorre com o sinal digital. O seu vizinho que grita “gol” muito antes provavelmente desligou a parabólica ou o aparelho da TV por assinatura para ver a rede estufar em menos tempo, mas com imagem muito pior.

Há alguma forma de eliminar o delay?
Não, Mas a possibilidade de eliminar os efeitos incômodos dele a partir de 2015, quando o governo iniciará o desligamento gradual, orientado por grupos de cidades, do sinal analógico.

Transmissões por satélite obrigatoriamente têm delay.
As principais operadoras de TV por assinatura já não oferecem sinal analógico. Em um condomínio que as pessoas usem a mesma provedora, por exemplo, ninguém poderá gritar gol com antecedência. O delay deixará de incomodar quando todos tiverem o mesmo delay. o que elimina a comparação com o analógico”,
Qual é a média de delay para as transmissões?

A Sky, que faz a transmissão por satélite, confirma que a diferença pode chegar a 5 segundos. “Isso acontece porque a SKY precisa converter o programa analógico para digital, processar para melhorar a qualidade, subir o sinal para o satélite e, então, enviar as residências de todo o Brasil. Quando o sistema analógico das TVs abertas for completamente desligado o efeito irá diminuir, pois o sinal digital das TVs abertas também passará pela etapa de processamento de compressão digital e, desta forma, sofrerá delay como nas tecnologias de TV por assinatura”, explica Luis Otávio Marchezetti, diretor de engenharia da Sky.

Há, ainda, uma diferença insignificante de delay entre as transmissões via cabo e satélite de cerca de 250 ms – ou um quarto de segundo - , “considerando que o canal chegue ao centro de transmissão com o mesmo delay e considerando a mesma eficiência de processamento para compressão”

Conclusão
Sua chance de não correr riscos de ouvir o vizinho gritando gol antes de a bola estufar as redes na sua televisão está diretamente relacionada ao tipo de transmissão que ele está acompanhando. Ou todos têm televisão digital e delay ou haverá sempre alguém adiantado. Você não pode neutralizar o delay. Pode, no máximo, se contentar com ele, já que vem acompanhado de detalhes em áudio e imagem que jamais seriam possíveis na transmissão analógica.


Fonte >>Terra (Danilo Vital )

domingo, 11 de maio de 2014

700 MHz: Indústria de Telecom minimiza interferências entre o 4G e a TV digital

4G – 4G no BrasilTelevisao_digital_terrestre

Um teste de campo, contratado pela Abinee, com o patrocínio Alcatel-Lucent, Motorola, Nokia e Qualcomm, ao CETUC/PUC, do Rio de Janeiro, realizado em Aparecida, no interior de São Paulo, teria comprovado que - nas situações mais desfavoráveis e extremas para a convivência entre o 4G e a TV digital,as técnicas de mitigação, entre elas filtros nos receptores e coordenação de engenharia, podem ser aplicadas sem maiores danos aos consumidores.
"Foi o primeiro teste com equipamentos 100% comerciais. Podemos garantir que é possível harmonizar", frisou o diretor do grupo setorial de Telecomunicações da Abinee, Luciano Cardim. O resultado do estudo da CETUC/PUC, do Rio de Janeiro, é diferente do realizado pelos radiodifusores- que alegam problemas graves na convivência entre os dois sistemas na faixa de 700 Mhz e, por consequência, afirmam que o leilão deveria ser adiado.
O governo, apesar das críticas, manteve o seu cronograma - a consulta públicapara o edital definitiva já está na rua e receberá contribuições até o dia 03 de junho. O leilão está programado para agosto e, de acordo com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deverá arrecadar R$ 8 bilhões para os cofres públicos. E a indústria de Telecom segue  a linha do governo. "O leilão precisa ser realizado em 2014", sustenta o diretor da Abinee.

O professor Carlos Rodriguez, da PUC/Rio, garante que o risco de 'tela preta' nas TVs por conta da interferência do LTE na TV digital é muito pequeno. "Não podemos dizer que problemas não poderão acontecer, principalmente, em áreas onde o sinal da TV for muito fraco e não há 100% de segurança. Mas o teste de campo em Aparecida, onde a TV de Aparecida, que usa o canal 52, e há a interferência do canal analógico dessa emissora, nos mostraram que os dois sistemas funcionam. O LTE, por exemplo, não deixa de transmitir dados em 4G por conta dessa interferência. E a TV também não deixou de funcionar", sustentou o especialista.

O teste de campo foi feito a partir do uso do release 11, do LTE, padrão 3GPPP, para a faixa de 700 MHz, o último a ser publicado e que será o utilizado no Brasil para a oferta do 4G na faixa de 700 Mhz, a partir da realização do leilão.  Foram usados equipamentos comeciais de LTE - ERB e smartphones) e recpetores de tV comerciais.
O estudo - patrocinado pelas indústrias presentes na Abinee, entre elas, Qualcomm, Alcatel-Lucent, Motorola e Nokia (ex-Nokia Siemens) - escolheu exatamente Aparecida para fazer os testes porque lá já há o canal funcionando no SBTVD, o padrão da TV digital brasileira, e haveria também a possibilidade de estudar a interferência de canais de cidades vizinhas, como Pindamonhagaba. Também houve testes laboratoriais em Xerém, na Baixada Fluminense.

"Não estamos dizendo que não haverá problemas. O uso dos filtros será necessário nos aparelhos de TVs, como a própria Anatel ja´desenhou e as teles terão que arcar com esse custo, ainda não contabilizado. Mas uma coordenação de engenharia resolverá as questões de mitigação. Há várias ações além do filtro, entre elas o redirecionamento das antenas, para melhorar a convivência entre os sistemas. Mas é fato que não há 'impossibilidade' dos dois estarem juntos", sustentou Francisco Giacomini, diretor de Relações Governamentais da Qualcomm.
Com relação ainda aos filtros, Giacomini foi taxativo: Eles poderão ser colocados, na sua maior parte, nas TVs, uma parte nas Estações Rádio Base, mas nunca nos smartphones. "Não há como colocar filtros nos celulares. Isso é impossível", garante. A Abinee como entidade também pede que aconteça a destinação de 45 Mhz + 45 Mhz para a oferta da banda larga móvel. Na proposta de edital em consulta, a Anatel fala de 40 MHz + 40 MHz, e 5Mhz+ 5Mhz, para a área de segurança.
"Não temos uma posição diferente da Anatel, só achamos que não é necessária uma faixa de guarda tão grande como os 5 Mhz solicitados pelos radiodifusores. Não há a necessidade de se perder espectro", completa Luciano Cardim, da Abinee. O resultado dos testes  do CETUC/PUC, Rio de Janeiro - feitos de janeiro ao dia 23 de abril - já foi entregue à Anatel e ao Ministério das Comunicações.

IBOPE E TWITTER SE UNEM PARA MEDIR REPERCUSSÃO DA TV NA REDE SOCIAL

IBOPE

O IBOPE Media e o Twitter anunciaram uma parceria para lançar um serviço que medirá a repercussão do conteúdo televisivo na rede social. O IBOPE Twitter TV Ratings (ITTR) será uma métrica padrão do alcance e do engajamento de telespectadores baseada em conversas relacionadas com a TV no Twitter. O objetivo é apoiar as estratégias de anunciantes e emissoras de TV.

Com previsão de comercialização no Brasilainda este ano e na Argentina e Colômbia até 2015, a solução atenderá a demanda de um mercado em que, segundo as empresas, 54% dos internautas assistem TV e usam internet ao mesmo tempo no Brasil. Entre eles, 38% comentam sobre o que estão assistindo, segundo o IBOPE Media. “O ITTR é a consequência natural do crescente engajamento da audiência televisiva nas redes sociais e do desejo de estabelecer um benchmark comum nesta área”, afirmou em nota Orlando Lopes, CEO do IBOPE Media.
“Como a experiência de assistir TV continua evoluindo, as emissoras e anunciantes têm
cada vez mais nos solicitado um referencial comum para medir o engajamento de sua programação na América Latina. Este acordo entre o IBOPE Media e o Twitter se destina a responder essa demanda na região”, disse também em nota Guilherme Ribenboim, Diretor Geral do Twitter Brasil.
O atendimento para toda a região ficará sob a responsabilidade do IBOPE Media e será implantado em um modelo freemium - funções mais básicas e a camada superior de dados, como a classificação do programa, serão disponibilizadas gratuitamente pelas redes sociais do IBOPE Media. Para os clientes que desejarem mais detalhes sobre as análises e os dados, serão oferecidas outras opções de produtos pagos que ainda estão sendo definidas, segundo a empresa.
Fonte: Epoca Negocios