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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Os Tablets são uma ameaça para a TV como a conhecemos ?




A tela da TV está começando a entrar em uma batalha com Tablets para ser o centro das atenções.

Com o advento de Tablets e smartphones, os telespectadores estão começando a mudar a maneira como assistem TV, isso é o que diz um estudo divulgado pela AC Nielson, onde: 70% dos donos de Tablets e 68% dos proprietários de smartphones utilizam seus aparelhos enquanto assistiem televisão.

Apesar de prognósticos mostrarem que a adoção global de Tablets deve chegar a 48 milhões ainda esta ano. Uma pesquisa realizada pela consultoria Olswang mostra que a adoção de tablets ainda está em seus estágios iniciais, onde apenas 3% possuem um iPad e 2% possuem algum outro tipo de tablet. 

Tablets como o IPAD e Xoom Motorola estão se posicionando como um portal de mídia,
especialmente para TV e vídeo. E a estratégia parece estar funcionando; de acordo com um recente estudo no Reino Unido, os proprietários do iPhone são grandes consumidores de TV:87% assistem YouTube
74% assitem TV catch-up
52% assistem videos no ITunes 38% assistem TV ao vivo

E qual tem sido a resposta das operadoras a isso ? 
Existem três maneiras principais que as operadores de TV podem usar os dispositivos conectados a seu favor:
1. Oferecer TV por meio de dispositivos conectados
Muitas operadoras têm respondido à ameaça dos Tablets oferecendo conteudos sob demanda para esses dispositivos: BBC, HBO, BSkyB, e Hulu são apenas algumas das operadoras que têm lançado conteudos de vídeo-on-demand de TV ao vivo através de apps do iPad. 
Isso deve repercutir também na forma de se medir a audiencia de um canal, à medida que mais e mais expectadores começarem a assistir TV em seus aparelhos as empresas responsaveis por medir o “ IBOP” dos canais terão que descobrir como incluir índices de audiência também para esses dispositivos.


2. Personalizando a Experiencia de assistir TV
O que um monte de provedores parecem ter vislumbrado é a chance não só para oferecer conteúdo a qualquer hora, em qualquer lugar, mas também a chance de personalizar a experiência de ver TV. 
Se pensarmos que a experiencia de ver TV é um ato coletivo onde estão muitas pessoas ao redor de um aplarelho de TV. Em um Tablet essa experiencia se torna algo intimo e pessoal, e é essa quebra de paradigma que algumas operadoras tem utilizado como foco para oferecer conteudo diferenciado.Pela primeira vez as operadoras têm a oportunidade de oferecer o conteúdo certo para as pessoas certas no momento certo.
Muitos dos aplicativos Tablet TV têm dado alguns passos em direção a essa tentativa de personalização, embora nenhum tenha atingido plenamente o potencial das interfaces de TV que podem aprender e mudar de acordo com preferências dos usuarios.

3.Melhorar a experiência de TV na segunda tela
Em vez de colocar TV sobre o Tablet ou smartphone, uma outra abordagem é melhorar a
experiência de assistir a TV .
Atraves de softwares os Tablets podem conectar-se aos set top box ou Smart Tvs e dessa forma servir conteudos interativos relacionados a programação que o usuário esta assistindo.Por exemplo, um espectador pode estar assistindo ao American Idol na TV e pode receber em seu Tablet as colunas de fofocas mais recentes ou criar enquetes, para saber o que as pessoas estão dizendo sobre o programa no Facebook  ou no Twitter.

A revolução dos Tablets e smartphone, está mudando a maneira como as pessoas assistem TV, e isso ao contrario do que pode-se pensar não é uma forma de matar a experiência de ver TV. Muito ao contrário eu acredito que a segunda tela oferece novas maneiras de fazer a com que TV, seja cada vez mais, um veiculo de comunicação convincente e relevante como nenhum outro. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Acompanhamento do Cronograma de Implantação Digital: Até Agosto de 2010


  • Em 2 de agosto, três emissoras da Rede Anhanguera iniciaram suas transmissões pelo sistema digital: TV Rio Vermelho em Luziânia/GO, TV Tocantins em Anápolis/GO e TV Anhanguera de Palmas/TO. Dessa forma, 750 mil novos telespectadores passaram a receber a programação em alta definição.
  • Em 21 de junho, a cidade de Mogi das Cruzes passou a receber o sinal da TV digital através da TV Diário, afiliada da TV Globo. Assim, emissora iniciou a transmissão de programação em alta definição para 1,5 milhão de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo.
  • Em 11 de junho a Rede Bandeirantes de TV iniciou simultaneamente a transmissão digital nas cidades de Campinas, Presidente Prudente, Taubaté, Ribeirão Preto, Uberaba, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Natal e Manaus. Assim, a Band chegou ao total de dezesseis regiões atendidas com a novas tecnologia. Anteriormente, a emissora estava presente apenas em de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Londrina, Belo Horizonte e Belém, além da cidade de Campos do Jordão (SP).
    De acordo com a emissora, para cobrir estas dezesseis cidades foram investidos mais de R$ 90 milhões.
  • Desde o dia 8 de junho, quatro cidades mineiras estão recebendo sinais digitais. As cidades de Ituiutaba e Uberaba, no Triângulo Mineiro, inauguraram a transmissão digital através da TV Integração. Em Poços de Caldas e Varginha a transmissão será feita pela EPTV.
  • Em 7 de junho, a TV Diário deu início a sua transmissão digital no município de Mogi das Cruzes, (região do Alto do Tietê (SP).
  • Em 1º de junho, São José dos Campos (SP) recebeu o sinal digital, através da TV Vanguarda. A emissora cobre também as cidades de Jacareí, Caçapava, Taubaté, Tremembé e Pindamonhangaba.
  • No dia 31 de maio, a EPTV estreiou as transmissões digitais em São Carlos e Araraquara. A emissora, que já havia inaugurado a nova tecnologia nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto, chegou a 47 cidades cobertas com o sinal EPTV HD.
  • Em 7 de junho, a TV Diário iniciou sua transmissão digital em Mogi das Cruzes, região do Alto do Tietê (SP).
  • São Luís (MA) começou a operar os sinais da TV Digital em 3 de maio, pela da TV Mirante. O sinal digital cobrirá 2 milhões de pessoas na ilha de São Luís e nas cidades que ficam a uma distância de até 80 quilômetros da capital maranhense. Além da TV Mirante, o Ministério das Comunicações assinou as consignações das emissoras: a Rádio e TV Difusora do Maranhão (afiliada do SBT) e a Empresa Brasil de Comunicação – EBC.
  • Em 22 de março, Natal (RN) se tornou a 21ª capital brasileira a receber os sinais da TV digital, através da InterTV Cabugi (afiliada da Rede Globo). A transmissão cobre mais de 1,3 milhão de habitantes. Além da InterTV Cabugi, o Ministério das Comunicações também assinou a consignação da TV Ponta Negra (afiliada do SBT) e TV Tropical (afiliada da Rede Record). Foram assinados ainda os termos de compromissos para a digitalização das transmissões das emissoras de TV Novos Tempos, Universitária e MultiTV.
  • Em 25 de janeiro, Londrina (PR) se tornou a primeira cidade do interior do estado do Paraná a operar os sinais da TV Digital. A transmissão foi realizada pela RPC TV Coroados, afiliada da Rede Globo em Londrina, que alcança 1,5 milhão de pessoas em 55 municípios.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Fotos Ala Harry Potter


A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.


Fonte: Obutecodanet

terça-feira, 7 de junho de 2011

Programas buscam capacitar programação e difundir conteúdos interativos


A retomada das políticas relacionadas à TV Digital também pode ser medida pela garantia de apoio – depois de muita espera – a dois programas desenvolvidos pelo Laboratório Telemídia da PUC-RJ voltados à formação de programadores na linguagem NCL/Lua e à transferência tecnológica para a geração de conteúdo interativo.
De um lado, pelo programa Ginga Brasil, a PUC-RJ vai formar multiplicadores em NCL/Lua para que esse conhecimento chegue a Pontos de Cultura, Telecentros e TVs Comunitárias, permitindo o desenvolvimento de conteúdos interativos.
A outra vertente é o programa IPTV.br, em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa, a Telebrás, o Comitê Gestor da Internet e a Proderj, para garantir que todo o conteúdo gerado seja depositado em provedores de serviço – a princípio, o CGI e a RNP.
“Incluir não é só dar acesso à informação, mas também ao conhecimento de como produzir e distribuir informação”, sustenta o coordenador do Laboratório Telemídia – e considerado o “pai do Ginga” – Luiz Fernando Soares.
Os programas tentam interferir em duas barreiras ao desenvolvimento da interatividade na TV Digital brasileira: o modelo de radiodifusão e a baixa penetração da internet no país.
“A concentração da produção, distribuição e transmissão complica a difusão da interatividade. Além disso, o acesso à banda larga é muito restrito, basta vermos que 82% das classes D e E jamais utilizaram a internet no Brasil”, diz Soares.
Segundo ele, os planos existem desde o ano passado, mas esbarraram na falta de recursos. “Só agora conseguimos o dinheiro. É um embrião e esperamos que provoque um plano do governo para a existência de provedores no MEC, no Ministério da Cultura, nas Comunicações, etc”, completa o professor.
No Ginga Brasil o objetivo é formar entre 500 e 1 mil programadores, com foco inicial em conteúdos direcionados à Copa do Mundo e às Olimpíadas. O programa prevê, ainda, a realização de um Festival Internacional de Curtas Interativos, que deve acontecer no Rio de Janeiro em julho do próximo ano.



fonte: Convergencia Digital

DIREITOS X DEVERES


Repassando excelente texto para reflexão.

Texto escrito pelo  juiz da 5ª Vara Cível  da Comarca de Blumenau e que leciona na FURB....

Caros alunos e professores,
Outro dia, em sala de aula no período da manhã, eis que deparo-me, nos vãos calçados entre os blocos prediais da FURB, com uma faixa colocada pelo
Sinsepes (quero crer tratar-se de algum sindicato ou congênere) dando comunicação de um imperativo "educação é um direito de todos" (acho que é isso que diz, entre outros comunicados, a referida faixa).
O que me ocorreu não foi um espanto confuso, uma exaltação surpreendente ou um átimo de estouro, foi uma perplexidade infame, uma constatação tristonha ou, quiçá, um pressentimento preocupante.
Ora, quando falamos em direito nesses termos, o conceituamos como uma obrigação que alguém tem com você. Se essa obrigação do terceiro é retirada, o que sobra do direito é nada, ficando apenas a retórica (que nem os sofistas conseguiriam resgatar - ainda bem!). É equivalente à sentença vazia que determina o pagamento de certa quantia a alguém sem que diga quem vai pagar.
No caso específico da educação, se o "direito" é a "obrigação de um terceiro com você", esse terceiro são os burocratas: professores, pedagogos, intelectuais e outros dessa biologia maluca.
Mas, e quando o terceiro confunde-se com o destinatário, tornando a obrigação algo para si próprio? Ou dito em outras palavras, quando é que vamos entender que a educação não é um direito e sim um dever?!! ... Uma obrigação que o sujeito tem consigo mesmo?!!
O pai tem o dever de educar seu filho, o estado tem o dever de proporcionar até certo grau a chance de educação ao cidadão, mas, principalmente, atingido o grau mínimo de autoconsciência É DEVER DE CADA UM EDUCAR-SE, cáspita!!!
É essa conveniente mania do grito constante de "direito, direito, direito" - sem a correlata, mesmo em sussurro, advertência de "dever" - que faz com que os estudantes brasileiros permaneçam, endemicamente, nos últimos lugares nos testes internacionais de ensino.
Quando será que aprenderemos que a personagem principal (ativa) na sala de aula deve ser o aluno? Para esta exposição, recorro a um dos meus melhores professores, Olavo de Carvalho, que no texto "Educação ao contrário" vaticinou:
... a experiência universal dos educadores genuínos prova que o sujeito ativo do processo educacional é o estudante, não o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ninguém pode “dar” educação a ninguém. Educação é uma conquista pessoal, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo da alma e não de uma obrigação imposta de fora. Ninguém se educa contra a sua própria vontade, no mínimo porque estudar requer concentração, e pressão de fora é o contrário da concentração. O máximo que um estudante pode receber de fora são os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso não servirá para nada se ele não estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educação é um direito seu só o impele a cobrar tudo dos outros – do Estado, da sociedade – e nada de si mesmo.
Se há uma coisa óbvia na cultura brasileira, é o desprezo pelo conhecimento e a concomitante veneração pelos títulos e diplomas que dão acesso aos bons empregos. Isso é uma constante que vem do tempo do Império e já foi abundantemente documentada na nossa literatura. Nessas condições, campanhas publicitárias que enfatizem a educação como um direito a ser cobrado e não como uma obrigação a ser cumprida pelo próprio destinatário da campanha têm um efeito corruptor quase tão grave quanto o do tráfico de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes dê a ferramenta mágica para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma.
Portanto, meus caros, subam pela escada construída por vocês próprios; com genuíno esforço, com honrosa dignidade e inabalável verdade, ou então não subam por nenhuma!
Atenciosamente,
Stephan Klaus Radloff. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Argentina inicia testes de Interatividade


Argentina realizou a primeira transmissão ao vivo de interatividade na América Latina através do Canal 7.
 A transmissão foi recebida no STBs distribuídos pelo governo daquele país, em diferentes pontos da Cidade de Buenos Aires, e "sem inconvenientes a todos", segundo Darío Marcon, coordenador do laboratório NeoTVLab, que pertence à Universidade de Tres de Febrero.
NeoTVLab fez tal iniciativa  em conjunto com o Advanced IT  e o Laboratório de Treinamento da Universidad Nacional de La Plata. A aplicação Ginga-J foi transmitida através do Canal 7, durante o programa "Cocineros Argentinos" em 13 de maio passado, e era sobre uma receita relacionada ao que estava sendo preparada no programa. Um segundo teste será realizado em breve."Foi uma transmissão única direcional, sem canal de retorno, mas numa segunda fase, essa opção será incluída",afirmou Marcon.
A transmissão foi realizada através do dispositivo EITV Playout Professional da empresa brasileira EITV, fornecidas por seu representante comercial no país , a VEC. 

Governo Retoma Planos de Incentivo à Interatividade


Boa notícia para quem está no negócio de TV Digital, é a de que o governo voltou a se articular e retomou todos os planos em andamento no fim do governo Lula, e que estavam parados, a espera de definições”, afirmou o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, em entrevista por telefone na noite dessa sexta-feira.
Isso inclui a elaboração de um plano para incentivar a produção e a venda de conversores digitais “populares” ( a preços acessíveis para as clases C e D). E estudos e negociação com a indústria para transformação do Ginga, o middleware interativo desenvolvido no Brasil, como componente obrigatório nos equipamentos (celulares, conversores e televisores) produzidos no país.
“A obrigatoriedade da inclusão do Ginga é um dos caminhos que estamos olhando para incentivar a interatividade, e que o governo vê com grande simpatia, já o interesse de usar a TV Digital como ferramenta de inclusão social. Podemos descobrir outros”, disse Barbosa.
“Não dá mais para aguardar um cronograma só dos atores extra governo. A intenção é usar a TV Pública e sua estrutura [o operador nacional de rede] para fomentar a interatividade, principalmente dos serviços de T-Gov. A rede pública de televisão deve ser o arauto dessa interatividade”, completou o assessor da casa Civil.
Segundo ele, o governo vai articular com os ministérios a publicação de editais para a migração dos serviços de e-gov hoje existentes para a TV pública. “Já conversamos com a EBC. Isso é prioridade”, afirmou. “Inicialmente a TV pública vai receber os primeiros investimentos para desenvolvimento de software interativo para serviços públicos”.
Ao apagar da era Lula, a equipe de governo que cuidava da TV Digital estava convencida de que o Brasil precisava acelerar a transição para a recepção da TV Digital interativa, a tempo de levar o maior número possível de brasileiros usufruindo dos benefícios do sistema. E começou a agir. A Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações enviou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior um aviso ministerial sobre a pretensão de incluir a obrigatoriedade do Ginga no PPB em gestação no MDIC para fabricação de conversores populares no país.
Da equipe de Lula, o único remanescente é o próprio André Barbosa. No início do governo Dilma, houve mudanças de pessoal em todos os ministérios. Só esta semana, em Brasília, na sede do Ministério das Comunicações, aconteceu a primeira reunião da equipe do novo governo encarregada do tema. Estiveram presentes representantes da Casa Civil, do Ministério da Ciência e Tecnologia e da academia. E os trabalhos foram retomados.
Cenário
A reunião ministerial acontece no momento exato em que o Fórum Brasileiro de TV Digital vive um impasse com relação ao desenvolvimento de uma suíte de testes para aplicações interativas. A indústria de receptores tem, mais uma vez, tentado atrasar o cronograma de implantação da interatividade criando obstáculos ao desenvolvimento da suíte.
As últimas discussões giram em torno da obrigatoriedade ou não da Sun apresentar ao Fórum SBTVD uma suíte de testes para componentes do Ginga-J, parte do midleware. Hipótese levantada por integrantes da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, Eletros, com assento no Fórum, e que encontra eco na academia, defensora da tese de que o Ginga-J é dispensável sob argumentação de que o Ginga-NCL, com Lua, resolve bem a equação. A indústria de software, por sua vez, teme que a Totvs, já bastante adiantada (inclusive com uma proposta de modelo de negócio para interatividade pronta, testada e aprovada pelos radiodifusores), monopolize o mercado.
Vale lembrar que, na tentativa de acelerar a disponibilidade da suíte de testes, o governo articulou com a Totvs a cessão da suíte desenvolvida por ela e em já uso por seus parceiros. A empresa afirma que sua suíte é 100% aderente às normas de intertividade referendadas pelo Fórum SBTVD, e a concorrência contesta.
“Essas discussões estão acontecendo, de fato, mas acredito que na próxima reunião do Fórum SBTV, em um mês, a gente resolva a questão da suíte de testes”, afirma André Barbosa. “A Totvs entregou todo o código fonte da suíte e nós convocamos a academia para avaliar. Na próxima reunião a universidade dará o seu parecer a respeito”.

fonte: IDG NOW

Smartphone como Controle Remoto


Na era da TV digital, já se pode falar em utilizar um smartphone como controle remoto conectado com a televisão por meio de rede wi-fi a partir de uma única configuração.
Esse é o resultado de uma pesquisa realizada no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.
O grupo investigou maneiras mais dinâmicas de o usuário da TV digital interagir com o aparelho, podendo comandá-lo de forma mais personalizada, com gestos, toques e comando de voz.
Smartphone como controle remoto
Adaptar um smartphone para as funções do controle remoto foi possível com a criação de um novo software, cuja função é enviar dados para o middleware Ginga, localizado no terminal de acesso do próprio aparelho de TV.
O Ginga é responsável por facilitar a criação de novos aplicativos na TV. Para validar a utilização do novo programa, José Augusto Martins Júnior, autor do trabalho, utilizou um iPod Touch como dispositivo para testes.
Esses testes tinham como objetivo analisar pontos positivos e negativos de três meios pelos quais o usuário pode "controlar" a TV.
A partir das análises, o trabalho propôs uma combinação entre três interfaces, o que é novo no cenário brasileiro de TV Digital.
"O usuário da televisão passa a controlá-la não apenas com um teclado, mas também pelo comando de voz, por gestos, como em um videogame modelo Nintendo Wii, e por toque, como em um iPod Touch", conta o pesquisador.
"Perceber quais as limitações e qual o potencial de cada interface, a fim de encontrar a melhor maneira de elas serem utilizadas em conjunto como um controle remoto, foi o desafio do projeto", completa.
Comandando a TV com celular e com gestos
Segundo o estudo, o grande diferencial de comandos via gestos é que o usuário não precisa desviar o olhar do conteúdo da televisão, como ocorre naturalmente para algumas funções do controle remoto convencional, tais como o aumento ou diminuição de volume.
No entanto, algumas funções simples, como trocar do canal 11 para o canal 35, exigiriam gestos por demais complexos, descartando a possibilidade da interface de gestos nesses casos. Essa interface mostrou-se mais apropriada para ações simples como aumentar o volume.
O comando de voz compensa a limitação do número de comandos da interface de gestos, permitindo que o usuário realize ações mais complexas também sem desviar o olhar da TV.
Por exemplo, pode comandar o software da televisão para filtrar os canais nos quais está sendo exibido filme de comédia, ou qualquer outro gênero.
"Depois dessa seleção feita por comando de voz, a utilização do controle por gestos ou por toques torna-se mais viável, pois depois da filtragem, a 'navegação' é realizada por um número reduzido de canais", exemplifica Martins Júnior. "Essa é uma das grandes motivações para a utilização da voz como controle", afirma.
Interface de toque
A utilização de uma interface de toque permite que o usuário visualize no própriosmartphone informações sobre o que está passando na televisão.
Apesar de, nessa interface, a pessoa ter que olhar para o pequeno aparelho para realizar diversas funções, uma das vantagens é que as informações adicionais são apresentadas apenas para o usuário que a solicitou, e não para todos que assistem ao conteúdo apresentado na TV.
Como explica Martins Júnior, a interação entre as interfaces busca a diminuição do impacto das limitações de cada uma. Em outras palavras, se o usuário não quiser tirar o olho da televisão, pode recorrer ao comando de voz ou à interface de gestos.
Se ele quiser ver informações extras sem atrapalhar os demais usuários, pode utilizar a interface de toque.
Aplicativos para a TV Digital
A pesquisa fez parte do Projeto GingaFrevo&GingaRAP, financiado pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia, que visa desenvolver aplicações não convencionais para a TV Digital brasileira.
O trabalho de Martins Júnior, que propõe a integração das três interfaces, integrou o componente de software para "Interação Multimodal", elaborado em conjunto com sua orientadora, Maria da Graça C. Pimentel, e com o doutorando Diogo de Carvalho Pedrosa.
"Conseguimos ampliar a capacidade do Ginga, que pode agora receber vídeos e fotos, por exemplo", aponta o pesquisador.
Outro software desenvolvido pelo grupo para "Comunicação Ponto a Ponto" possibilita o compartilhamento de dados e a troca de recomendações de programas entre dois ou mais usuários que estejam assistindo TV em diferentes lugares.
"Esses aplicativos deixam a interação TV-usuário muito mais dinâmica, servindo até para fomentar programas do Governo de Educação à distância, por exemplo", conta Martins Júnior.

fonte: Inovação Tecnologica