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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

NIC.br diz que não buscará ampliar estoque de endereços IPv4 para o Brasil

... IPv6 tornou-se o assunto do momento. Mas o que realmente muda para o


O NIC.br, órgão responsável pela gestão de domínios e endereços de Internet no Brasil, publicou um artigo sobre a reunião realizada na semana passada para tratar, entre outros temas, sobre a questão do Termo de Compromisso que o NIC vinha tentando celebrar com as teles para assegurar um cronograma de transição para o IPv6.  A Anatel decidiu assumir a coordenação da migração junto às operadoras, dada a dificuldade para que se chegasse a um entendimento no âmbito exclusivamente do Termo de Compromisso com o NIC.
Ricardo Patara, um dos integrantes do NIC.br e co-autor do posicionamento,  deu duas informações importantes: a primeira é que, havendo ou não um entendimento sobre o cronograma para a migração, não haverá nenhum tipo de risco, já que inevitavelmente as operadoras deverão adotar práticas de mitigação como o compartilhamento de endereços IPv4. Não é o recomendado, mas é o possível.
Ainda segundo Ricardo Patara, o NIC.br tem uma reserva técnica de endereços IPv4 que serão destinados exclusivamente a novos provedores que queiram entrar no mercado após o anúncio oficial do esgotamento dos endereços IPv4. "Essa reserva visa garantir que eles possam estar conectados à rede, mas eles precisarão encontrar formas de expandir suas bases de assinantes usando ou o IPv6 ou com técnicas de compartilhamento", disse Patara. Segundo ele, essa reserva técnica será suficiente para 1024 novos provedores, o que dá cerca de um ano na demanda atual. Para os provedores existentes, o estoque de IPv4 estará esgotado.
Segundo Patara, o NIC.br não deve encaminhar ao LACNIC (equivalente ao NIC para o âmbito de toda a América Latina) e aos outros organismos de domínios uma proposta para permitir a transferência e uso de domínios destinados a outras regiões do mundo para o Brasil. Segundo Patara, isso não significa que as próprias operadoras interessadas não possam fazê-lo. Mas segundo ele, esse tipo de reaproveitamento de endereços é pouco eficiente diante da complexidade que o rastreamento dos endereços ociosos teria. Para o NIC.br, o melhor é continuar incentivando a migração para o IPv6.
A questão é relevante porque algumas operadoras de telecomunicações já foram procuradas por intermediários que tentam vender lotes de endereços IPv4 alocados a outras regiões. Segundo Patara, tecnicamente o uso desses endereços é possível, mas sem uma regra de transferência, esses endereços não seriam registrados como pertencentes a empresas no Brasil e isso poderia trazer problemas para as operadoras. Segundo Patara, só as regiões da América do Norte e Ásia acertaram uma regra de transferência, mas mesmo assim a quantidade de endereços transferidos teria sido "muito pequena" (na casa dos 500 mil, segundo Patara).
Ajuda positiva
Em seu texto sobre o andamento das negociações para a migração para o IPv6, a criação de um grupo para tratar da migração no âmbito da Anatel é vista como positiva e como uma reação necessária ao atraso que as operadoras apresentam na sua migração. Segundo o texto, "algumas das operadoras de telecom responsáveis pelo backbone da rede estão atrasadas na implantação do IPv6. Isso atrasa toda a cadeia envolvida no fornecimento de serviços na Internet: pequenos provedores, datacenters e empresas não podem avançar se não houver oferta de trânsito IPv6 por parte das principais operadoras. O caso mais grave é o de uma grande operadora com atuação majoritária na região nordeste do País, que não oferece o serviço nem em caráter experimental ainda. A situação levou o Comitê Gestor da Internet a interpelar formalmente as operadoras, em dezembro de 2013, por meio de ofício. A inação de algumas delas provocou recentemente uma bem vinda reação da Anatel, que as convocou para uma reunião à portas fechadas na semana passada, anunciando na reunião no NIC.br, no dia 12, que atuaria mais fortemente junto a esse setor para que um cronograma fosse definido nos próximos dias".
O texto ainda confirma a informação de que em breve a Anatel deve divulgar orientações sobre a homologação de equipamentos para uso em redes de Internet, inclusive celulares e equipamentos de Wi-Fi, que necessariamente precisarão ter suporte a redes IPv6.

fonte: Teletime

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Velocidade da Internet no Brasil chega a 2,7 Mbps, mas país fica na 84ª posição global


Globalmente, velocidade atingiu 3,6 Mbps no terceiro trimestre.














O estudo State of the Internet, divulgado pela Akamai, afirma que entre julho e setembro de 2013
a média de velocidade da conexão à internet aumentou 10%, atingindo os 3,6 Mbps, globalmente,  e no Brasil, a velocidade média atingiu 2,7Mbps.
Em 122 países, o aumento variou entre 0,5% na Namíbia (1,1 Mbps) a 76% no Nepal (3,6 Mbps). Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 29%, e os dez países com
maior evolução tiveram crescimento igual ou superior a 27%. Em 133 países, a velocidade média de acesso cresceu de 1,2 Mbps (Egito) a 6,8Mbps na Ilha da Reunião, no leste de Madagascar.
A média global de picos de conexão, entre o segundo e o terceiro trimestre caiu 5,2%, chegando a 17,9 Mbps. Sete dos dez países com maior índice apresentaram aumento, variando de 0,5%, em Hong Kong (65,4 Mbps), pico mais elevado, a 19% na Coréia do Sul (63,6 Mbps) e em Israel (47,7 Mbps). Anualmente,
a média (17,9 Mbps) continua a apresentar crescimento, com evolução de 13% em relação ao terceiro trimestre de 2012.
América Latina
Na América Latina, a velocidade média de conexão variou de 3,9 Mbps, no México, a 1,1 Mbps, na Bolívia. No ranking global, os países estão na 57ª e 136ª colocação, respectivamente. Já o Brasil apresentou velocidade média de 2,7 Mbps, ficando na 84ª posição se comparado aos outros países analisados, o que representa um crescimento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013 e de 19% em relação ao último período de um ano. O país caiu quatro posições no ranking do estudo no trimestre anterior era 80º, com 2,4 Mbps.
O Brasil registrou 16,7 Mbps de velocidade de acesso, queda de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013 e aumento de 1,9% em relação ao último ano, deixando o 71º lugar e passando à 73ª posição do ranking global. Na América Latina, os picos variaram de 8 Mbps, na Venezuela, a 18,5 Mbps no Equador, países que ficaram na 130ª e 64ª posições, respectivamente.
Conectividade Móvel
A média de velocidade de conexão dos provedores móveis variou de 9,5 Mbps até 0,6 Mbps, no período.
Já o pico variou entre 49,8 Mbps a 2,4 Mbps, enquanto 18 provedores tiveram velocidade média elevada, e 74% ficaram na média de 1 e 4 Mbps. No Brasil, a velocidade média foi de 1,4 Mbps.
Penetração Global de Internet
Mais de 760 milhões de endereços IPv4 provenientes de 239 países ou regiões estiveram conectados à plataforma Akamai, um aumento trimestral de 1,1%  (8 milhões)  e de 11% por ano. Dentre os 10 países com maior evolução no período de três meses, o Brasil apresentou o maior índice, com 11% de crescimento e 3,3 milhões novos endereços.
Em relação ao ano anterior (3T12), a plataforma identificou aumento de mais de 123 milhões endereços IPv4 conectados à sua plataforma. Nos top 10 países, o crescimento variou de 0,7% na Alemanha a 52% no Brasil.
Fonte :IPNEWS

Estudo da SET comprova interferência do LTE em sinal de TV Digital



Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão  SET) organizou uma coletiva  para demonstrar um estudo feito em parceria com o Laboratório de TV Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie. De acordo com um relatório de 144 páginas produzido ao término da pesquisa, a rede LTE-4G causará graves interferências no sinal de alguns canais deTV digital caso seja alocada na frequência 698 a 806 MHz – que ficou popularmente conhecida como “faixa de 700 MHz”.
Olímpio José Franco, atual presidente da SET, afirmou que a pesquisa foi iniciada em abril de 2013 por um grupo de estudos específico criado dentro do órgão para investigar os possíveis efeitos da implementação do sinal 4G dentro da área da comunicação televisiva. Em parceria com a Mackenzie, foi construído um laboratório capaz de simular em detalhes um cenário no qual a rede 4G já opera na faixa de 700 MHz.
A ideia era testar a influência de estações rádio base e dos próprios dispositivos móveis operantes com essa tecnologia em diferentes modelos de aparelhos televisores e receptores de sinal televisivo. Ao todo, 3,2 mil medições foram efetuadas, com equipamentos fabricados entre os anos de 2007 e 2013.

Estudo da SET comprova interferência do LTE em sinal de TV digitalInterior da estrutura montada para simulação do cenário (Fonte da imagem: SET)

Um futuro perigoso

Os resultados encontrados pelos pesquisadores são “alarmantes”, nas palavras do próprio José Franco. A equipe constatou que o 4G pode causar interferências nos canais 48 a 69 (com leves variações de acordo com o modelo do televisor ou receptor utilizado para captar o sinal de TV), sendo que a força da intromissão depende sobretudo da distância das estações rádio base ou terminais móveis (celulares, tablets etc.).
Em um vídeo demonstrativo, o Prof. Gunnar Bedicks Jr. (responsável pelo laboratório da Universidade Mackenzie) exemplificou que a interferência é capaz de congelar a imagem da TV ou torná-la completamente preta, impossibilitando o acompanhamento de um programa televisivo.
Se levarmos em conta o número de antenas de rádio base presentes em prédios de grandes centros metropolitanos (como a região central de São Paulo capital), temos um cenário ainda mais preocupante em vista.
Torna-se evidente que a interferência não afetará somente as “periferias” das cidades brasileiras (onde a recepção da TV é mais fraca e, logo, mais suscetível a intromissões); moradores de áreas próximas às antenas de rádio base também sofrerão por conta do sinal 4G de maior intensidade. Usar um celular ou tablet (terminal móvel) perto de uma televisão equipada com antena interna também poderá acarretar em fortes interferências no sinal televisivo digital.
Estudo da SET comprova interferência do LTE em sinal de TV digitalGadgets 4G poderão causar interferências caso sejam utilizados perto de TVs (Fonte da imagem: SET)

Possíveis medidas preventivas

Receptores de TV mais recentes (fabricados a partir de 2013) são mais resistentes a interferências, mas ainda assim não demonstraram um resultado satisfatório durante os testes realizados pela Mackenzie.
O uso de filtros em antenas também não é 100% eficaz, especialmente contra intromissões oriundas de terminais móveis. De acordo com Ana Eliza Faria e Silva, diretora de tecnologia da SET, “a regulamentação atual não assegura uma convivência sem interferências entre o LTE e a TV digital”.
O órgão sugere que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) crie medidas mais rígidas e imponha obrigações às operadoras de telefonia com o intuito de mitigar as interferências que poderão causar um verdadeiro “apagão televiso” na população brasileira. Também é sugerido que os sistemas domésticos de televisão e terminais móveis (gadgets) passem a serem fabricados com especificações facilitadoras para que essas convivência se torne harmoniosa.
“A necessidade de reformular o parque doméstico de antenas de recepção implica em custos expressivos, que ainda precisam ser calculados, e num enorme desafio logístico. Também impõe aos profissionais da SET a responsabilidade de apoiar o desenvolvimento de profissionais e a especificação de equipamentos adequados a essa tarefa”, afirma Franco.
Estudo da SET comprova interferência do LTE em sinal de TV digitalExemplo de proximidade perigosa entre antenas de TV e antenas rádio base em centros metropolitanos (Fonte da imagem: SET)

O que está sendo feito?

Vale observar que o leilão da faixa 700 MHz está previsto para agosto deste mesmo ano, ocasião em que até quatro operadoras poderão arrematar lotes da frequência para oferecer seus serviços de internet móvel.
A Anatel – que ainda não se pronunciou sobre o estudo divulgado pela SET – afirma que está realizando testes intensos para garantir que o LTE não cause qualquer tipo de problema quando alocado na nova faixa.
Para os pesquisadores da SET, todavia, é importante que a Anatel antes de tudo reveja sua resolução nº 625, aprovada em 11 de novembro de 2013, para que condicione melhor o uso da frequência 700 MHz e evite as temidas interferências. O órgão defende que o atual documento é ineficaz e não impõe normas capazes de criar um cenário de convivência harmoniosa entre a rede 4G e a TV digital.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/tv-digital

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Estudo: TV não está Morrendo, está Mudando

Reprodução

Nos últimos anos consumidores de conteúdo passaram por mudanças de comportamento que parecem convergir para a morte da TV. Mas analistas da Strategy Analytics pensam diferente: na verdade, o que ocorre é uma transformação na maneira como vemos o que passa na telinha - porque a tela, na verdade, pouco importa hoje.
Um estudo divulgado pela empresa chamado "TV's Not Dying, It's Changing" tenta comprovar exatamente o que seu nome propõe: a TV não está morrendo, está mudando. "A morte iminente da TV tem sido exagerada por alguns comentaristas", disse David Watkins, diretor da área de dispositivos caseiros conectados.
A tese é de que a base global de dispositivos endereçáveis à TV está passando por uma segunda onda de expansão rápida. A primeira ocorreu em 2007 com os PCs e a atual atingiu seu pico em 2012, impulsionada pelos dispositivos móveis.
Esses dispositivos são chamados pela Strategy de "novas TVs" e fizeram com que o setor (juntando o de televisores tradicionais) atingisse a marca de 5,1 bilhões de aparelhos no fim de 2013. Assim, até 2017 mais de 2 bilhões de aparelhos de TV terão sido adicionados ao cotidiano da população mundial.
"As empresas de TV e vídeo, estejam elas na produção de conteúdo, distribuição ou qualquer disciplina relacionada, devem sair da mentalidade de que seu negócio está puramente sobre a tela da televisão tradicional", explicou David Mercer, vice-presidente e analista principal da Strategy. "A era da TV multitela está bem e verdadeiramente sobre nós, e esta pesquisa demonstra que uma grande e nova oportunidade está surgindo para aqueles dispostos a adotar múltiplas estratégias."

Fonte :Olhar Digital 

IBOPE APONTA, QUE 8 EM CADA 10 BRASILEIROS NÃO FAZEM IDÉIA DO QUE É VOD














Saibam que 79% dos brasileiros simplesmente desconhecem o conceito que não para de crescer na internet.
Isso é o que aponta a 20ª edição da pesquisa PayTV pop, realizada pelo Ibope com 18 mil pessoas em 13 metrópoles brasileiras. Apenas 20% dos respondentes disseram estar familiarizados com o VOD e, destes, só 2% afirmaram utilizar o serviço.
Isso pode ser recorente  do nome do segmento em inglês ser pouco difundido no Brasil, o que pode ter causado confusão entre os participantes. Seja como for, o resultado do estudo indica que as empresas desta área promissora, ( lideradas principalmente pela Netflix), talvez precisem rever seus posicionamentos midiáticos.

Fonte: Olhar Digital