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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

SBT, Record e RedeTV querem publicar conteúdo na Netflix

Cansadas da guerra com serviços de streaming, as redes de televisão SBT, Record e RedeTV montaram uma empresa e querem oferecer conteúdo na Netflix. Chamada de Simba (sim, de O Rei Leão), o objetivo da companhia é negociar a exibição de conteúdos com o serviço de streaming para fugir um pouco do mercado de TV paga.
Segundo Ricardo Feltrin, na coluna do UOL, essas redes de televisão poderiam oferecer na Netflix novelas, materiais jornalísticos e linha de shows próprios, já que reality shows com formatos comprados, como MasterChef, não poderiam fazer parte do catálogo. Já é uma ótima iniciativa, porém.
Além da Netflix, a Simba busca parceria com o serviço de streaming da Amazon. A investida também vem como forma de contrapor as operadoras de TV paga: Feltrin conta que essas empresas se recusam a remunerar os três canais por seu sinal em HD incluídos no pacote de assinatura.
Criada no ano passado, a Simba inicialmente era uma empresa para mediar a venda dos sinais das redes de TV às operadoras, mas outras parcerias podem dar novos ares à companhia. Ainda segundo Feltrin, as operadoras também tentaram de “todas as formas possíveis e legais” impedir a criação da Simba, mas não tiveram sucesso.
Em vez de entrar na onda das operadoras de TV para combater a Netflix, a Simba busca entrar no sucesso do serviço para ter mais uma boa fonte de receita. O fato de essas redes de televisão procurarem os serviços de streaming já é um sinal de que pode ser mais vantajoso abraçar novas tecnologias do que combatê-las. Ainda mais com o número de assinaturas da TV paga caindo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Internet das coisas no Brasil


Foi Realizado entre Nov/15 e Mai/16 o projeto Internet das Coisas no Brasil com o obejtivo de:
  • Levantar o estágio atual de desenvolvimento da IoT no Brasil em 2015, estimando o tamanho do mercado e realizando projeções para os próximos anos.
    Avaliar o impacto de IoT na economia brasileira identificando barreiras estruturais para o seu desenvolvimento.
O projeto foi executado em parceria com a Tendências Consultoria Econômica e teve o patrocínio da Febratel.

Foram produzidos dois relatórios, disponíveis para download no Portal da Telebrasil :

  • Relatório do Projeto IoT Brasil
  • Relatório IoT Impactos Econômicos
O relatório estimou que existiam 20 milhões de objetos conectados no Brasil em 2015.




Esta quantidade pode ser entre 100 e 200 milhões de objetos conectados até  2025, dependendo daREDUÇÃO DE barreiras, dentre as quais destacam-se:
  • Carga Tributária. A alta carga tributária tem forte impacto no custo de conectividade inviabilizando a incorporação massiva de objetos nas soluções. Neste cenário destacam-se as taxas de fiscalização (FISTEL).
    Cobertura de soluções de conectividade. Disponibilidade de espectro em frequências baixas limita a cobertura no interior de edificações (in door) e em áreas rurais.
    Carência de Empresas provedoras de Solução de IoT
    Outras, como Regulamentação do setor elétrico, falta de política pública para cidades inteligentes, Atrasos no SINIAV, privacidade e segurança, Cultura/Educação (Desconhecimento de IoT).

Os investimentos em 10 anos foram estimados como sendo entre R$130 bilhões a R$ 206 bilhões.

Impactos Econômicos de IoT no Brasil

O estudo da Tendências mostra que o efeito da expansão da IoT sobre a Produtividade Total dos Fatores (PTF) deve assemelhar-se ao das tecnologias da informação e comunicação. Estima que:
  • IoT gere um crescimento da produtividade de cerca de 2% ao longo da próxima década, podendo adicionar cerca de R$ 122 bilhões ao PIB brasileiro até 2025.
  • Serão criados entre 1,9 milhões e 2,6 milhões novos postos de trabalho diretos, indiretos ou emprego efeito-renda até 2025.

O estudo mostra que a difusão da IoT e o seu impacto positivo sobre a economia brasileira dependem de diversos fatores, dentre os quais se destacam a tecnologia de comunicações, infraestrutura e recursos humanos.

Foram identificados alguns eixos de políticas que podem ser implantadas para acelerar (ou mesmo permitir) o desenvolvimento da IoT no Brasil:
  • Reduzir o custo dos insumos físicos utilizados na implantação da IoT.
  • Desenvolver os recursos humanos capazes de conceber e operacionalizar as soluções de IoT.
fonte : Teleco.com 

EAD SÓ CONSEGUE DISTRIBUIR 70% DOS CONVERSORES DE TV EM SP ATÉ MARÇO

A estimativa é que serão necessários 1,8 milhão de set top boxes para atender a capital paulista e seu entorno no desligamento da TV analógica.

O presidente da EAD, Antonio Carlos Marteletto, acredita que a reunião do Gired da próxima terça, 31, (grupo que conduz a transição da TV digital), poderá chegar a um consenso sobre a melhor data para o desligamento da TV analógica da região metropolitana de São Paulo, oficialmente marcada para 30 de março.
Segundo ele, mais do que adiar o cronograma, a empresa (também conhecida por Seja Digital) está preocupada em assegurar que “nenhum morador da capital paulista e cidades do entorno fique sem receber os sinais de TV. ”
Para isso, a estimativa da EAD é que deverão ser distribuídas 1,8 milhão de caixinhas para a população de baixa renda. ” Na próxima semana, começam a chegar para nós, da China, os kits para a capital. Já estamos fazendo as entregas ao entorno de São Paulo, estimadas em 700 mil kits. Estamos ampliando os postos de atendimento e nos tornando mais agressivos na distribuição”, explicou ele.
Mesmo com essas ações, Martelleto estima que se for mantida a data de março, no máximo serão entregues 70% dos conversores. Para ele, a experiência de Brasília pode ser considerada como o divisor de águas. O desligamento das emissoras foi adiado em um mês da data prevista, e todo o processo foi concluído em janeiro deste ano. E a empresa fez uma pesquisa após a conclusão dos trabalhos, e 95% das pessoas que ganharam o kit responderam que o processo foi ótimo ou muito bom.
As operadoras de celular (que compõem a EAD) formalizaram o pedido ao MCTIC para o adiamento do desligamento de SP para o mês de agosto. A Globo, mais sensível ao problema da logística, acha que o desligamento pode ocorrer em 30 de maio. Mas a TV Record continua com sua campanha de manter a data para o dia 30 de março.
fonte: www.telesintese.com.br 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

EL SANVADOR ENTRA PARA A LISTA DE PAISES QUE ADOTARAM O ISDBT

O governo de El Salvador anunciou que vai adotar o padrão nipo-brasileiro TV digital, o ISDB-Tb (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial). A previsão é de que as transmissões do sinal digital no país tenham início em 2018.
Com isso, são 18 os países que optaram pelo padrão, distribuídos por três continentes – América, Ásia e África. A maioria, 14 deles, está localizada nas Américas do Sul e Central. Ao todo, a população somada ultrapassa os 380 milhões de pessoas.
O sistema ISDB-Tb, adotado pelo Brasil desde 2006, possui codificações de áudio e vídeo mais avançadas que o padrão original japonês, embora sejam compatíveis, e permite recursos de interatividade.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Pesquisa revela qual a melhor internet 4G do Brasil

Uma pesquisa realizada pela OpenSignal revelou qual é a melhor operadora de internet móvel 4G no Brasil. A campeã foi a Claro, que manteve a melhor velocidade de download no 4G em relação às concorrentes. No ranking geral, a Vivo foi a única das gigantes que não conseguiu superar suas rivais em nenhuma das categorias analisadas.
A análise levou em conta seis pontos cruciais: velocidade de download no 4G, velocidade de download no 3G, velocidade de download geral, latência 4G, latência 3G e disponibilidade do 4G. As três primeiras categorias foram dominadas pela Claro, enquanto a Oi teve o melhor desempenho na latência em 4G, a Nextel liderou em latência 3G e a TIM foi a líder em disponibilidade do 4G.
Reprodução
Em números, a Claro obteve médias altas no 4G (27,45 Mbps), 3G (3,91 Mbps) e geral (10,14 Mbps). Para efeito de comparação, nas redes 4G, a Vivo ficou em segundo (21,29 Mbps) e foi seguida por Oi (14,61 Mbps) e TIM (12,05 Mbps). No 3G, a ordem se inverte com a TIM na segunda colocação, Vivo em terceiro e Oi em quarto lugar. A Nextel não foi contabilizada porque não oferece 4G em todo o território nacional.
Reprodução
Na questão de disponibilidade do 4G no Brasil, a TIM é a líder com 59,21% das redes móveis atendidas pelo padrão LTE. A Vivo vem em segundo lugar (56,76%), seguida por Claro (49,45%) e Oi (43,35%).
FONTE: 
https://opensignal.com/reports/2017/01/brazil/state-of-the-mobile-network/

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Precisamos urgentemente de "Spotify " para a TV !


Sempre que uma nova tecnologia chega a primeira coisa que fazemos é usa-la mau.( depois vamos melhorando)
Em vez de repensar o que é possível e transformar a indústria, usamos consistentemente para embelezar o que já fazíamos antes.
Vimos isso muitas vezes com novas mídias. Os primeiros programas de rádio re-liam  as manchetes dos jornais, os primeiros programas de TV foram teleplays com câmeras apontadas para os leitores, até mesmo websites hoje em dia reproduzem formas passadas de anúncios de  papel . (Quantas vezes você já visitou um site de supermercado e ele se parece com o folheto que esta ali na sua porta todo amassado pelo cachorro? ) .
Muito se fala da desruptiva arquitetura dos dispositivos OTT e sua força sobre o modelo de negocio atual das TV´s  sejam abertas ou fechadas ( cabo, satélite etc ).
O OTT pode vir embarcado  desde o  Playstation Vue, Xbox 0NE, Tv conectadas ou o  Slingbox e agora Amazom Prime e o já famigerado Netflix . Estamos todos vendo uma nova parcela de ofertas que devem mudar a forma como vemos TV para sempre.
No entanto, um olhar sobre esses novos serviços rapidamente revela uma lacuna no conhecimento e como, até agora, muitas empresas não conseguiram entender como o comportamento das pessoas e as suas expectativas mudaram. Isso significa uma enorme oportunidade perdida. O movimento de transmissão por streaming não é de interesse dos leigos, as pessoas não se importam como as coisas chegam até elas . Elas não se preocupam com a tela que estão ligadas, elas apenas se preocupam como a experiência.
Mais frequentemente do que se pensa nós  não vamos até o conteúdo, ele vem a nós - sugerido por amigos ou por algoritmos amigáveis ,na forma de  feeds ou auto-playing.
Neste contexto, dois elementos fundamentais da arquitetura de escolha do canal de TV são irrelevantes para o futuro, mas ainda são usados ​​como princípios organizacionais para decisões de bilhões de dólares.
O Comportamento contemporâneo não é consumir notícias diretamente de um editor - praticamente ninguém vai para a homepage dos jornais, (esse  tráfego continua seu declínio precipitado ) . Mesmo essa matéria a maioria das pessoas leem isso   a partir de um outro lugar que não originalmente esse blog ). Quantos de nós nos encontramos lendo a revista Veja  de alguma forma esta semana? Nosso relacionamento não é mais com um editor, é com o artigo, ou como um agregador de notícias que nos levou até aquele artigo .
Da mesma forma, na música nós não navegamos até o site da nossa  gravadora favorita ,isso porque  nós amamos bandas ou músicas, não amamos  gravadoras .
Usamos aplicativos como o “spotify” que puxam todas  a músicas e nos deixam  navegar  por gênero, por  banda ou o que nos é sugerido por um amigo  ou novamente um algoritmo amigável .
O mesmo vale para a TV, com  exceções de conteúdos  notáveis ​​ não assistimos a canais, assistimos a espetáculos, a séries .  O papel dos canais de televisão esta se tornando totalmente irrelevante,  embora sejam  relevantes  para o financiamento de programas que amamos.
Façamos uma analogia simples, hoje as gravadoras distribuem seus “artistas” para o número máximo de rádios que conseguirem e geram receita com isso. Dessa forma as gravadoras são geradoras de conteúdo para as rádios . E muitas rádios tocam as mesmas musicas .
Da mesma forma, porque não podemos ter canais de TV sendo geradores de conteúdo para diversos meios de distribuição como:  Netflix, Hulu, Amazon Prime etc  ? ( assim como as gravadoras fazem com suas  Bandas e artistas ) e sendo remunerados pelos mesmos.
Ou seja os canais de TV precisam se ver como o que realmente são: Geradores de Conteúdo!
Existe uma iniciativa (ainda que embrionária disso), onde vemos diversos aplicativos de canais sendo lançados como agregadores de seus próprios conteúdos , como por exemplo o FOX PLAY, TELECINE PLAY ,GLOBO PLAY , e assim por diante .
Isso  embora não pareça , trata-se também de uma forma de mau uso da tecnologia ( da mesma forma que os primeiros programas de rádio que apenas reliam as manchetes dos jornais)  pegar a ideia de canal de TV e replicá-lo como um aplicativo, é uma solução para problemas de uma era mais primitiva do que a que vivemos hoje .
Quem quer assistir TV selecionando na Apple TV, ou no Chromescast 50 aplicativos de canais de TV ?
Isso seria o mesmo que abrir o Spotify  e selecionar o aplicativo da  gravadora Virgin a partir de uma tela com  50 outros aplicativos de música.
Isso não faz o menor sentido hoje !

Hoje o conteúdo Prime da tv são os eventos ao vivo e o jornalismo, todo o mais, pode ser visto fora de uma grade de programação . E por que não ser visto em dispositivos diferentes, por distribuidores diferentes ? ( a resposta todos sabemos o modelo de negócio)
Isso obriga também uma nova arquitetura para os Guias Eletronicos de Programação, o EPG hoje mostra canais verticalmente em uma escala de tempo irrelevante . Porque a Seção da Tarde só pode ser assistida naquele horário, naquele dia e não quando eu quiser ?  É o conteúdo que importa certo ? .
E se a emissora for remunerada pelo conteúdo assistido e pela audiência do conteúdo ( como é o modelo atual do youtube , que remunera seus “canais” por visualização ). O EPG precisa refletir essa mudança , e ter a  “inteligência “ de oferecer conteúdos desconectados da  emissora ( canal de TV ) .  Quando você faz uma busca por Rock no Spotify, o algoritmo não se importa  se a banda pertence a essa ou aquela gravadora, mas sim se ela pertence ao gênero musical que o usuário esta interessado ,pouco importa a gravadora .  O EPG  deve ser capaz de ter essa mesma indiferença e fazer a busca do gênero de comédia em todos os canais que disponibilizarem esse gênero em seus conteúdos.
O EPG NÃO PODE MAIS ESTAR PRESO AO TEMPO E AOS CANAIS,  ele deve ser um algoritmo amigável de sugestão de conteúdos e busca dos mesmos.
Fora  notícias, esportes ou eventos únicos como a final da copa do Mundo, das Olimpiadas etc  o tempo não tem mais  nada a ver com a grade de programação.
O novo mundo da TV, tem que  estar  desagregado do tempo, removido dos paradigmas de apps que copiam a mesma ideia da Tv analógica para o mundo de stream sem limites.
Nossos hábitos de visualização tornaram-se mais extremos, oscilando entre o clipe ultra-curto de 20 segundos de uma abelha puxando pregos de uma parede, ou o esmagador fenômeno das maratonas de  12 até 20  horas  assistindo  seriados como  Narcos ou Black Mirror , que o Netflix também nos acostumou.
Uma nova maneira de assistir TV.

Estamos em meio a era digital, mas vivemos com o legado de sistemas analógicos .
Com os Canais de TV lentamente reconhecendo a importância do stream e da internet, devemos adotar novos pensamentos e arquiteturas.
Precisamos que a tela principal da TV  seja uma barra de pesquisa. Uma barra  que puxe o conteúdo de todos os provedores que eu assinar (ou que estejam disponíveis, podendo assim oferecer conteúdo pago, ou grátis relevante ao meu perfil) .
Precisamos que se priorize o conteúdo sem anúncios sobre o anúncio financiado.
Precisamos de conteúdo  4K seja priorizado sobre o  conteúdo HD e o mesmo sobre o  SD.
Precisamos de um botão Live TV neste mesmo EPG .
Precisamos que seja  mostrado o que  nossos  amigos gostam de assistir .
Precisamos  compartilhar no Facebook o gol do nosso time ,no exato momento que ele acontece ,com um simples botão do controle remoto .
Precisamos urgentemente de  "Spotify " para a TV !
Pois ao selecionarmos um show, devemos receber sugestões de conteúdos parecidos a seguir.
Nossos telespectadores ,tornaram-se TELEPARTICIPANTES(1), e requerem  que todo o conteúdo seja ligado,  querem  selecionar uma estrela de TV e ver todo o tipo de fofoca sobre ela na tela do tablete ou do celular ( segunda tela ).
 Esse teleparticipante quer  clicar em um escritor e descobrir mais sobre ele.
 Quer  que seu controle remoto possa ser um centro de controle para todo o conteúdo.
Esses requisitos estão transformando radicalmente a forma que assistimos TV, mas ainda precisamos nos livrar do paradigma analógico e fazer uma TV Desruptiva , que possa responder a algumas perguntas :
Quando a TV se torna vídeo? ( Quando a emissora se torna provedor de conteúdo? )
Qual modelo de negócio atendera as massas e aos anunciantes?
( um modelo de negócio desruptivo não exclui anúncios, pelo contrário os torma mais acessíveis a uma audiência engajada ).

Quando o caos atual terminar, uma maravilhosa paisagem nova ira surgir... O futuro é incrível, mas precisamos nos livrar do pensamento preguiçoso e do mau uso que estamos fazendo de nossas tecnologias .

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

AMAZON SURPREENDE COM ASSISTENTE ALEXA - A INTELIGENCIA ARTIFICIAL ONIPRESENTE !

Amazon saiu na frente da concorrência com a assistente Alexa, que está sendo incorporada em inúmeros dispositivos para automação doméstica.
Não é nenhuma surpresa o fato de que a inteligência artificial ser a menina dos olhos do mercado de tecnologia nos próximos anos. Satya Nadella, CEO da Microsoft, já deixou isso bem claro: a IA chega para tomar o lugar dos aplicativos como a principal interface entre nós e as máquinas. O que surpreende é o fato de que as três maiores empresas do ramo tenham sido passadas para trás.

Antes de tudo, que fique claro: não estamos falando em qualidade. Nem sempre nesta indústria o melhor é quem de fato leva a melhor. Estamos falando sobre a capacidade de disponibilizar o seu serviço para o público para poder monetizá-lo efetivamente. Neste sentido, não há comparação: Siri, Google Assistente e Cortana ainda são profundamente limitados, enquanto a Alexa já está presente em purificadores de ar, carros, monitores de bebês, caixas de som, geladeiras...basicamente se a categoria de produtos existe e pode ser conectada à internet, existe pelo menos um destes aparelhos equipado com a Alexa.
Quem está mais perto do que a Amazon está fazendo é o Google. A empresa já apresentou o Google Home, que é um competidor à altura do Amazon Echo, mas a diferença é que a assistente Alexa pode ser facilmente espalhada por toda a casa graças a diversidade de aparelhos que contam com a possibilidade. Enquanto isso, o Google tem ao seu lado os smartphones Android, mas o problema é que cada pessoa tem no máximo um celular; não há limites para quantos aparelhos conectados com a assistente da Amazon você pode espalhar pela residência.
Mas o que a Alexa pode fazer para estar presente em todos estes dispositivos? Basicamente a mesma coisa que Siri, Cortana e Google Assistente: interagir com aplicativos por meio de comandos de voz e, caso o usuário tenha equipamentos domésticos conectados, comandá-los por meio da assistente. É como o Google Home faz, com a diferença que a Alexa já se tornou onipresente.
A vantagem de estar por toda parte antes da concorrência permite que a Amazon direcione seus usuários para os seus serviços e suas plataformas próprias, alavancando também o consumo a partir de sua própria loja. Não só isso: se a concorrência não começar a se mexer, está arriscada a ver a Amazon dominar o reconhecimento do público quando se trata da tecnologia de inteligência artificial doméstica. Isso pode minar permanentemente as chances de recuperação no futuro.
Tudo isso parece um pouco distante no Brasil, onde o conceito de casa conectada ainda está engatinhando por questões financeiras. No entanto, as tecnologias podem demorar, mas elas chegam. E, se as coisas continuarem como estão, é possível que tenhamos um mercado dominado pela Amazon. Isso provavelmente não seria uma boa, visto que a atuação da empresa no país é bastante limitada (apenas vende livros e oferece o Amazon Prime Video), então Microsoft, Google e Apple, que são empresas muito mais atuantes no Brasil, precisam agilizar as coisas
FONTE: http://olhardigital.uol.com.br/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

IBM revela 5 inovações que irão mudar nossas vidas dentro de 5 anos

A IBM divulgou  o "IBM 5 em 5", uma lista de inovações científicas com o potencial de mudar as forma como as pessoas trabalham, vivem e interagem durante os próximos cinco anos.
"A comunidade científica tem uma tradição maravilhosa de criar instrumentos para nos ajudar a ver o mundo de maneiras totalmente novas. 
Por exemplo, o microscópio nos ajudou a ver objetos muito pequenos para o olho nu e o termômetro nos ajudou a entender a temperatura da terra e do corpo humano,"disse Dario Gil, vice-presidente de Ciência & Soluções da IBM Research. "Com os avanços na inteligência artificial e nanotecnologia, visamos inventar uma nova geração de instrumentos científicos que farão os complexos sistemas invisíveis em nosso mundo hoje visíveis nos próximos cinco anos."
Inovação nesta área poderia permitir melhorar dramaticamente a agricultura, melhorar a eficiência energética, mancha de poluição prejudicial antes que seja tarde demais e prevenir o declínio da saúde física e mental prematura, como exemplos. A equipe global de cientistas e pesquisadores da IBM está constantemente trazendo essas invenções dos laboratórios para o mundo real.
IBM 5 em 5 é baseada no mercado e tendências de natureza social, bem como as tecnologias emergentes dos laboratórios de pesquisa da IBM ao redor do mundo que podem fazer com que estas transformações sejam possíveis. Aqui estão os cinco instrumentos científicos que vão fazer o invisível visível nos próximos 5 anos:
Com inteligência artificial, nossas palavras irão abrir uma janela para nossa saúde mental
Cérebro com distúrbios, incluindo desenvolvimentos psiquiátricos e doenças neurodegenerativas, representam um fardo enorme de doenças, em termos de sofrimento humano e custo econômico, por exemplo. Hoje, um em cada cinco adultos nos EUA apresentam uma condição de saúde mental como depressão, doença bipolar ou esquizofrenia, e aproximadamente metade dos indivíduos com transtornos psiquiátricos graves não recebem nenhum tratamento. O custo global das condições de saúde mental é previsto para aumentar para US$ 6 trilhões até 2030.
Se o cérebro é uma caixa preta que não compreendemos, então, discurso é uma chave para destravá-lo. Em cinco anos, as gravações do que dizemos serão usados como indicadores da nossa saúde mental e bem-estar físico. Padrões em nosso discurso e escrita analisados pelos novos sistemas cognitivos podem descobrir sinais de transtornos de estágio inicial de desenvolvimento, doenças mentais e doenças neurológicas degenerativas, que podem ajudar médicos e pacientes a melhorar a prevenção, monitorar e controlar estas condições.
Na IBM, os cientistas estão usando as transcrições e entradas de áudio de entrevistas psiquiátricas, juntamente com técnicas de aprendizagem de máquina, para encontrar padrões na intervenção para ajudar os clínicos com precisão, preveem e monitoram a psicose, esquizofrenia, mania e depressão. Hoje, apenas cerca de 300 palavras pode ajudar os médicos a prever a probabilidade de psicose em um grau 2.
No futuro, técnicas semelhantes poderiam ser utilizadas para ajudar pacientes com a doença de Parkinson, Alzheimer, a doença de Huntington, PTSD e até mesmo o desenvolvimento neurológico de condições tais como o autismo e TDAH. Computadores cognitivos podem analisar o discurso de um paciente ou palavras escritas para procurar sinais encontrados na língua, incluindo significado, sintaxe e entonação. Combinando os resultados dessas medições com dispositivos vestíveis e sistemas de imagens, armazenados numa rede segura, pode-se obter um quadro mais completo do indivíduo, permitindo aos profissionais de saúde melhor identificar, entender e tratar a doença subjacente.
Uma vez que esses sinais invisíveis se tornem claros, pode ser identificar a probabilidade dos pacientes entrarem em um determinado estado mental ou detectar quão bem seu plano de tratamento está funcionando, complementando visitas clínicas regulares com avaliações diárias no conforto do lar.
Hiperimagem e IA nos darão visão de super-herói
 Mais de 99,9% do espectro eletromagnético não pode ser observado a olho nu. Nos últimos 100 anos, os cientistas construíram instrumentos que podem emitir e sentir a energia em comprimentos de onda diferentes. Hoje, contamos com algumas dessas imagens médicas do nosso corpo, ver a cavidade dentro de nosso dente, verificar nossas malas no aeroporto, ou pousar um avião em um nevoeiro. No entanto, estes instrumentos são incrivelmente especializados e caros e só veem partes específicas do espectro eletromagnético.
Em cinco anos, novos dispositivos de imagem vão usar tecnologia de hiperimagem e IA – Inteligência Artificial que ajudará a ver amplamente, além do domínio da luz visível, combinando várias bandas do espectro eletromagnético para revelar informações valiosas ou potenciais perigos que seriam desconhecidos ou escondidos da vista. Mais importante: esses dispositivos serão portáteis e acessíveis. Então a visão de super-herói pode ser parte de nossas experiências cotidianas.
Uma vista sobre os fenômenos físicos vagamente visíveis ou invisíveis ao nosso redor pode ajudar a compensar condições de tráfego rodoviário e mais ajudar motoristas e carros com auto-direção. Por exemplo, usando imagens de onda de milímetros, uma câmera e outros sensores com tecnologia de hiperimagem poderia ajudar um carro "ver" através da névoa ou chuva, detectar condições de estrada perigosa e difícil de visualizar quando ocorre um black ice ou dizer se há algum objeto à frente e sua distância e qual tamanho. Tecnologias de computação cognitivas poderão raciocinar sobre esses dados e reconhecer o que pode ser uma ata de lixo um animal atravessando a estrada, ou um buraco que poderia furar um pneu.
Incorporado em nossos telefones, essas mesmas tecnologias podem levar imagens de nossa comida para mostrar o seu valor nutritivo ou se é seguro comer. Uma hiperimagem de uma droga farmacêutica ou um cheque do banco poderia nos dizer o que é fraudulento e o que não é. O que antes era além da percepção humana entrará em modo de exibição.
Cientistas da IBM hoje estão construindo uma plataforma compacta hipermagem que "vê" através de porções distintas do espectro eletromagnético em uma única plataforma, para potencialmente permitir que um leque de aplicativos e dispositivos práticos e acessíveis.
Macroscópios vão nos ajudar a compreender a complexidade da terra no detalhe infinito
Hoje, o mundo físico só nos dá um vislumbre em nosso ecossistema complexo e interligado. Nós coletamos exabytes de dados – mas a maioria é desorganizada. Na verdade, estima-se que 80% do tempo de um cientista dados é gasto "escovando" dados em vez de analisar e compreender o que esse dado está tentando nos dizer.
Graças a Internet das Coisas, novas fontes de dados estão chegando de milhões de objetos conectados – de geladeiras, lâmpadas, monitor de frequência cardíaca, sensores remotos, câmeras, estações meteorológicas, satélites e telescópio. Já existem mais de 6 bilhões de dispositivos conectados gerando dezenas de exabytes de dados por mês, com uma taxa de crescimento de mais de 30% ao ano. Após a digitalização com sucesso das informações, transações de negócios e interações sociais, estamos agora no processo de digitalização do mundo físico.
Em cinco anos, nós usaremos algoritmos de aprendizado de máquina e software para nos ajudar a organizar as informações sobre o mundo físico, para ajudar a trazer os vastos e complexos dados reunidos por bilhões de dispositivos ao alcance de nossa visão e compreensão. Chamamos a isto um "Macroscópio" – mas ao contrário do microscópio para ver muito pequeno, ou o telescópio que vê longe, é um sistema de software e algoritmos para trazer, juntos, dados complexos para analisar o significado.
Agregando, organizando e analisando dados sobre clima, condições do solo, níveis de água e sua relação com as práticas de irrigação, por exemplo, uma nova geração de agricultores terá insights que ajudá-los a determinar a colheita certa, escolhas, onde plantá-las e como produzir rendimentos ideais, preservando as fontes de água preciosas.
Em 2012, pesquisa da IBM começou a investigar este conceito em vinícola Gallo Winery, na Califórnia, integrando a irrigação, solo e dados meteorológicos com imagens de satélite e outros dados de sensor para prever a irrigação específica necessária para produzir uma qualidade e rendimento ideal de uva. No futuro, tecnologias Macroscópio vão ajudar na expansão desse conceito para qualquer lugar do mundo.
Além do nosso próprio planeta, tecnologias de Macroscópio poderiam lidar, por exemplo, com a complicada indexação e correlação de várias camadas e volumes de dados coletados por telescópios para prever colisões asteroides e aprender mais sobre sua composição.
Laboratórios médicos "em um chip" servirão como detetives da saúde para a doença de rastreamento em nanoescala
Detecção precoce da doença é crucial. Na maioria dos casos, quanto mais cedo a doença é diagnosticada, o mais provável é ser curada ou bem controlada. No entanto, doenças como o câncer podem ser difíceis de detectar, escondidas em nossos corpos, antes que os sintomas apareçam. Informações sobre o estado de nossa saúde podem ser extraídas de pequenas biopartículas de minúsculos fluidos corporais como saliva, lágrimas, sangue, urina e suor. Técnicas científicas existentes enfrentam desafios para capturar e analisar essas biopartículas, que são milhares de vezes menores que o diâmetro de um fio de cabelo humano.
Nos próximos cinco anos, novos laboratórios médicos "em um chip" vão servir como detetives de saúde nanotecnologia – rastreando pistas invisíveis em nossos fluidos corporais e nos avisar imediatamente se temos razões para consultar um médico. O objetivo é embutir em um único chip de silício todos os processos necessários para analisar uma doença que seriam normalmente realizados em um laboratório de bioquímica em grande escala.
A tecnologia lab-on-a-chip, finalmente, pode ser empacotada em um dispositivo portátil conveniente para permitir que as pessoas rapidamente e regularmente meçam a presença de biomarcadores encontrados em pequenas quantidades de fluidos corporais, enviando essas informações com segurança na nuvem no conforto do seu lar. Lá pode ser combinado com dados de saúde em tempo real de outros dispositivos habilitados, como monitores de sono e relógios inteligentes e analisados por sistemas IA. Quando avaliados em conjunto, esses dados nos darão uma visão da nossa saúde e alertar-nos para os primeiros sinais de problemas, ajudando a combater a doença antes que ela progrida.
Na IBM Research, cientistas estão desenvolvendo nanotecnologia do lab-on-a-chip, que pode separar e isolar biopartículas de até 20 nanômetros de diâmetro, uma escala que dá acesso ao DNA, vírus e exosomes (nano-vesículas produzidas por todas as células do corpo humano). Estas partículas poderiam ser analisadas para revelar potencialmente a presença da doença, mesmo antes de ter sintomas.
Sensores inteligentes irão detectar poluição ambiental na velocidade da luz
A maioria dos poluentes é invisível ao olho humano, até seus que seus efeitos sejam impossível de ignorar. Metano, por exemplo, é o principal componente do gás natural, geralmente considerado como uma fonte de energia limpa. Mas se os vazamentos de metano no ar antes de serem utilizados, pode aquecer a atmosfera da terra. Metano é estimado como o segundo maior contribuinte para o aquecimento global depois de dióxido de carbono (CO2).
Nos Estados Unidos, emissões provenientes de sistemas de óleo e gás é a maior fonte industrial de gás metano na atmosfera. Os E.U. Environmental Protection Agency (EPA) estima que mais de 9 milhões de toneladas métricas de metano vazaram de sistemas de gás natural em 2014. Medido como CO2-equivalente a mais de 100 anos, o que é mais gases de efeito estufa do que foram emitidas por todos os EUA em usinas de ferro, aço, cimento e alumínio combinados.
Em cinco anos, novas tecnologias acessíveis implantadas perto de poços de extração de gás natural, de detecção em torno de instalações de armazenamento e ao longo do pipeline de distribuição permitirá a indústria identificar vazamentos invisíveis em tempo real. Redes de sensores sem fio conectadas em nuvem irão fornecer monitoramento contínuo da vasta infraestrutura de gás natural, permitindo que vazamentos sejam encontrados em questão de minutos em vez de semanas, reduzindo a poluição, o desperdício e a probabilidade de eventos catastróficos.
Cientistas da IBM estão combatendo essa situação, trabalhando com os produtores de gás natural e energia sudoeste dos EUA para explorar o desenvolvimento de um sistema de monitoramento inteligente de metano e como parte das redes de observação de metano de ARPA-E com tecnologia inovadora para programa de reduções de poluição.
No centro de pesquisa da IBM, a tecnologia silicon photonics em constante evolução transfere dados pela luz, permitindo literalmente a computação à velocidade da luz. Esses chips poderiam ser incorporados em uma rede de sensores no chão ou dentro de infraestrutura, ou até mesmo voar em drones autônomos; geração de ideias que, quando combinados com dados de vento em tempo real, dados de satélite e outras fontes históricas, podem ser usados para construir modelos ambientais complexos para detectar a origem, quantidade de poluentes e como eles ocorrem

Fim do sinal de TV analógico pode ser adiado em São Paulo

A decisão deve ser tomada durante a próxima reunião do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired), entidade que reúne governo, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), radiodifusores e empresas de telecomunicações.


“Todos nós estamos na torcida para que dê certo até março”, disse Kassab, em entrevista ao Estado. “Existe a possibilidade de se prolongar um pouco, mas serão algumas semanas, talvez um mês.”
Com o atraso, o “apagão” do sinal analógico em São Paulo só aconteceria no final de abril. Não está claro se isso pode afetar o processo de migração em outras capitais.
Pelo calendário oficial, o sinal analógico seria desligado em Goiânia em maio; em Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Salvador, em julho; e em Vitória e Rio de Janeiro, no mês de outubro. Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre devem esperar até 2018.
Na metade de dezembro, a empresa Seja Digital – gerenciada pelas operadoras Vivo, Claro, TIM e Algar para coordenar o processo de distribuição de conversores deTV digital – enviou carta ao MCTIC, alegando que a entrega de conversores de TV digital estava atrasada. Até agora, o governo não havia se posicionado sobre o caso.
Segundo Juarez Quadros, presidente da Anatel e atual presidente do Gired, ainda não foi feito um levantamento da quantidade de domicílios que já têm conversor de TV digital ou televisor compatível em São Paulo.
Apesar disso, a Seja Digital iniciou a distribuição de conversores de sinal digital para as famílias beneficiárias do Bolsa Família e do Cadastro Único.
“Até agora, 20% de todos os conversores já foram entregues em São Paulo”, diz Quadros. “A tendência é que mais pessoas procurem quando o prazo estiver mais próximo.”
Em 2016, o sinal analógico de TV já foi desligado nas cidades de Rio Verde (GO), que serviu de projeto-piloto, e também em Brasília (DF). Nas duas cidades, o governo adiou a data de desligamento, pois o porcentual de domicílios prontos para receber o sinal digital estava abaixo de 93%, meta definida pelo governo.

Desafio

Até agora, São Paulo representa o maior desafio para a migração do sinal analógico de TV para o digital. Para se ter uma ideia, em Brasília, a Seja Digital teve de distribuir 350 mil conversores às famílias de baixa renda – em São Paulo, o número de conversores previsto é de 3 milhões de unidades.
Quando o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre foi anunciado, em 2006, o governo previa que o sinal analógico de TV seria desligado em dez anos.
Em 2013, o prazo foi adiado para 2018. Em janeiro do ano passado, o governo postergou mais uma vez a migração em algumas capitais do País para 2017, caso de Rio de Janeiro e São Paulo, embora ainda conserve 2018 como o último ano do sinal analógico no País.
As emissoras de televisão utilizam a faixa de frequência de 700 MHz para transmitir o sinal analógico de TV . O programa de digitalização vai “limpar” essa faixa para que as operadoras possam expandir o serviço do banda larga móvel (4G) no País.
Algar, Claro, TIM e Vivo arremataram os lotes de frequência em um leilão da Anatel em 2014 por R$ 5,85 bilhões. Hoje, as operadoras usam a faixa de 2,5 GHz para 4G, mas os 700 MHz são cobiçados porque exigem menor investimento.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O VAMOS VER NA CES EM 2017 ?


O ano começa e a indústria de tecnologia já está em polvorosa. Chegou mais uma edição da CES,

A feira em que a maior parte dos grandes nomes do mercado apresenta grandes novidades para o mercado consumidor. Então, existe uma grande chance do que você planeja comprar no próximo ano aparecer nos próximos dias.

A seguir está o que esperar do evento:
para tecnologia móvel. No entanto, como esta categoria cresceu demais nos últimos anos, o evento dedicado a ela (Mobile World Congress, em Barcelona), acabou roubando o brilho.
Isso significa que janeiro não é um grande mês para lançamentos de celulares, tablets, ou tecnologia vestível como um todo. A Asus é uma das poucas empresas que está dando a entender ter um grande anúncio a caminho, e a Qualcomm deixou vazar que será revelado o Zenfone AR, equipado com a tecnologia Tango do Google para mapeamento de ambiente para realidade aumentada.
A Huawei deve ser outra empresa a revelar novidades em tecnologia móvel, mas fica a dúvida sobre seu potencial de penetração no nosso mercado. Nos últimos anos, a chinesa entrou com força no top 5 das maiores fabricantes de celulares do mundo fazendo um esforço grande no Ocidente, mas até agora isso foi limitado a América do Norte e Europa. O Brasil e a América Latina serão os próximos destinos? A julgar pela quantidade de jornalistas latino-americanos convidados (incluindo este que lhes escreve) pela empresa para Las Vegas, é muito provável que sim.
TVs
Ah, sim, as TVs sempre são o destaque da CES, e não há por que imaginarmos que será diferente neste ano. As empresas sempre tentam mostrar o que há de mais avançado em tecnologia, então certamente veremos novas apostas. Inclusive, já se fala há tanto tempo em 4K, que não seria surpresa se as fabricantes começassem a fazer um primeiro esforço pela resolução 8K.
Tudo indica que os painéis curvos chegaram para ficar, e não há qualquer indício que a indústria queira mudar isso. Todos os novos televisores também serão equipados com HDR, que, por definição, tenta revelar mais detalhes escondidos em áreas escuras da tela ou ofuscados por excesso de luz em outras partes do painel.
Além disso, podemos ver o acirramento da disputa entre o OLED e o ponto quântico como principal tecnologia para TVs de alto nível.
PCs
A Microsoft impressionou o mundo ao apresentar o Surface Studio, que conseguiu roubar bastante a atenção que a Apple tinha com seu público mais leal: os criativos. Assim, com certeza veremos surgir alguns clones do tudo em um da Microsoft. Resta saber se eles serão bons ou não.
Uma área que vem crescendo bastante nos últimos anos é a dos laptops para jogos. A introdução das GPUs da Nvidia da série 10 com arquitetura Pascal no último ano só vão reforçar a tendência, uma vez que agora não há mais tanta perda de desempenho entre uma placa de vídeo GTX e uma versão para laptops (leia-se: a diferença entre uma GTX 960 e uma GTX 960M). Hoje, inclusive é possível ter uma placa GTX 1060 dentro de um notebook fino, ao contrário daqueles laptops gigantescos e pesadíssimos.
Carros
Conforme a indústria automobilística se aproxima da de tecnologia e vice-versa, a CES tem se tornado cada vez mais importante quando falamos em automóveis. Com a aproximação de 2020, quando devemos ter os primeiros carros totalmente autônomos disponíveis para o consumidor, os veículos semiautônomos já devem estar a todo vapor a partir de agora.
Empresas conhecidas do ramo da tecnologia continuarão pisando no território dos carros. A Nvidia deve continuar apostando em seus chips para veículos autônomos, e a Qualcomm deve fazer processadores específicos para veículos conectados. Ao mesmo tempo, continuaremos a ver o Android Auto cada vez mais difundido, mas sempre mantendo a competição com o CarPlay da Apple.
Os veículos elétricos também devem continuar avançando, com grandes companhias observando o sucesso da Tesla.
Tudo conectado
A grande aposta da tecnologia pessoal nos próximos anos é a da internet das coisas. Se você ainda não está familiarizado com o conceito, trata-se da ideia de que um dia tudo estará conectado à internet: alto-falantes, câmeras de segurança, portas, fechaduras, geladeiras, fornos, lâmpadas... tudo para automatizar algumas das funções que estes objetos do cotidiano normalmente realizam.
A CES é o palco para tudo isso, desde as ideias mais interessantes até as quinquilharias que não tem motivo para estarem conectadas. Assim, certamente veremos muita coisa que causarão a honesta sensação de um ponto de interrogação flutuando sobre nossas cabeças.
Sim, com certeza veremos tranqueiras inúteis e não serão poucas. Resta saber se as coisas úteis serão capazes de tirar o estigma de inutilidade da internet das coisas.
Outras coisas
A CES não tem muito foco. O único foco dela é apresentar tecnologia que impressione a ponto de fazer o consumidor colocar a mão no bolso, então vale tudo. Assim, além do que já falamos, muitas outras categorias devem ter destaque, entre elas estão...
  • Drones
  • Realidade virtual
  • Realidade aumentada
  • Equipamentos para jogos
  • Novo Bluetooth 5.0
  • Internet 5G

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

No Brasil, 55% dos tweets a respeito de programas de TV acontecem durante a transmissão. Diz IBOPE KANTAR

No Brasil, 55% dos tweets a respeito de programas de TV acontecem durante a transmissão. Ou seja, 45% das mensagens são posteriores, numa espécie de eco da exibição.Esse dado divulgado pela Kantar Ibope reforça a importância das redes sociais para a televisão. A 'Social TV', interação entre mídias como o microblog e a TV, é um fenômeno consolidado.Não basta que uma atração registre bons números no Ibope ou na GfK. É fundamental a repercussão no Twitter, Facebook e outras redes populares. O antigo 'boca a boca' no boteco, salão de beleza, ônibus e papo entre vizinhos agora acontece na internet.Algumas emissoras que fizeram uma tentativa risível de ignorar as redes sociais entenderam, finalmente, a necessidade de se unir a elas. Ou fazem isso ou correm o risco de perder público e relevância .Hoje é possível acessar boa quantidade de conteúdo nas páginas oficias dos principais canais do país. Telejornais, por exemplo, podem ser vistos na íntegra no Facebook. E existe bastante material feito exclusivamente para a web.Há maior preocupação em atender (e fidelizar) o adepto da segunda tela - o telespectador que vê determinado programa e, ao mesmo tempo, está ao computador, smartphone ou tablet em busca de informações complementares e para repercutir os temas com os amigos virtuais.Os índices apontam audiência estável dos principais canais de sinal aberto. Não há a catastrófica fuga de público prevista anos atrás.Ao contrário: a crise econômica obrigou milhares (ou milhões) de famílias a cancelar a TV paga e os serviços de streaming. Houve o retorno à boa e velha TV convencional.A televisão enfrenta concorrência cada vez mais forte, mas ainda possui impressionante poder de influência na vida dos brasileiros. Está presente em 97% dos lares. Já as casas com internet são pouco mais de 50% no país.

Fonte: Kantar IBOPE