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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2010 - Voce vai procurar o que: Trabalho ou Emprego ?!

Como resultado da abertura do país ao comércio exterior e aos investimentos estrangeiros, da queda da inflação (Plano Real) e da redução da presença do Estado, o mercado de trabalho tem enfrentado profundas mudanças que se refletem no aumento da taxa de desemprego, do trabalho informal e autônomo, da produtividade do trabalho e do rendimento real das pessoas ocupadas.
Dessa forma se tornam cada vez mais raros os empregos duradouros. A mobilidade dos trabalhadores mais jovens, sobretudo da faixa etária de 20 a 24 anos, é um fenômeno contemporâneo. Segundo dados da Folha de São Paulo, apenas 23% dos profissionais norte-americanos permanecem pelo menos cinco anos no primeiro emprego. Na Finlândia, esse índice é de 28% e na Espanha, de 31%. Esta alta mobilidade deve-se em parte a globalização da economia que requer profissionais cada vez mais “antenados”com as modificações do mercado, trazendo assim os “desantenados”para um mercado que cresce cada vez mais, chamado de “Economia informal” – A economia informal urbana ganha grande peso nos países menos desenvolvidos. A maioria das novas vagas são criadas nesse setor, que reúne cerca de 500 milhões de trabalhadores. Em nações africanas como Gâmbia, Gana, Mali e Uganda, a economia informal chega a empregar 70% da população economicamente ativa. Sua participação é expressiva ainda em alguns países latino-americanos, como Bolívia (57%), Colômbia (53%) e Peru (51%), conforme dados da OIT. [ Organização Internacional do trabalho].

Porem nem tudo são mas noticias : Paralelamente à tendência geral de encolhimento do mercado formal de trabalho, surgem novos centros de atração. De acordo com o João Sabóia, autor do estudo Desconcentração Industrial no Brasil nos Anos 90, dois fenômenos estão ocorrendo na indústria brasileira. O primeiro é a descentralização regional, com o fortalecimento de estados com pouca tradição no setor. O outro é a migração de indústrias das capitais para o interior. “Até 1989, as capitais empregavam mais que o interior (52,8% e 47,2%, respectivamente); em 1997, a situação se inverte, com mais trabalhadores no interior (54,3%) que nas capitais (45,7%). No mesmo período, a cidade de São Paulo perde mais de 600 mil empregos industriais (queda de 43,9%), e no Rio de Janeiro são extintas 200 mil vagas, a maior redução de oferta de trabalho (45%) das grandes cidades. Novas oportunidades de emprego surgem em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e no interior dos estados de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.” O estudo prevê também a criação de novos postos no Centro-Oeste e no Nordeste, principalmente no Ceará. As indústrias estariam fugindo de gastos mais elevados nas capitais e estariam aproveitando a melhoria da infra-estrutura no interior, especialmente de comunicações e fornecimento de energia. Por esse estudo podemos ter uma idéia do que aguarda nossos filhos, o emprego tradicionalista e “carreirista” que seu pai e meu avô conheceram morreu, não há mais lugar para o funcionário que se apossa de uma cadeira (gerente,diretor etc) e fica nela até se aposentar. A nova estrutura dinâmica das relações trabalhistas requer profissionais que queiram “trabalhar”e não apenas estarem “empregados” .

Tenho ouvido muitos economistas dizerem que : “trabalho há; o que não há é emprego para todos”. E isso cada vez parece ser mais verdade, e quem não se der conta disso, estará perdido”.

E você esta procurando o que? Emprego ou Trabalho ?!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL

A ideia de manter um blog é antes de mais nada ,deixar registros e compartilhar conhecimento com todas as pessoas que tenham interesse comum pelo assunto Novas Tecnologias.
A Todos meus votos de um Feliz Natal e que 2010 seja melhor que 2009 !

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Plano de canais da TV Digital

O superintendente de comunicação de massa da Anatel, anunciou o plano básico de canais de televisão para geradoras, retransmissoras e tvs por assinatura. O plano básico é o responsável pelo planejamento do espectro a ser utilizado para a distribuição dos canais sem as interferências estudadas na seção anterior (na verdade ele dá uma noção de como o espectro deve ser, mas não garante que as interferências, co-canal principalmente, não ocorram ).
No plano básico estão reservadas todas as freqüências a serem utilizadas pelos canais digitais em cobertura nacional.  
O plano prevê 11.485 canais (distribuídos entre geradoras, retransmissoras e televisões por assinatura) . Desse total, apenas 3.109 estão livres e são destinados a repetidoras de televisão, os outros ou já existiam ou já estavam outorgados .