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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Televisão do futuro: como será o amanhã?

Tendencias de exibição incluiem conteúdo transmídia e Ultra HD
Tendencias de exibição incluiem conteúdo transmídia e Ultra HD

4K, 8K, conteúdo transmídia, TV em qualquer hora e em qualquer lugar, comportamentos, novos hábitos, modelos e oportunidades de negócios. Como será o ecossistema da indústria televisiva em um futuro próximo? Estes foram alguns temas debatidos na Hot Session do último dia do congresso SET 2014.
“Embora todos concordem que muito em breve a televisão não será a mesma, ninguém pode dizer com certeza como será esse processo”. Assim, Nelson Faria Jr (SET) deu início a sessão: “Cenários & Tendências: Hot Session: As novas tendências de exibição e consumo de mídia”, que pretendeu abordar o consumo das tecnologias que em breve estarão disponíveis, com o 4K e aquelas que estão mais popularizadas como a segunda tela, conteúdo transmídia e TV em 8K. O que será o futuro da televisão e o que isso impacta nossa vida?
Rodrigo Arnaut (SET/TV Globo/ERA Transmídia) iniciou a sessão pela questão do conteúdo transmídia e suas possibilidades de engajamento da audiência. Abordou as diferenças entre os conteúdos multimídia, crossmídia e transmídia e suas aplicações e objetivos dentro de um plano de negócios dos conteúdos audiovisuais, sejam para cinema ou televisão. Arnaut defendeu a integração entre todos os setores da indústria na busca pelo entendimento dos diversos formatos que um programa ou uma grande de programação pode vir a ter dentro de um projeto em transmídia ou em múltiplas plataformas. Destacou que este projeto transmídia deve ser pensado em sua origem, ou seja, na concepção da própria obra. O difícil do conteúdo transmídia tem que ser pensado dentro de cada plataforma em seu roteiro, design difusão são complicados, mas o mais desafiador e criar as estratégias que irão interligar cada ação anterior Isto só se faz comousadia e inovação”.
David Britto (SET/TQTVD) abordou as possibilidades que a tecnologia está proporcionando a experiência de assistir televisão destacando a oportunidade que a TV híbrida tem gerando na forma de novos negócios e engajamento da audiência. Brito tratou especificamente da plataforma Hybrid Cast na NHK no Japão que já está trabalhando dentro da UIT as normas e padrões para estabelecer este novo sistema. Desde 2009 a SET já vem discutindo esta plataforma pela robustez do sistema e a possiblidade de fornecer conteúdo a milhões de pessoas com custo fixo. Flexibilizar o conteúdo personalizado ao broadcast que o IP já permite. Este debate já vem sendo tratado pelo IBB (Integrated Broadband & Broadcast) que une várias empresas e emissoras brasileira que buscam aplicar este sistema no Brasil.
Logo após, Salustiano Fagundes (SET/HXD) trouxe para a sessão questões que estão disponíveis hoje e não algo para um futuro próximo. Isso demonstra que o tema é de significativa importância, pois as novas formas de ser ver televisão já estão alterando os padrões e comportamentos conhecidos e estabelecidos no modelo analógico. Na visão de Fagundes, TV Everywhere, personal streaming, TVs conectadas, second screen, rupturas de modelos e novos players já são a realidade de nosso contexto, e o futuro, será a popularização destas tecnologias em nosso cotidiano. Para que ocorra essa popularização é preciso uma integração entre as emissoras e o mercado, pois é o mercado que mais rapidamente abraçou o novo e promove sua aceitação pelos indivíduos.
Lula Vieira (Publicitário) apontou a visão do mercado em relação a todas essas mudanças. E a transformação da publicidade antes pensada para TV analógica e a agora com tantas outras plataformas que exigem a captura quase que imediata da atenção do espectador para a mensagem de seus anúncios.
Adilsom Malta (ex-presidente da SET) terminou a sessão destacando a corrida para se acompanhar as novas tecnologias que nem foram completamente implantadas e que já foram suplantadas por outras mais eficientes ou “mais novas”. Malta afirmou que a questão principal é o conteúdo, pois dentro de muitas emissoras elas não foram amplamente discutidas e em muitas não estão instaladas. Essa desigualdade gera custos muito altos que atrasam ainda mais a aceitação e popularização. Por isso a TV aberta ainda tem um papel preponderante nesse momento de transição e temos que olhar para o futuro para nos prepararmos para ele, mas temos que estar mais atendo ainda com o que acontece hoje para que possamos construir um futuro sustentável para toda a cadeia produtiva.
Fonte: Set News

Painel discute panorama geral do Switch-off analógico no Brasil

Em uma das sessões mais cheias do evento, a discussão girou em torno de todo o processo relacionado ao switch-off analógico do sinal de TV
Com a presença de 9 palestrantes, painel levanta questões de ponta a ponta sobre o processo do desligamento analógico no Brasil que começa em abril de 2016.
A palestra “Switch-off: a realidade do desligamento analógico – do planejamento e perspectiva até a recepção”, moderada por Valderez Donzelli (SET/ADTHEC) aconteceu no terceiro dia da 26ª edição do Congresso SET, realizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET).
Em uma das sessões mais cheias do evento, a discussão girou em torno de todo o processo relacionado ao Switch-Off analógico do sinal de TV. Separada em tópicos principais, a palestra teve um caráter de painel, com perguntas e respostas dos participantes.
O cenário internacional
Para começar e contextualizar a discussão, instigados por Valderez, os participantes discutiram a experiência de migração para a televisão digital no cenário internacional.
Marconi Thomaz de Souza Maya, representante da ANATEL, e Andre Felipe Seixas Trindade, representante da ABRATEL, apresentaram experiências no exterior que não foram bem-sucedidas e que foram consideradas para o switch-off brasileiro. “Em Portugal o desligamento total foi em 2012 e o que aconteceu foi que a população não conhecia a data do apagão por falta de divulgação e de uma comunicação eficaz. O que acabou acontecendo foi que 30% da população não estava preparada para receber sinal de televisão digital”, explica Trindade.
Levando em conta tal preocupação, a discussão se encaminhou para como fazer a divulgação, visando evitar tais problemas. Geraldo Cardoso de Mello, da TV Alterosa, sintetizou o que foi discutido: “Acredito que essa comunicação deve ser feita de forma diferente para públicos diferentes. Nós temos que ter informações para o público usuário, para os técnicos e uma informação direcionada também às prefeituras para que elas saibam como agir diante desse cenário. Acho que essa é uma forma de viabilizar a comunicação e de que forma isso chegará a população.”
Tramitação dos processos de legalização
O debate seguiu para a tramitação dos processos de legalização do sinal de TV digital para as emissoras. Maya lembrou da palestra do dia anterior (http://revistadaset.com/2014/08/26/prazos-para-o-switch-off-analogico-no-pais-preocupam-radiodifusores/ ), onde havia apresentado os dados sobre emissoras regularizadas e lembrou: “Sobre as operadoras que não estão aptas para operar em sinal digital ainda, as operadoras devem entrar em contato com a ANATEL para que cada uma, individualmente, em conjunto, vejamos o que deve ser feito”.
Com a possibilidade de participação da plateia, foi levantado o questionamento sobre o processo de fiscalização realizado pela ANATEL que interditou diversas emissoras, principalmente em Minas Gerais, por conta de aspectos irregulares na utilização da radiofrequência e sobre o prazo de 9 meses para se regularizarem, considerado um prazo curto pelos presentes. “A partir do momento que a lei tipifica como crime a utilização de frequência para telecomunicações, o agente administrativo regulador tem obrigação de agir quando há uma denúncia desse tipo”, lembra Maya que também se manteve aberto para discussão posterior sobre esses prazos e os processos.
O planejamento
Do ponto de vista do planejamento, Valderez lembra que “para acontecer o desligamento analógico, é necessário que o digital esteja consolidado” e abriu a discussão para como todo o processo de transição para a TV Digital foi planejado e replanejado.
João Monteiro de Barros Neto, da Rede Vida, conta que “foi um processo muito rico o de replanejamento porque nós, engenheiros, broadcasters, sentamos em uma mesa e discutimos em conjunto a cadeia de liberação das faixas de radiofrequência para liberação do sistema digital”. Diante da fala de Barros Neto, Valderez lembra que “é necessário ter uma cadeia, mas que nem sempre há todo o comprometimento necessário”. Se alguém no meio da cadeia falha, “acontece um vácuo onde não há um plano B, ou seja, se não acontecer o planejado, não há como o projeto ter sucesso. Temos que trabalhar todos de mãos dadas para alcançar o objetivo em comum”, explica Barros Neto.
A IndústriaDo ponto de vista da indústria. Vanessa Lima e Oliveira, da Pro Television, levantou alguns pontos de desafios que a indústria pode enfrentar diante do cenários do switch off analógico e se focou, em especial, em dois pontos principais que “podem ter complicações a longo prazo que podem ser impossível regularizar após o switch off”. A eficiência elétrica e a possível reutilização do parque analógico já instalado.
Quanto a eficiência elétrica, é importante entender que os equipamentos digitais consomem muita mais energia que o sistema analógico e que isso, a longo prazo, pode comprometer o modelo de negócio das empresas. Neste ponto, Barros Neto lembra que o sistema de refrigeração de um sistema digital também requer muita energia, já que precisa de funcionamento 24 horas por dia. “Hoje a nossa legislação foca muito em aspectos técnicos, como a frequência de banda, mas há uma lacuna aí que é a da eficiência elétrica, que pode impactar na lucratividade das empresas”, afirma Vanessa.
Quanto a reutilização do parque analógico, Vanessa lembra que não há flexibilidade na legislação que permita a reutilização dos transmissores analógicos, com devidas alterações, como um equipamento reserva ao digital, caso aconteça algum problema na transmissão principal.
E se todo o parque analógico precisar ser inutilizado e todos os televisores e equipamentos analógicos pararem de funcionar o que fazer com todo o lixo eletrônico que será produzido nesse tempo. Essa foi a linha de pensamento trazido para a discussão por Henrique Mende, da ABINEE (Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica), que também sobre a logística reversa no processo de Switch-Off baseado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
“O que eu percebi diante de tudo o que falaram aqui é que o Switch-Off criará uma onda de lixo eletrônico que precisa ser algo discutido. Estamos debatendo muitos pontos interligados que podem afetar o setor de broadcaster. A PNRS prevê que o responsável pela reciclagem desse material são os fabricantes, mas que a entrega para os fabricantes deve ser feita por comerciantes e distribuidores. Como muitos desses produtos eletrônicos podem ser considerados de uso perigoso, isso encarece muito a conta, pode impactar diretamente no faturamento das empresas”, explica Mende.
O Conteúdo
O debate seguiu então para um patamar mais voltado a produção do conteúdo. GIlvanni Moleta, da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, acredita que as emissoras não tem mais dificuldade em produzir conteúdo para TV digital, o grande problema que as emissoras tem hoje é a convivência entre os dois sistemas e que o Switch Off vem de uma forma impositiva.
Valter Bonasio, da Escola de Televisão, complementou a discussão lembrando que, na formação acadêmica, a área técnica está muito mais desenvolvida do que na área operacional. E isso causa um distanciamento entre quem produz o conteúdo e quem faz com que este conteúdo chegue até as pessoas. “Nunca antes houve tanto a necessidade de aproximação entre a engenharia da televisão com a sua área criativa, de produção de conteúdo. A área de criação está sempre limitado ao que sabe que pode fazer, se ela não sabe o que é possível fazer, ela não fará”, explica.
Capacitação e divulgação
Como já levantado em outras palestras (http://revistadaset.com/2014/08/26/prazos-para-o-switch-off-analogico-no-pais-preocupam-radiodifusores/ ) do Congresso SET, a questão da divulgação de todo esse processo de desligamento do sinal analógico e de conscientização da população sobre o que fazer é muito complicada. Moleta acredita que “a TV Digital, hoje, para as pessoas, está muito relacionada a TV Paga, a cabo ou por satélite” e que faz com que as pessoas não tenham consciência das possibilidades que a TV Digital pode oferecer, como a interatividade.
José Carlos Aronchi, da SEBRAE, fechou a discussão do painel falando sobre os novos modelos de negócio que a TV digital oferece e como há uma falta de capacitação para lidar com esses novos modelos. “O problema das emissoras é que elas tem que investir primeiro para depois pensar nos modelos de negócio que irá aplicar. Acredito que a primeira capacitação que deve ser nesse sentido, sobre as possibilidades de modelo de negócio que a TV Digital pode criar”, completa.
O Congresso conta com 44 sessões e 220 palestrantes distribuídos em 4 auditórios simultâneos, em um fórum que congrega um grupo seleto de mais de 1.600 profissionais que discutem as questões mais relevantes do setor intensamente durante um período de 4 dias.
O evento reúne de 24 a 27 de agosto de 2014 no Pavilhão Azul do Centro de Convenções e Exposições Expo Center Norte em São Paulo, especialistas do Brasil, Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina, que discutem os principais aspectos da produção, transmissão e distribuição em TV, além de temas relacionados a vídeo, cinema, rádio e internet. Entre os temas destacados está oswitch-off da TV, as interações entre TV e Internet, os desenvolvimentos tecnológicos da Copa do Mundo e muitíssimos outros temas de atualidade da indústria.
Fonte: SET NEWS (Gustavo Zuccherato)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Projeto GLOBAL ITV busca, conciliar o legado dos sistemas de TV Digital no Brasil e da União Europeia (HbbTV)


O Projeto GLOBAL ITV,  reúne pesquisadores de instituições brasileiras e europeias no desenvolvimento de um sistema compatível de transmissão, recepção e execução de aplicativos em diferentes padrões de interatividade para a televisão digital aberta. O trabalho realizado na UFABC contribuirá com a concepção, desenvolvimento e implantação dos aplicativos e com o apoio ao desenvolvimento do Conselho do projeto. Outra participação será com a realização de workshops de disseminação do GLOBAL ITV, entre eles um que acontecerá em 7 de outubro dentro da 2ª Semana das Engenharias da UFABC — painel "Interoperabilidade entre Sistemas de iTV", proferido por Gustavo Calixto (CITI-USP).
O GLOBAL ITV busca, em uma primeira abordagem, conciliar o legado dos sistemas de TV Digital no Brasil (Ginga) e da União Europeia (HbbTV), desenvolver serviços de utilidade pública e modelos de negócio focados no uso dos sistemas de televisão digital terrestre em mercados mundiais. Na segunda frente, foca o desenvolvimento de uma plataforma que agregue diferentes padrões de interatividade, além do Ginga e HbbTV, e o suporte a aplicativos nativos em HTML5.
Nos sistemas atuais de interatividade para TV digital, cada região possui padrões próprios para elaboração, entrega e execução de aplicativos. Esse cenário limita os produtores de conteúdo a trabalhar com artefatos interativos dentro de suas localidades, sem um contexto global do uso da tecnologia. Os pesquisadores do Global ITV pretendem desenvolver plataformas que permitam a interoperabilidade e coexistência dos sistemas, o que estimularia e aumentaria a produção audiovisual dos radiodifusores.
No caso da indústria, a interação entre os sistemas vai estimular o desenvolvimento de novas tecnologias de TV digital, que executem aplicativos capazes de atuar com as diferentes tecnologias e sistemas de cada país. Quanto ao conteúdo, uma vantagem será a possibilidade de um audiovisual produzido no Brasil ser comercializado em escala global e vice-versa — hoje, um conteúdo linear ou interativo precisa ser readequado para uma nova região.
Para o público/consumidor, no futuro, será possível que toda a interação vivenciada por meio de celulares, tablets e computadores ocorra também em aparelhos de TV. Será possível, por exemplo, assistir a uma série e clicar no personagem para saber a história dele, comprar uma roupa que aparece em um filme ou participar de uma pesquisa em tempo real, sem contar diversas possibilidades de uso para a educação à distância. O espectador passa a ser também um usuário do sistema.
A pesquisa é contemplada no Programa de Cooperação Brasil-União Europeia, que consiste em uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Seventh Framework Programme (FP7). No Brasil, o "Projeto GLOBAL ITV: interoperabilidade de sistemas de TV interativos e híbridos — uma nova proposta de avanço para o futuro" é coordenado pelo professor Marcelo Knörich Zuffo, do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da Universidade de São Paulo (CITI-USP). Na Europa, a coordenação está a cargo do engenheiro Klaus Merkel do Institut für Rundfunktechnik GmbH (IRT, Alemanha). O GLOBAL ITV conta com a participação das seguintes instituições, além da UFABC:
  • Universidade Católica de Brasília (UCB);
  • Universidade Federal do Pará (UFPA);
  • Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP);
  • Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológicos (LSI-TEC);
  • Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP);
  • Rede Bandeirantes de Televisão (BAND TV);
  • HXD Interactive Television (HXD);
  • Institut fuer Rundfunktechnik GmbH, (IRT — Alemanha);
  • Aqua-Consult Ingenieros, S.L. (A-CING — Espanha);
  • Fraunhofer-Gesellschaft zur Förderung der angewandten Forschung e.V. (FRAUNHOFER — Alemanha);
  • TDF (França);
  • Retevisión – AbertisTelecom (RETEVISION — Espanha);
  • Symelar Innovación SLU (SYMELAR — Espanha);
  • European;
  • Broadcasting Union (EBU — Suíça);
  • World Wide Web Consortium at GEIE ERCIM (W3C — França) e
  • TARA Systems (TARA - Alemanha).
Outras informações sobre o GLOBAL ITV estão disponíveis em www.global-itv.org e www.facebook.com/globalitv.

SET EXPO 2014 -TRAZ NOVIDADES PARA O SETOR DE BROADCAST





Congresso SET EXPO 2014 começa domingo dia 24 e vai até dia 27 com muitas novidades para o setor .
Mais de 300 expositores farão parte do show. Ano após ano a exposição ganha maturidade e importância e aos poucos as empresas começam a realizar lançamentos mundiais de produtos. Este ano não será diferente.
SET EXPO 2014 é reconhecido como a principal iniciativa no segmento de tecnologia em equipamentos e serviços para engenharia de televisão, radiofusão e telecomunicações da América Latina. Além da feira com expositores nacionais e internacionais, o evento contempla a edição 25ª do Congresso SET, realizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET). Este ano, o SET EXPO, Feira de Equipamentos, Tecnologia e Serviços aplicados aos Mercados de Broadcasting, Telecomunicações e Mídias Convergentes espera um público de 10 mil pessoas entre profissionais, empresários e executivos do mercado de produção e distribuição de conteúdo eletrônico de multimídia, incluindo TV aberta e por assinatura, rádio, internet,
indústria, produção e telecomunicações. Nesta edição serão utilizados os 10 mil metros do Pavilhão Azul do Centro de Convenções e Exposições Expo Center Norte, em São Paulo, um espaço maior, mais moderno e com melhores acessibilidades. Nele aproximadamente 300 empresas expositoras no evento irão demonstrar as tecnologias de ponta mundiais, pavilhões estrangeiros, como os da Baviera (Alemanha), do Reino Unido e o da NAB Show, com empresas norte-americanas, farão parte da feira. Além de encontro de profissionais do setor, o SET EXPO é o momento que as empresas escolhem para apresentar ao mercado brasileiro quais são as novidades em termos de produtos e serviços. Normalmente marcada pela chegada das tecnologias já lançadas em eventos internacionais do que por lançamentos em si, a feira deste ano promete uma série de novidades. 
Ponha na sua agenda e confira !!

http://www.setexpo.com.br/


Japão ajudará o Brasil no desligamento do sinal analógico de TV


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O Ministério das Comunicações recebeu uma comitiva de representantes do governo do Japão e também de empresas do país asiático. O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações japonês apresentou a disposição do país em cooperar com o Brasil nas áreas de TV digital e telecomunicações.
A parceria entre os dois países vem de longa data. Em 2006, o Brasil adotou como padrão para as transmissões de TV digital o sistema ISDB-T, uma adaptação da tecnologia japonesa para a realidade nacional. Desde então, os dois países trabalham na divulgação internacional do sistema, que já foi adotado por outros 15 países.
Entre 2016 e 2018, o Brasil vai promover o desligamento do sinal analógico de TV. Até a conclusão do processo, as emissoras vão transmitir sua programação ao mesmo tempo nos sistemas analógico e digital. Em 2011, o Ministério das Comunicações acompanhou o switch off japonês.
Na apresentação à comitiva estrangeira, o MiniCom expôs as medidas que vão guiar o processo do desligamento como o atendimento de, no mínimo, 93% da população de cada município com o sinal digital, a divulgação e o esclarecimento da população e a distribuição de conversores de sinal para famílias atendidas pelos programas sociais do Governo Federal.
Fonte : Assessoria de Comunicação do Minicom

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Até o final de 2014 o numero de domicilios com TV Digital deve passar de 1 bilhão




O número de domicílios com TV digital a nível mundial deverá crescer em mais de 130 milhões este ano, superando 1 bilhão em 138 países.
Desde 2010, o número de domicílios digitais aumentou mais de 69%, de acordo com um novo relatório da TV Digital Research, "TV Digital Mundial Databook Household".
Treze países terão 100% de penetração da televisão digital até o final de 2014, com mais 25 a 90%. Outros 45 países terão uma  penetração inferior a 50% dos lares com TV, como El Salvador (13%) .Na América Latina em geral é de se esperar para ver 51,5% dos domicílios com TV digital.
Quase dois terços de todas as casas digitais adicionadas entre 2010 e 2014 - cerca de 292 milhões - são esperados para a região Ásia-Pacífico, elevando seu total para 517 milhões.
TV Digital Research afirma que a TV a cabo digital se tornou a plataforma mais popular, com 374 milhões de assinantes esperados até o final do ano. O Cabo Digital ultrapassou  o cabo analógico em 2013 e deve ultrapassar o terrestre analógico em 2014.
IPTV, teve o mais rápido crescimento da tecnologia de TV digital, é espera-se que  o número de casas com IPTV  venha a  triplicar entre 2010 e 2014.
China continua a ser a maior nação com domicílios com TV digital  com a marca de 289 milhões de lares com TV digital (28% do total mundial) no final de 2014. Os Estados Unidos vão manter o segundo lugar (115 milhões), seguida pela Índia (96 milhões), Japão (42 milhões) e Brasil (36 milhões).
Os cinco principais países são responsáveis ​​por 55% dos lares com TV digital no mundo.
Domicilios com televisão digital paga  também irão aumentar, chegando a 886 milhões até o final de 2014, contra 715 milhões em 2010.
A China irá adicionar 63 milhões de subs de TV por assinatura, entre 2010 e 2014, com a Índia trazendo um extra de 31 milhões e o Brasil 10 milhões.

Fonte : Digital TV Research, “Digital TV World Household Databook.” -http://www.ooyala.com/videomind/blog/global-digital-tv-homes-top-1-billion-end-2014#sthash.GkR3Rw5e.dpuf

domingo, 10 de agosto de 2014

Ibope vai medir audiência de TV nos computadores


Nos últimos anos, o Ibope passou a aferir a audiência de conteúdo on demand, de programas gravados pelo usuário, e consumo de TV Digital no celular.



O período de transição e a oportunidade que os usuários têm de consumir conteúdo quando e da forma que querem está mudando os negócios do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), que, a partir do ano que vem, vai começar a medir a audiência de TV nos computadores. Quem falou sobre o assunto foi o CMO da empresa, Antônio Wanderley. O executivo participou de painel da edição de 2014 do Congresso da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).
Nos últimos anos, o Ibope passou a aferir a audiência de conteúdo on demand, de programas gravados pelo próprio usuário e assistidos posteriormente, e do consumo de TV Digital no celular. A demanda para lançar a novidade de auditoria de televisão nos PC's é reflexo da mudança de mercado, ponto abordado durante a participação no painel "Full competition no ambiente das pesquisas".
"A tendência é que o bom conteúdo seja cada vez mais valorizado. O consumidor vai encontrar o que é melhor, independentemente da plataforma. Para saciar a fome dos consumidores, é importante que os programas viajem por todas as ferramentas. Tem que entender a função da tela e o momento do conteúdo para saber em qual ele será inserido".
Wanderley usou a Copa do Mundo como exemplo. Para ele, no momento em que o mundial estava acontecendo, era mais importante para o público o conteúdo do que a plataforma. "As pessoas queriam ver os jogos fossem na tela da TV ou do smartphone. Naquele momento, seria importante disponibilizar o conteúdo na tela menor, pois a pessoa poderia assistir de onde estiver, sem necessariamente precisar estar ao lado de um aparelho de TV". Em sua visão, existem ainda outros desafios para enfrentar: aferição, qualificação e eficiência vão precisar ser trabalhados cada vez mais.
Fonte> Tribuna Hoje

sábado, 9 de agosto de 2014

Concurso de aplicativos e jogos vai dar R$ 4,5 milhões em prêmios

O Ministério das Comunicações publicou nesta terça-feira (5) edital para um concurso de aplicativos e games, que premiará 25 projetos originais em cada uma destas categorias com um valor de 80 mil reais e 100 mil reais, respectivamente.
O concurso chamado INOVApps, visa “apoiar o desenvolvimento de aplicativos e jogos sérios de interesse público para dispositivos móveis e TVs digitais conectadas”, diz o edital.
O documento descreve jogos sérios como games que têm como objetivo principal transmitir conteúdos educacionais ou informativos para aplicação em contextos externos aos jogos.
O Ministério exige que os projetos sejam compatíveis com ao menos uma entre as plataformas Android, do Google, BlackBerry, iOS, da Apple, Windows Phone, da Microsoft, HTML 5 e Ginga.
As inscrições para o INOVApps podem ser feitas até o dia 19 de setembro.
Estão habilitadas a participar do Concurso pessoas físicas e empresas. Na categoria pessoas físicas, enquadram-se autores ou desenvolvedores com no mínimo 18 anos de idade, brasileiros natos ou naturalizados. Na categoria empresas estruturadas, enquadram-se pessoas jurídicas estabelecidas no Brasil classificadas como microempreendedor individual, micro, pequenas e médias empresas.
As propostas de projetos submetidas devem estar enquadradas em um dos seguintes temas:
1. Direitos e Defesa do consumidor
2. Educação / Ensino
3. Saúde
4. Mobilidade Urbana
5. Segurança Pública
6. Turismo e Grandes Eventos
7. Gestão colaborativa de utilidade pública
8. Tratamento de indicadores de políticas públicas (dados abertos)
9. Difusão de campanhas de utilidade pública
O Concurso selecionará 25 projetos inéditos e originais de aplicativos de interesse público para dispositivos móveis com prêmio no valor de R$ 80 mil para cada app selecionado; e outros 25 jogos sérios, com prêmio no valor de R$ 100 mil para cada jogo selecionado.
Fonte: comunicacoes.gov.br