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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O DILEMA 4G :Tecnologia exigirá nova estrutura em todo o país


Enquanto a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Procon travam uma batalha pela melhoria dos serviços oferecidos pelas operadoras de celular brasileiras, milhões de pessoas em toda a Europa e em países como Estados Unidos, Porto Rico e Uruguai navegam a velocidades até dez vezes maiores que as praticadas pela internet móvel no Brasil

Na América Latina, já existem seis redes móveis capazes de transmitir vídeos em HD - nenhuma no Brasil. Contudo, a realidade da internet móvel brasileira está prestes a mudar.

As operadoras de telefonia têm até abril de 2013, meses antes da Copa das Confederações, para proporcionar a tecnologia 4G nos principais pontos de uso - aglomerações de jornalistas, torcedores e turistas em geral - das cidades-sede (Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro). Nos demais pontos dessas cidades, as teles devem disponibilizar um upgrade do já conhecido 3G (o 3G plus ou 3G mais) para a mesma data. 

Para montar redes 4G (dez vezes mais velozes do que a 3G) , é preciso investir em novos equipamentos no Brasil inteiro. Já a rede 3G plus é uma versão mais robusta do já existente 3G e pode usar a mesma estrutura para operar, só que com capacidade de velocidade três ou quatro vezes maior. 

"O prestador de serviço tem hoje três situações complicadas: tem que atender as queixas dos usuários e responder ao governo, tem que começar a se preparar para as redes mais fortes com o 3G plus e o 4G e tem que fazer isso realmente acontecer muito rápido", 
Os planos que estão sendo apresentados à Anatel em função das recentes punições às teles já compreendem a evolução da tecnologia de internet móvel.

A alta capacidade de transmissão de dados vai possibilitar que fotos, vídeos, áudio e texto sejam transmitidos com maior facilidade.Em países onde o 4G já é uma realidade, essa tecnologia móvel está batendo de frente com a internet fixa das residências. A competição deve trazer vantagens ao consumidor, na medida que há mais players no mercado. 
A única questão é que os aparelhos para 4G devem chegar ao Brasil com preços bem salgados como sempre acontece com qualquer coisa que chega até aqui e tem que enfrentar o chamado "Custo Brasil".

fonte:Portal Terra

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Abert e Abra reinvindicam manutenção dos canais de 14 a 59 para a radiodifusão

Representantes das duas principais associações do setor de radiodifusão, Abert e Abra, estiveram reunidos nesta terça-feira, 18, com o ministro Paulo Bernardo para, enfim, apresentar oficialmente a posição do setor sobre o tamanho do dividendo digital que será criado com a migração da TV analógica para a digital. O ministro Paulo Bernardo – que já manifestou a intenção de licitar a faixa para a banda larga móvel em 2013 –  havia cobrado da radiodifusão em julho que se posicionasse sobre o assunto.
As associações levaram um documento em que mostram qual o tamanho da faixa que elas querem que permaneça com a radiodifusão após a transição para a TV digital. Com base em um estudo realizado pela Sociedade de Engenharia de Televisão (SET) em quatro regiões de São Paulo com grande utilização de espectro pela radiodifusão, as associações reivindicam que os canais de 14 a 59 – que hoje são os canais já utilizados para broadcast – sejam integralmente mantidos com a radiodifusão "em regiões mais densas que venham a ser identificadas pela SET".
O estudo da SET identificou  a necessidade de no minímo 43 canais para a radiodifusão em áreas de grande demanda, sem levar em conta as retransmissoras secundárias, os canais de distribuição obrigatória e sem considerar o crescimento do setor. Daí a reivindicação nas áreas de grande demanda de todos os 45 canais (de 14 a 59 – que correspondem às faixas de 470 MHz e 746 MHz) hoje usados pela radiodifusão. Assim, nessas áreas, o dividendo digital disponível para as teles seria do canal 60 ao 69, que hoje é usada para retransmissão e repetição de sinal de TV e está reservado para a radiodifusão pública. Outras regiões – que são objeto de estudos complementares da SET – permitirão fixar um outro número de canais, o que caracterizará um segundo universo de municípios.
Segundo Daniel Slaviero, presidente da Abert, a ideia é replicar o estudo para outras áreas com grande número de emissoras. "Com a metodologia pronta, é só uma questão de replicar. Nossa preocupação é nos grandes centros".
"O Brasil não pode abrir mão do potencial da Internet via banda larga, mas, por outro diapasão, também não pode fazê-lo em prejuízo do setor da radiodifusão, que é e continuará sendo, ainda por muito tempo, a única plataforma eletrônica efetiva de comunicação de massa no Brasil", diz o documento, que sugere também que seja criado um grupo de trabalho com a participação da radiodifusão para discutir o assunto.
O documento também ressalta a necessidade de que sejam criadas políticas públicas para a migração do sistema analógico para o digital. As associações apontam a necessidade de se desburocratizar o acesso ao crédito específico do BNDES para a digitalização das transmissões. Na ponta dos consumidores, as associações apontam a necessocidade de se "universalizar" os set-top boxes através de desonerações fiscais e distribuição gratuita. Em relação a algumas prefeituras que operam retrasmissoras de TV – problema já relatado pelo ministro Bernardo – a sujestão é que se crie um fundo público para financiar a digitalização. Também foi sugerido que todas as emissoras que tiverem seus canais realocados deverão ser indenizadas pela tele que "der causa à necessidade de realocação".
White spaces
As associações também reivindicam a "blindagem dos white spaces", os canais vazios entre um canal e outro para evitar interferência. "As interferências na radiodifusão – causada por serviços de telecomunicações que se utilizam dos chamados “White Spaces”, devem ser impedidas no Brasil. A sua utilização deve se limitar à radiodifusão e aos seus serviços auxiliares e ancilares", diz o documento.
Interferência
As associações chamam atenção ainda para a questão da interferência dos sistemas de banda larga móvel na faixa de 700 MHz na recepção de TV. Segundo o documento, o Reino Unido criou uma nova entidade, denominada Mitico, com orçamento próprio de 184 milhões de libras esterlinas, com o objetivo de resolver tais problemas que poderão afetar a recepção de TV Digital de cerca de 10% dos domicílios britânicos, cerca de 2,3 milhões de domicílios. De acordo com Slaviero, o Japão também vivencia a interferência do LTE em 700 MHz nas transmissões de TV.
Temas extra pauta
Abert e Abra aproveitaram a oportunidade para colocar outras reivindicações da radiodifusão não diretamente relacionadas com o dividendo digital, como a não-licitação da faixa de 3,5 GHz sem que sejam tomadas as providêcias para assegurar a recepção dos sinais de banda C em antenas parabólicas e, assim, garantir que elas não sejam prejudicadas pelos sistemas de banda larga. Outros temas "extra pauta" foram a reserva dos canais 5 e 6 para a migração das rádios AM para o FM, limite de no máximo 30% de participação das teles e de estrangeiros no capital de empresas que produzem conteúdo jornalístico para a Internet e ampliação do estímulo à produção de celulares compatíveis com a TV digital, entre outros.
Daniel Slaviero explica que a inclusão do 3,5 GHz no ofício se explica porque a sua licitação pode ferir uma das premissas da associação que é que nenhum brasileiro pode ficar sem acesso à TV aberta. No caso do rádio AM, ele afirma que com a digitalização das transmissões os canais 5 e 6 estariam livres e poderiam ser destinados pelo governo para acomodar as rádios AM.


Fonte : Teletime e Helton Posseti.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

IBC 2012 : DISPUTA PELOS 700MHz,Chega a Europa !


O último dia do congresso da IBC 2012, cuja área de exposição permanece aberta até esta terça-feira, 11, em Amsterdã, se encerrou com um debate conhecido no Brasil: a disputa entre radiodifusores e operadoras móveis sobre o destino da faixa de 700 MHz.
Mas, diferentemente do que acontece aqui no Brasil, a Europa está vivendo a segunda etapa da destinação de faixas do dividendo digital. “A etapa que o Brasil vive agora com a faixa de 700 MHz foi a que vivenciamos há dois anos e meio, quando decidimos pela destinação da faixa de 800 MHz para a transmissão de dados móveis”, lembra o head da unidade de radiofrequência da Comissão Europeia, Pearse O’Donohue. “Com o switch off da TV analógica, que será concluído em 31 de dezembro deste ano, decidimos pela destinação de toda a faixa de 800 MHz para a telefonia móvel porque entendemos a necessidade de mais espectro para atender à demanda por dados móveis e porque pudemos garantir que ainda haveria espectro suficiente para a radiodifusão em 700 MHz”, explica.
O Parlamento Europeu solicitou um total de 1.200 MHz alocados para banda larga móvel até 2015 e por isso haverá a discussão para destinação da faixa de 700 MHz. E de acordo com O’Donohue, essa segunda etapa de discussão do dividendo digital se apresenta ainda mais complexa. “Já fizemos os broadcasters abrir mão da de 800 MHz e agora não será simples com a de 700 MHz. No entanto, não podemos tomar uma decisão com base na sobrevivência de uma indústria ou outra, mas sim no que será melhor para os cidadãos”, avalia.
Enquanto operadoras móveis continuam clamando por mais espectro para fazer frente à explosão da demanda por dados móveis, broadcasters da Europa argumentam que uma redução ainda maior do seu espectro pode colocar em risco a continuidade da TV digital terrestre na região diante da impossibilidade de acompanhar avanços tecnológicos como transmissões HD, 3D e super HD 4K.
“Hoje a TV digital terrestre chega a 72% dos lares da Europa, tem 275 milhões de telespectadores e mais de 1.800 canais. Atualmente, os canais de 21 a 60, que incluem a faixa de 700 MHz, estão totalmente ocupados em muitos dos países e precisaremos de todo o espectro disponível para migrar nossas transmissões para HD, 3D e, possivelmente, 4kHD”, defende Lars Backlund, Chairman da Broadcast Networks Europe (BNE).
Outro risco, lembrado por Bernard Pauchon, chairman do grupo de espectro e redes da DigiTAG, é a interferência do LTE nas transmissões de TV digital e para o qual estudos já estão sendo desenvolvidos.
“Precisamos é de uma visão de longo prazo. Podemos melhorar a eficiência de transmissão da TV digital terrestre com novas tecnologias como o novo padrão DVB-T2 ou mesmo com maiores compressões. Mas não podemos também apenas espremer os broadcasters, temos que cobrar eficiência também das teles móveis. A melhor solução será a convivência de ambas as indústrias na faixa, mas para isso será preciso ainda muita conversa, o que está apenas começando”, conclui O’Donohue.
fonte: TelaViva News

domingo, 2 de setembro de 2012

Emissoras querem adiar o apagão do sinal analógico no Brasil em dez anos.


Emissoras de TV querem adiar o apagão do sinal analógico no Brasil em dez anos.

Alexandre Raposo, presidente da Record, revelou à coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de S.Paulo", que está se organizando com SBT, Band e RedeTV! para conversar com a presidente Dilma Rousseff sobre a impossibilidade de terminar a transmissão do sinal analógico daqui a menos de quatro anos, como previsto em decreto que instituiu a TV digital no país, em 2006.

Segundo Raposo, além das leis de incentivo para a compra de aparelhos televisores com conversor digital integrado, o governo deveria promover debates com as engenharias das emissoras, já preparadas para dizer quais serão os problemas da mudança de sinal.

Dados da indústria apontam que o Brasil tem hoje cerca de 16 milhões de TVs com receptor digital imbutido, de um total de 160 milhões. Os mais otimistas esperam que o número pule para 70 milhões em 2015.

"O ministro das Comunicações está irredutível quanto ao prazo, mas queremos mostrar para a presidente que boa parte da população não terá TV com conversor digital até 2016, e as emissoras não estarão prontas", disse Alexandre Raposo à publicação.

"Precisamos de mais dez anos. O apagão analógico tem de ser em 2026", finaliza.


Fonte: Folha de São Paulo // Data: 30 de agosto de 2012

700 MHz para 4G pode sair em 2013



O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que o governo poderá promover a licitação da frequência de 700 MHz no segundo semestre de 2013.
Segundo o ministro, esta possibilidade foi discutida  em reunião com a presidente Dilma Rousseff e executivos da empresa norte-americana Qualcomm. As informações são da Agência Estado.
Atualmente, a frequência de 700 MHz é utilizada para o sinal de TV analógica, que será totalmente substituída pela TV digital até 2016. Dessa forma, o governo pretende usar esta frequência para banda larga móvel.
O ministro já havia sinalizado, em seis de agosto, a intenção de licitar a banda já no próximo ano. Em entrevista realizada naquele dia, Bernardo explicou que a intenção do governo é criar condições para prestação de serviços 4G nesta frequência a custos mais baixos que os das faixas leiloadas de 2,5 GHz.
No entanto, conforme Bernardo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não tinha concluído até o momento os estudos de viabilidade para a destinação do chamado "dividendo digital" para as empresas de telecomunicações.
A liberação das faixas já estava em negociação com os representantes dos radiodifusores desde julho. "Acredito que a Anatel possa nos dar uma resposta até outubro e aí iremos decidir o futuro dos 700 MHz no próximo ano", completou.
Para Bernardo, será possível licitar essa faixa mesmo antes do desligamento por completo das transmissões analógicas.
Em outras palavras, quem adquirir o espectro precisará contar com a saída pontual das TVs para poder começar projetos de telefonia e internet.
"Podemos fazer o leilão condicionado à desocupação do espectro lá na frente, como foi feito nos Estados Unidos", destacou o ministro.
Embora as outorgas dessas faixas representem grande potencial de arrecadação, a ideia do ministro é combinar o preço das licenças com metas de cobertura, como foi feito nas faixas de 2,5 GHz leiloadas em junho deste ano.


fonte: http://abratel.org.br -  Leandro Souza // 23/08/2012 
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