Pesquisar este blog

Translate This Post

terça-feira, 26 de maio de 2015

O novo mundo da TV Digital

Todos sabemos — por experiência própria — que actualmente vemos televisão, enquanto nos entretemos simultaneamente com um computador portátil, tablet ou smartphone. Isto não significa, no entanto, que assistimos ao fim da supremacia da televisão no mundo do entretenimento. A TV é ainda o passatempo preferido dos consumidores, embora esteja a ser trocada pelo hábito de navegar na web e pela procura de vídeo streaming.
Resultado de imagem para O novo mundo da TV Digital
Um estudo recente da Accenture comprova que o consumo de conteúdos televisivos de curta duração continua a crescer em suportes conectados pela Internet, ao mesmo tempo que diminui nas televisões tradicionais. Um exemplo: o número de horas que os milhões de utilizadores do YouTube gastam nesta plataforma tem crescido 50% ao ano e metade delas é vista em equipamentos móveis. E outras formas de vídeo de maior duração, como séries televisivas e filmes, são também cada vez mais visionadas a partir delaptotssmartphones tablets. Esta é uma tendência poderosa: a televisão perdeu 13% dos seus espectadores neste tipo de conteúdos no ano de 2014 e até mesmo os conteúdos desportivos perderam 10% da sua assistência nos ecrãs televisivos. A forma como vemos televisão está mesmo a mudar: 87% dos consumidores utilizam um segundo ecrã (smartphonetabletlaptop,ebook reader ou uma consola de jogos), ao mesmo tempo que deitam um olho à TV.
Significa isto que a televisão está condenada? Embora os números confirmem a contínua migração de consumidores da televisão tradicional para outros equipamentos audiovisuais, o consumo de conteúdos televisivos não está ameaçado. Independentemente de onde os vêem, as pessoas continuam a gostar de ver formatos televisivos curtos (como videoclips musicais) e longos (notícias, desporto, séries e filmes). Isto abre uma janela de oportunidade para os canais televisivos instalados, que têm de se adaptar rapidamente às novas tendências, para não perderem as suas vantagens competitivas. Desde logo, porque os consumidores mantêm laços de maior confiança com os canais já estabelecidos do que com os operadores digitais emergentes. Mas com os consumidores a transferirem-se da televisão para outros tipos de equipamento digital, são serviços como a Amazon, YouTube e NetFlix que capitalizam as novas fórmulas tecnológicas de interacção permanente com os consumidores e que geram feedback imediato sobre o quê, quando e como estes estão a ver os seus conteúdos. Isto permite-lhes produzir valiosos dados relacionais, que são trabalhados até à exaustão para entender melhor as preferências do público e até propor-lhes outros serviços e produtos conexos.
A oportunidade para os canais televisivos está aqui: entrarem muito rapidamente também no jogo da partilha de informação (e gestão de dados) com os seus públicos. E precisam de aceder a plataformas que lhes permitam testar continuamente os seus conteúdos, respondendo às audiências com maior agilidade e intuição. O processo de decisão na indústria televisiva é, cada vez mais, em tempo real, já que cada nova ideia pode ser testada logo no seu primeiro momento de exibição — permitindo ajustes rápidos e eficazes a quem quer liderar as audiências. Para assegurarem o futuro, os canais estabelecidos devem desenvolver ou associar-se a plataformas digitais que lhes facilitem o casamento entre a arte e a ciência. A arte da criação de conteúdos de excelência, com a curadoria e experiência editorial granjeadas por décadas de know-how e a ciência da análise avançada de dados, que resultam da disponibilidade actual das audiências para partilharem, através dos novos equipamentos e plataformas, as suas opiniões sobre o que consomem. As ameaças sobre os canais televisivos não se resolvem com novas roupagens sobre formatos televisivos de sucesso, mas com uma estratégia assertiva e que responda integralmente às novas tendências no consumo de televisão.
fonte: http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/
Eduardo Fritas =Vice-presidente da Accenture Portugal, responsável pela área de Comunicações, Media e Tecnologia em Portugal e África

quarta-feira, 20 de maio de 2015

TV GAZETA DE SÃO PAULO COMEÇA A INFORMAR SOBRE O DESLIGAMENTO DO SINAL ANALÓGICO


 Pelo cronograma previsto, no ano que vem, começam as transmissões exclusivamente digitais nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro.
Mas pela Portaria  as emissoras devem começar a informar sobre o desligamento a  população de cada localidade  um ano antes que ele ocorra a partir de inserções diárias na programação televisiva. 
É exatamente isso que a TV Gazeta de São Paulo ,esta fazendo  apartir de hoje . 
Veja foto abaixo . 






A letra “A” aparece no alto da tela da TV para indicar que o canal ainda é analógico. Uma tarja com informações como a data do desligamento e as formas de tirar dúvidas sobre o fim das transmissões analógicas também são veiculadas.

sábado, 16 de maio de 2015

Definido conversor de TV digital destinado a beneficiário do Bolsa Família

Resultado de imagem para bolsa familia set top boxResultado de imagem para bolsa familia set top box
Cerca de 14 milhões de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família vão receber um conversor de TV digital com capacidade de interatividade. O equipamento foi apresentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como consenso após uma série de discussões entre governo, empresas públicas e privadas de radiodifusão e grupos de telecomunicações O Grupo de Implantação da Digitalização da TV (Gired), liderado (Anatel) decidiu hoje (15), depois de uma reunião que durou cerca de oito horas, na sede da agência, em Brasília, que o conversor terá interatividade pelo padrão Ginga C, 512 kilobytes (Kb) de memória e 2 Gigabytes (Gb) de memória flash. Isso significa um aparelho que vai atender plenamente às necessidades das famílias.Segundo André Barbosa, superintendente Executivo de Relacionamento daEmpresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pelo Brasil 4D, projeto-piloto que permite a alguns beneficiários do Bolsa Família, a decisão de hoje inaugura a possibilidade de uma TV que não apenas disponibilize bons programas, mas também serviços, por meio de aplicativos e vídeos para as pessoas.De acordo com Barbosa, com o conversor acoplado à televisão, o beneficiário poderá fazer consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte, além de serviços bancários, cursos técnicos e de educação financeira.
O outro Lado da Moeda >

Durou pouco a promessa do governo de que a TV Digital dos mais pobres teria ‘interatividade plena’. Em prol de um suposto consenso entre operadoras móveis, televisões comerciais e públicas prevaleceu a escolha de um conversor que, apesar do Ginga, não terá conexão à Internet. Ou melhor, terá, desde que brasileiros que precisam do Bolsa Família garantam em suas casas modems 3G ou banda larga fixa.

“A Anatel apresentou uma proposta de consenso. Retiramos algumas coisas de impacto financeiro muito forte, mas preservamos o que a gente considerava essencial, que é o suporte à interatividade plena e ao Ginga C. Isso foi alcançado”, festejou o coordenador do grupo de implementação da digitalização, Gired, o conselheiro da agência, Rodrigo Zerbone.
A especificação a ser encaminhada à EAD – a empresa criada pelas teles para operacionalizar a distribuição de conversores, antenas e filtros aos mais pobres –O Conversor  terá entrada USB para um eventual modem e porta Ethernet, para uma eventual banda larga fixa – nenhuma delas incluída.
Além disso, haverá dois fluxos distintos de vídeo, um com Mpeg 4, outro com Mpeg 1 – na prática, significa dizer que a janela de Libras poderá vir separada da imagem principal, uma vantagem, mas com qualidade inferior. Também haverá saída HDMI (mas não o cabo). E, como mencionado, a opção pelo chamado Ginga C.
Ainda que tratado assim, o Ginga na verdade é o mesmo – as alternativas de implementação tem custo próximo a zero no software. O que faz diferença na qualidade da interatividade são os componentes do conversor. E é aí que se farão notáveis a ausência de conectividade embutida ou pelo menos de um sistema Bluetooth.
Segundo Zerbone, tais componentes “teriam impacto financeiro forte”, embora não revele o preço da configuração escolhida. Ela ficará, porém, próxima de US$ 30, segundo apontam as estimativas feitas pela EAD. Em si, o valor é bem mais próximo do modelo mais simples como desejado pelas teles do que do conversor mais robusto defendido pelas TVs públicas.
“Em comparação com outras, é bem mais barata que a versão mais cara, mas mais cara que a versão mais barata. O preço será visto pela EAD”, diz Zerbone. A estratégia de aquisição ainda não é conhecida. Os primeiros 6,8 mil conversores são necessários para a distribuição até novembro na goiana Rio Verde, primeira cidade a ter os sinais analógicos desligados. No total, porém, há 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família, público que vai receber o conversor.
Na escolha da configuração, houve espaço para uma espécie de manifesto das operadoras móveis. “As empresas de telecom fizeram uma declaração de voto considerando a importância do consenso, mas colocando a necessidade de o Gired avaliar constantemente a questão orçamentária, para evitar extrapolar o valor a ser alocado”, explicou o conselheiro.
Explica-se: as teles apresentaram um voto em que defenderam que o conversor que propuseram originalmente – que não tinha sequer botão de liga/desliga ou pilhas no controle remoto – atendia a configuração desejada. Também se queixaram do ‘Ginga C’ e frisaram a necessidade de que os aportes não ultrapassem o que está previsto no edital dos 700 MHz, os R$ 3,6 bilhões. Detalhe: o edital já previa a possibilidade de aportes adicionais.
A Anatel promete que, se sobrar dinheiro, no futuro poderá ser reavaliado um conversor com Bluetooth e canal de retorno embutido. Longe de ser um preciosismo, o Bluetooth poderia ser usado como conexão (mesmo via aparelhos com planos de dados pré-pagos) e, especialmente, como substituto ao teclado do controle remoto da TV.
A alegação, como mencionado, é de que a conectividade embutida e o Bluetooth seriam muito caros. De fato, incluir um modem 3G poderia elevar o custo do conversor em cerca de 50% - mas é questionável o grau de interatividade sem ele. Já o Bluetooth teria custo bem mais modesto – entre US$ 1 e US$ 4 a depender da cotação.
“Se tiver recursos sobrando, vamos avaliar quando tiver mais visibilidades dos gastos com propaganda, mitigação de interferência”, afirmou Rodrigo Zerbone. Quem sabe aí possa ser cumprida a promessa que o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, fez na Câmara dos Deputados: “Defendemos que seja o ‘Ginga C’ para ter maior capacidade de interação, e que tenha um modem que possa fazer o canal de retorno, que possa não apenas transmitir o sinal para a casa do usuário mas que também faça o retorno das comunicações do usuário”.
fonte : http://convergenciadigital.uol.com.br/ e http://www.ebc.com.br/

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Governo começou a contagem regressiva para o Switch-off

Resultado de imagem para gired


O processo de desligamento do sinal analógico da TV vai começar pelo município de Rio Verde, escolhido como cidade-piloto para o início das transmissões exclusivamente digitais.
O desligamento no município será no dia 29 de novembro deste ano. Em abril de 2016, o sinal analógico será substituído pelo digital nos televisores de Brasília e de outras onze cidades de Goiás e Minas Gerais.
As cidades goianas que estão nessa lista são Abadiânia, Alexânia, Águas Lindas, Cidade Ocidental, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. O único município mineiro a fazer parte do primeiro grupo a ter o desligamento analógico é Cabeceira Grande.
Para que o desligamento ocorra, é preciso que o sinal digital possa ser recebido por, no mínimo, 93%
dos domicílios da região. “Mas, além de cumprir a regra que foi estabelecida, o papel do Ministério das Comunicações é buscar o objetivo ideal de 100%”, afirmou o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Entre as medidas adotadas para garantir a recepção digital no maior número possível de residências, está a distribuição de conversores e antenas a beneficiários do programa Bolsa Família.
O anúncio do início da campanha informativa foi feito, em entrevista coletiva à imprensa da qual participaram o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, o presidente da Anatel, João Rezende, e o presidente do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de
TV e RTV (Gired), Rodrigo Zerbone.
A população de cada localidade será informada do desligamento um ano antes que ele ocorra a partir de inserções diárias na programação televisiva. É o que já ocorre desde o dia 8 de abril de 2015 no Distrito Federal (DF) e na cidade goiana de Rio Verde. A letra “A” aparece no alto da tela da TV para indicar que o canal ainda é analógico. Uma tarja com informações como a data do desligamento e as formas de tirar dúvidas sobre o fim das transmissões analógicas também será veiculada.
As pessoas da região do DF que visualizarem o “A” e a tarja em suas telas devem tomar providências para continuar assistindo a TV aberta no formato digital. Se a televisão é antiga, daquelas grandes, de tubo, será preciso trocá-la por uma nova ou adquirir um conversor de TV Digital e, possivelmente, uma antena apropriada, preferencialmente externa, até a data de desligamento do sinal analógico para garantir a recepção da TV Digital. 

Cronograma
O desligamento analógico deve terminar apenas em 2018. O processo todo será feito de forma escalonada. Pelo cronograma previsto, no ano que vem, também começam as transmissões exclusivamente digitais nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro.
O processo de digitalização total da TV aberta brasileira com a subsequente implantação do 4G LTE é coordenado pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (GIRED). O Grupo é presidido por um Conselheiro Diretor da Anatel e conta com representantes do Ministério das Comunicações, das empresas de telecomunicações que adquiriram a subfaixa na licitação e dos radiodifusores.
Cabe ao Grupo acompanhar, disciplinar e fiscalizar o trabalho da Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), que é também responsável por comprar e distribuir conversores de TV Digital e antenas de recepção às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família do Governo Federal - uma medida importante para garantir acesso de todos à nova tecnologia da TV aberta e gratuita. 

O desligamento do sinal analógico se dará em localidades/regiões diferentes para cada emissora. O desligamento se dará em tempos diferentes para cada localidade; a portaria prevê mensagens diferentes para cada localidade (informação de canal e contagem regressiva).
As soluções apresentadas deverão ser : Regionalizadas ou localizadas. Possuir critérios individuais de programação do conteúdo a ser exibido e levar em conta o conceito de distribuição adotado (por feed único ou microondas)
Para ajudar nessa transição a TECSYS do Brasil , lançou na NAB 2015 um produto denominado de VOM - (Video Overlay Manager ) para dar a liberdade para que as tarjas e informações sejam desenvolvidas de acordo com a necessidade de cada emissora.É um produto “stand alone” para inserção de texto e imagens em sobreposição ao vídeo de entrada, com funções de gerenciamento e automatização de exibição. Mais informações podem ser adquiridas pelo site da empresa :
www.tecsysdobrasil.com.br.

Fonte>Autor com dados do  MiniCom/Anatel




quinta-feira, 7 de maio de 2015

Começam os Debates na INTX 2015 !!

apps

As operadoras de TV por assinatura têm o conteúdo. 
As operadoras de TV por assinatura têm a relação com os clientes. 
As operadoras de TV por assinatura têm o serviço. 
O que falta então, e por que a ameaça dos provedores de vídeo online é tão presente (ainda) nos debates da INTX 2015, que acontece esta semana em Chicago? 
Na avaliação do presidente da Liberty Global, o que falta aos operadores de TV paga é o aplicativo correto. "Temos o conteúdo e temos o cliente, mas não temos o app", disse Fries. 
Ele se refere à facilidade com que os usuários dos serviços online navegam e ganham recomendações de seus conteúdos. 
"O que o Netflix mostrou é que há um jeito melhor de fazer uma interface, e mantê-la simples".
A discussão, é claro, passa também por um debate mais complexo de modelos, que envolve empacotamento e preço. 
A Cablevision tem sido uma das operadoras mais agressivas a tentar resolver esse problema, cortando ao máximo o conteúdo e oferecendo Internet e serviços over-the-top. "Entendemos que é isso o que nossos usuários estão buscando.
 A margem da banda larga é sete vezes maior do que a margem dos serviços de vídeo. Isso diz alguma coisa", disse Jim Dolan, CEO da Cablevision, operadora que recentemente optou por incluir em sua oferta um pacote apenas com os canais abertos, banda larga de 50 Mbps e serviços OTT, incluindo Netflix.

fonte: http://convergecom.com.br/telaviva/paytv/

terça-feira, 5 de maio de 2015

Pesquisa aponta que popularidade da TV pode estar chegando ao fim

TV
De acordo com os dados da pesquisa intitulada "Digital Video and the Connected Consumer", a audiência em relação aos conteúdos de vídeo de longa duração, tais como filmes e televisão em uma tela de TV, recuou em 13% globalmente, ao longo do último ano, e em 9% no Brasil; 48% dos brasileiros gostariam de acessar diferentes tipos de conteúdo através da televisão.
A pesquisa online foi realizada em outubro e novembro do ano passado, com 24 mil consumidores de 24 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, República Tcheca, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Holanda, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, e Estados Unidos.
"Estamos presenciando uma movimentação definitiva, o distanciamento da visualização da TV tradicional", afirma Gavin Maan, líder mundial da indústria de transmissão da Accenture.  "Os programas de TV e filmes representam a principal programação de aparelhos móveis de todas as formas e tamanhos, graças ao aperfeiçoamento do streaming e à maior duração da bateria. A experiência de visualização em uma segunda tela constitui o meio onde os criadores de conteúdo, transmissores e programadores terão êxito ou fracassarão". 
Segunda tela
Isso quer dizer que a nossa maneira de consumir conteúdo de vídeo está mudando mais rápido do que nunca, e a tela da TV está sendo rapidamente substituída e engolida pelos novos gadgets. Mais de um terço (37%) dos consumidores possui uma combinação de smartphones, laptops/desktops e tablets.
Entre aqueles que planejam comprar uma TV, 61% têm expectativas de comprar uma TV conectada, e 25% planejam comprar uma TV 4K, um aumento de 7% em relação ao último ano. Esses compradores utilizam tais aparelhos para acessar todos os tipos de conteúdo diariamente.
E não são apenas os programas e filmes que são cada vez menos assistidos nas TVs. No ano passado, 10% menos pessoas ao redor do mundo assistiram a esportes em uma tela de TV. O Brasil aparece como um dos mercados que sofreu menor impacto com apenas 1%, já a Itália e a Indonésia aparecem com as médias mais elevadas, 28% respectivamente.

Segunda tela

Não é de hoje que ouvimos dizer que a segunda tela veio para ficar. O ato de assistir à TV e acessar a Internet ao mesmo tempo cresce a passos largos à medida que aumenta a base de dispositivos móveis conectados a web: 87% dos consumidores entrevistados pela Accenture afirmaram que utilizam mais de um dispositivo simultaneamente.
Globalmente, o smartphone é o aparelho que mais frequentemente acompanha os usuários, pontuando 57% em termos gerais. A preferência do brasileiro segue a média global; 20% utilizam simultaneamente TV e tablet, 59% TV e computador, ou laptop e TV, e 57% smartphone. Essa tendência é particularmente forte para a geração dos anos 90, com 74% da faixa etária de 14 a 17 anos utilizando uma combinação de TV's/smartphones para a visualização. 
TV segunda tela
"Entender os consumidores e assegurar que a tomada de decisão esteja centrada em suas percepções e necessidades será cada vez mais um fator decisivo para o sucesso", acrescenta Mann. "Os futuros líderes das mídias e entretenimento serão aqueles que ouvem, de fato, o público, e que podem adequar os seus conteúdos e serviços a esta nova realidade".

Serviços de streaming

Quando o assunto é serviço online, os entrevistados se mostraram dispostos a pagar por serviços de vídeo online se estes incluíssem uma maior variedade de conteúdos, menos publicidade, e uma melhor qualidade de vídeo.
As três maiores preocupações dos consumidores enquanto assistem a vídeos online são: publicidade durante os programas (42%), atrasos no carregamento da mídia (33%), e perda de som ou distorções durante a reprodução (32%). 
Problemas Vídeos online
Quando foram questionados se os canais de TV por assinatura ou os serviços de vídeo sob demanda, de marcas como Apple, Netflix e Google eram ofertas atrativas, tais opções foram assinaladas num grau significativamente mais baixo do que as empresas de radiodifusão tradicionais.
"Independente de suas marcas, os novos operadores terão de provar a qualidade de seus serviços aos consumidores para conquistar uma fatia importante do mercado", ressalta Mann. "Os consumidores preferem as marcas conceituadas, e as emissoras precisam capitalizar sobre isso enquanto é tempo, por meio de INVESTIMENTOS agressivos em plataformas de dispositivos múltiplos, assegurando parcerias que alavanquem suas marcas no ambiente digital". 
Porém, é importante ressaltar que os gigantes da televisão têm se mostrado apreensivos em relação ao crescimento de plataformas de streaming de vídeo. Um relatório recente sugeriu que, caso a Netflix fosse uma rede de transmissão interna dos Estados Unidos, ele seria, no mínimo, a quarta maior rede do país, ou talvez até mesmo a segunda mais assistida da região, caso a comparação fosse feita utilizando o tempo que os usuários passam assistindo a seu conteúdo como base.


Fonte: 
Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/series-e-tv/pesquisa-aponta-que-popularidade-da-tv-pode-estar-chegando-ao-fim-40597/#ixzz3ZHo6EENS 

Cable Show muda de nome e deixa evidente que o Mercado Americano de CableTv cedeu espaço ao Broadband


Esse é o Logo da Nova Cable Show 


Comcast, a  maior empresa de cabo dos EUA , disse segunda-feira que seus assinantes de internet de alta velocidade ultrapassaram os clientes de televisão por cabo pela primeira vez na história da companhia.
 A tendência já vinha se tornando uma realidade em empresas de cabo  menores, como Charter Communications, e analistas dizem que a indústria de cabo inteira vai seguir pelo  mesmo caminho ainda este ano.
Essa transição vem acontecendo a anos e traz desafios sem precedentes para a indústria. Provedores de cabo enfrentam  cada vez mais a concorrência de serviços online como Netflix, HBO Agora, SlingTV e Amazon Prime, que ao mesmo tempo estão colocando demandas enormes de tráfego em redes de alta velocidade.
Enquanto isso, o governo Americano não tem ajudado em nada as empresas de cabo colocando em prática  regras rigorosas para garantir a neutralidade da rede e impedir  que essas  empresas possam interferir no conteúdo da Web que vai através de seus tubos, além de recentemente ter esmagado a tentativa  de  fusão entre a Comcast e Time Warner Cable.
Talvez o sinal mais claro de crise de identidade da indústria de CableTV  é a mudança de nome de sua principal conferência,  que costumava ser chamada de "The Cable Show" e agora será conhecido como "INTX”, ou Internet e Televisão Expo," os executivos-chefes das maiores empresas  de cabo, programadores e novos serviços online irão se reunir para anunciar novas parcerias e tecnologias - e lidar com a essa nova paisagem.
A pergunta que deve ser feita é :
"O que é a indústria de cabo? Essa é a pergunta e é por isso que nós mudamos o nome porque não vemos isso como apenas a indústria de cabo mais", disse Brian Dietz, porta-voz da Associação Nacional de Cabo e Telecomunicações. "Nossa atitude é que a porta está aberta para todos: amigos e concorrentes .”
Na verdade, serviços de streaming como o YouTube, do Google e SlingTV  da Dish Network terão estandes inéditos esse ano na feira . E haverá um debate animado sobre novos modelos de negócios, tais como o encabeçado pelo Verizon , que não é membro da associação, e tem chateado muitos dentro da indústrias de entretenimento e de televisão com o seu recente lançamento do menor, e mais barato pacote de canais, fazendo com que a ESPN entrasse com uma ação contra a Verizon por quebra de contrato, dizendo que o operador de televisão não negociou novos termos de licenciamento para o seu serviço o  "CustomTV".
Haverá também encontros difíceis e talvez até mesmo contenciosos, como o do presidente-executivo da COMCAST  Brian Roberts  que vai fazer a palestra de abertura. Essa será a sua primeira aparição pública desde a fracassada tentativa da empresa em adquirir a Time Warner Cable por US $ 45 bilhões.
 No dia seguinte, Tom Wheeler, presidente da Comissão de Comunicação Federal, que bloqueou o acordo, vai falar antes dos membros de um grupo comercial, que entraram com uma ação contra a sua agência para os regulamentos de "neutralidade da rede" que impede que  os provedores de Internet de alta velocidade possam fazer  ingerência no conteúdo da Web ou leiloar as melhores velocidades para os mais altos licitantes.
Essa e outras aventuras esperam os visitantes da "INTX” que acontece de 5 a 7 de Maio em Chicago.



fonte: http://www.washingtonpost.com/

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Brasil terminou 2013 com 31,2% de penetração de TV Digital

Resultado de imagem para Brasil terminou 2013 com 31,2% de penetração de TV Digital


De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil fechou o ano de 2013 com 31,2% de penetração de TV Digital, o que corresponde a 19,7 milhões de residências que possuem acesso ao sinal digital.

“Objetivo (da pesquisa) foi no sentido de ampliar o leque de dados a disposição a respeito do tema. Estamos em processo de transição do sinal analógico da TV aberta migrando para o sinal digital. Se entende em 2015 até o final de 2018 e, portanto, é muito importante que a gente consiga estimar o contingente de domicílios que está preparado para esta transmissão”, afirmou o Gerente de Projetos do Ministério das Comunicações do Brasil, Pedro Araújo.
Segundo o IBGE, 28% das residências do país ainda não recebem sinal digital, por antena parabólica ou TV por assinatura. As regiões Norte (34%) e Nordeste (30%) são as com maior índice. Ainda de acordo com o Instituto, o Distrito Federal era a localidade com maior proporção de domicílios com recepção de TV aberta digital (49%), já o estado brasileiro com menor proporção era o Tocantins (11%).
Com dados: http://nextvbrasil.com/brasi