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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A FINAL O QUE É 4G?

Afinal, o que é 4G? Phil Solis, diretor de Pesquisa do ABI Research, debateu esta questão com centenas de pessoas em toda a indústria móvel ao longo dos últimos cinco anos. Alguns dentre estes representantes da indústria concordam com a consultoria de que as tecnologias WiMAX (802.16e) e LTE devem ser consideradas como 4G. Outros discordam. Agora que a UIT aceitou oficialmente o padrão 802.16m e a LTE-Advanced como as tecnologias do IMT-Advanced, o assunto volta à tona. O que torna a questão mais confusa é que no passado a UIT se referia ao IMT-2000 e ao IMT-Advanced como uma coisa só e, agora, incluiu a 3G no IMT-2000 e a 4G no IMT-Advanced. Na opinião do ABI Research, os padrões atuais de WiMAX e LTE são ainda tecnologias 4G. Eis o porquê.
As gerações de tecnologia (1G a 4G) descrevem os diferentes tipos de interfaces aéreas. Eles estão agrupados da seguinte forma:
  • 1G - Divisão de freqüência analógica;
  • 2G - Mudança para o digital, surge a freqüência da divisão do tempo [TDMA];
  • 3G - Divisão por código de freqüência [CDMA];
  • 4G - Orthogonal Frequency Division [OFDMA], filha da OFDMA.
Alguns argumentam que os critérios para a reunião das famílias no IMT-2000 ou no IMT-Advanced são arbitrários - taxa de dados, por exemplo. Por que 100 Mbps e não 107 Mbps ou 39 Mbps? A taxa de 100 Mbps é apenas um número, pois é necessário definir um limite para atingir determinada meta. Mas, o número em si não muda o que é fundamental na tecnologia.

Na 2G, as tecnologias da família são compatíveis. As últimas interações do EDGE podem ir para trás (para as interações anteriores) e de volta ao GPRS, e até mesmo voltar para o GSM. Com o padrão 3G se dá o mesmo. A versão mais complexa do HSPA pode voltar para uma versão muito simples e mais lenta do HSPA, voltar ao HSPA, mais uma vez, voltar ao HSDPA e, até mesmo, voltar para o WCDMA. O EV-DO Rev B pode retornar a Rev A e de volta a Rev 0 (ele pode até cair para o CDMA 2000 1x, porque é baseado em CDMA). Todas as interfaces aéreas da 2G são baseadas numa forma de TDMA. Todas as interfaces aéreas de 3G são baseadas numa forma de CDMA. Já WiMAX e LTE não são baseados em CDMA, mas, sim, em OFDMA.

É claro, que o WiMAX e a LTE não atendem as especificações IMT-Advanced. Mas, o WiMAX 2 (802.16m) e a LTE-Advanced atendem às especificações IMT-Advanced. Mais, o 802.16m pode descer de volta para o 802.16e, e a LTE-Advanced pode cair para a LTE. Portanto, se as versões IMT-Advanced são 4G, então hoje WiMAX e LTE com certeza devem ser encarados como tecnologias 4G, porque são compatíveis com suas versões posteriores. Mas, descer da tecnologia 4G para a 3G é impossível.

Como pano de fundo, o WiMAX Forum fez um forte lobby para obter o aceite da UIT do WiMAX (802.16e) como uma tecnologia IMT-2000, mas não porque o WiMAX Forum também pensasse ser esta uma tecnologia 3G. Pelo contrário, o motivo foi espectro. O WiMAX Forum queria que as possibilidades e o potencial do WiMAX tivessem acesso ao espectro designado ao IMT-2000. O 3GPP, assim, empurrou a LTE para ser aceita também como uma tecnologia IMT-2000.

Alguns alegam que operadoras com rede HSPA com 64 QAM e MIMO podem ser mais rápidas do que as tecnologias WiMAX de hoje. Sim, elas podem. A velocidade não é a única variável. O que é importante é uma combinação de velocidade, latência, capacidade e custo/MB. É onde WiMAX e LTE são diferentes. Ainda mais importante é a tecnologia fundamental de rádio a ser utilizada.

Algumas operadoras também descrevem as tecnologias de 1G a 4G em termos de marketing. Os termos de marketing são certamente mais fáceis de compreender do que termos como IMT-2000 ou IEEE 802.16e, mas são mais do que apenas termos de marketing, porque os engenheiros e gerentes de produto também adotam a terminologia 3G e 4G, uma vez que são termos mais curtos, mais fáceis de dizer, e se alinham muito bem com a tecnologia fundamental por trás deles.

WiMAX e LTE são tecnologias baseadas em OFDMA e são algo completamente diferente das tecnologias 3G atualmente no mercado. As duas tecnologias têm espaço para melhorar sua forma atual, mas, quando suas versões do IMT-Advanced se desenvolverem e chegar ao mercado, as tecnologias 4G de hoje não serão abandonadas, porque serão compatíveis com o IMT-Advanced e, portanto, com as tecnologias 4G.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

10% do total de assinantes de TV por Assinatura estão em HD


Fonte do mercado de TV por assinatura calcula que o setor deve
 fechar 2010 com a marca de um milhão de assinantes de alta definição
 (HD), ou cerca de 10% do total de assinantes. 
O número é puxado não somente por Sky e Net, que investiram bastante nos
 últios meses e conquistaram muitos assinantes na tecnologia, mas também por 
operadores como Via Embratel, que começou sua oferta recentemente, e
 também operadores independentes, que começam a oferecer o HD agora. 
Segundo outras fontes do mercado, o crescimento teria sido até maior 
se não fossem dois fenômenos: uma retração ocorrida no período pós-Copa,
 com a redução do marketing dos pacotes HD, e a falta de set-tops em alta definição,
 que afetou tanto Sky quanto a Net Serviços. Considerando que o mercado de TV paga
 deve chegar a 10 milhões de assinantes até o começo de 2010, segundo dados da Anatel, 
será uma penetração de 10% da oferta HD.

Destaque-se ainda que o mercado de TV por assinatura como um todo atingiu
 a marca de um milhão de assinantes em 1995, seis anos após o início das 
primeiras operações comerciais. A oferta comercial de pacotes HD 
começou no início de 2007, atingindo a marca de 1 milhão três anos depois
Fonte;TelaViva News

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Confirmado. iPAD chega ao Brasil até 3 de Dezembro !!


Os boatos finalmente se tornaram realidade. O iPad está chegando ao Brasil na próxima sexta-feira, 3 de dezembro.Os modelos Wi-Fi e Wi-Fi + 3G estarão disponíveis na Apple Store online e nas revendas autorizadas.
Os preços, infelizmente, estão bem longe dos US$ 500 iniciais pagos nos Estados Unidos. O modelo apenas com Wi-Fi custa R$ 1.649, R$ 1.899 e R$ 2.199 para armazenamentos de 16 GB, 32 GB e 64 GB, respectivamente. O modelo com Wi-Fi e 3G custa, para as mesmas quantidades de memória flash, R$ 2.049, R$ 2.299 e R$ 2.599. Salgado até para bolsos ricos.
A Apple Store online estará vendendo o iPad por até 12x sem juros no cartão de crédito. As operadoras de telefonia celular ainda anunciarão os preços dos planos de dados para o iPad 3G.

fonte:  Bianca Hayashi, da revista MAC+ (yahoo noticias)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Com aquecimento do mercado faltam Instaladores de Fibra Optica

O Brasil está atravessando uma sistêmica e preocupante carência de mão-de-obra no setor de instalação de redes de telecomunicações. Segundo representantes do setor, isso acontece não somente por causa do grande número de expansões de plantas externas das operadoras de telecom em geral, mas principalmente pela baixa atratividade da profissão de instalador de redes externas. Segundo Hélio Bampi, diretor de relações institucionais da Abeprest, associação que congrega as empresas instaladoras de redes externas do país, a falta de mão-de-obra atinge toda a cadeia de implantação de cabos ópticos. "Falta gente especializada no mercado, do meio-oficial de linha, ou aprendiz de lançador de fibras ópticas, até o lançador de cabo, passando pelo auxiliar de emenda de fibra, o emendador e o testador", diz o diretor, que vivencia o problema diariamente por ser também presidente da Radiante, prestadora de serviços que executa instalações de redes externas.  


O principal motivo dessa carência são os baixos salários desses profissionais que, segundo Bampi, é consequência das baixas margens de lucro dos contratos com as operadoras. De acordo com ele, os valores contratuais enxutos estabelecidos pelas operadoras têm gerado não só a escassez de profissionais, mas também a migração de empresas do setor para outros segmentos de negócio, como segurança patrimonial, monitoração eletrônica, logística reversa, biodiesel e reciclagem. "Não é para menos: já atuamos em um mercado oligopsônio (com poucos compradores) e ainda por cima com preços os mais baixos possíveis, negociações extensas e extenuantes, fica difícil manter a boa remuneração dos funcionários, que também estão indo para outros setores, como construção civil e segurança patrimonial", acrescenta.

De acordo com o executivo, o crescimento do contingente de profissionais das prestadoras de serviços deverá ser de 13% ao ano até 2014 para absorver todos os investimentos realizados neste período pelas operadoras. "Por isso, essa equação precisa ser urgentemente resolvida, é preciso haver uma repactuação financeira em patamares superiores para reter e atrair mão-de-obra", reclama.

O executivo comentou que durante três dias a Radiante chegou a realizar um trabalho de divulgação de 70 vagas de instaladores nas ruas de Curitiba, com panfletagem e veículos com auto-falante. "Meu resultado foi péssimo, só três pessoas", lamenta.

Fornecedores

Se as prestadoras de serviços e a mão-de-obra de instalação de plantas externas estão em baixa, os fabricantes de fibras ópticas comemoram.

Cerca de 180 milhões de quilômetros de cabos ópticos foram comprados em 2010, 50 milhões (ou 38,4%) a mais que em 2009, de acordo com informação do CRU Group, empresa britânica de pesquisas de mercado na área de telecomunicações. O Brasil representa 1,1% dessa demanda, 0,4% a mais que no ano passado. E para os próximos três a quatro anos, segundo especialistas do setor, a tendência é de alta tanto no mercado local quanto no global, que deve encerrar 2011 com 200 milhões de quilômetros de fibras, ou seja, novo recorde mundial de vendas. O Brasil deve apresentar um crescimento de 15% no próximo ano, números semelhantes ao bom período vivido na época da privatização, há dez anos. "Não estamos dando conta de tamanha produção. As encomendas de novembro serão entregues em março ou até abril de 2011. Além disso, haverá problema na instalação, há pouca mão-de-bra no país", diz Helio Turigan, diretor de engenharia da Furukawa, maior fabricante de cabos ópticos do Brasil.
fonte: Teletimes News 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TV POR ASSINATURA CRESCE 21% EM 2010



Com 224.749 novos assinantes, o Brasil chegou a setembro de 2010 com 9.073.817 domicílios com TV por Assinatura. O crescimento observado representa uma evolução de 2,5% em relação à base de assinantes do mês anterior. No ano, o setor acumulou crescimento de 21,4%, representando uma adição de 1.600.341 novos assinantes. O crescimento percentual acumulado até o terceiro trimestre de 2010 já é superior aos verificados ao longo de todo ano de 2008 (18,18%) e 2009 (18,24%). Segundo a Anatel, em setembro de 2010, os serviços prestados via satélite (DTH) cresceram 4,1% ante uma evolução de 4,3% no mês anterior. O número de assinantes que recebem os serviços via TV a Cabo (TVC) cresceu 1,5% em setembro; em agosto, era de 2,1%.
Já as prestadoras de MMDS perderam, aproximadamente, 1,4% de sua base de assinantes no mesmo período.
Em 2010, os serviços de DTH acumulam crescimento de 41,7%. No mesmo período, TVC obteve um crescimento acumulado de 11,4%.
Como consequência da contínua expansão dos serviços de DTH em relação às demais tecnologias, houve nova ampliação da participação dos serviços prestados via satélite no mercado de TV por Assinatura.
Em janeiro de 2010, os serviços DTH representavam 37,4% do mercado nacional e os serviços prestados via TV a Cabo possuíam 57,9% de market share; ao fim de setembro de 2010, a participação do DTH atingiu 43,4% da base e os serviços a cabo passaram a atender 53% dos assinantes.
Para se ter uma idéia de como o setor vai bem em 2009 o setor contava com pouco mais de 7 milhões de assinantes, e mostrava um crescimento de 18%, o maior registrado desde 2002.
Um dos dados importante foi o crescimento do DTH. O crescimento absoluto foi superior ao da TV a cabo em 2009. Segundo dados da Anatel, o mercado de TV por assinatura via satélite cresceu 688 mil clientes em 2009, contra 503,8 mil da TV a cabo e uma perda de 41,5 mil clientes do MMDS. Em números relativos, o DTH cresceu 32,9%, o cabo, 13,2% e o MMDS teve queda de 10,47%. Hoje, há 4,3 milhões de assinantes de TV a cabo (57,9% de market share), 2,8 milhões de assinantes de DTH (37,3% de market share) e apenas 355 mil de MMDS (4,8% de market share) no País. A Sky registrava, segundo apresentações da empresa nos EUA, cerca de 1,8 milhão de assinantes no terceiro trimestre. Com isso, é possível deduzir que os DTHs da Embratel, Telefônica e Oi, somados a outras pequenas operadoras de DTH como NossaTV e DTHi, já estejam muito próximos de bater a marca de um milhão de clientes.
Em julho, as assinaturas de DTH cresceram 3,8% ante uma evolução de 0,9% do serviço via cabo. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 0,7% de sua base de assinantes no mesmo período.

Com a forte demanda pelo serviço DTH, a tecnologia chegou a 42,2% do ranking. A participação de TV a cabo na base de assinantes caiu de 57,9% registrados em janeiro contra 53,9% em julho. Os assinantes da tecnologia MMDS caíram de 4,7% para 3,9% entre janeiro e julho deste ano.

As regiões Norte (61,4%) e Nordeste (38,8%) cresceram acima da média nacional nos últimos 12 meses, de 24,05%. O menor crescimento, em igual período, foi observado na região Sul (17,5%), acompanhada pelas regiões Centro-Oeste (22,4%) e Sudeste (23,2%), percentuais de crescimento anual abaixo da média nacional.
Uma varredura mais detalhada nos números do mercado de TV paga brasileiro, referentes ao primeiro semestre do ano, mostra que duas forças estão alavancando o serviço de TV por assinatura pela tecnologia do DTH (via satélite): as operadoras de telecom, de um lado, e a igreja evangélica, de outro.

Entre as operadoras de telecom, o destaque fica com a Embratel, que apresentou crescimentos mensais de dois dígitos (variando de 12,69% a 17,94%), somando, no final do primeiro semestre, crescimento de 91,28% em sua base de clientes, que alcançou 655.710 assinantes. Em segundo lugar em captura de clientes aparece a Nossa TV (Rádio e Televisão Modelo Paulista), operadora ligada a uma igreja evangélica. Embora ainda pequena em número de clientes, se comparada com os demais players do segmento, essa operadora se destaca pelo crescimento contínuo, a taxas de mais de 5% ao mês, o que resultou em crescimento de 34,38% no primeiro semestre do ano.

A Sky continua líder em DTH – fechou o período com 2,179 milhões de clientes –, mas as operadoras de telecom (que têm pouco mais de quatro anos no mercado de TV paga desde a aquisição da TVA pela Telefônica, em setembro de 2006) já representam 42% dos assinantes nessa tecnologia, com 1,468 milhão de clientes. A Sky, por sua vez, apresentou crescimento de 10,44% nos primeiros seis meses do ano.

Oi e Telefônica, apesar de contribuir com mais de 700 mil assinantes para a base de TV paga, tiveram um desempenho errático no primeiro semestre de 2010. A Oi fechou o período com 344,2 mil clientes de TV paga e a Telefônica com 468,8 mil assinantes.

Há ainda quatro outras operadoras de DTH cadastradas na Anatel: a CTBC, a DTCom, a Star Sat e a Rádio TV do Amazonas. Outras três empresas já pediram licença (entre elas, a GVT) e estão em fase de instalação de suas redes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Broadcasters não entendem Google TV : Afirma executivo da Google


Com emissoras pedindo o pagamento para permitir a que a sua programação  seja vista através da nova plataforma de TV do Google conectado à Internet. 
Um executivo da Google na semana passada disse que a tentativa representa um "mal entendido" pela indústria da TV do que o Google está tentando fazer.
ABC, CBS e NBC  bloquearam episódios completos nas amostras do navegador Google TV desde que o produto tornou-se disponível no mês passado. Eles estão exigindo o pagamento pela programação.
Falando em uma conferência de Streaming Media em Los Angeles, o gerente de produtos da empresa disse que a TV do Google se destina a complementar o cabo e a difusão do modelo de negócios de TV, acrescentando o acesso à Internet. A plataforma de TV inteligente baseado no sistema operacional Android, do Google TV instantaneamente busca na internet o conteúdo televisivo usando uma barra de pesquisa.
HBO, TBS, TNT, CNN e Cartoon Network estavam entre os primeiros canais de cooperação com o Google TV. No entanto, as redes têm resistido. Alguns analistas disseram que o bloqueio dos organismos de radiodifusão se destina a desencorajar as pessoas a cancelar suas assinaturas mensais com cabo e provedores de serviço de TV via satélite, eliminando a possibilidade de assistir episódios online gratuitamente em seus televisores conectados à Internet.
O executivo disse que o Google TV não vai pagar para ter acesso a programas online, embora YouTube - uma subsidiária do Google - poderia estender o seu modelo de compartilhamento de receita publicitária para a sala.
"A forma como nós iremos pagar por conteúdo é através de um mecanismo semelhante ao pagamento por conteúdo no YouTube. Esta é a diferença entre o Google TV e YouTube. O YouTube é um serviço. Google TV em si é, literalmente, apenas uma plataforma. "
A US $ 10 por mês o plano de assinatura on-line de vídeo , permite aos usuários acessarem os episódios  de muitos programas de TV atuais da News Corp 's Fox, a NBC Universal eda Walt Disney Co. 's ABC, como "Glee", "30 Rock" e "Modern Family".
fonte: Broadcast Engineering

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

IPV4 : CONTAGEN REGRESSIVA

Existe uma pagina muito simples na Internet, chamada: 
http://penrose.uk6x.com/


Este simples endereço na NET informa quantos dias faltam para a exaustão total dos endereços IPV4
Quando fiz esse posta estavamos a 442 DIAS 21 Horas e 3Minutos da exaustão total.
Se você ainda duvida ,veja essa outra noticia: 




Foram atribuídos no último dia 18 de agosto de 2010 mais dois blocos /8 IPv4 ao APNIC, o 36.0.0.0/8 e o 42.0.0.0/8 (o 8º bloco ao APNIC apenas este ano).
Restam agora apenas 4,69% do total de endereços IPv4 disponíveis para alocação, ou seja, 12 blocos /8.
5.0.0.0/8
23.0.0.0/8
37.0.0.0/8
39.0.0.0/8
100.0.0.0/8
102.0.0.0/8
103.0.0.0/8
104.0.0.0/8
105.0.0.0/8
106.0.0.0/8
179.0.0.0/8
185.0.0.0/8
Informações sobre os blocos de endereços administrados pelo APNIC podem ser encontradas em http://www.apnic.net/db/ranges.html
Os endereços IPv4 atribuídos pela IANA podem ser verificados em http://www.iana.org/assignments/ipv4-address-space/ipv4-address-space.xml
O que posso dizer depois disso é : Você esta pronto para o IPv6 ? 

Mecanismos por trás da Interatividade :Carrossel de Dados/Objetos e DSM-CC


Muitas pessoas na indústria da TV digital têm apenas uma compreensão básica do DSM-CC(Digital storage media command and control), pois   essa é uma tecnologia complexa e que precisa ser desmistificada. Não é necessário conhecer todos os detalhes, mas ter uma idéia geral do que acontece e porque acontece é essencial para a construção dos aplicativos que serão injetados nos carrosséis de dados ou de objetos ,e que são os mecanismos responsáveis pela interatividade hoje no ar .

Carrosséis  de dados e objetos
Uma das principais diferenças do DSM-CC em um cenário de TV digital,diz respeito a sua utilização em um cenário de rede unidirecional,pois originalmente, o DSM-CC foi concebido para ser implementado usando algum tipo de mecanismo RPC (Remote Procedure Call) . Neste modelo, os objetos que residem em um nó da rede ,ou qualquer outro nó que precise ser manipulado por eles pode fazer uma chamada RPC para  o dispositivo que contém o objeto requisitado e este poderá responder e envia-lo como uma simples remessa de protocolo.
Porém sistemas de transmissão de TV, são por natureza, unidirecionais. Os dados são enviados de um transmissor (do head-end, emissora, etc ) para um receptor (set top box ou IRD portanto um middleware) e por isso o receptor não pode solicitar dados específicos do transmissor. Por exemplo, como em um PC que pode solicitar um arquivo da rede ou do seu disco rígido. Visto que o receptor não pode acessar dados no modo normal, uma outra solução precisava ser encontrada, para que o DSM-CC pudesse ser utilizado.
A solução acabou sendo até bastante simples, uma emissora transmite periodicamente todos os arquivos de um sistema de arquivos, e o receptor aguarda o arquivo que quer. Gerenciadores de arquivo no receptor dizem quais  os tipos de arquivos que ele deve procurar na transmissão. O melhor exemplo deste tipo de solução é um sistema de Tele texto: cada página tem um número único, e cada página é transmitida uma de cada vez. Quando o usuário digita um número de página, a TV deve aguardar que a página seja transmitida antes de decodifica-la  e exibila. 
Este tipo de solução é conhecido como um "carrossel" : cada página vai girar em volta dele, e o receptor deve aguardar que a página volte a entrar novamente na transmissão antes que ele possa usá-la. Naturalmente, esta solução não é muito eficiente, e mais tarde foram apresentadas formas de melhorar esse  desempenho.
No DSM-CC, os dados são transmitidos em blocos chamados de módulos em vez de páginas, mas o princípio é o mesmo. Os dados a serem transmitidos são divididos em módulos, algumas descrições desses módulos  são adicionadas e, em seguida, cada módulo é transmitido,um de cada vez.
O DSM-CC suporta dois tipos de "carrossel". O mais simples deles é um carrossel de dados. Isso fornece uma solução  para que uma emissora possa transmitir blocos de dados para os receptores. Um carrossel de dados, não faz nenhuma indicação do que se tratam esses dados. Para situações mais complexas, isso não é muito útil, e nestes casos, o carrossel de objetos fornece uma solução melhor e mais complexa. Um carrossel de objetos é construído em cima de um carrossel de dados e fornece funcionalidades de um sistema de arquivos padrão.
Cada  carrossel de objetos é composto por uma árvore de diretórios que é dividida em uma série de módulos, que podem conter um ou mais arquivos ou diretórios. Cada módulo pode conter vários arquivos com um tamanho total de até 64 KBytes - armazenar vários arquivos em um módulo maior que 64K não é permitido. Dividir arquivos em mais de um módulo ,também não é permitido, então os arquivos maiores que 64K devem ir no seu próprio módulo, que irá conter apenas esse  arquivo especifico.
Os arquivos em um módulo podem vir de qualquer parte da árvore de diretórios que sera  transmitida, e não precisam vir do mesmo diretório.
Estes módulos são transmitidos uma após o outro  até que todos eles tenham sido enviados, a  ponto do processo recomeçar, e o primeiro módulo ser transmitido novamente. Para acessar um arquivo, o receptor deve esperar até que receba o módulo que contém o mesmo. Isto pode não ser eficiente quando a quantidade total de dados a ser transmitida é muito grande, pois a maioria dos receptores possui  memória cache  suficiente apenas para uma pequena quantidade de dados. 
Sabendo disso, quando baixamos uma aplicação em um set top box de uma determinada emissora, ao trocarmos de canal os arquivos dessa aplicação são "jogados fora" para abrir espaço para os arquivos vindos do carrossel de outra emissora, onde o processo de baixar e receber arquivos é reiniciado.
É importante saber que: 

Uma  vez divididos em módulos os arquivos precisam ser organizados da melhor maneira possível para que seu carregamento tenha o menor delay. Alem disso os arquivos de maior “procura” devem ser repetidos dentro do carrossel de modo que o set top box não precise aguardar toda a seqüência de 1 a 4 para baixar  arquivos  imprescindíveis como por exemplo : “index.html” .
Transmitir alguns módulos com mais freqüência do que outros, resolve o problema de acesso aos  arquivos que são mais utilizados, porém aumenta o tempo de arquivos menos requisitados e também o tamanho total do carrossel. Por isso, temos sempre que colocar na “balança”  e pesar tempo de acesso e tamanho do carrossel para que ambos não sejam prejudicados. Esta troca tem de ser cuidadosamente considerada ao projetar um carrossel, para otimizar a velocidade de download. É possível ainda repetir  um arquivo em vários módulos, e assim  proporcionar uma abordagem mais refinada para otimizar um carrossel de objetos. Porém na prática cada caso é um caso e o conhecimento da concepção da estrutura do aplicativo que será transmitido no carrossel faz toda a diferença na hora de dividi-lo nos módulos. Podemos dizer com isso que o layout do carrossel é muito mais uma “arte” do que uma ciência exata, ainda que dependa de fatores como tamanho e necessidade dos arquivos a serem enviados.
Como pode ser visto os mecanismos por trás da interatividade são muitos e complexos, e cada vez mais o estudo desses mecanismos irão prover melhores soluções na hora de compartilhar seus arquivos com os usuários da TV Digital.




sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Qual a diferença entre voto em branco e voto nulo?

Com a chegada das eleições neste próximo Domingo, achei interessante compartilhar com vocês essa duvida
que costuma ser geral
fonte: http://br.eleicoes.yahoo.net/guiadoeleitor/15

Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candidato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.

O voto nulo ocorre quando o eleitor digita, de propósito, um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão "branco" do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.

As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um "candidato virtual". Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.

Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, "não computados os em brancos e os nulos".

Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político. Já o voto em branco simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística. Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo.

Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política.

Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

3D: Obstáculos a Superar !!



Nem tudo é sucesso em 3D. Muitas pessoas têm queixas da TV ou do cinema tridimensionais. Pesquisas internacionais mostram que 15% das pessoas que assistem por mais de meia hora a programas TV, filmes ou mesmo videojogos 3D se queixam de mal-estar, tontura ou dor no globo ocular.
A imagem 3D é uma ilusão de óptica, como ocorre com o cinema e a TV. Para melhor compreender os problemas do cinema ou da TV 3D, é essencial relembrar que a percepção de imagens tridimensionais, ou estereoscópia, por nosso cérebro resulta da superposição das imagens recebidas por cada olho. Como cada uma dessas imagens tem um pequeno deslocamento causado por seus diferentes pontos de origem, nosso cérebro as superpõe, dando-nos a percepção tridimensional. O deslocamento das imagens denomina-se paralaxe.

Por isso, as câmeras 3D têm duas objetivas. A distância entre o centro de cada uma delas deve ser a mais próxima possível da distância entre o centro de cada uma de nossas pupilas, que é de 6,4 centímetros, em sua média mundial. Se as câmeras de filmagem ou captação das imagens 3D não tiveram distâncias próximas dessa média, o espectador reagirá com a sensação de desconforto. Qualquer discrepância maior do que 10% dessa distância, seja na câmera de captação seja nos olhos do espectador, pode causar o mal-estar denunciado por muitas pessoas.
Na opinião dos especialistas, esses problemas têm correção, tanto na fase de captação como na de produção de melhores conteúdos, ou podem ainda ser ajustadas por óculos especiais hi-tec.
Outra queixa dos espectadores é a sensação de artificialismo quando os efeitos tridimensionais são exagerados, para provocar reações mais fortes do usuário. Isso é aceitável nos videogames, em que os monstros dão a sensação de saltar sobre nossas cabeças. Ou que um animal ou inimigo vem em nossa direção e nos dá a sensação perfeita de que está saindo da tela. 
O importante é que as causas dessas reações começam a ser detectadas e corrigidas. A indústria, na verdade, ainda está aprendendo quase tudo sobre estereoscopia. Inclusive vale lembrar que muitas vezes o angulo ou enquadramento de uma cena que privilegia a sençação de 3D, muitas vezes não é o melhor ângulo do ponto de vista do diretor de fotografia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Argentina planeja entregar 1500 STB Gratuitamente a população

Dentro da estratégia de usar o serviço como meio para chegar às classes de menor poder aquisitivo, o governo da Argentina planeja entregar a 1500 equipamentos até dezembro, diz Osvaldo Nemirovsci (chefe do Sistema Argentino de Televisão Digital Terrestre (SATVD-T).

Os conversores serão fabricados pela  Coradir - que tem um pedido de 510 mil set top box, comprados pelo governo. Ja foram entregues em uma primeira remessa cerca de 250 Mil  -STB, e outros 210 Mil, serão distribuídos na segunda etapa da iniciativa - quando também serão instaladas 47 antenas transmissoras. A expectativa é que essa nova remessa começe a ser distribuída dentro de 60 dias.

Na Argentina, os STB são comercializados a US$ 176. Já as TVs com conversores embutidos  custam cerca de US$ 860. 
O Cronograma da TV digital Argentina prevê que, em 2012, cerca de 100 antenas transmissoras estarão ativadas, com cobertura de 95% do território do pais. Os outros 5% serão via satélite. O governo também prevê instalação de antenas e conversores em 8100 escolas rurais. Até março de 2011, cerca de 1000 escolas já terão os equipamentos disponíveis.
Uma pergunta que não posso deixar de fazer é : Por quê nós não pensamos nisso antes ?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Empresas desconhecem oferta de apoio tecnológico

Não há interação entre universidade e empresas em inovação e a maioria das empresas desconhece a oferta de apoio tecnológico pelas instituições do setor. O diagnóstico foi apresentado hoje, durante o Seminário Internacional sobre Sistemas Regionais de Inovação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O estudo, realizado pela consultoria Elabora a partir de pesquisa em 60 empresas de Alagoas, Paraíba, Minas Gerais e Santa Catarina,  revela ser clara a percepção das empresas, independente do tamanho delas, sobre a necessidade de inovar processos e produtos. Constata, contudo, que a maior parte, especialmente as de pequeno porte, não tem condições de elaborar projetos para obter assistência tecnológica.
Segundo o diagnóstico, dos quatro estados pesquisados, Santa Catarina é onde há maior demanda das empresas por apoio à inovação. No pólo oposto está Alagoas. Nos dois estados e em Minas Gerais e Paraíba, a CNI e o BID, com parcerias da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, implantarão projeto-piloto para integrar as ações das instituições de apoio à inovação.
O gerente-executivo de Cooperação Internacional da CNI, Renato Caporali, informou que serão aplicados R$ 1,6 milhão no projeto. "Vamos criar estruturas permanentes para o diálogo com as empresas.  Essas estruturas evitarão a superposição de iniciativas e desperdício de esforços e recursos das instituições e agentes que lidam com inovação. Haverá mais foco nas demandas das empresas", assegura Caporali.  
O diretor de operações da CNI, Rafael Lucchesi, ressaltou no seminário a importância da inovação para as empresas. Informou que a CNI está estimulando a instalação, nas federações de indústrias dos estados, de núcleos locais de inovação. Dois deles já foram criados, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.


Nota: Informações fornecidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

10 coisas que você precisa saber antes de comprar uma TV de alta definição

Fonte: yahoo-Tecnologia  

1. Esqueça as noções antigas sobre as TVs de tela fina
Antes era mais fácil perceber a diferença entre uma televisão de plasma e um modelo LCD. As plasmas eram maiores e com uma "imagem de cinema", resultado da capacidade de alcançar tons de preto muito mais escuros e lidar com movimentos muito rápidos. Em comparação as telas LCD  eram menores e muito mais brilhantes. Mas essas distinções estão desaparecendo em aparelhos de 40 a 50 polegadas, especialmente com a chegada de LCDs que usam iluminação traseira "full-array" com escurecimento local (em contraste à iluminação LED mais barata, mas menos atrativa).  
O escurecimento local a habilidade de escurecer LEDs individuais ou grupos de LEDs em determinada parte da tela para produzir tons mais escuros permite que o aparelho exiba tons de preto mais intensos, e esse tipo de característica tem aparecido na categoria de aparelhos de 46 a 50 polegadas, antes dominada pela plasma. Logo, não julgue uma TV apenas pela espessura. 
2. Leve em conta o consumo de energia
Essa distinção entre plasma e LCD se tornou ainda mais significante nos últimos anos. Aparelhos LCD sempre consumiram menos energia do que as plasmas, mas os modelos LCD com iluminação LED são ainda mais econômicos e são mais eficientes do que as tradicionais LED com iluminação CCFL (lâmpadas fluorescentes). Se o consumidor assiste muita televisão, é mais recomendável, pagar um pouco mais por uma televisão LED, a economia virá na conta de luz.  No geral, vale o conselho: pesquise o consumo de energia de qualquer eletrodoméstico, inclusive TVs, antes de comprar. 
3. Leve seu próprio material de teste
Muitos dos problemas que aparecem no uso cotidiano não vão estar aparentes nos vídeos contínuos ou na programação ao vivo que é demonstrada na loja. Como já foi dito, o teste ideal é usar um filme em Blu-Ray em um aparelho conectado à televisão a patir de um cabo HDMI. 
Se a TV for usada para exibir conteúdos de outras fontes, leve qualquer dispositivo que possa ser conectado na televisão, desde drives USB (leitores de cartão SD estão se tornando cada vez mais raros) até filmadoras, netbooks ou mesmo telefones celulares. Converse com o vendedor da loja para permitir que esses dispositivos sejam plugados e use conteúdos que exijam muito do aparelho, como alguns exemplos a seguir.  
4. Procure por artefatos nas imagens
Fique de olho em imagens que tremem levemente quando na verdade deveriam estar perfeitamente estáticas. As linhas retas em prédios ou paredes de tijolos parecem "dançar"? 
Verifique também se há um efeito moiré em certos tecidos ou superfícies com texturas, como uma parede de tijolos. Ambos são problemas (artefatos) indesejáveis, que prejudicam a qualidade de imagem.
5. Examine as imagens com movimento
Nesse caso, deve-se procurar por problemas similares decorrentes da forma como a TV trata imagens em movimento. Você vê sombras fixas quando a câmera se move de um lado para o outro (o que pode acontecer em alguns televisores LED com iluminação nas bordas)? Os detalhes aparecem borrados? Nos testes em laboratório com as HDTVs, a performance em movimento se tornou um grande diferencial entre os dispositivos.  
Novamente, esse já foi um ponto forte das TVs de plasma, mas agora temos LCDs com taxas de atualização cada vez maiores (240Hz e até 480Hz, contra os modelos com 60Hz ou 120Hz de alguns anos), além de algumas tecnologias proprietárias para lidar com o movimento. Contudo, não aceite simplesmente os números ou o apelo do mercado. Faça seus próprios testes.  
6. Coloque o aparelho no modo de uso doméstico
Quase todos os modelos de HDTV atuais possuem assistentes de instalação que permitem configurar o aparelho para uso doméstico ou demonstração em lojas, e é quase certeza que a TV que você está vendo na vitrine está neste último modo.
O modo de demonstração para lojas coloca o brilho muito alto, já que os consumidores são atraídos por imagens brilhantes. Mas em uma sala de estar escura a mesma imagem pode parecer clara demais. Peça ao funcionário da loja para ver o aparelho funcionando no modo de uso doméstico (geralmente é possível alterar a configuração no menu da televisão). 
7. Inspecione as configurações pré-definidas
A maioria das HDTvs possuem modos pré-definidos de imagem que ajustam os controles mais importantes (brilho, contraste, tons e outros) para otimizar a exibição de jogos, esportes, filmes e daí em diante. Confira essas configurações; grande parte dos menus permite que o usuário veja como as mudanças afetam o que está sendo exibido. Certifique-se que o aparelho permita que sejam criadas configurações customizadas caso não concorde com o gosto do fabricante.  
8. Observe o tom de pele que está sendo exibido
As cores que estão sendo mostradas na TV estão boas? Um bom jeito de verificar isso é assistir a clipes com pessoas e usar os controles de imagem da televisão para fazer com que o tom de pele pareça mais natural e agradável e então ver se o resto da imagem também está bem representado.  
Atente aos tons de pele: à direita o desejável e, à esquerda, com aspecto de pele "queimada de sol"
 Se a cena tem muitas cores brilhantes, certifique-se que as pessoas não pareçam estar queimadas de sol um problema comum quando algumas cores são muito saturadas. 
 9. Não use desenhos animados nos testes
Há uma razão pela qual muitos vendedores preferem exibir filmes de animação nos aparelhos e não é por simpatizarem com eles. Os atuais filmes gerados em computador ficam ótimos em quase todas as telas modernas.  É muito melhor escolher filmes de ação ou programas de televisão, que geralmente não são desenvolvidos visando a perfeição. O mesmo acontece em cenas de games: a não ser que o usuário tenha planos para jogar muitos games na TV, não é preciso prestar atenção aos vídeos de demonstração dos jogos. 
 10. Veja e ouça
Infelizmente, a maioria das grandes lojas exibe dezenas de televisores de alta definição nos departamentos, então não é possível ouvir o som de um aparelho específico. Se o objetivo é acoplar um sistema de home theater ou alto-falantes externos à TV, isso não é um problema.  
Mas caso você esteja planejando usar o sistema de som do próprio aparelho, veja uma maneira de testá-lo com um filme em Blu-ray que mostre suas capacidades de som surround. Felizmente, os sistemas integrados tem melhorado muito nos modelos mais recentes, com alto-falantes mais robustos e uma capacidade de simulação surround cada vez melhor. Mas, novamente, não julgue o aparelho somente pela quantidade ou tamanho dos alto-falantes ouça você mesmo. 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Google TV - Primeiras Impressões


Em sua ultima conferência o Google revelou detalhes sobre sua maior novidade: A Google TV, que combina a nova versão do Android 2.2 (sw) chamado de Froyro, com uma TV Sony (hd).Em essência, o Google TV é dividido em três componentes: Android (a partir da versão 2.1), o browser Chrome e Flash 10.1; juntos, esses recursos conseguem levar “o entretenimento da internet para a TV. Segundo os desenvolvedores. Em uma das demonstrações, por exemplo, os criadores da tecnologia buscaram pelo seriado "House" e encontraram conteúdos disponíveis por streaming pelas emissoras de TV e em sites de vídeos da internet.
Para rodar de modo satisfatório nos televisores,o Google informa que houve uma adaptação específica de processadores realizada pela Intel, que é parceira no projeto.A empresa, recomenda conexões acima de 3MB/s, para melhor rendimento do serviço.
Tentativas anteriores já mostraram que ler e-mail ou navegar na Internet usando a TV não é nada facil nem confortável. Manusear teclado e mouse sentado em uma poltrona é uma multitarefa desnecessária. Porém a nova abordagem do Google promete ser uma experiência fácil.
O Google adcionou sua incrivel capacidade de busca da Web e somou a controles amigaveis de navegação por controle de voz , Dessa forma com o Google TV, e um telefone Android pode ser usado para permitir o controle de voz.Basta dizer, "'show Simpsons TV ", e sua TV Google ira exibir as opções de conteúdo com essa “TAG”.
Esqueça aquela antiga frase da AOL : "You've got mail". Com o Google TV, você será capaz ler e-mail apenas dizendo: "Abra meu e-mail."
A tecnologia visa trazer uma programação televisiva criada pelo próprio usuário, que conseguirá, por meio de controles remotos (smartphones com Android, dispositivos específicos e até comandos de voz), buscar por conteúdos disponíveis pela internet usando uma barra de pesquisa rápida inserida na tela.
Como a plataforma Android é aberta , dessa forma milhares de desenvolvedores podem trazer novas funcionalidades, como controle de aplicações para a TV entre outras coisas.
O Google afirma que 100 mil dispositivos Android são ativados todos os dias, ea plataforma é suportada por 50 mil aplicativos Android.Imagine o que os aparelhos de TV pode ser capazes de fazer quando armados com aplicativos de terceiros?
A razão de existir do Google TV,dizem os desenvolvedores, é trazer uma experiência completa de internet para as telas grandes, seja para assistir a vídeos no YouTube, buscar por episódios de seriados ou ainda usar aplicativos de web baixados pelo Android Market para ver a previsão do tempo ou gerenciar o Twitter, por exemplo.
Alguém poderia se perguntar por que o Google quer entrar no mercado de TV ?
A resposta é simples ,não é porque a empresa quer vender aplicativos, mas sim porque há uma estimativa de que há cerca de 4 Bilhões de TV´s em todo o mundo, e mais de US $ 70 bilhões são gastos anualmente em publicidade televisiva só nos Estados Unidos. E o que o Google quer é uma parte desta receita.
Os anunciantes também poderão se beneficiar destas novas funcionalidades .Embora as mensagens de propaganda hoje sejam passivas, o Google TV permitirá um diálogo de mão dupla ( interatividade).Quando o espectador achar um produto interessante num programa de TV, ele será capaz de acessar rapidamente esse produto e obter mais informações sobre ele, encontrar um vendedor local ou até mesmo entrar em contato com o fornecedor.
Para os grandes produtores de conteúdo televisivo, o Google prepara um flexível plano de distribuição de conteúdo, procurando trazer vantagens comerciais para os grupos de mídia. Em meio a isso, os usuários também poderão gravar o conteúdo por meio do sistema de PVR.
Mas será que as emissoras deveriam se preocupar com o modelo de TV do Google?
Qualquer tecnologia que aumente ainda mais a experiência do telespectador é bom para os radiodifusores.Porém, isso significa também que uma variedade de competidores serão exibidos, juntamente com sua estação em qualquer EPG ou anúncio.Mas, com a capacidade de busca por contexto, o conteúdo da emissora será igualmente visível com outras opções.Isto significa que a programação local se destacara ainda mais, agora ao contrário de quando sua estação ou rede era apenas um dos 500 canais entre todos os outros.
Os Espectadores de hoje não sabem nem se importam se os programas vêm de satélite, cabo, pelo ar, pela Internet ou pelo encanamento de água.O que os telespectadores querem é ser capazes de encontrar facilmente o conteúdo desejado e depois vê-lo em um ambiente confortável.
O Google TV efetivamente fornece todas essas funções e características? Talvez ainda não, mas parece ser a empresa mais proxima de uma solução eficaz do que qualquer outra.
Ainda não há informações sobre o preço final dos hardware, que serão vendidos exclusivamente pela BestBuy. Uma vez comprada a estrutura, o serviço é gratuito. Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, afirmou que a tecnologia passará a ser comercializada internacionalmente só a partir de 2011, então é esperar para ver .