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terça-feira, 4 de setembro de 2018

CAMINHO PARA UMA TV DISRUPTIVA

Sempre que uma nova tecnologia chega a primeira coisa que fazemos é usa-la mau. ( depois vamos melhorando)

Em vez de repensar o que é possível e transformar a indústria, usamos consistentemente para embelezar o que já fazíamos antes.
Vimos isso muitas vezes com novas mídias. Os primeiros programas de rádio re-liam  as manchetes dos jornais, os primeiros programas de TV foram teleplays com câmeras apontadas para os leitores, até mesmo websites hoje em dia reproduzem formas passadas de anúncios de  papel . (Quantas vezes você já visitou um site de supermercado e ele se parece com o folheto que esta ali na sua porta todo amassado pelo cachorro? ) .
Muito se fala da desruptiva arquitetura dos dispositivos OTT e sua força sobre o modelo de negocio atual das TV´s  sejam abertas ou fechadas ( cabo, satélite etc ).
O OTT pode vir embarcado  desde o  Playstation Vue, Xbox 0NE, Tv conectadas ou o  Slingbox e agora Amazom Prime e o já famigerado Netflix . Estamos todos vendo uma nova parcela de ofertas que devem mudar a forma como vemos TV para sempre.
No entanto, um olhar sobre esses novos serviços rapidamente revela uma lacuna no conhecimento e como, até agora, muitas empresas não conseguiram entender como o comportamento das pessoas e as suas expectativas mudaram. Isso significa uma enorme oportunidade perdida. O movimento de transmissão por streaming não é de interesse dos leigos, as pessoas não se importam como as coisas chegam até elas . Elas não se preocupam com a tela que estão ligadas, elas apenas se preocupam como a experiência.
Mais frequentemente do que se pensa nós  não vamos até o conteúdo, ele vem a nós - sugerido por amigos ou por algoritmos amigáveis ,na forma de  feeds ou auto-playing.
Neste contexto, dois elementos fundamentais da arquitetura de escolha do canal de TV são irrelevantes para o futuro, mas ainda são usados ​​como princípios organizacionais para decisões de bilhões de dólares.
O Comportamento contemporâneo não é consumir notícias diretamente de um editor - praticamente ninguém vai para a homepage dos jornais, (esse  tráfego continua seu declínio precipitado ) . Mesmo essa matéria a maioria das pessoas leem isso   a partir de um outro lugar que não originalmente esse blog ). Quantos de nós nos encontramos lendo a revista Veja  de alguma forma esta semana? Nosso relacionamento não é mais com um editor, é com o artigo, ou como um agregador de notícias que nos levou até aquele artigo .
Da mesma forma, na música nós não navegamos até o site da nossa  gravadora favorita ,isso porque  nós amamos bandas ou músicas, não amamos  gravadoras .
Usamos aplicativos como o “spotify” que puxam todas  a músicas e nos deixam  navegar  por gênero, por  banda ou o que nos é sugerido por um amigo  ou novamente um algoritmo amigável .
O mesmo vale para a TV, com  exceções de conteúdos  notáveis ​​ não assistimos a canais, assistimos a espetáculos, a séries .  O papel dos canais de televisão esta se tornando totalmente irrelevante,  embora sejam  relevantes  para o financiamento de programas que amamos.
Façamos uma analogia simples, hoje as gravadoras distribuem seus “artistas” para o número máximo de rádios que conseguirem e geram receita com isso. Dessa forma as gravadoras são geradoras de conteúdo para as rádios . E muitas rádios tocam as mesmas musicas .
Da mesma forma, porque não podemos ter canais de TV sendo geradores de conteúdo para diversos meios de distribuição como:  Netflix, Hulu, Amazon Prime etc  ? ( assim como as gravadoras fazem com suas  Bandas e artistas ) e sendo remunerados pelos mesmos.
Ou seja os canais de TV precisam se ver como o que realmente são: Geradores de Conteúdo!
Existe uma iniciativa (ainda que embrionária disso), onde vemos diversos aplicativos de canais sendo lançados como agregadores de seus próprios conteúdos , como por exemplo o FOX PLAY, TELECINE PLAY ,GLOBO PLAY , e assim por diante .
Isso  embora não pareça , trata-se também de uma forma de mau uso da tecnologia ( da mesma forma que os primeiros programas de rádio que apenas reliam as manchetes dos jornais)  pegar a ideia de canal de TV e replicá-lo como um aplicativo, é uma solução para problemas de uma era mais primitiva do que a que vivemos hoje .
Quem quer assistir TV selecionando na Apple TV, ou no Chromescast 50 aplicativos de canais de TV ?
Isso seria o mesmo que abrir o Spotify  e selecionar o aplicativo da  gravadora Virgin a partir de uma tela com  50 outros aplicativos de música.
Isso não faz o menor sentido hoje !

Hoje o conteúdo Prime da tv são os eventos ao vivo e o jornalismo, todo o mais, pode ser visto fora de uma grade de programação . E por que não ser visto em dispositivos diferentes, por distribuidores diferentes ? ( a resposta todos sabemos o modelo de negócio)
Isso obriga também uma nova arquitetura para os Guias Eletronicos de Programação, o EPG hoje mostra canais verticalmente em uma escala de tempo irrelevante . Porque a Seção da Tarde só pode ser assistida naquele horário, naquele dia e não quando eu quiser ?  É o conteúdo que importa certo ? .
E se a emissora for remunerada pelo conteúdo assistido e pela audiência do conteúdo ( como é o modelo atual do youtube , que remunera seus “canais” por visualização ). O EPG precisa refletir essa mudança , e ter a  “inteligência “ de oferecer conteúdos desconectados da  emissora ( canal de TV ) .  Quando você faz uma busca por Rock no Spotify, o algoritmo não se importa  se a banda pertence a essa ou aquela gravadora, mas sim se ela pertence ao gênero musical que o usuário esta interessado ,pouco importa a gravadora .  O EPG  deve ser capaz de ter essa mesma indiferença e fazer a busca do gênero de comédia em todos os canais que disponibilizarem esse gênero em seus conteúdos.
O EPG NÃO PODE MAIS ESTAR PRESO AO TEMPO E AOS CANAIS,  ele deve ser um algoritmo amigável de sugestão de conteúdos e busca dos mesmos.
Fora  notícias, esportes ou eventos únicos como a final da copa do Mundo, das Olimpiadas etc  o tempo não tem mais  nada a ver com a grade de programação.
O novo mundo da TV, tem que  estar  desagregado do tempo, removido dos paradigmas de apps que copiam a mesma ideia da Tv analógica para o mundo de stream sem limites.
Nossos hábitos de visualização tornaram-se mais extremos, oscilando entre o clipe ultra-curto de 20 segundos de uma abelha puxando pregos de uma parede, ou o esmagador fenômeno das maratonas de  12 até 20  horas  assistindo  seriados como  Narcos ou Black Mirror , que o Netflix também nos acostumou.
Uma nova maneira de assistir TV.
Estamos em meio a era digital, mas vivemos com o legado de sistemas analógicos .
Com os Canais de TV lentamente reconhecendo a importância do stream e da internet, devemos adotar novos pensamentos e arquiteturas.
Precisamos que a tela principal da TV  seja uma barra de pesquisa. Uma barra  que puxe o conteúdo de todos os provedores que eu assinar (ou que estejam disponíveis, podendo assim oferecer conteúdo pago, ou grátis relevante ao meu perfil) .
Precisamos que se priorize o conteúdo sem anúncios sobre o anúncio financiado.
Precisamos de conteúdo  4K seja priorizado sobre o  conteúdo HD e o mesmo sobre o  SD.
Precisamos de um botão Live TV neste mesmo EPG .
Precisamos que seja  mostrado o que  nossos  amigos gostam de assistir .
Precisamos  compartilhar no Facebook o gol do nosso time ,no exato momento que ele acontece ,com um simples botão do controle remoto .
Precisamos urgentemente de  "Spotify " para a TV !
Pois ao selecionarmos um show, devemos receber sugestões de conteúdos parecidos a seguir.
Nossos telespectadores ,tornaram-se TELEPARTICIPANTES(1), e requerem  que todo o conteúdo seja ligado,  querem  selecionar uma estrela de TV e ver todo o tipo de fofoca sobre ela na tela do tablete ou do celular ( segunda tela ).
 Esse teleparticipante quer  clicar em um escritor e descobrir mais sobre ele.
 Quer  que seu controle remoto possa ser um centro de controle para todo o conteúdo.
Esses requisitos estão transformando radicalmente a forma que assistimos TV, mas ainda precisamos nos livrar do paradigma analógico e fazer uma TV Desruptiva , que possa responder a algumas perguntas :
Quando a TV se torna vídeo? ( Quando a emissora se torna provedor de conteúdo? )
Qual modelo de negócio atendera as massas e aos anunciantes?
( um modelo de negócio desruptivo não exclui anúncios, pelo contrário os torma mais acessíveis a uma audiência engajada ).
Quando o caos atual terminar, uma maravilhosa paisagem nova ira surgir... O futuro é incrível, mas precisamos nos livrar do pensamento preguiçoso e do mau uso que estamos fazendo de nossas tecnologias .


INTELIGENCIA ATIFICIAL E O FUTURO DAS PROFISSÕES



Você sabe o que é TGF , ou tecnologia com finalidades gerais — uma categoria que inclui por exemplo  a máquina a vapor, a eletricidade e o motor de combustão interna. Cada uma dessas TGFs , foi responsável por  ondas de inovações e oportunidades complementares. O motor de combustão interna, por exemplo, deu origem aos carros, caminhões, aviões, etc, juntamente com megastores varejistas, e assim por diante .
A TFG mais importante de nossa era é a inteligência artificial (IA), principalmente o aprendizado de máquina (ou do ingles Machine Learning-ML) — ou seja, a capacidade da máquina de continuar melhorando o próprio desempenho sem que os seres humanos precisem explicar exatamente como realizar todas as tarefas atribuídas a ela.
Sistemas de ML, são em geral excelentes aprendizes. Eles podem chegar a um desempenho super-humano numa grande variedade de atividades, incluindo detectar fraude e diagnosticar doenças. Excelentes aprendizes digitais estão sendo implantados por toda a economia, e seu impacto será profundo em um futuro próximo.
O termo inteligência artificial foi cunhado em 1955 por John McCarthy, professor de matemática do Dartmouth College. Desde lá avançamos em alguns pontos : Principalmente percepção e cognição. Na primeira categoria alguns dos avanços mais práticos foram em relação à fala.
 O reconhecimento de voz ainda está longe da perfeição, mas milhões de pessoas já o utilizam — por exemplo, com o Siri, Alexa e Google Assistant.
O reconhecimento de imagem também melhorou sensivelmente. Você pode ter percebido que o Facebook e outros aplicativos já reconhecem muitos dos rostos de nossos amigos em fotos postadas que o habilitam a marcá-los com seus nomes. Um aplicativo instalado em seu smartphone poderá reconhecer praticamente qualquer pássaro na mata. O reconhecimento de imagem está até substituindo os cartões de identificação nas empresas
A taxa de erro no reconhecimento de imagens a partir de uma grande base de dados chamada ImageNet, com vários milhões de fotografias comuns, confusas ou completamente esquisitas, diminuiu de mais de 30% em 2010 para 4% em 2016, nos melhores sistemas a velocidade de aprimoramento aumentou rapidamente nos últimos anos à medida que uma nova abordagem, baseada em redes neurais muito amplas ou “profundas”, foi adotada.
Embora os sistemas estejam longe de ser perfeitos, sua taxa de erro — cerca de 5% — na base de dados da ImageNet está no mesmo nível ou até melhor que o desempenho dos seres humanos. O reconhecimento de voz, mesmo em ambientes ruidosos, também está praticamente igual ao do desempenho humano. Chegar a esse limiar abre uma vasta gama de possibilidades para transformar as empresas e a economia. Uma vez que sistemas baseados em IA superarem o desempenho humano em determinada tarefa, eles terão probabilidade muito maior de se disseminar com rapidez.
 E isso nos leva garante questão desse artigo, muito se fala sobre IA e as profissões que vão desaparecer no futuro. Diz-se que todas as profissões que não exigem criatividade e que podem ser "mecanizadas", "padronizadas" ou "industrializadas" podem ser substituídas por IA. O diagnóstico pode até se confirmar correto, mas, há um outro fenômeno com muito menos glamour que já faz isso ha´tempos.
Onde, exceto em prédios públicos, em 2018 você ainda encontra um ascensorista trabalhando? Este profissional é cada vez mais raro e a lógica por traz disso é uma só: Eficiência Operacional.

Quadro 1 -Fonte Business Insider .
A maioria dos empregos que existem hoje pode desaparecer dentro de décadas, conforme podemos ver no quadro 1 . ( e nem todos eles por culpa da IA ) Mas sim a medida que a inteligência artificial supera os seres humanos em cada vez mais tarefas, ele irá substituir humanos em mais e mais empregos. Muitas novas profissões provavelmente aparecerão: designers De Realidade Virtual, por exemplo. Mas essas profissões provavelmente exigirão mais criatividade e flexibilidade.
Então, o que a IA e o ML não terão condições de fazer?
Em especial, os sistemas ML, muitas vezes, têm baixo poder de interpretação, o que significa que os humanos têm dificuldade de descobrir como os sistemas chegaram às suas decisões. Redes neurais profundas podem ter centenas de milhões de conexões, cada uma delas com uma pequena participação na decisão final. Como resultado, as previsões dos sistemas tendem a resistir a explicações simples e claras. Ao contrário dos humanos, as máquinas (ainda) não são boas contadoras de histórias. Elas nem sempre podem explicar racionalmente por que determinado candidato foi aceito ou rejeitado para um emprego, ou um medicamento em particular foi recomendado.
Isso cria três riscos.
Primeiro: As máquinas podem ter vieses escondidos, que surgem não de qualquer intenção do projetista, mas dos dados fornecidos para treinar o sistema. Por exemplo, se um sistema aprende quais candidatos a emprego se devem aceitar para uma entrevista usando um conjunto de dados de decisões tomadas por antigos recrutadores humanos, ele pode inadvertidamente aprender a perpetuar seus vieses raciais, de gênero, étnicos ou outros. Além disso, esses vieses podem não aparecer como regra explícita, mas podem estar embutidos em interações sutis entre os milhares de fatores considerados.
O segundo :
O risco é que, ao contrário dos sistemas tradicionais construídos com base em regras lógicas explícitas, os sistemas de redes neurais lidam com realidades estatísticas e não com realidades literais. Isso pode dificultar, ou impossibilitar, provar com total certeza que o sistema vai acertar em todos os casos — principalmente em situações que não foram representadas nos dados de treinamento. A impossibilidade de verificação pode ser um problema em aplicações críticas da missão, como controlar uma usina de energia nuclear, ou quando estão envolvidas decisões de vida ou morte.
Terceiro, quando os sistemas ML cometem erros, o que é inevitável, pode ser difícil diagnosticar e corrigir com precisão o que está saindo errado. A estrutura subjacente que leva à solução pode ser incrivelmente complexa, e a solução estar longe de ser a ótima caso mudem as condições sob as quais o sistema foi treinado.
Dessa forma o que estou querendo dizer é que ,  na maioria dos casos, o machine learning sera capaz de realizar algumas tarefas, mas não toda dentro de uma determinada ocupação. Isso significa que a maioria dos trabalhos será parcialmente afetada pelo aprendizado de máquina, sim,  mas também haverá coisas que os humanos continuarão a fazer, coisas como : criatividade,(maquinas não são criativas ...ainda kkk) solidariedade ( robôs podem te dar comida, mas não podem te dar carinho)  essas características humanas mas importantes, trabalharão em conjunto para transformar a sociedade  e no final ,ser humano, criativo e empático,   serão as principais características do emprego do futuro .

O mundo em 2030: o futuro pode ser conectado e sustentável

A tecnologia digital trouxe grandes mudanças para o mundo, mas ainda assim, aplicá-la em sua totalidade tem sido um desafio aos executivos. • A jornada para um futuro sustentável e tecnológico está apenas começando.

No dia 1º de agosto, a humanidade entrou em déficit ambiental com o planeta. O chamado Dia da Sobrecarga da Terra, como é conhecido, é o momento em que a demanda anual da humanidade em relação à natureza ultrapassa a capacidade de renovação dos ecossistemas terrestres naquele ano. O nome foi criado pelo instituto britânico de pesquisas New Economics Foundation, uma organização parceira da Global Footprint Network. E segundo especialistas, o Dia da Sobrecarga da Terra tem acontecido cada ano mais cedo. Para se ter uma ideia, basta saber que em 2000 esse dia foi atingido em 5 de outubro, já em 2018, chegamos ao máximo de uso dos recursos naturais em 1º de agosto, ou seja, de lá pra cá, estamos antecipando uma média de três dia por ano. É como se usássemos 1,7 planeta Terra.

Por outro lado, temos grandes possibilidades adiante, e a tecnologia é uma das mais importantes aliadas do planeta na criação de um futuro sustentável e, além disso, mais interligado e conectado.  De acordo com o estudo Vision 2030: A Connected Future, da Wipro em parceria com o Forum for the Future, em 2020, a Terra terá cerca de 4,1 bilhões de pessoas online, ou seja, mais da metade da atual população mundial. Prova de que as tecnologias digitais já transformaram tanto a indústria quanto a experiência humana. E isso significa um futuro incerto, mas, ao mesmo tempo, repleto de oportunidades.
Uma das surpreendentes descobertas do relatório é de que ainda que 98% da liderança de empresas globais veja o grande potencial do uso de dados e da conectividade - e acreditam que isso contribuirá para um futuro sustentável - apenas metade realmente aplica esses dados e conectividade para apoiar seus esforços. E para fechar esse gap entre o que é idealizado e o que efetivamente é realizado foram listados os reais benefícios que podem impulsionar um futuro sustentável:
  • Infraestruturas de dados abertas: isso significará o contexto certo para a disrupção e inovação aberta; vai aumentar a transparência e a democracia dos dados, além de facilitar o compartilhamento e reutilização de recursos;
  • Colaboração entre departamentos: mais impacto por meio da análise contextual de dados, maior eficiência na economia, maior inovação por meio de conjuntos de dados criados em conjunto e a melhor compreensão de questões ambientais e sociais complexas com insights e evidências novas e mais robustas. Os setores público e privado permanecerão isolados;
  • Empoderamento das pessoas: as pessoas a se sentirão mais capacitadas e responsáveis, os sistemas democráticos serão melhores, e haverá a promoção de um relacionamento sinérgico entre empresas e pessoas;
  • Consumidores informados e negócios resilientes: maior visibilidade dos impactos, uma cadeia de fornecimento e cidades mais resilientes e eficientes, novos produtos serão criados e a mudança de comportamento será menor, uma vez que as empresas estarão usando cada vez mais sensores e tecnologias sem fio para capturar dados em todas as etapas do produto;
  • Empatia global: novas tecnologias como Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) podem permitir que as pessoas entendam melhor os desafios globais e se envolvam mais profundamente em situações que antes pareciam distantes em termos de localização e estilo de vida.
Se todas essas capacidades vierem à tona, com certeza, o que nos espera será um futuro próspero, tecnológico, mais justo e participativo.

Gastos com o blockchain devem chegar a US$ 2,1 bilhões até o final do ano, segundo pesquisa

Gastos com o blockchain devem chegar a US$ 2,1 bilhões até o final do ano, segundo pesquisa
O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking dos países que utilizam a tecnologia
O uso de tecnologias que ajudam a proteger as transações digitais tem se tornado prioridade para as empresas, principalmente, quando estão relacionadas à descentralização de dados, como o blockchain, um sistema de alta proteção que é utilizado para guardar e registrar informações de forma segura, impossibilitando a invasão de hackers. Um levantamento realizado pela IDC (International Data Corporation), apontou que até o final do ano serão gastos US$ 2,1 bilhões no desenvolvimento de produtos e serviços, utilizando o blockchain. Porém no Brasil, essa ferramenta precisa ganhar mais visibilidade, pois das 4.200 startups entrevistadas, apenas nove já estão aplicando essa tecnologia nos negócios.
Uma pesquisa realizada pelo Criptomoeda.org, também apontou que as instituições que mais utilizam os recursos do blockchain se encontram na América do Norte. Os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking dos países que mais utilizam essa tecnologia, já o Brasil ocupa a 11ª posição. Criada em 2008 por Satoshi Nakamoto, mesmo criador da bitcoin (moeda virtual), a ferramenta começou a ganhar visibilidade por ser a principal tecnologia de segurança por trás das criptomoedas e, posteriormente, também passou a ser aplicada em outros negócios, nas áreas da saúde, em universidades, em bancos e, até mesmo, em corretoras.
blockchain é visto pelo Fórum Econômico Mundial como uma tecnologia que vai mudar o futuro. Para Everton Andrade, sócio e Diretor de Operações da Web Estratégica - consultoria de marketing focada em performance de negócios no mundo digital -, o blockchain vem impactando o mercado financeiro, principalmente por causas das criptomoedas, onde está a sua maior base, por mudar a forma como o dinheiro é transacionado, ajudando nas negociações, sem causar uma grande revolução. “Ainda há muito a ser discutido e evoluído para alguma coisa concreta acontecer. O mercado financeiro é sempre muito cauteloso quanto ao uso de novas tecnologias, devido à falta de segurança que elas podem representar”, comenta Andrade.
Uma das principais vantagens do blockchain está nas informações descentralizadas. Também conhecida como uma corrente de dados, as informações são armazenadas em blocos de dados. Quando um novo bloco é criado, ele ganha uma hash, que é uma assinatura digital própria, e também carrega consigo as informações do bloco anterior, dificultando o ataque de hackers. “Podemos destacar três principais vantagens do blockchain: a primeira é a confiabilidade dos dados já cadastrados de cada transação registrada; a segunda é a credibilidade dos indivíduos, pois é possível saber o histórico e programar contratos de compra e venda, por exemplo. E por fim, ainda permite a descentralização de dados, pois todo mundo detém a informação real, sem precisar confiar em bancos ou no governo”, sinaliza Andrade.
O especialista ainda explica que a aplicação da tecnologia blockchain ainda é muito recente e será preciso saber acompanhar todas as suas transformações para que as empresas possam evoluir e se reinventarem no mesmo ritmo. Além disso, a quantidade de informações pode acabar gerando custos de armazenamento e o seu tráfego pode ficar alto, comprometendo a troca de informações. “É importante ressaltar que todas as aplicações de blockchain ainda são experimentais, portanto, é preciso avaliar se é realmente a solução para o problema que você tenta resolver ou se há outra tecnologia equivalente que faça o trabalho”, comenta Andrade.
Segundo o especialista da Web Estratégica, as empresas e pessoas podem aproveitar o blockchain para ter certeza sobre o histórico de um produto ou para acesso à alguma informação, pois é um registro inviolável. “Toda e qualquer situação que precisa de um registro confiável de histórico é potencial para o uso da tecnologia”. No entanto para Andrade, utilizar o blockchain somente para tentar acompanhar a novidade, pode não trazer benefícios para as empresas, em razão disso, é preciso avaliar detalhadamente cada modelo de negócio, para definir que tipo de tecnologia é a ideal para uma organização.
Sobre Everton Andrade: Sócio da Web Estratégica - consultoria de marketing focada em performance de negócios no mundo digital -, o empreendedor tem passagem pelo MIT e durante sua trajetória tem atuado com organizações nas áreas de tecnologia e gestão. Trabalhando e empreendendo há mais de 10 anos no mercado de tecnologia criando produtos e soluções para corporações do Brasil e do mundo.

CAMINHO PARA UMA TV DISRUPTIVA (podcast audio )


Todo mundo quer ter um aplicativo OTT
Para concorrer com o Netflix mas será esse o caminho correto?

https://castbox.fm/episode/CAMINHO-PARA-UMA-TV-DISRUPTIVA-id1309676-id89744961?country=br

CAMINHO PARA UMA TV DISRUPTIVA

terça-feira, 19 de junho de 2018

Somos Melhores Do Que Pensamos -PodCast

Neste PodCast - Reflexões  inspiradas pelo Livro Homo Deus - Uma Breve Historia do Amanha


Design Think Na Vida (Parte 2) - PODCAST NERDICES E TECNICES

Nesse segundo conteudo a continuação das praticas de Design Think aplicadas na Vida


Design Think Na Vida (parte 1)-- Novidade agora o TVDigitalBR tambem é Podcast!

Seguindo uma tendencia e aproveitando para aprender a lidar com outros formatos de midia,
Estou lançando alguns materiais no formato de Podcast . Siga , compartilhe e comentem o que acharam .



O Podcast desse post é : Design Think Na Vida (parte 1)




quarta-feira, 28 de março de 2018

HEVC TEM BAIXA ADOÇÃO NO MERCADO

No início de 2018, foi um momento particularmente dinâmico para o desenvolvimento e a implantação de codecs, e muitos editores de streaming estão se perguntando se devem se adequar ao H.264 ou começar a experimentar outros como o VP9, o HEVC ou mesmo o AV1. Quando a Apple adicionou o HEVC ao HLS em meados de 2017, o HEVC parecia ser o favorito.
Porem isso não tem se tornado uma realidade e o mercado estam bem menos aquecido na direção doHEVC do que se pode imagina.
Veja abaixo , duas informações importantes de uma pesquisa realizada pela Harmonic e conduzida pela Unisphere Research , que aponta entre outras coisas que :
Apenas 25%  dos entrevistados estão prontos para utilizar HEVC , e 85% tem utilizado outros codecs com beneficios similares.






















A mesma pesquisa aponta ainda  que 54% dos entrevistados não tinha nenhum plano de adotar nenhum codec novo e os que tinha alguma intenção 33% estavão interessados em AV1.



NAB SHOW 2018 VEM AI - VEJA MINHA AGENDA DE PALESTRAS E INSCREVA-SE



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Kantar Ibope mostra quais programas televisivos engajaram mais na web

De acordo com levantamento da Kantar Ibope Media, os tweets sobre programas da TV aberta geraram mais de 18 bilhões de impressões (número de vezes em que os tweets relacionados ao assunto foram visualizados) no Twitter durante 2017, com os realities shows se destacando entre os conteúdos televisivos com mais engajamento entre o público.
Já o combo transmissões ao vivo, celebridades e tapete vermelho domina o ranking de Social TV na televisão por assinatura: artistas como Beyoncé, Fifth Harmony, Meryl Streep e Guns n' Roses contribuíram para que esses eventos liderassem o TOP 10 transmissões na TV paga.
O vídeo on demand também não fica de fora. Stranger Things, série original da Netflix, foi o programa mais comentando da plataforma de streaming. A primeira semana após o lançamento da 2ª temporada concentrou mais de 30% do total de tweets sobre a série ao longo de 2017.
Os números de engajamento no Twitter são da solução Kantar Social TV Ratings e estão reunidos no infográfico abaixo. Confira a compilação:



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Pesquisa revela que 90% dos brasileiros acham mais fácil usar biometria como autenticação

Pesquisa da Visa, em parceria com a AYTM Market Research, buscou entender a percepção dos consumidores em relação à autenticação por biometria e confirmou seu interesse em adotar novas tecnologias biométricas. A cada dez consumidores entrevistados, 9 estão familiarizados com a biometria. Os brasileiros têm uma forte percepção de que a biometria é mais rápida (85%) e mais fácil de utilizar (89%) do que senhas.

Essa percepção sobre o uso da impressão digital, voz e reconhecimento facial, bem como a digitalização ocular, é quase universal. A maioria dos consumidores brasileiros já fez uso do reconhecimento de suas impressões digitais, com 6 em cada 10 pessoas usando-a regularmente.
Hoje, quase a metade dos brasileiros pesquisados (48%) já percebe que a biometria é mais segura do que as senhas. E 46% acreditam que usar biometria pode ajudar a eliminar a necessidade de se lembrar de várias senhas. Considerando que ainda é uma tecnologia nova e que está começando a ser aplicada em diversos setores, isso demonstra que há um interesse crescente e oportunidades.
A pesquisa mostra que 98% estão interessados em usar pelo menos um método biométrico para verificar sua identidade e, coincidentemente, 98% também estão interessados em usar pelo menos um método biométrico para fazer pagamentos. Ou seja, quase todos os brasileiros entrevistados estão interessados em receber opções de autenticação de pagamento usando impressão digital ou reconhecimento facial do emissor de seu cartão de pagamento. Do mesmo modo, os entrevistados confiam na indústria de meios de pagamento - mais do que provedores de outras indústrias, como de telefonia móvel– para armazenar informações biométricas sensíveis. Finalmente, mais de três quartos dos consumidores indicaram que se o seu emissor de cartão não oferecer autenticação biométrica, no futuro eles provavelmente trocariam de emissores.

Abaixo, seguem mais alguns destaques do estudo:

· Os consumidores brasileiros concordam que a principal finalidade de inserir uma senha é proteger e confirmar sua identidade. Embora a maioria (90%) entenda que seu pagamento é protegido quando usam uma senha, 86% continuam preocupados com a segurança da senha.
· Os consumidores normalmente usam várias senhas - 64% deles não usam senhas únicas para cada conta. Dois terços (66%) abandonaram uma compra on-line porque não tinham acesso ao seu cartão naquele momento e quase três em cada 10 (28%) abandonaram porque não conseguiram se lembrar da senha.
· Em relação ao uso da biometria em pagamentos, o interesse é maior para utilizar o reconhecimento de impressões digitais (63%), mas é significativo também para o reconhecimento ocular (42%) e o facial (41%).
· O reconhecimento de impressão digital é o método percebido como o mais seguro e confortável para os consumidores, seguido de reconhecimento ocular e facial.
· Entre todos os cenários de pagamento on-line, o reconhecimento de impressão digital é o método de autenticação mais desejado, seguido de escaneamento ocular e reconhecimento facial.  Poucos consumidores (3% -10%) não usariam nenhum desses métodos para uma compra online.
· Os consumidores brasileiros são mais propensos a dizer que confiariam em seu banco para armazenar seus dados biométricos (71%), seguido pela empresa de tecnologia de pagamento eletrônico (49%). Apenas 4% dos consumidores não confiariam em nenhuma instituição. Mais de sete em cada 10 consumidores se afastariam de um banco, rede de cartões ou provedor de telefonia celular que não ofereça autenticação biométrica no futuro.
“Para os emissores, nunca houve um momento melhor para integrar a tecnologia biométrica aos aplicativos e às experiências de pagamento dos seus clientes”, diz Alessandro Rabelo, diretor executivo de Produtos da Visa do Brasil. “A Visa está investindo nas melhores formas de adicionar essas tecnologias emergentes ao portfólio de produtos e serviços, como a autenticação por selfie e digital, lançada com Neon em 2017. Os avanços nas funcionalidades dos dispositivos móveis estão aumentando a precisão e a velocidade da biometria, permitindo que ela seja usada em transações de pagamento. Ao mesmo tempo, temos percebido que os consumidores estão bastante familiarizados e à vontade usando a biometria para fazer mais do que apenas desbloquear seus telefones”.
Realizada entre setembro e outubro de 2017, foram entrevistados mais de 10 mil pessoas em 17 países como Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Japão, Índia, Rússia, África do Sul, Estados Unidos, entre outros de grande expressão e diversidade. Para mais informações sobre a pesquisa, clique aqui.



sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

CPBR11 MENOS É MAIS ?


A Campus Party, parece diminuir de tamanho a cada ano, este ano ate o palco principal perdeu sua opulência e se aproximou mais dos palcos menores. 
Porem o conteudo, ah!! o conteudo!! esse continua otimo . 
Seja no palco principal ou nos menores, a alta qualidade do que é tratado é simplesmente incrivel, seja com os temas da moda como BlockChain, IOT, DRONES, aos mais surpreendentes como robotica para tratar crianças com paralisia cerebral ,altismo . Alem do mundo Geek é claro representado por mim e pelo Henrique almeida do Boletin Nerd. E um painel inusitado e super importante reunindo a galera de podcast para discutir "como fazer" podcast . 

Embora menor para provavelmente atender uma estratégia de se espalhar pelo Brasil , a Campus Party , não tem pecado na hora de entregar conteudo. Embora a infraestrutura dos palcos menores seja realmente sofrida, prncipalmente no audio das caixas de som ou na localizaçao de algumas , que ficam prejudicas proximas a arenas mais "ruidosas" com musica, gritos de torcida (guerra de robos ou drones). Essas arenas precisam ser repensadas em sua localizaçao pela organização. Pois muito conteudo bom ,fica prejudicado por conta dos vizinhos ruidosos .!!! 
Fora isso a edição manteve a qualidade do ano passado ,porem com um tamanho mais pocket . Se nao foi , vale apenas dar uma ida na open Campus e se voce esta ai deixe seus comentarios!!!





YouTube Go finalmente tem seu lançamento oficial no Brasil

Se você já estava cansado de ter que ficar longe dos vídeos do YouTube só para economizar sua franquia de internet móvel, saiba que isso não é mais um problema. Isso porque, depois de um longo tempo em testes e alguns meses em fase Beta, o YouTube Go finalmente está disponível para o público, visto que a Google lançou o app simultaneamente em 21 países diferentes (com o Brasil incluso, claro).

Para quem não acompanhou as novidades da ferramenta nos últimos tempos, o YouTube Go oferece uma experiência bem parecida com aquela que você já está acostumado no aplicativo comum. A diferença é que, ao selecionar um vídeo, você pode usar uma opção de pré-visualização para checar se quer baixa-lo ou não. Depois disso, ainda é possível controlar a qualidade do download – o que afeta o espaço ocupado pelo vídeo.
Não limitado a isso, o aplicativo ainda tem suporte ao compartilhamento de arquivos baixados via Bluetooth, garantindo ainda mais economia em seus dados.
Vale notar, no entanto, algumas desvantagens no sistema. Para começar, ele tem bloqueio via geolocalização; logo, você não vai conseguir assistir um vídeo bloqueado aqui no Brasil mesmo que tenha feito o download em outro país. As músicas são outra questão complicada: clipes e vídeos de canções só podem ser baixados dessa maneira com o devido consentimento de seu criador, o que quer dizer que você nem sempre vai conseguir assistí-los dessa forma.
Caso você tenha se interessado pela novidade, é possível fazer o download do app diretamente pela Google Play. Infelizmente ainda não há qualquer previsão de chegada da ferramenta para o iOS, então é melhor ter paciência se utilizar a plataforma.
























































segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

INTELIGENCIA ARTIFICIAL: Amazon abre loja sem Atendentes !!


Nem empregados na caixa, nem sequer uma caixa self-service para o cliente registar as suas contas. A nova loja à base de inteligência artificial estreada pela Amazon em Seattle, nos EUA, promete, com o uso de tecnologia baseada em inteligência artificial, alterar a forma com as cadeias de retalho se relacionam com os consumidores, constituindo ao mesmo tempo mais uma ameaça para os trabalhadores que se arriscam a ser supérfluos.

A loja de conveniência, a que foi dado o nome de Amazon Go, aposta em simplificar ao máximo o processo de compra para o cliente, permitindo-lhes adquirir os seus produtos sem interagir nem com máquinas nem com humanos. Basta que, à entrada da loja, o cliente passe o telemóvel (onde está instalada uma aplicação) por um sensor e, a partir desse momento, as dezenas de câmaras instaladas seguem todos os seus movimentos. Aquilo que cada um escolhe e leva consigo é registado pelas máquinas e, por isso, basta ao cliente sair da loja, que a sua conta Amazon é automaticamente debitada.

A tecnologia utilizada envolve uma leitura inteligente das características físicas dos clientes e dos seus movimentos, de maneira a que não haja enganos no registo dos produtos comprados. Numa ante-estreia da loja feita com um pequeno grupo de jornalistas norte-americanos, não houve registos de enganos, com a tecnologia a conseguir resolver alguns dos desafios criados propositadamente pelos repórteres. O jornalista do The New York Times tentou levar sem pagar uma garrafa de refrigerante, mas sem sucesso: a sua conta foi mesmo debitada.

Contudo, a abertura ao público desta primeira loja não foi feita sem dificuldades. Quando, no início de 2016, se deu início à fase de testes, previa-se que a passagem à prática da nova tecnologia pudesse logo ocorrer no início de 2017, mas os primeiros ensaios, feitos com empregados da Amazon, revelaram diversos problemas, de acordo com as notícias de diversos órgãos de comunicação social publicadas na altura. Por exemplo, numa fase inicial, quando a loja tinha em simultâneo mais de 20 clientes, quando estes se moviam demasiado depressa ou quando entravam crianças, os sensores e as câmaras começavam a sentir dificuldades em distinguir os clientes e em perceberem aquilo que tinham comprado. Agora, esses problemas terão sido resolvidos, ao ponto de darem confiança suficiente à Amazon para fazer este primeiro lançamento.

fonte: https://www.publico.pt/

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Cinco tendências tecnológicas para priorizar em 2018

2018 será um ano de muitos desafios macroeconômicos e políticos no Brasil. Embora exista, de fato, um cenário político e econômico de incertezas, as empresas têm investido intensamente em novas tecnologias como forma de criar diferenciação, aumentar competitividade, reduzir custos e fidelizar e atrair clientes - cada vez mais exigentes e digitais. Prova disso é que, globalmente, os investimentos em TI devem crescer acima de 4% em 2018, sendo que boa parte desse investimento será direcionado à digitalização dos negócios.
Nesse cenário, quais temas devemos priorizar na previsão de investimentos? O que é relevante para manter-se competitivo em uma sociedade com consumidores cada vez mais conectados? Apresento a seguir uma reflexão sobre cinco tendências tecnológicas que requerem atenção de líderes e profissionais envolvidos na transformação digital de seus negócios:
1) Network is backTratada como um tema menos sexy nos últimos anos, as redes IP nunca foram tão críticas para o sucesso dos negócios como agora. Ao mesmo tempo, são cada vez mais pressionadas a serem mais eficientes e inteligentes. As redes que suportarão a digitalização das empresas serão intuitivas – aprendendo, adaptando, automatizando e protegendo constantemente – para que possam também defender-se contra um cenário de ameaças cada vez mais complexas. A combinação de Machine Learning, serviços cognitivos, Software Defined Infrastructure (SDI) e Virtualização cria um cenário perfeito para a implementação de redes que antecipem ações e interrompam ameaças de segurança, ao mesmo tempo em que evoluem e aprendem. Em 2018, veremos as primeiras implementações de redes baseadas na intenção.
2018
2) Explosão da Internet das Coisas (IoT)71% das empresas acredita que IoT atingirá um nível de relevância alto ou muito alto nos próximos três a cinco anos, de acordo com o IoT Snapshot, pesquisa realizada pela Logicalis sobre a maturidade do mercado brasileiro de internet das coisas. Além disso, 68% delas investiram mais em IoT em 2017, frente à 2016, segundo a pesquisa. Não há dúvidas de que 2018 será um ano extremamente importante para IoT, pois haverá popularização das redes de conectividade para sensores (redes LPWA em frequência licenciada, como LTE CAT M1, e não licenciada, como LoRa, SigFox), o surgimento e o amadurecimento de inúmeras startups com soluções inovadoras para IoT (do Agronegócio ao varejo) e será o início da implementação do plano nacional de IoT no Brasil, que, entre outros fatores relevantes, como o lançamento de novas PPPs (parcerias público privadas) para temas de cidades inteligentes, impulsionarão a adoção da tecnologia.
3) Segurança, segurança... e segurançaOs departamentos de TI e de cibersecurança enfrentarão novos desafios e ameaças no próximo ano. Embora em queda, o custo médio global de uma violação de dados está em torno de US$ 3,6 milhões e o tamanho das brechas de segurança cresce anualmente a uma taxa de 2%. À medida que a inteligência artificial e o Machine Learning amadurecem e passam a afetar diversas indústrias, também desempenham um relevante papel na segurança cibernética. Poderemos prever e identificar ataques com mais agilidade e precisão. Espera-se também que as empresas tomem ações mais preventivas para evitar ataques ransomware, como o WannaCry.  A preocupação de segurança em IoT se mantém, embora novas tecnologias de proteção das redes de TI e TA (tecnologia de automação), autenticação e criptografia de sensores/devices se tornarão mais acessíveis e validadas. Mesmo assim, ouviremos falar com mais frequência sobre ataques de IoT botnets e IoT-based ransomware.
4) Convergência Blockchain/IoTO Blockchain tem despontado como uma tecnologia capaz de prover uma infraestrutura segura para a próxima geração de sistemas IoT, uma vez que dispõe da capacidade de rastrear bilhões de dispositivos e promover o processo de transações e a coordenação deles. A sua abordagem descrentralizada pode ajudar a eliminar pontos únicos de falhas, fazendo com que os dados e as transações sejam mais seguras. Uma das aplicações do Blockchain, os contratos inteligentes (Smart Contracts), por exemplo, constituem uma funcionalidade que pode operar com internet das coisas e controlar transações de objetos no mundo físico, potencializando a criação de uma nova economia descentralizada e compartilhada. Veremos, ao longo de 2018, o amadurecimento da convergência entre Blockchain e IoT e o surgimento dos primeiros serviços baseados nessa tendência.
5) Inteligência Artificial aplicadaMachine Learning, computação cognitiva e, de forma mais ampla, a inteligência artificial estão em alta e com boa razão: o potencial dessas tecnologias hoje nos parece quase ilimitado. Se combinados à IoT, veremos com rapidez a ficção científica dos filmes transformada em realidade.
À medida que a inteligência artificial evolui, surgem novas aplicações avançadas: Deep Learning, Probabilistic Programming, Automated Machine Learning, Digital Twin, entre outras. Mas o que vemos agora e, provavelmente, em 2018, serão aplicações bem “pé no chão” da tecnologia, como data-driven machines, chatbots e sistemas de linguagem natural aplicados ao dia a dia das empresas com maior intensidade.
fonte: http://cio.com.br



quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

ESPORTES AO VIVO DITARÃO A VIDA OU A MORTE DA TV PAGA ! SAIBA PORQUE AQUI !!

PricewaterhouseCoopers (PWC) apresentou recentemente um relatório que diz muito sobre o futuro da Tv paga e sua atual relação com plataformas de conteúdo sob-demanda, como é o caso da Netflix. Mais: como o fã de esporte poderá ser o divisor de águas sobre o futuro da Televisão como consumimos hoje.

esporte-aovivoDe acordo com o estudo, o número de americanos que assinam TV a cabo e os que assinam a plataforma de streaming encontra-se praticamente igual: 73%. A diferença está que o número de assinantes da Netflix aumentou consideravelmente nos últimos anos, enquanto o da TV paga estagnou (em algumas faixas de idade, diminuiu). 

Entre os que se assumiram consumidores esportivos, 82% cancelariam suas assinaturas caso tivessem outras opções para assistirem transmissões de suas modalidades favoritas. Já 91% só estão ativos em seus planos de Tv a cabo pela possibilidade de assistir esportes ao vivo. Ou seja: sem ofertas de ligas e competições, cancelariam o serviço em seus lares. Se eles têm consciência dos novos tempos que vivemos? Absolutamente!

Para 90% dos entrevistados as opções para assistir esportes ao vivo se expandiram nos últimos anos. Mais da metade dos fãs de esportes (52%) assumiram que pagariam um valor mais elevado caso pudessem assistir streaming em mais dispositivos. O preço médio considerado ideal por eles seria de US$ 23 mensais.

Indo além da transmissão em si, 56% gostariam de ter acesso a mais conteúdos interativos, como estatísticas, entrevistas exclusivas e a possibilidade de interagir com outras pessoas enquanto assistem aos jogos. Neste caso, temos um ponto muito favorável para o crescimento das redes sociais dentro do esporte. Inúmeros são os casos que já apresentamos envolvendo Facebook, Amazon e Twitter.

Apesar de todo cenário favorável aos dispositivos e plataformas sociais, a Tv ainda mostra sua força no âmbito da publicidade por estar em um número maior de lares e ter grande abrangência no mercado. Segundo apurou a PWC, apenas 40% dos entrevistados acreditam que a publicidade em serviços de streaming é muito mais relevante do que em anúncios na TV.

Desta maneira, o investimento em propagandas na Tv segue com força e alcance entre a maioria da população. O que já era esperado. Para eles, entrando em dispositivos, as empresas devem ser “mais atraentes e relevantes“, algo que não ocorre hoje, já que, segundo eles, mostram “o mesmo comercial repetidamente“, o que as torna “irritantes“.
Para Tv, Netflix, Amazon, Twitter, Facebook e tantas outras, há um fator  inegável: a interação entre mídias é um ponto comum à todos os espectadores. Como levantado, 64% se comunicam com outras pessoas enquanto assistem algum programa usando uma segunda tela. Hoje, dentre as citadas, a Netflix tem ampla desvantagem, afinal, o fã de esporte necessita de conteúdos ao vivo.

Se a Tv paga deseja ter vida longa, a entrega deverá ser repensada. Se atualmente os principais grupos de mídia já lançaram suas plataformas de streaming, é fruto de uma clara transformação do mercado. O consumo na palma da mão cresce rapidamente e as principais redes sociais já se atentaram ao novo momento da indústria. O fã consome e interage. Assiste a uma partida e divulga uma postagem sobre isso. Ele deseja que este novo modelo esteja completamente inserido em seu consumo.
Se estão propensos a mudanças, a oferta esportiva pode migrar muito em breve. Sem mudanças, os meios, digamos, “tradicionais”, poderão sofrer um baque irreversível.

FONTE: http://www.mktesportivo.com

CES 2018 : TV de 65 polegadas da LG pode ser enrolada como um pôster de papel

TV de 65 polegadas da LG pode ser enrolada como um pôster de papelEquipamento dobrável pode ser guardado quando não está em uso, abrindo espaço na parede, além de ser mais facilmente transportada

 TV dobrável pode ser guardada quando não está em uso, abrindo espaço na parede, além de ser mais facilmente transportada do que os modelos tradicionais.

A princípio, o intuito da LG é apenas demonstrar o protótipo que pode vir a ser vendido no futuro, e não tem data de lançamento da TV dobrável.

NOVIDADES DA CES 2018 - Samsung aposta em SmartThings,

Samsung decidiu unificar todas as plataformas digitais que emprega para que os usuários controlem os mais variados dispositivos domésticos — de smart TVs a refrigeradores, passando por aparelhos de ar condicionado. Para tanto, a sul-coreana adotou o nome SmartThings para a classe de produtos conectados e que podem conversar entre si de forma digital. Além disso, os consumidores poderão controlar os equipamentos pelo celular.
Durante evento destinado a jornalistas e analistas de mercado, como parte da agenda da CES 2018, feira de tecnologia de Las Vegas, a companhia apresentou sua visão para o mundo conectado. Executivos também mencionaram produtos revelados recentemente pela gigante sul-coreana, como a The Wall, primeira smart TV modular da marca com 146 polegadas .
A Internet das Coisas (IoT) marca presença, com a promessa de funcionamento com produtos de outras marcas. Desta forma, a Samsung repetiu o discurso da LG, que também prometeu a implementação de tecnologias que permitem ao consumidor operar dispositivos de diversas fabricantes.

No caso da Samsung, o controle de voz permitirá acionar as smart TVs e outros dispositivos. Para tanto, a companhia emprega a Bixby, assistente virtual que compreende falas. Ela já opera em celulares como o Galaxy S8 e Galaxy Note 8. No entanto, a Bixby funciona somente em dois idiomas atualmente: inglês e coreano.

Login fácil
Representantes da Samsung fizeram demonstrações de como a plataforma digital unificada funciona. Num dos exemplos, a smart TV com sistema Tizen começou a conversar eletronicamente com o celular. Não foi necessário digitar senhas nem qualquer informação de login, e o Spotify do smartphone rapidamente começou a reproduzir músicas na tela grande.

Da mesma forma, a TV pode mostrar quais são os ingredientes armazenados nos mais diversos espaços da geladeira. A tecnologia funciona como um Big Brother, capaz de exibir imagens quase em tempo real do interior do refrigerador.
A fabricante apresentou a The Wall: uma televisão 4K modular de 146 polegadas. O modelo é o primeiro do mundo a contar com essa tecnologia de modularidade, podendo ser montada em tamanhos menores ou até maiores, dependendo do tamanho da sala do consumidor.
Para permitir essa grande flexibilidade, a The Wall utiliza uma tecnologia batizada de Micro LED. Nela, os pixels na tela são reduzidos a tamanhos minúsculos e, assim como as TVs OLED, oferecem tons escuros mais reais por não precisar de luz de fundo para o painel. A TV gigante traz ainda quatro modos diferentes de funcionamento que permitem até mesmo criar uma decoração artificial para a sua casa. Por enquanto, a Samsung não revelou preço e nem especificações do produto, mas promete que mais detalhes serão revelados em março.
A fabricante sul-coreana mostrou sua nova linha de TVs QLED para 2018. Neste ano, todos os modelos virão com a assistente pessoal Bixby, incluindo o suporte a pesquisa de programação e na web por voz. Além disso, as novas televisões vão usar inteligência artificial para melhorar suas imagens, independentemente da resolução da fonte. Por fim, os novos modelos virão com um sistema de otimização automática para jogos e um novo aplicativo para fácil instalação.
 Samsung Flip: um quadro branco digital voltado para salas de reuniões. O aparelho traz ferramentas de desenhos e anotações na tela para até quatro pessoas simultâneas, bem como permite acessar documentos na nuvem ou em pendrive, lembrando bastante o Surface Hub da Microsoft. Além disso, é possível se conectar com o seu computador ou smartphone e controlar os aparelhos através da telona gigante. Assim como a The Wall, o Flip só terá preços revelados a partir de março.