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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Governo edita decreto que atualiza regras de implementação da TV Digital


Cronograma de desligamento do sinal analógico será implementado gradualmente
 entre 2015 e 2018



O Governo Federal publicou nesta terça-feira o decreto n.º 8.061/2013, que faz alterações em uma norma de 2006 que trata da implantação da TV digital no Brasil. O objetivo das mudanças é acelerar o processo de digitalização da televisão no país. O padrão nipo-brasileiro de televisão digital, adotado no Brasil, proporciona maior qualidade da imagem e do som, além de possibilitar a interatividade com o telespectador e acesso por dispositivos móveis, como celulares, tablets e aparelhos GPS.

O documento também estabelece um novo cronograma para o desligamento do sinal analógico. Antes previsto para ocorrer de uma só vez em todas as cidades, em 2016, agora será antecipado para 2015, nas regiões metropolitanas e maiores cidades do país. Assim, será possível destinar parte da faixa de frequência de 700 MHz - hoje ocupada por canais de televisão analógica - para disponibilizar acesso à internet de alta velocidade. Em outras regiões, o desligamento ocorrerá paulatinamente, até 2018.

De acordo com o secretário-executivo interino do MiniCom, Genildo Lins, a principal meta do Plano de Desligamento da Televisão Analógica no Brasil, realizado pelo grupo de trabalho formado por representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel, foi garantir que a população não perca o acesso a este meio de comunicação.

"Para desligar o sinal analógico, é preciso garantir que todos tenham acesso à TV digital. Queremos garantir que ninguém no Brasil fique um dia sequer sem poder assistir TV", afirmou Lins, antecipando que o governo estuda a melhor forma de oferecer subsídio para a população de baixa renda poder comprar conversores ou aparelhos digitais.

Com as alterações no cronograma de transição da transmissão analógica para a digital, somente serão concedidas novas outorgas em tecnologia analógica de televisão até 31 de agosto de 2013. Para retransmissão de televisão, em até três anos antes da data de desligamento prevista em cronograma a ser publicado pelo MiniCom.

Outras mudanças
O decreto promove também a flexibilização da transmissão simultânea dos sinais analógico e digital, atualmente obrigatória para todas as emissoras. Com isso, quando não for possível disponibilizar outro canal para irradiação da mesma programação em tecnologia digital, o ministério poderá permitir que a emissora funcione em tecnologia analógica até a data prevista para o seu desligamento.

A nova regra determina ainda algumas alterações com o objetivo de simplificar procedimentos existentes. Desse modo, não é mais necessária autorização prévia do MiniCom para utilização de denominação fantasia, assim como não é mais necessário que a licença de funcionamento seja afixada em lugar visível na sala dos transmissores da estação.

Para as emissoras de radiodifusão comunitária, não será mais necessário solicitar expedição de licença de funcionamento da estação, já que a legislação prevê que elas poderão entrar em funcionamento se o Congresso não se manifestar em até 90 dias sobre a sua outorga.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ibope medirá audiência de TV digital no celular em São Paulo


O Ibope Media passará a medir a audiência da TV digital no celular no Brasil.
A pesquisa inicialmente vai se restringir à região metropolitana de São Paulo, onde a empresa busca dois mil voluntários para o projeto. Para participar é preciso ter um smartphone Android com antena de TV digital e instalar o aplicativo “TV móvel”, disponível na Google Play, a partir do qual o usuário deverá passar a assistir aos canais em seu celular. Os participantes acumularão pontos ao longo do tempo, que poderão ser trocados por prêmios.
A pesquisa vai medir quantas vezes cada usuário liga ou desliga a TV no celular, quanto tempo permanece em cada canal e se troca de canal. Nenhuma outra informação será coletada. A amostra de duas 2 mil pessoas é considerada suficiente para estimar a audiência dos canais. Os interessados em participar vão preencher um cadastro, com informações pessoais, como sexo, idade e classe social. O Ibope Media selecionará os participantes de forma a ter resultados com validade estatística. Será feita uma ligação telefônica para cada um deles com o objetivo de confirmar os dados informados.
Esta será a primeira pesquisa do gênero no Brasil. A TV digital móvel está presente ainda em poucos modelos de smartphones, conforme levantado por MOBILE TIME recentemente. Houve um boom, no passado, de modelos de webphones com receptor de TV digital, mas esse segmento está desaparecendo do portfólio de fabricantes e operadoras, em razão da queda do preço dos smartphones.

Fonte: Teletime

terça-feira, 23 de julho de 2013

Brasil estréia tecnologia pioneira de Stitching nas transmissões de Futebol



Stitching
É o processo de combinar múltiplas imagens com campos de visão sobrepostos para produzir uma imagem panoramica ou de alta resolução . Comumente realizada através do uso de programas graficos , a maioria das abordagens para a imagem de stitching exigem sobreposição quase exatas entre imagens e exposições idênticas para produzir resultados profissionais.
Essa mesma tecnica tambem foi utilizada na Copa da Confederações no Brasil de forma pioneira, assim como as  imagens em 4K geradas por essas câmeras foram utilizadas também pela primeira vez no Brasil, com a tecnologia de Stitching, um sistema que permite emendar as imagens ao vivo como se fosse uma grande imagem panorâmica do estádio de altíssima resolução. Essa tecnologia permitiu o uso de 2 imagens 4k emendadas lado a lado de forma a se extrair qualquer parte necessária da imagem para as produções ao vivo em HDTV, facilitando assim a recuperação de qualquer situação ou lance do jogo, mesmo que não tenha sido transmitido ao vivo, como por exemplo uma falta ou lance fora do plano de transmissão do jogo. 
O sistema de Stitching permite que se tenha um corte de câmera virtual, também chamado de cut-out, que oferece todo o dinamismo necessário para eventos esportivos ao vivo, com o uso de somente 2 câmeras para cobertura completa do campo.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Estações de TV públicas vão ganhar laboratórios para testar e desenvolver aplicativos interativos para a TV digital.

Dez emissoras públicas de TV vão ganhar um laboratório para testar conteúdos e aplicações para o middleware Ginga, que permite a interatividade na TV digital brasileira. O resultado preliminar das 11 propostas classificadas foi publicado na terça-feira, 16 de Julho de 2013 no Diário Oficial da União. As estações têm até o dia 22 de julho para recorrer do resultado. A lista final das dez selecionadas será divulgada no início de agosto de 2013. A iniciativa faz parte do programa Ginga.BR.Labs, que integra o programa Ginga Brasil, do Ministério das Comunicações. As emissoras classificadas, segundo informou o Mini- Com, apresentaram projetos para desenvolver um produto audiovisual ou um aplicativo para a TV que vai utilizar a interatividade. O resultado inclui estações de TV públicas vinculadas a Estados, municípios ou universidades públicas que já transmitam programação em sinal analógico e tenham pedido a consignação do MiniCom para transmitir em sinal digital. A pré-seleção inclui emissoras de diferentes Estados brasileiros: Minas Gerais (3), São Paulo (2), Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Bahia, Amazona e Tocantins. O assessor da Secretaria-Executiva do MiniCom, James Görgen explicou que os critérios para escolha dos projetos foram ideias inovadoras. A seleção foi feita por uma comissão de representantes do Ministério das Comunicações, Anatel, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e Universidade Federal da Paraíba. “O objetivo do Ginga BR Labs é conseguir que as emissoras públicas, que têm dificuldade de acesso a recursos e capacitação na área de desenvolvimento de software, possam trabalhar com melhores condições para ter um efeito demonstrativo de como funciona a interatividade na TV digital”, reforçou. Como exemplos de conteúdos que podem ser desenvolvidos estão aplicativos de governo eletrônico, que dão acesso a serviços públicos pela televisão, ou produtos audiovisuais como séries e documentários que utilizem a interatividade. Os projetos apresentados abrangem diferentes áreas como agricultura familiar, educação e saúde. Além do laboratório, quatro técnicos de cada uma dessas emissoras também vão receber capacitação da RNP no
desenvolvimento de aplicações para a TV digital. Görgen afirmou que, no decorrer deste segundo semestre de 2013, as entidades vão receber os laboratórios e terá início a capacitação dos servidores para desenvolvimento do conteúdo em Ginga. “O laboratório vai simular como se fosse colocar o conteúdo no ar. Será possível fazer os testes ligados à transmissão digital interativa”, adiantou. Ao final dos testes com os aplicativos, os equipamentos doados pelo governo ficarão com as entidades. Desde o início deste ano, 75% dos televisores digitais saem de fábrica com o Ginga. Em 2014, o índice sobe para 90%.
O Programa Ginga Brasil esta inserido dentro do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento do Padrão Nacional de Interatividade da Televisão Digital Brasileira que foi lançado em dezembro de 2012 pelo Ministério das Comunicações como uma das ações da Política Nacional para Conteúdos Digitais Criativos, explica o site institucional do MiniCom. Tendo como base a parceria da Rede Nacional de Ensino
e Pesquisa (RNP), com repasse de R$ 5 milhões, o Ginga Brasil prevê ações de capacitação de profissionais, além da criação e difusão de aplicativos de interatividade. Segundo o MiniCom, o Ginga Brasil tem como principais objetivos: Fomentar a criação e a difusão de conteúdos e aplicações interativas transmitidas por emissoras de televisão digital, com ênfase na produção independente.
Promover a capacitação de profissionais e estudantes das áreas do audiovisual, design, tecnologia da informação, engenharia, dentre outras correlatas. Disponibilizar aos cidadãos brasileiros conteúdos e aplicações que proporcionem experiências de interatividade em atendimento às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da televisão digital brasileira. E, implementar e manter repositórios digitais públicos, destinados a abrigar a produção de aplicativos do Ginga.
Fonte: MiniCom
http://gingabrasil.ginga.org.br/

sábado, 13 de julho de 2013

Novo Satélite Para o Mercado Brasileiro : ANIK G1


Diferente da maioria dos projetos, dimensionar, lançar e operar um satélite geoestacionário durante típicos 15 anos oferece desafios maiores que propriamente a tecnologia e a gestão do projeto. Ao longo desse artigo vamos abordar esta interessante missão do ponto de vista de uma operadora de satélite. Além dos desafios tecnológicos, dispor de muitas competências e criatividade é essencial para cumprir um bom plano de negócio e atender com satisfação o cliente final. O Plano Definir exatamente como será a configuração final e a cobertura de um novo satélite passou a ser um exercício tão complexo quanto o tecnológico. É necessário estar alinhado com o negócio dos atuais clientes, entender o crescimento e desenvolvimento econômico de países e regiões no médio e longo prazo, prever em que localidades haverá maior ou menor demanda, estar atento a novos potenciais mercados e finalmente fazer uma excelente análise da concorrência. E o mais difícil de tudo, extrapolar este estudo para os 18 anos futuros. Após aprovar um plano de negócio para um satélite, ainda é necessário esperar em média 3 anos, gastos entre a fabricação, lançamento e início efetivo do serviço que dura, em média, 15 anos.
A Missão
Muitas são as atividades ao longo do processo entre aprovar o projeto e lançar um satélite. Eis algumas das
mais importantes:
Definir a posição orbital e resolver as questões regulatórias
- Contratação do foguete lançador e seguro
- Confirmar as faixas de frequencias de operação e as áreas de cobertura
- Plano de migração de clientes e/ou onde estará a nova capacidade a ser ofertada
- Teste em órbita (IOT – in orbt test)
Terminado a fabricação, o satélite é exaustivamente testado, integrado e enviado para a base onde será
lançado. A Telesat trabalha neste momento no IOT de seu último lançamento bem sucedido - o ANIK G1 deve iniciou seu serviço em Maio deste ano de 2013. Uma das coberturas mais importantes será a da
América do Sul e o Brasil, que estão 100% dentro deste plano. O ANIK G1 é um exemplo típico de projeto de reposição mas que traz facilidades adicionais para os atuais e futuros clientes da Telesat.
Com a colocalização com o ANIK F1 na posição orbital de 107.3W e a extensão da capacidade hoje já ofertada, o ANIK G1 é uma opção representativa no mercado de televisão e mídia no Brasil. Além de garantir a continuidade dos serviços dos atuais clientes que hoje operam em banda C do ANIK F1 o novo ANIK G1 trará considerável quantidade de MHz para futuros projetos.

Se um satélite tivesse um crachá de identificação, este seria o do ANIK G1 :


Posição Orbital: 107.3W
Fabricante: Space Systems Loral
Modelo: FS 1300
Foguete Lançador: Proton
Base: Baokonur Cosmodrome – Cazaquistão
Vida Útil prevista: 15 anos


MiniCom defende instalação de PTTs internacionais no Brasil


A intenção do governo brasileiro em instalar no Brasil Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) internacionais
foi apresentada no evento Tecnologias e Governança Para uma Internet Segura, que foi realizado em Medelin, na Colômbia, pela Lacnic, organização responsável pela alocação e administração dos endereçamentos IP para os países da América Latina e Caribe.
Durante o evento, o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra destacou as
vantagens dos PTTs. A ideia já havia sido proposta pelo ministro Paulo Bernardo na Conferência Internacional de Telecomunicações, realizada em Dubai, em dezembro de 2012. Além disso, a possibilidade de instalação de PTTs internacionais no país foi discutida com a ICANN – entidade norte-americana que faz a gestão da internet – e apresentada ao Departamento de Comércio Norte-Americano.
“Com a instalação no Brasil de um PTT internacional, teríamos redução do custo da banda larga aliada
à melhoria da qualidade dos serviços para o usuário”, afirma Coimbra. Ele explica que, atualmente, os acessos de usuários a sites da rede mundial com provedores em outros países passam pelos Estados Unidos, mesmo se o usuário for brasileiro e o site estiver localizado no próprio Brasil. Além dos EUA, somente o Japão e Europa têm PTTs de porte internacional. No Brasil, só há pontos de troca de tráfego nacionais.
“Queremos conversar com as maiores provedoras de capacidade em cabos submarinos para que elas troquem tráfego aqui no País e, com isso, evitemos a utilização desnecessária da capacidade dos cabos submarinos, que é escassa e cara”, explica Coimbra. Segundo ele, um ou mais PTTs poderiam beneficiar tanto os usuários, com a  redução de suas contas mensais, quanto as operadoras, que gastam anualmente cerca de US$ 650 milhões para fazer as conexões internacionais por meio de cabos submarinos.
No evento na Colômbia, ainda foi reforçada a ideia de instalação de um anel óptico no continente sul-americano, para interconectar todos os países da região. “Com isso, haveria mais qualidade e velocidade nas conexões entre os países, bem como uma consequente redução nos preços das conexões submarinas”, afirma. Coimbra também destacou em Medelín que é preciso estimular a vinda de mais conteúdos para o Brasil, criando uma área que seria uma espécie de zona franca para a instalação de centrais de armazenamento de dados (data centers), com a desoneração de tributos federais,
estaduais e municipais. O objetivo seria fazer com que empresas que atualmente têm seus data centers fora do país trouxessem essas instalações para o Brasil.

fonte : Revista SET

quinta-feira, 11 de julho de 2013

PANORAMA DO AVANÇO DA TV DIGITAL NO BRASIL



Emissoras no Brasil

Total de emissoras geradoras e retransmissoras
 Canais de RTV Primários:
5.716
 Canais de RTV Secundários:
4.555
 Canais de RTV de Geradoras: 
224
 Canais de Geradoras:
 513
 Canais de TVA:
 25
 Total:
 10.806
Avanço da TV Digital no Brasil
Número de cidades com o sinal digital de pelo menos uma emissora de TV, por região
Região
número de cidades cobertas
 Sudeste
162
 Nordeste
81
 Sul
132
 Norte
41
 Centro Oeste
32
 
TOTAL=448
Avanço da TV Digital no Brasil
Percentual da população com acesso ao sinal digital, por região

Região :       População total          População coberta         % de População na Região com Sinal TVD

Sudeste         80.353.724        
47.821.286                          
60%
  Nordeste           53.078.137
16.523.755
31%
  Sul                     27.384.815
10.936.191
40%
  Norte                 15.794.045
6.261.665
40%
Centro Oeste      14.050.340
7.077.553
50%
Total                  190.661.061
88.620.450
46%
46% da população brasileira já tem acesso ao sinal da TV Digital
A TV Digital já chegou a todas as capitais do Brasil.
Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, quase 70% da população já tem acesso ao sinal.
Atualmente, há um esforço pela interiorização das transmissões. 

Estado
População do estado
População das
cidades com sinal digital

São Paulo
41.252.160
28.881.463

Rio de Janeiro
15.993.583
11.127.183