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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O melhor Sistema para a América Latina

Ainda que o sistema sofra algum preconceito, com notícias, ora criticando o preço dos conversores, ora criticando o tempo de adoção da nova tecnologia. A realidade é que o padrão ISDBTB é o mais completo e o mais adequado a realidade da América Latina,pois só ele consegue oferecer tantas funcionalidades para os usuários de forma completamente gratuita. Ao comprar um conversor seja ele integrado ou não, o usuário esta levando para casa um dispositivo com a tecnologia mais avançada do mundo. Pois só o ISDBT-B ,utiliza Compressão de vídeo H264,áudio HEAAC .
Quanto aos que acham que a adoção do sistema é muito lento, basta olharem para o processo de transição da TV em preto-e-branco para colorida e verão que isso levou mais de vinte anos para acontecer. E que a TV digital tem tido a melhor curva de adoção quando comparada a outros aparelhos seja o vídeo cassete, o DVD, ou até mesmo o CD Player.
Isso tudo graças ao esforço e interesse conjunto de fabricantes e das emissoras de televisão em adiantar o cronograma definido pelo Ministério das Comunicações, o sinal da TV digital aberta já chegou a 28 cidades do país, das quais 20 são capitais e 8 são cidades Polo. Para se ter uma idéia desse avanço em 2008 eram apenas 9 capitais e 40 milhões de habitantes com cobertura digital.
Números da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão),revelam que cerca de 90 milhões de brasileiros já estão aptos a receber o sinal digital.
Em São Paulo, a primeira capital a receber o sinal no pais.(Dez.2007),a cobertura atinge 95% da região metropolitana.Essa quase totalidade se deve a instalação de GapFillers ,que são reforçadores de sinal e funcionam como amplificadores para cobrir áreas de sombra, onde antes o sinal não chegava devido a condições topográficas. Com o fim das áreas de sombra e a antecipação das transmissões nas principais capitais os consumidores só tem o que comemorar

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Loudness 2

Loudness 2

Entre os desafios para enfrentar o Loudness, estão a necessidade dos técnicos e engenheiros em se acostumas a utilizar técnicas de medição de volume de áudio ao invés de nível de áudio.Pois duas amostras de áudio podem ter o mesmo nível, e ainda assim apresentar características diferentes de impressão de volume.
Os Broadcasting estão diante de uma quebra de paradigma, pois eles sabem como lidar com controle do nível de áudio, pois isso já é feito a muitos anos. Mas agora para cumprir com a Norma 1770, o que o medidor de nível está mostrando não é mais relevante. Todos precisam entender que o volume e o nível são duas coisas distintas.
Se o material de áudio esta alinhado com intensidade equivalente, o nível pode variar muito, e isso é o que eles precisam aprender agora, como procurar o melhor “ nivelamento”.
Um padrão de Loudness é necessário para a Industria de radiodifusão ,pois as condições de monitoração de áudio tem que ser padronizadas e alinhadas da mesma maneira, para garantir que teremos volumes equivalentes em diferentes locais e espaços.
Existem normas para níveis de áudio, elas até podem variar de região para região, mas estão publicadas e todos sabem qual nível de alinhamento devem seguir para controle. Mas não podemos dizer o mesmo para niveis de intensidade. O ATSC deu o primeiro passo e publicou uma recomendação para o controle de intensidade, e na Europa o EBU esta discutindo essa recomendação, e uma das principais discussões diz a respeito se há diferença de percepção de intensidade para as diferentes regiões do mundo, essa resposta deve ser dada antes de se publicar uma norma de referencia mundial.
Idealmente o que a industria necessita é de um sistema que permita o controle dinâmico em curto prazo, bem como um controle de nível compatível com a ITU 1770 em uma só caixa.
Com este sistema duplo de controle de volume e nível, o circuito deve dar controle continuo independente da origem do som, de forma que, nenhuma mudança espectral possa ser notada, apenas sonoridade bem controlada.
Este tipo de sistema precisa ser capaz de restaurar as estruturas dinâmicas e de oferecer um inaudível controle de ganho (AGC),de forma que transientes e picos possam ser controlados com precisão.
Tudo isso são as necessidades que um bom sistema de controle de Loudness precisa ter, o grande problema que deve ser somado a execução da realização desses pré-requisitos é o tempo de latência. Que não deve ultrapassar o tempo que o ouvido humano leva para perceber o loudness ,cerca de 200ms. Após isso as diferenças entre áudio e imagem começam a aparecer.
Como vêem os desafios são muitos, mas já estão sendo enfrentados, e se tornarão cada vez mais palpáveis a medida que referencias internacionais forem publicadas e o quanto antes começarmos a adoção do controle de intensidade mais rápido estaremos preparados para dar os resultados que os telespectadores querem ouvir.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Loudness e sua normatização -Parte 1

Sabe quando você muda de canal de um programa para outro e o som da TV parece que vai explodir?
Essa diferença entre a intensidade de áudio entre uma emissora e outra ,tem sido objeto de debate entre especialistas por muitos anos.
A industria de Radiodifusão reconhece a necessidade em se adotar uma norma comum para a medida
do que é chamado tecnicamente de : Medida de Loudness. Tanto que o ATSC nos Estados Unidos e a UER na Europa estão atualmente trabalhando em projetos que irão definir uma norma adequada para ajudar a todas as emissoras a seguir um único padrão.
Já houve uma tentativa no passado assinada pela UIT-R (União Internacional de Telecomunicações de Radiocomunicação),que publicou em Julho de 2006 um novo algoritmo para estimar os níveis de volume dos programas em transmissão digital. ( Conhecido como : ITU-R BS1770 – Algoritmos de Medida de Audio Loudness e True-Audio Peak Level). E os novos trabalhos deverão produzir uma melhora desse algoritmo.
Atualmente, existem duas principais formas de distinguir Loudness :
As sensoriais e as perceptivas.
Loudness Sensorial está diretamente relacionada á atividade neural humana. É possível que seguindo este modelo possamos construir um medidor de intensidade sensorial. Em contraste a isso, existe a intensidade perceptiva que esta relacionada a forma como o ouvinte esta interessado no som. Obviamente, isso não é algo que se possa modelar, pois é uma resposta aprendida que varia de acordo com o envolvimento pessoal do ouvinte. Como as pessoas são diferentes na forma de usar seus sentidos,existem enormes variações nas informações necessárias para formar a percepção da realidade. E isso pode ser usado no futuro,pelos técnicos de som, para produzir digamos, “efeitos sonoros” mais interessantes do que outros.
A norma BS 1770, descreve um comprovado método de medição de áudio para obter resultados relacionados a medida de Loudness. Dessa forma a produção e a indústria de Broadcast começou a adotar controles de intensidade e terão alguns desafios importantes para enfrentar.
Falaremos mais sobre esses desafios em um próximo post.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Perfis de Interatividade seguem para consulta pública na ABNT

Decisão foi tomada na primeira reunião do Fórum SBTVD em 2010. Normas para os dois perfis de interatividade podem ser aprovadas em até 60 dias.

O Conselho Deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD-T) definiu em sua última reunião, realizada segunda-feira (8/01), enviar para consulta pública na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) as normas dos dois perfis para a interatividade no padrão nipo-brasileiro (ISDBT) definidos no fim de 2009.

A partir de agora, caberá à ABNT definir o tempo de duração da consulta. Normalmente, elas não excedem 60 dias. Mas podem ter duração menor ou maior, dependendo da complexidade do tema. Como grande parte dessas especificações técnicas do middleware Ginga já foram aprovadas em consultas anteriores, a minha opinião é que será curta.

Conforme decisão anterior do Fórum SBTVD, o primeiro perfil de interatividade terá recursos como texto, fotos e imagens animadas. O segundo perfil será acrescido da possibilidade de transmissão de aplicações de clipes de áudio e vídeo. Os dois são baseados em recursos monomídia, como as linguagens NCL, Lua e Java DTV. Ambos tratam o canal de interatividade como uma funcionalidade acrescida de forma independente.

A norma brasileira prevê o uso de diferentes tecnologias para o cabal de retorno. O próximo passo, nesse quesito, também foi discutido na reunião do Conselho Consultivo de ontem, segundo algumas fontes, e diz respeito ao uso dos padrões IPV4 ou IPV6 para funções que façam uso da Internet. A preocupação é de que o uso do IPV6 pela indústria de hardware seja assegurado, ainda que em carácter evolutivo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Home Gateway

VoIP é apenas a ponta do ICEBERG , novas tecnologias estão em desenvolvimento para tornar nossas casas em verdadeiras centrais multimídias .
Home Gateway ,promete entregar : IPTV, VoIP, Interner Banda Larga e muitos outros serviços, em uma rede totalmente bidirecional e endereçada sobre o protocolo IP.
Como funciona:
Usando a estrutura híbrida de Fibra e Cabos coaxiais da TV Acabo, os serviços de home gateway, serão todos encapsulados em protocolo IP e entregues aos usuários através de cabos ópticos que formarão um backbone único entre o headend das operadoras e a rede dos usuários . Transmissores ópticos que recebem os dados dos roteadores presentes no headend transmitem esses sinais até as centrais digitais próximas dos usuários que estão solicitando algum tipo de serviços como por exemplo:

VOD/PVR
TV INTERATIVA
VOIP
VIDEO CONFERENCIA
JOGOS ON LINE

Um par de fibras ópticas pode atender entre 50 e 90 usuários provendo uma banda de trafego de até 100Mbps para cada um .
Essas fibras chegarão até uma unidade de distribuição, que é responsável por transformar a luz em sinais elétricos e endereça-los até os usuários.
O Home Gateway transformara não só nossa forma de assistir TV e navegar na Internet como também poderá mudar por completo o modelo de negocio de muitas empresas, que poderão alugar as redes de CATV ,para prover serviços com segurança e monitoramento em tempo real para edifícios residenciais e comerciais. A produção de conteúdo especifico para determinados segmentos e oferta de inúmeros novos serviços para empresas e lojas.
O futuro esta vindo, prepare-se para ele.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CTIC abre chamada pública para desenvolvedores

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC) anuncia um chamamento público para que grupos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias digitais de informação e comunicação apresentem propostas de projetos em tecnologia e soluções para suporte a conteúdos digitais aplicados ao Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD).

As propostas, que serão recebidas até o dia 28/2, devem focar, sobretudo, de acordo com a RNP, responsável pelo CTIC, a formação do arcabouço tecnológico para a confecção e o processamento avançados de conteúdos digitais no SBTVD, tais como distribuição e armazenamento, entre outros.

A proponente deverá ser uma Instituição de Ensino Superior ou de Pesquisa, pública ou privada, sem fins lucrativos, cujos pesquisadores e grupos de pesquisa sejam capazes de trabalhar em ambiente de operação em rede. Os projetos submetidos à pré-seleção devem ter orçamento máximo de R$ 150.000,00 cada, com prazo de realização entre 12 e 18 meses.

O CTIC (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação) foi criado com o objetivo principal de apoiar o
desenvolvimento de competência nacional para inovação em comunicações digitais, em especial para a TV digital aberta. A gestão do CTIC está sob a responsabilidade da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa).

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Convergência Tecnológica

A oferta de tecnologia atual e futura torna difícil analisar sua evolução do ponto
de vista de uma área especifica. Dessa forma é mais importante analisar como
uma tecnologia serve a um determinado propósito e a partir daí analisar sua evolução
e interação com o Mundo todo. A esse tipo de analise damos o nome de “Trajetória Tecnológica” onde a evolução de uma tecnologia pode ser linear ou levar a rupturas do próprio modelo de negocio em que esta inserida – Vide casos como o VOIP e agora a própria TV Digital Terrestre .

Dentro dessa óptica os receptores, sejam eles fixos(integrados em TV´s ou STB´s), móveis ou portáteis terão um papel fundamental na evolução dos serviços de convergência,
graças as tecnologias que podem ser incorporadas a eles, que vão desde Armazenamento,
processamento de imagens ,sons e vídeos ( 2 e 3 D),oferecendo todo um novo universo de como capturar imagens, apresentar e compartilhar informações tornando-se uma via
ilimitada de compartilhar informações. Os set top box podem criar a base das
comunicações, tornando-se verdadeiros Gateways residenciais a medida que possam
conversar com outros dispositivos dentro da residência e porque não também ser
a porta de acesso para Celulares, PDA´s e Hand´s .Permitindo por exemplo que a
televisão se integre a outros dispositivos da residência ou fora dela e com isso
seja possível por exemplo programar a gravação do seu programa favorito pelo Celular .
Resumindo ,chegaremos a era do Home Gataway, um terno que pega carona no conceito de Midia Center e o eleva a uma outra escala mais completa .