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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

ACABOU !! Blocos de endereços IPv4 estão esgotados nos Estados Unidos e Canadá

O American Registry for Internet Number (ARIN) anunciou  que não possui mais nenhum endereço de IPv4 disponível naquela região, que inclui países como Canadá e Estados Unidos. Ou seja, organizações que procuram endereço de IP fixo na web precisarão encontrar outra saída.
Talvez você se lembre de uma notícia de julho deste ano, quando a ARIN havia divulgado algo semelhante. Na ocasião, o órgão anunciou que os “estoques” de IPv4 estavam chegando ao fim e que eles passariam a fazer uma lista de espera com todos que quisessem adquirir um novo.
A partir de agora, as opções para empresas que deseja adquirir a quarta versão do IP se restringem a comprar de alguém que já possui ou então partir de vez para o IPv6, a nova versão do protocolo de internet. E mesmo os sortudos que entraram na lista de espera não devem ficar muito animados, pois a quantidade de IPv4 ainda disponível é bem baixa.
Além da lista de espera, uma das saídas adotadas pelo ARIN foi pedir às empresas que fizessem solicitações menores de blocos de IPv4. Em longo prazo, isso pode ocasionar alguns problemas - afinal, organizações como provedores de internet lidam com milhões de IP, o que nos deixa a dúvida sobre como será resolvida a questão da inevitável necessidade de novos blocos de IP.
Contudo, o esgotamento das possibilidades do ARIN em relação ao IPv4 acaba favorecendo a negociação de blocos deste tipo de protocolo entre as próprias companhias. Isso porque como o órgão não detém mais blocos, acabaram-se as restrições para a comercialização. Antes disso, uma empresa que vendesse blocos para outra ficaria 12 meses sem poder fazer uma nova solicitação junto ao órgão.

IPv6: problema e solução

Se lembrarmos que o mercado funciona na base da lei da oferta e da procura, não é difícil imaginar que a cotação do IPv4 deve subir bastante conforme ele se torne escasso. Diante das necessidades de algumas companhias, outras entidades podem elevar o preço de seus blocos remanescentes.
Assim, o caminho mais óbvio é partir para o IPv6, que contém ainda 99,9% de seus blocos completamente vazios. O problema aqui é que, para a comunicação acontecer entre cliente e servidor, é preciso que ambos estejam utilizando a mesma versão do protocolo. Apesar do panorama de uso do IPv6 ter melhorado ao longo dos últimos anos, especialmente a partir de 2012, ano de seu lançamento mundial oficial, ele ainda é utilizado por menos de 10% das conexões na atualidade.
IPv6 no BrasilBrasil é o país com maior porcentagem de adoção do IPv6 da América Latina. (Foto: Reprodução/Google)
De acordo com o Google, Bélgica e Suíça são os países que lideram o ranking de adoção do IPv6 — ele representa 35,9% e 22,6% das conexões em cada um dos países, respectivamente. No Brasil, 4,77% das conexões já utilizam a versão mais recente do protocolo de internet (a título de comparação, estamos à frente de países como Canadá, Austrália e Reino Unido).
Apesar do panorama atual, o avanço do IPv6 é visível e deve ser só questão de tempo até que ele se consolide de fato. Um quarto dos 500 sites mais acessados do mundo já apresenta suporte para esta versão, indício de que as mudanças estão a caminho.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

APPLE EXIGIRA SUPORTE IPV6 DE TODOS OS NOVOS APLICATIVOS EM 2016!!


E a Apple vai impulsionar o IPv6 mais uma vez no início do próximo ano, quando começar a exigir que todos os aplicativos submetidos à sua App Store passem a suportar o protocolo

O próxima versão do sistema operacional da Apple, o iOS 9, com lançamento previsto para esta quarta-feira, deve causar um boom no uso do IPv6, o novo protocolo da Internet. 
O iOS9 irá tratar o novo protocolo como trata o IPv4, em vez de favorecer o sistema mais antigo. Isso fará com que dispositivos iOS passem a usar muito mais o IPv6, forçando aplicativos, sites e redes de operadoras a suportá-lo, prevê Paul Saab, engenheiro do Facebook, que coordenou um painel de discussão sobre IPv6 na conferência Scale, realizada esta semana.
Mesmo suportando o IPv6, o iOS 8 só faz conexões IPv6 cerca de metade do tempo, ou menos, por causa da forma como trata o protocolo. Com iOS 9 a conexão IPv6 vai acontecer de 99 por cento do tempo, segundo Saab.
Pano de fundoA disponibilidade de endereços IPv4 está se esgotando no mundo. A quantidade de dispositivos conectados à Internet já ultrapassou há muito tempo o número de endereços em uso. Com o IPv6, será possível dispor de 340 undecilhões de novas possibilidades de endereço. Mais do que suficiente para todas as utilizações do futuro da rede, por um bom tempo. 
Para se ter uma ideia, a Internet das coisas não será possível sem o IPv6, afirma Axel Clauberg, vice-presidente de agregação e transporte IP da Deutsche Telekom.
Mas a adoção do novo protocolo tem sido lenta. E o lançamento do iOS 9 pode dar a ela um grande impulso.
"Já a partir do dia 16, espero ver um tráfego IPv6 maior e crescente", diz Samir Vaidya, diretor de tecnologia do dispositivo na Verizon Wireless. Cerca de 50 por cento do tráfego Verizon Wireless utiliza IPv6, e Vaidya acha que pode passar para 70 por cento em setembro do próximo ano, com assinantes migrando para o iPhone 6s, com iOS 9.
O mesmo deve ocorrer na rede da Comcast. Cerca de 25 por cento do tráfego da operadora, hoje, é em IPv6. Esse número pode ultrapassar 50 por cento no início do próximo ano, segundo John Brzozowski, arquiteto-chefe IPv6 da Comcast Cable.
Mais rápidoEntre as vantagens do IPv6 está o fato de que o seu uso massivo pode simplificar as redes, por permitir que empresas e prestadores de serviços atribuam um endereço Internet único para cada dispositivo. Hoje, eles normalmente reciclam uma oferta limitada de endereços IPv4 e usam o NAT (Network Address Translation) para gerenciar esse processo.
O uso do NAT quebra princípios básicos da Internet. É um trabalho extra para arquitetos e administradores de rede, e pode gerar problemas para os usuários. Além disso, torna o tráfego mais lento. Testes realizados pelo Facebook no início deste ano mostram que as conexões IPv6 são 40 por cento mais rápidas do que as IPv4. A Verizon confirma.
O novo protocolo terá um impacto maior à medida que novos tipos de dispositivos e serviços começarem entrar se conectar às redes móveis. "Redes 5G, que deverão servir aplicações sensíveis a atrasos, como os veículos autônomos, não funcionarão com IPv4, nem que queiramos", comenta Yoon Mingeun, gerente de projeto de tecnologia emergente da SK Telecom.
Olho no códigoA Apple vai impulsionar o IPv6 mais uma vez no início do próximo ano, quando começar a exigir que todos os aplicativos submetidos à sua App Store passem a suportar o protocolo. Isso vai ajudar a promover operações IPv6-only, reduzindo eventualmente a necessidade de uso de IPv4.
Isso poderia significar um monte de codificação para aplicativos que ainda não suportam IPv6, de acordo com Haroon Khan, engenheiro da HealthExpense, provedor de SaaS. Muitos elementos de back-end teriam de ser modificados para adicionar capacidade IPv6 ao software.
O IPv6 também vai mudar a maneira como os desenvolvedores trabalham, já que tudo poderá ter seu próprio endereço, exclusivo. 
No BrasilA Anatel deve exigir o endereçamento em IPv6 para novos dispositivos fabricados e vendidos no país a partir de 2016, o que facilitará o término previsto da transição entre o antigo e o novo modelo por aqui.
Isso significa que, em breve, os provedores de acesso entregarão endereços IPv6 para seus clientes. Hoje muitos site web e serviços já estão operando com IPv4 e IPv6, simultaneamente, como o GoogleYoutubeGmailFacebookYahoo,Netflix e milhares de outros.
Fonte: IDGNOW

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O 4G poderá chegar a 150 milhões de conexões ativas no Brasil em 2019


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O 4G poderá chegar a 150 milhões de conexões ativas no Brasil em 2019, o que representará 47,5% das 317 milhões de assinaturas móveis ativas, revela estudo feito pelo portal Teleco, contratado pela 4G Américas. Em 2014, o país somava sete milhões de acessos e as conexões 4G responderam por apenas 2% do total de assinaturas. Expectativa é que o 4G se torne, em cinco anos, a principal tecnologia móvel do Brasil, ficando à frente da 3G (que contará com 101 milhões de linhas, ou 32% do total) e da 2G, que pode cair para 35 milhões de assinaturas, o equivalente a 11% do mercado total.

Mas para isso, sustenta o diretor para a 4G Americas na América Latina e Caribe, José Otero, é "é importante acelerar a disponibilidade comercial dos blocos de espectro radioelétrico outorgados para serviços móveis pelas autoridades brasileiras nos últimos anos". Segundo ainda o levantamento, o Brasil é, hoje, líder na América Latina em quantidade de espectro radioelétrico disponível para serviços móveis (542 MHz), mas nem todos os blocos alocados podem ser explorados comercialmente imediatamente. 

Ainda de acordo com Otero, “acelerar o tempo para que o uso do espectro disponível possa ser utilizado comercialmente daria um grande impulso no crescimento do 4G LTE no país, consolidando o Brasil como o líder latino-americano na oferta de banda larga móvel de alta velocidade". Conforme as projeções fornecidas pela Teleco para a 4G Americas, os acessos de banda larga móvel juntando as tecnologias 3G e 4G chegarão a 251 milhões, o equivalente a mais de 79% do total de linhas móveis. Ou seja, quase 8 de cada 10 celulares brasileiros contarão com serviços de banda larga móvel. 

Adicionalmente, dados da consultoria mostram que até junho de 2015, as tecnologias 3G e 4G juntas somaram 195,1 milhões de acessos, com o qual 69% dos acessos móveis contaram com serviços de banda larga móvel. 4G Americas considera que este alto nível de penetração evidencia o interesse e a necessidade destes tipos de serviços para o consumidor brasileiro.

FONTE: http://convergenciadigital.uol.com.br/

Com mobilidade, Internet supera a TV em publicidade até 2018

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Principal força da publicidade, a internet móvel vai crescer 38% e chegar a US$ 71 bilhões já no próximo ano (cerca de R$ 269 bilhões), quando deve ficar com 12,4% dos gastos globais com propaganda, superando os jornais impressos (que então devem responder por 11,9% do total). E ao lado da publicidade para desktops, a internet como um todo deve superar o mercado de propaganda da televisão até 2018.
Números da agência francesa ZenithOptimedia, do grupo Publicis, indica que a publicidade móvel é o principal fator de crescimento de todo o mercado da propaganda global, devendo puxar 83% dos novos investimentos entre 2014 e 2017. Até por isso, vai morder um pouco da participação da publicidade para desktops – cuja participação no bolo total deve cair de 19,8% (em 2015) para 19,1% (em 2017). No mesmo período, a fatia móvel vai pular de 5,7% para 15%. 
Significa dizer que até 2017 os gastos com propaganda na internet como um todo, seja para dispositivos fixos ou móveis, vão responder por 34,9% dos investimentos totais do mercado publicitário, logo atrás dos gastos com televisão, que então deverão ficar com 35,9% do total. Ou seja, nos quatro anos entre 2014 e 2017, a distância entre as fatias da internet e da televisão terá caído de 13,3 para 1,9 pontos percentuais.
“Nesse ritmo de crescimento a publicidade na internet vai superar a televisão em 2018”, diz o comunidado da agência francesa, que prevê constante crescimento nos próximos anos: alta de 4% em 2015, de 5% em 2016, e de 4,4% em 2017, período em que o mercado publicitário global deve passar de US$ 554 bilhões para US$ 571 bilhões. De relevante no período, segundo o levantamento, as eleições presidenciais americanas e as Olimpíadas no Rio de Janeiro. 
Em ritmo contrário, os gastos publicitários em jornais devem encolher 4,9% ao ano até 2017, enquanto a queda das revistas deve ser um pouco menor, de 3,2% ao ano. Assim, a propaganda nos impressos vai vendo sua participação no bolo total caindo dos 39,4% que detinham em 2007 para 16,7% dez anos depois (neste 2015, deve ficar em 19,6%).


fonte : Convergência Digital - Carreira 
Luís Osvaldo Grossmann 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

NOTA DE FALECIMENTO: Morre o Prof. Luiz Fernando Soares (PUC-RIO) Inventor do GINGA 1!!

É com grande pesar que  comunicamos o falecimento, ontem à noite ( 8/09) ,  do Prof. Luiz Fernando Gomes Soares, da Puc- Rio.

Luiz Fernando Soares foi membro do Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD de 2007 a 2012. Desde 2007 atuava como integrante do Módulo Técnico e Coordenador do Grupo de Trabalho Middleware.

O velório, informação não oficial ainda, será hoje dia 09 de setembro, as 16:30, no memorial do Carmo, no Caju - Rio de Janeiro e a  cremação amanhã, dia 10 de setembro as 18:00.

O Professor Luís Fernando Soares (PUC-Rio), que deixa uma extensa contribuição para a pesquisa e a inovação no país, principalmente na área de TV Digital onde criou o Ginga e colocou em pauta a interatividade. E deixa também uma ausência insubstituível para todos que conviveram com a sua inteligência e generosidade. 


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Só metade dos domicílios de Rio Verde tem TV Digital

http://www.teleco.com.br/imagens/TV_Digital_desligamento.png

A três meses do desligamento dos sinais analógicos em Rio Verde, cidade goiana que é a primeira no cronograma de transição para a TV Digital, é imensa a distância da meta de 93% dos domicílios aptos a receberem os sinais digitais. Pior do que isso, a incerteza é tão grande sobre quão grande ela é que a própria forma de medir a preparação da cidade terá que ser repensada.
Contratado para fazer as pesquisas, o Ibope foi à campo desde o fim de julho e respondeu que entre 24% e 53% dos cerca de 55 mil lares da cidade de 200 mil habitantes tem condições de continuar assistindo televisão aberta depois do desligamento, previsto para 29 de novembro.
Na prática, a margem de erro é tão grande que será impossível atestar na véspera daquela data que 93% dos domicílios estão preparados. Afinal, qualquer erro acima de sete pontos percentuais já inviabiliza a segurança de prosseguir com o desligamento dos sinais analógicos.
A discrepância está diretamente ligada à incerteza sobre essa preparação. Até aqui a metodologia evitou que os entrevistadores entrem na casa das pessoas e tenta compensar isso com questionamentos cruzados: Tem TV paga? Tem essa ou aquela operadora? Quando assiste a novela aparece o A de Analógico? Etc.
Como resultado, o questionário é grande e leva mais de dez minutos para ser respondido. Apesar disso, por não entrarem nas residências para verificar se efetivamente há sinal digital disponível e os meios para captá-los, as dúvidas permanecem em boa parte das respostas. Por isso a decisão por repensar o questionário. 

Fonte: Luís Osvaldo Grossmann ... Convergência Digital