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sábado, 26 de dezembro de 2015

QUE VENHA 2016 !! GARRA , FOCO E PERSISTENCIA!!










STARFISH ! Novo serviço de rede sem fio para IoT

A Silver Spring Networks anunciou o lançamento do Starfish, um novo padrão IPv6 para Internet das Coisas (IoT). A plataforma permitirá a empresas comerciais, cidades, empresas de energia, gás e água, além de provedores de acesso um serviço de rede IoT escalável, baseada no protocolo IPv6, com garantia de nível de serviço (SLA).  A Silver Spring já gerencia mais de 22 milhões de dispositivos conectados em suas redes de IoT nos cinco continentes.
O Starfish é baseado no padrão aberto de interoperabilidade sem fio IEEE 802.15.4g (Wi-SUN) que, segundo o IEEE, eleva o nível que se espera de uma rede IoT, proporcionando até 1,2 Mbps de velocidade, 10 milissegundos de latência, até 80 quilômetros de alcance ponto a ponto e alcance ilimitado em rede mesh e rede multitransporte.
Segundo a Silver Spring, o serviço também proporciona gerenciamento de aplicações e dispositivos, funções de controle, uma plataforma de dados em escala IoT e acesso a um dos maiores ecossistemas abertos de parcerias da indústria.
IoEComo parte do conjunto de ofertas de serviços oferecidos pelo Starfish, a Silver Spring também lançou o plano de serviço Haiku, que entrega 5 mil mensagens de 16 bytes por mês gratuitamente, ideal para usuários com menores necessidades de dados que desejam acessar um serviço de IoT.
"Estamos entrando numa nova era — a conectividade onipresente de bilhões de dispositivos e dados em tempo real — através de redes de escala massiva, que estão abrindo oportunidades sociais e econômicas nunca vistas", afirma Mike Bell, presidente e CEO da Silver Spring Networks.
Starfish estará inicialmente disponível nas cidades de Chicago, San Antonio e San Jose nos Estados Unidos; em Bristol, Copenhague e Glasgow na Europa; além de Calcutá, na Índia. 
A partir de 2016, a meta da Silver Spring é expandir a cobertura do serviço para toda América do Norte, América Latina, Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia.
A Silver Spring também anunciou uma série de eventos para desenvolvedores —  o "Hackathon Series" —, bem como novas ferramentas que facilitarão a participação de fabricantes de dispositivos e desenvolvedores de aplicações aos benefícios da plataforma de rede.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Governo adia início de desligamento de sinal de TV analógica para 15 de fevereiro




Adiado o desligamento do sinal da TV analógica em Rio Verde (GO) para 15 de fevereiro.
 Até lá, o índice de receptores de TV digital aberta no município deverá atingir 90%. 

Para isso, as teles deverão instalar receptores em 17 mil domicílios inscritos no cadastro único de programas sociais do governo federal no município goiano. Essa medida será, segundo apurou a reportagem, suficiente para atingir o índice. No entanto, o sinal analógico da TV aberta em Rio Verde será desligado mesmo que a meta não seja atingida até lá. 

Quem não estiver preparado só voltará a ter sinal de TV quando comprar uma TV com receptor ou instalar conversores nas TVs antigas. Para o desligamento hoje, pelo menos 93% dos domicílios precisam ter receptores de sinal digital. Ainda não está definido se o índice cairá para 90% nas demais localidades daqui em diante. Isso depende de uma negociação em curso entre o governo, emissoras de TV e as operadoras de telefonia. 

 A resposta final deveria ter sido dada nesta segunda (14), mas as teles ainda estão discutindo o assunto. Elas aceitam o novo índice e o novo cronograma para o país, desde que os receptores e antenas fornecidos aos beneficiários dos programas sociais sejam contabilizados imediatamente no índice. Isso é importante porque as teles são responsáveis somente pelo fornecimento dos equipamentos. Caso o dono do domicílio não faça a instalação comprometerá o índice em uma nova pesquisa de cobertura de sinal digital. 

Na última pesquisa em Rio Verde, feita pelo Ibope, o índice foi de 78%. Além disso, as teles querem que os domicílios que têm TV a cabo também sejam contabilizados. Afinal, eles têm no pacote a programação da TV aberta.

Para atingir ao menos 93% dos domicílios necessários, o governo --que já distribuiu conversores a famílias beneficiadas pelo Bolsa Família-- vai garantir a gratuidade dos aparelhos aos domicílios que integram o Cadastro Único. "A medida tende a beneficiar cerca de 17 mil pessoas. O número é mais que suficiente para atingirmos a meta", afirmou Figueiredo.
A diferença é que as famílias do Bolsa Família receberam o conversor com o Ginga, tecnologia que possibilita a interatividade e que não será disponibilizada aos usuários do Cadastro Único. O aparelho sem o Ginga deve custar aos cofres públicos metade do preço do convencional, que custa cerca de US$ 40.
O ministro informou que o benefício, a princípio, se restringe apenas aos moradores de Rio Verde, mas não descartou a possibilidade de ampliá-lo nas cidades que eventualmente tiverem dificuldades de atingir a meta para o desligamento do sinal analógico.
A prorrogação do prazo em Rio Verde deve afetar o cronograma da digitalização em outras cidades, como apontou Figueiredo, que já adiantou que o processo só deva ser concluído em Brasília em outubro, não em abril, que era a definição inicial. "Essas pequenas mudanças são esperadas, mas sem afetar o limite final para a extinção do sinal analógico, que será impreterivelmente no dia 31 de dezembro de 2018".
O governo tem pressa para processo de digitalização da televisão brasileira diante da necessidade da liberação da frequência de 700 MHz, que já foi leiloada em 2014 para as operadoras de telefonia móvel, que devem usá-la para a expansão do 4G.

fonte:https://www.bemparana.com.br/noticia/420415/governo-adia-inicio-de-desligamento-de-sinal-de-tv-analogica-para-fevereiro

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

TV Digital: Sem Data , TVs começam a exibir alertas de 30 segundos !

Como previsto, o dia 29 chegou e a maioria dos lares de Rio Verde não estava pronta para fim das transmissões analógicas de televisão. Surpresa mesmo virá a partir desta terça, 1º/12, na forma de alertas sobre o ‘iminente’ desligamento das emissoras locais. A novidade, porém, não é a única no agora frustrado cronograma para a cidade-piloto da transição para a TV Digital no Brasil.
“A partir de amanhã começam a entrar medidas mais invasivas. Tela preta entre programação e propaganda falando que pode ser desligado a qualquer momento. Não tem nova data. Quando der o percentual a gente desliga”, diz Rodrigo Zerbone, da Anatel, que coordena o Gired, o grupo de emissoras de televisão e teles responsável pela transição digital.
Parece pouco, mas é algo que as teles tentam amarrar ao processo há mais de um mês nas tratativas do Gired. E tem tudo para implicar em uma premissa a ser adotada nas próximas cidades: durante três vezes por dia, a televisão vai colocar um aviso que dura 30 segundos. No horário ‘nobre’, significa um comercial de R$ 200 mil a R$ 700 mil, a depender da emissora.
O que está à mesa, no entanto, é bem mais amplo. Um acordo para a revisão de todo o cronograma do desligamento analógico, que na prática busca concentrar os esforços em três dezenas de mercados suculentos para a oferta de 4G em 700 MHz, deixando o restante do país para quase uma década à frente. A forma é uma proposta da radiodifusão. Mas o recheio é da Anatel.
O acerto não é só possível como provável – ainda que não a ponto de ser confirmado na próxima reunião ordinária do Gired, em 9/12. Mas ainda esbarra em detalhes, como novas mudanças na metodologia de aferição de quantos domicílios estão aptos a receber os sinais digitais. Segundo os envolvidos, as teles temem qualquer data posterior a 2018, e as tevês evitam mexer nos 93%.
Números
O percentual que ‘autoriza’ o desligamento ainda é distante. Segundo o Ibope, 62% estão digitalizados, mas 38% dos lares de Rio Verde ficariam sem TV se os sinais tivessem sido desligados no domingo. Ao fim de mais uma reunião em que “foi grande a discussão em relação ao percentual”, na descrição de Zerbone, os times acertaram um placar um pouco diferente: 33% não estão prontos.
A televisão fez muxoxo e recusou ainda um terceiro percentual: apenas 23% ‘não prontos’. Essa proposta implica considerar como aptas todas as residências em que houver pelo menos um televisor de tela plana. No conjunto, visto que querem discutir a metodologia, é parte do preço das teles pelo acordo. Até aqui, a aceitação é parcial: lares que tenham só TVs de tela plana valem como prontos.
Como o retrato é de uma semana antes, o Gired espera que uma nova pesquisa, a ser apresentada do dia 9, mostre a corrida de última hora. Para as TVs, isso é difícil – e sinal de que há um público que não tem como arcar sequer com o custo do conversor (em 10 vezes de R$ 20, na cidade), mas também não é coberto pela assistência do Bolsa Família.
Certamente uma lição da cidade-piloto envolve os mais pobres. Na cidade de 200 mil habitantes, cerca de 7 mil são beneficiários do Bolsa Família – e portanto alvo da distribuição gratuita de conversores. E o fato é que nem mesmo entre eles chegou-se a 93% de preparação – apenas 78%. O Gired lê aí um sucesso imprevisto. Mas também quer dizer que nem de graça as pessoas se prepararam.
fonte: convergencia digital ( http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=41260&sid=8)

Interatividade da TV digital brasileira surpreende estrangeiros

Os recursos de interatividade do Sistema Brasileiro de TV digital foram apresentados, para representantes de vários países que adotaram o padrão ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial, ou seja, Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre). A apresentação, preparada pelo Ministério das Comunicações, fez parte do encerramento da 7ª Reunião Anual do Fórum Internacional ISDB-T e 3ª Conferência Intergovernamental de Televisão Digital Terrestre, realizadas em Brasília.
Durante o processo de desligamento da TV analógica no Brasil, o governo federal vai distribuir conversores digitais para 14 milhões de beneficiários do programa Bolsa Família. Esse aparelho vai conter aplicativos e permitir que os telespectadores acessem vários serviços do governo pela TV. Pelo controle remoto, os telespectadores poderão acessar também serviços de diversas categorias como trabalho, educação, saúde e finanças, além de informações sobre o programa Bolsa Família.
O secretário-executivo substituto do ministério, James Görgen, destacou que outros órgãos do governo brasileiro já estão desenvolvendo aplicativos que poderão ser embarcados no equipamento. Segundo ele, uma questão que já começa a ser estudada é a regionalização das informações que ficarão disponíveis.
Ao encerrar o encontro, o chefe da Assessoria Internacional do Ministério das Comunicações, Luiz Martins, afirmou que a pasta vai disponibilizar todo o conteúdo técnico para os países integrantes do fórum. "A democratização dessas informações permite uma maior integração e troca de conhecimentos entre as nações sul-americanas", concluiu.
Dos 18 países que adotaram o padrão de transmissão da TV digital, vários enviaram representantes ao fórum  Argentina, Chile, Equador, Costa Rica, Honduras, Peru, Venezuela, Paraguai, Japão e Brasil.
Ginga C
A interatividade será possível por meio do middleware (programa de computador) Ginga C, que virá embutido no aparelho conversor. O produto permite que a interação ocorra não só por meio dos aplicativos, mas também por vídeos interativos, o que torna a solução mais amigável para os usuários.
fonte: http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TV ANALÓGICA DE RIO VERDE NÃO FOI DESLIGADA NO DIA 29 E COM ISSO FRACASSA O PRIMEIRO TESTE DE UMA CIDADE TOTALMENTE COM TV DIGITAL

Lixo Eletronico
O sinal analógico de televisão  NÃO FOI  desligado neste domingo (29) em Rio Verde, no interior de Goiás. O conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone enviou comunicado às emissoras de TV da cidade desde sexta-feira (27) avisando que os canais analógicos não serão desligados conforme prometia a campanha de mobilização.
Isso não  aconteceu porque o percentual de 93% de casas aptas para receber o sinal digital não foi atingido. Uma reunião foi realizada nesta sexta com a Anatel, as operadoras de telecomunicações e os radiodifusores para tomar uma decisão que teve como embasamento a última pesquisa do IBOPE.
O principal ponto de discórdia entre operadores e radiodifusores foi quanto ao critério do cálculo para chegar na meta de 93% das residências, que a Anatel aceitou mudar. Com a mudança, passou a considerar as residências com TV paga, o que aumentou de 62% inicialmente apresentados para 69%, ainda assim longe da meta estipulada.
Os operadores de celular queriam que fossem consideradas as residências que tivessem uma TV de tela plana, o que elevaria o percentual para 77% de casas prontas para receber o sinal digital. A única alternativa foi cancelar o switch off.
A proposta dos radiodifusores era o estabelecimento de uma nova data. No entanto, o conselheiro não achou conveniente marcar outras datas para não criar constrangimento ao processo.
Agora, a intenção é aumentar a intervenção em Rio Verde com a divulgação em campanhas publicitárias ou exposição dos problemas da transmissão analógica de TV. Também não será interrompida a programação dos canais, como queriam as operadoras. Uma nova pesquisa deve ser realizada em dezembro.
FIQUE POR DENTRO:
Rio Verde é o projeto piloto do programa do Ministério das Comunicações de transição para a TV digital, que deve ser finalizado até 2018. A região metropolitana de Belo Horizonte terá o sinal da TV analógica desligado, segundo o cronograma do ministério, no dia 26 de junho de 2016. Antes disso, o sinal digital já será exclusivo em Brasília e algumas cidades do Distrito Federal e na região metropolitana de São Paulo.

Para quem tem TV por assinatura, nada muda. Já quem pega os sinais da TV aberta, para acessar o digital, terá que ter uma televisão com conversor embutido e uma antena digital. São os aparelhos com tela de LED, LCD ou plasma com o selo DTV, e a maioria dos que foram fabricados no Brasil após 2010. Caso o equipamento não tenha o selo, o site vocenatvdigital.com.br recomenda conferir no manual do usuário.

Já as televisões fabricadas antes de 2010, as compradas no exterior e as de tubo não recebem o sinal. Para não comprar uma televisão nova, o usuário pode adquirir apenas o conversor digital, que custa a partir de R$ 129.

Descarte. A mudança de tecnologia já está aumentando o descarte dos aparelhos de tubo, na percepção de Ernesto Gonçalves Rolim, voluntário da associação comunitária do bairro Bela Vista, em Contagem, que faz reciclagem de equipamentos eletrônicos. “Até dois meses atrás, recebíamos cerca de 20 televisões por mês, mas agora são três, quatro, chegando por dia. Quando a mudança para a TV digital estiver mais próxima, acredito que a procura vai ser maior ainda”, avalia .

A associação iniciou o trabalho de reciclagem em março deste ano e já recebeu cerca de 500 aparelhos. Mas é preciso ter atenção na hora de descartar as TVs de tubo que não serão mais utilizadas. “É um crime jogar a TV na rua, como a gente vê por aí, porque é uma material que polui muito o planeta”, conta.
Programa foi adiado duas vezes

A transição para a TV digital está sendo mais lenta no Brasil que o planejado. Em junho de 2014, foi feito um planejamento em que a TV analógica estaria extinta no país em 2016. Porém, o governo federal já fez pelo menos dois adiamentos. Agora, o prazo vai até 2018. Da mesma forma, capitais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro já teriam apenas a TV digital na primeira metade de 2015, o que não aconteceu. O slogan da campanha do Ministério das Comunicações sobre a TV digital diz: “Não vamos deixar ninguém para trás”.

Com o intuito de evitar que a mudança deixasse a população sem acesso aos canais abertos de televisão, o governo federal decidiu distribuir o conversor digital aos beneficiários do Bolsa Família. O custo de cada kit com o conversor, apelidado de “bolsa novela”, é de cerca de R$ 160. O orçamento para compra do kit para as mais de 10 milhões de família atendidas pelo programa social é de cerca de R$ 2,5 bilhões. Os kits já foram entregues para famílias de Rio Verde.  

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

SEGUNDA TELA: JOGOS OLIMPICOS DE 2016 TEM TUDO PARA ENTREGAR UM MAIOR ENGAJAMENTO !!

Os Jogos Olímpicos do Verão de 2012 em Londres foram  um divisor de águas para a mídia digital em esportes. 
Pois foram os  primeiros Jogos Olímpicos verdadeiramente digitais, Londres 2012 precipitou uma enxurrada de aplicações de segunda tela e experiências online inovadoras como diversas empresas lutando  para a atenção de um público globalmente conectado.

Em 2012 foram registrado nada menos do que   15 milhões de downloads do app oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, e 60 por cento das visitas ao site oficial das   Olimpiada , vierão a partir de dispositivos móveis.Durante os Jogos, mais de 150 milhões de tweets relacionados às Olimpíadas e 100 milhões de comentários no  Facebook  foram publicados! Foi o 
evento com  maior envolvimento digital do   planeta em uma escala nunca antes registrada.

Se Londres 2012 foi a primeira Olimpíada digital, em seguida,a  Rio 2016 pode ser a  primeira  dos Jogos multi-plataforma, com conteúdo  sendo consumido em toda uma gama de canais e vários dispositivos simultaneamente.

Com os Smartphones  e o  uso de segunda tela agora se tornando comum em uma ampla gama demográfica, com 85 por cento dos espectadores olímpicos provavelmente fazendo uso de seus dispositivos moveis ( sejam eles tablets ou celulares)  enquanto assistem TV, de acordo com o Índice publicado pela Global Web. São estatísticas como essas que destacam a importância dos serviços digitais inovadores para as organizações que procuram construir uma estratégia envolvente em torno das Olimpíadas de 2016.
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Aplicações de segunda tela podem proporcionar as audiências dos Jogos Olímpicos ,estatísticas avançadas, visualizações de dados e a chance de participar de uma variedade de concursos interativos. Tudo isso pode ajudar as marcas e as organizações de mídia a se destacarem  na multidão, Oferecendo conteúdo exclusivo, apps de segunda tela, foram uma característica importante nos Jogos Olímpicos de 2012 e agora tem tudo para  estar na vanguarda da cobertura dos Jogos de 2016.

Criando espaço para anúncios e patrocínios direcionados, apps de segunda tela podem levar ao retorno imediato do investimento,e  ao mesmo tempo construir uma audiência on-line significativa. Uma plataforma lucrativa para gerar receita de publicidade. Os aplicativos móveis são uma necessidade para as organizações de mídia que procuram envolver o público com o conteúdo ao gerar fluxos de receitas significativos.Para se ter uma idéia a  NBC Universal, um dos parceiros oficiais da transmissão dos Jogos Olímpicos, espera ultrapassar US $ 1 bilhão em vendas de publicidade em toda a suas plataformas durante os Jogos, um exemplo de quão valiosos os serviços digitais adicionais podem ser.

As principais plataformas de mídia social como o Facebook e Twitter, têm continuado a crescer ao longo dos últimos quatro anos, tornando a Rio 2016 propensas a quebrar os recordes de mídia social, e engajamento definidos  em Londres há quatro anos. Só o Facebook tem agora mais de 1,5 bilhão de usuários ativos (aproximadamente 20 por cento da população global) e Twitter 316 milhões, com aumentos aproximados de 300 milhões e 130 milhões, respectivamente, desde 2012.
Com  atividades  de mídia social crescendo e se intensificando à medida que os Jogos se aproximam, uma presença online forte e envolvente será crucial para as marcas e organizações de mídia que procuram tirar partido do interesse global nos Jogos Olímpicos de 2016.
Se levarmos em conta os numeros da copa do Mundo que ja bateram esses recordes impressionantes, não a outra coisa a dizer ,senão Corra para desenvolver seu APP de Segunda Tela o quanto antes e não fique de fora dessas oportunidades de engajamento !




terça-feira, 17 de novembro de 2015

CADE ACEITA ARGUMENTOS DA CLARO CONTRA JOIN-VENTURE DE EMISSORAS DE TV ABERTA!!


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está se movimentando para avaliar a questão da joint-venture entre as emissoras de TV aberta SBT, Record e RedeTV ! e na sexta-feira (13) aceitou os argumentos da operadora Claro, que assim como as demais se mostrou contra a criação do grupo.
Ao mesmo tempo, o órgão também negou o pedido da NeoTV  (associação de operadoras de TV menores e outros prestadores de serviços de telecomunicações) de entrar como parte interessada no processo.
Além da Claro, a operadora Sky e a Associação Brasileira de TV por Assinatura (Abta) já estão ingressadas como partes interessadas desde o início do processo.
O objetivo da nova empresa com as três emissoras é vender sua programação às operadoras de TV PAGA após a migração para TV digital.
 A criação da empresa foi autorizada sem restrições pelo Cade no início de outubro, mas as operadoras recorreram a decisão e agora a relatora sorteada, Cristiane Schmidt, está avaliando a questão e ouvindo as argumentações das partes.
Fonte: http://nextvbrasil.com/

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Anúncios de TV usam sons inaudíveis para monitorar usuários

Acha que os anúncios online estão cada vez mais invasivos? Boas notícias (só que não): os offlines também estão! Surgiu uma forma de monitorar pessoas que assistem a comerciais na TV, também, utilizando um sistema que usa ultrassom, inaudível ao ouvido humano, para coletar informações sobre o espectador.
A técnica vale tanto na web quanto em anúncios off-line, como na TV. Quando o material é exibido, ele emite sons inaudíveis que são captados por outros dispositivos, como smartphones, tablets, TVs, entre outros. Assim, é possível fazer o acompanhamento dos hábitos da pessoa entre múltiplos dispositivos.
Quando o som é captado por estes aparelhos, cookies de navegador passam a ser capazes de ligar um usuário a múltiplos dispositivos. Assim, é possível saber a quais comerciais a pessoa assiste e por quanto tempo ela assiste. Graças à integração com outros dispositivos, também é possível saber se a pessoa realiza alguma ação sobre o anúncio, fazendo uma busca na internet, por exemplo. Além disso, também é possível para os anunciantes saberem quais tipos de dispositivos a pessoa usa regularmente.
A prática já está gerando discussões entre as autoridades dos Estados Unidos, já que se trata de uma questão séria de invasão de privacidade, e grupos ativistas como o CDT (Centro para Democracia e Tecnologia) já repudiam o método.
Um documento divulgado pelo CDT cita como principal vilão uma empresa chamada SilverPush. O comunicado conta que quando um usuário encontra um anunciante SilverPush na web, o anunciante cria um cookie no navegador e, ao mesmo tempo, reproduz um áudio ultrassônico pelos alto-falantes do computador ou outro dispositivo. O código sonoro é entendido por outros aparelhos que tenham aplicativos instalados que tenham usado o kit de desenvolvimento da SilverPush.
No caso das TVs, o áudio também é silenciosamente transmitido pelo recinto e captado por aplicativos instalados em aparelhos.
Até abril de 2015, a plataforma da SilverPush já era usada em 67 aplicativos que monitoravam 18 milhões de smartphones. Em nenhum destes apps a prática é explícita e não há forma de evitar o monitoramento. A empresa também não divulga quais são os aplicativos que usam sua plataforma.


fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/anuncios-de-tv-usam-sons-inaudiveis-para-monitorar-usuarios/52998

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

TV Digital: Governo adia desligamento em Rio Verde e Brasília !!



Ainda sem alcançar os 93% de domicílios prontos a receber os sinais digitais, o desligamento em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma, será adiado por dois meses. Segundo o Ministro das Comunicações, André Figueiredo, a ideia é a partir da data prevista, 29 de novembro, adotar maiores tarjas e avisos sobre as imagens.
“Dia 29 não vai dar para fazer o switch off, mas vamos implementar as intervenções para que a população se engaje”, afirmou o ministro, que nesta segunda participa do 10º Fórum de Governança da Internet, que o Brasil sedia este ano em João Pessoa (PB).
Além disso, a costura já é no sentido de adiar também o desligamento dos sinais analógicos em Brasília. Na capital, a data prevista é 3 de abril de 2016, mas esse data será empurrada para o segundo semestre. “Em Brasília, o desligamento será depois dos Jogos Olímpicos”, disse Figueiredo.
Como explicou o ministro, é bastante possível que mesmo depois dos 60 dias de adiamento o percentual ainda não seja o pretendido em Rio Verde. Mas aí devem ser adotadas sugestões do Ibope e da EAD (o braço operacional da digitalização) de alterações na metodologia da pesquisa.
“Talvez os 93% não sejam atingidos ate lá, mesmo depois desses 60 dias, mas vamos fazer uma mudança na contabilidade, apenas para Rio Verde. Nesse caso, já estaríamos perto de 78% de preparação dos domicílios”, disse o ministro das Comunicações.
Como revelado pela Convergência Digital, o Ibope propôs mudanças na metodologia da pesquisa, incorporando indicadores adicionais para a análise de preparação dos lares de Rio Verde. A partir dessas mudanças, as projeções do instituto de pesquisas levam essa preparação para quase 80% dos domicílios.
Fonte> http://convergenciadigital.uol.com.br
*Luis Osvaldo Grossmann está no IGF Fórum a convite do CGI.br

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Os protocolos RTP/RTCP

Introdução: O que é o RTP e o RTCP?
A difusão dos computadores, associada à disponibilidade de material informático audio/vídeo
barato, bem como à disponibilidade de ligações com débito mais elevado, fez emergir o
interesse de utilizar a rede Internet para enviar áudio e vídeo, tipos de dados que estavam
tradicionalmente reservados para as redes especializadas para esse efeito, e já há alguns anos,
o áudio e a videoconferência tornaram-se uma prática corrente. Mas a própria natureza da
Internet, que faz com que esta rede não seja adaptada para a transmissão dos dados em tempo
real, tem como consequência que a qualidade do áudio enviado através da Internet tenha em
média uma qualidade medíocre. Esta tese dirige-se precisamente à análise e solução destes
problemas para permitir a uma aplicação de audioconferência ou telefone na Internet adaptar o
seu comportamento para manter uma qualidade auditiva aceitável mesmo em casos em que a
rede esteja bastante congestionada. Estas soluções, sob a forma de mecanismos de controlo,
foram aplicadas e testadas no software de audioconferência e telefone na Internet Free Phone
que desenvolvemos. Um estudo sobre o comportamento que teriam estes mecanismos numa
Internet que evoluía para integrar a disciplina de serviço Fair Queueing mostrou que estes
mecanismos, que seriam ainda necessários, teriam mesmo um melhor desempenho neste tipo
de rede.

RTP (Real-time Transfert Protocolo)
O objectivo do RTP é fornecer um meio uniforme para transmitir em IP dados sujeitos a
constrangimentos de tempo real (áudio, vídeos,…). O papel principal do RTP consiste em
aplicar números de sequência de pacotes IP para reconstituir as informações de voz ou de
vídeo, ainda que a rede subjacente altere a ordem dos pacotes.
O RTP permite:

identificar o tipo de informação transportada,
acrescentar indicadores temporais e números de sequência à informação transportada
controlar a chegada ao destino dos pacotes.
Além disso, o RTP pode ser veiculado por pacotes multicast para encaminhar conversas para
destinatários múltiplos.

RTCP (Real-time Transfert Control Protocol)
O protocolo RTCP baseia-se em transmissões periódicas de pacotes de controlo por todos os
participantes da sessão.
É um protocolo de controlo dos fluxos RTP, permitindo veicular informações básicas sobre os
participantes de uma sessão, e sobre a qualidade de serviço.
Utilização prevista do RTP e do RTCP

O RTP permite uma gestão dos fluxos multimédia (voz, vídeo) em IP. O RTP funciona em UDP.
O cabeçalho RTP comporta informações de sincronização, de numeração. A codificação dos
dados dependerá do tipo de compressão. O RFCxxxx especifica RTP, em contrapartida a
adaptação de um método de compressão ao RTP será descrita num RFC específico, por
exemplo H261 em RTP é descrito no RFCxxxx. Um canal RTP é empregado por tipo de fluxo:
um para o áudio, um para o vídeo. O campo xxx é empregado para a sincronização. O RTP
oferece um serviço de extremo a extremo. Acrescenta um cabeçalho que fornece as informações
de timing necessárias para a sincronização de fluxos tempo real do tipo som e vídeo. O RTP
(Realtime Transport Protocol) e o seu companheiro RTCP (Realtime Transport Control Protocol)
permitem respectivamente transportar e controlar ondas de dados que têm propriedades "temporeal".
O RTP e o RTCP são protocolos que se situam a nível da aplicação e utilizam os
protocolos subjacentes de transporte TCP ou UDP. Mas a utilização de RTP/RTCP faz-se
geralmente acima o UDP. O RTP e o RTCP podem utilizar o modo Unicast (ponto a ponto)
assim como o modo Multicast (multiponto). Cada um deles utiliza uma porta separada de um par
de portas. O RTP utiliza a porta par e o RTCP a porta ímpar imediatamente superior.
Formato dos cabeçalhos e os seus conteúdos









Eis o significado dos diferentes campos do cabeçalho:

O campo Versão V de 2 bits de comprimento indica a versão do protocolo (V=2)
O campo padding P : 1 bit, se P for igual a 1, o pacote contém bytes adicionais de
enchimento (padding) para terminar o último pacote.
O campo extensão X : 1 bit, se X=1 o cabeçalho é seguido de um pacote de extensão
O campo CSRC count CC : 4 bits, contém o número de CSRC que acompanham o
cabeçalho
O campo marker M : 1 bit, a sua interpretação é definidas por um perfil de aplicação
(profile)
O campo payload type PT : 7 bits, este campo identifica o tipo de payload (áudio, vídeo,
imagem, texto, HTML, etc.)
O campo sequence number : 16 bits, o seu valor inicial é aleatório e incrementa-se de 1
por cada pacote enviado, pode servir para detectar pacotes perdidos
O campo timestamp : 32 bits, reflecte o momento em que o primeiro byte do pacote RTP
foi amostrado. Este momento deve ser derivado de um relógio que avança de maneira
monótona e linear no tempo, para permitir a sincronização e o cálculo ao destino
O campo SSRC : 32 bits, identifica de maneira única a fonte, o seu valor é escolhido de
forma aleatória pela aplicação. O campo SSRC identifica a fonte de sincronização (ou
simplesmente “a fonte”). Este identificador é escolhido de maneira aleatória para que seja
único entre todas as fontes de uma mesma sessão. A lista dos CSRC identifica as fontes
(SSRC) que contribuíram para a obtenção dos dados contidos no pacote que contém estes
identificadores. O número de identificadores é dado no campo CC
O campo CSRC : 32 bits, identifica as fontes que contribuem.
O cabeçalho RTCP
O objectivo do RTCP é fornecer diferentes tipos de informações e um feedback quanto à qualidade de recepção.

O cabeçalho RTCP comportará as seguintes informações:
O campo versão (2 bits)
O campo padding (1 bits) indica que há enchimento cuja dimensão é indicada no último byte
O campo recepção report count (5 bits): números de relatórios no pacote
O campo packet tipo (8 bits) 200 para SR
O campo length (16 bits) comprimento do pacote em palavras de 32 bits
O campo SSRC (32 bits) :identificação da fonte específica ao emissor
O campo NTP timestamp (64 bits)
O campo RTP timestamp (32 bits)
O campo sender' s packet count (32 bits)
O campo sender' s byte count (32 bits) estatísticas
O campo SSRC-n (32 bits) número da fonte cujo fluxo é analisado
O campo fraction lost (8 bits)
O campo cumulative number of packets lost (24 bits)
O campo extended highest sequence number received (32 bits)
O campo interarrival jitter (32 bits). É uma estimativa do intervalo de tempos de um
pacote de dados RTP que é medido com o timestamp e que está sob a forma de um
número inteiro. É, com efeito, o tempo relativo de trânsito entre dois pacotes de dados.


A fórmula para calculá-lo é: J=J+ (|D (i-1, i)|- J) /16 O interarrival jitter é calculado a cada pacote
de dados recebido pela fonte  SSRC_n i --> Primeiro pacote i-1 --> pacote precedente D -->
diferença J --> Segundo pacote

O campo last SR timestamp (32 bits)
O campo delay since last SR (32 bits)

Como é utilizado o RTCP no que diz respeito ao RTP ?
O RTCP é um protocolo de controlo associado ao RTP e mede os desempenhos; em
contrapartida não oferece garantias. Por isso é necessário empregar um protocolo de reserva do
tipo RSVP ou assegurar-se que as relações de comunicações utilizadas são dimensionadas
correctamente em relação à utilização que é feita.
A partir de que protocolos funcionam o RTP e o RTCP

O RTP/RTCP está acima do transporte UDP/TCP, mas praticamente acima UDP.
O RTP é um protocolo de sessão, mas está colocado na aplicação. Cabe ao programador
integrá-lo.

Como é o tipo de fluxo veiculado?

O RTP não tem nada a ver com o tipo de fluxo, está acima do UDP, e este acima do IP. O tipo de
fluxo é teoricamente utilizado em IP.
O RTP traz um número de sequência, um timestamp e um identificador único da fonte (SSRC).
Artigo escrito por Nico VanHaute, Julien Barascud e Jean-Roland Conca.
RTP/RTCP protocols Protocolos RTP/RTCP Die RTP/RTCP Protokolle Les protocoles
RTP/RTCP I protocolli RTP/RTCP
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licença, como esta nota aparece claramente.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

FUTURECON : João Rezende defende a desregulamentação do setor de telecom frente à falta de regulação das OTTs


É melhor desregulamentar de um lado do que engessar do outro”. Essa foi a resposta do presidente da Anatel, João Rezende, às diversas críticas em relação à falta de regulamentação no setor de OTT durante um dos paíneis que aconteceram ontem (27) no Futurecom 2015.
O painel “O Futuro do Setor de Comunicações diante de um Cenário de Profundas Transformações” estava repleto de representantes de diversas provedoras de soluções de infraestrutura de rede e operadoras, além do presidente da Anatel e do Secretário de Telecomunicações do Ministério, Maximiliano Martinhão.
Em um primeiro momento, todos focaram na discussão de modelos de negócio e criticaram fortemente o cenário de regulação das telecomunicações.
“O que nós realmente almejamos é um sistema regulatório bem mais moderno, mais amplo. Nós temos que ser mais ágeis para mudar essas leis e que sejam leis mais duradouras, mais concretas, se não, não vamos nem atrair o capital de fora”, disse Divino Sebastião, da Algar Telecom.
“Um investidor espera uma estabilidade do ponto de vista da regulação básica do setor diante desse cenário de grandes transformações”, disse Rodrigo Abreu, presidente da TIM. Para ele, “uma regulação que já dura 15, 16 anos é uma regulação extremamente bem sucedida, mas agora ela precisa mudar”.
Carlos Zenteno, da Claro, seguiu as discussões defendendo que “os operadores estão fazendo um trabalho muito criativo em desenvolver novos serviços, para continuar gerando consumo, para continuar gerando uso dos serviços, mas, seguramente, tem que ser feito alguma coisa em relação à regulação, não para colocar barreiras, mas para harmonizar o trabalho que fazemos todos juntos aqui”.
Em resposta a todas essas críticas, João Rezende disse que “o risco que se tem de levar a regulamentação da telefonia para os OTTs, pode prejudicar esse setor, acho que se fizermos isso estaremos engessando esse processo de inovação”. Também falando sobre a questão de carga tributária, Rezende se esquivou, falando que essa questão é mais ampla e “não é simples de ser resovida” devido a questões como o principio federativo e impostos que são discutidos a níveis de estado, por exemplo.
Aproveitando a oportunidade, o presidente da Anatel aproveitou para alfinetar as operadoras: “Acho importante dizer que a Anatel não regula o preço de dados, então se existe um problema do relacionamento de OTTs com as empresas é um problema do modelo de negócio adotado”.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Globo coloca radiodifusão em xeque


Nesta segunda-feira (26/10), véspera do maior evento de telecomunicações do país – a Futurecom – executivos da TV Globo fizeram a apresentação formal da “nova plataforma digital de vídeos” Globo Play, que consolida iniciativas lançadas nos últimos cinco anos para distribuição de conteúdo pelaINTERNET
O serviço estará disponível a partir de 3 de novembro em São Paulo e Rio de Janeiro, permitindo assistir quase toda aPROGRAMAÇÃO AO VIVO, além de oferecer acesso gratuito a trechos de programas. Ele também trará a opção de assinatura mensal (R$ 12,90) para quem deseja assistir programas sob demanda (VoD, na sigla em inglês), como capítulos de novelas e programas que já saíram do ar. 
Produções em 4K como "Dupla identidade" também poderão ser acessadas. 
As transmissões ao vivo ou sob demanda não incluem filmes estrangeiros e outros programas sobre os quais a Globo não tenha os direitos para internet. 

O que há de novo? 
O anúncio em si não traz tantas novidades, uma vez que a emissora já tem um serviço pago sob demanda desde 2012 (globo.tv+) e respectivos aplicativos para Android/iOS/Windows Phone, sem falar nos aplicativos Globosat Play (lançado em 2014 para todas as plataformas) e Globosat Play 4K para TVs conectadas da Samsung e Sony (2015). Também já foram feitas transmissões experimentais de telejornais ao vivo. 
A novidade está no posicionamento: A TV Globo está demarcando território e deixando claro que a internet pode ser um canal de distribuição tão ou mais importante que a televisão aberta tradicional. Ela assumiu a importância do streaming e dos serviços prestados pelas empresas de telecomunicações para fazer as suas produções chegarem aos espectadores independente da tela escolhida e das restrições da grade de programação.    
Mobilidade 
O Globo Play unifica e incrementa soluções já testadas para fazer frente a uma infinidade de concorrentes que surgiram com aINTERNET - como YouTube, iTunes e NetFlix - e ajudam a fracionar a audiência da emissora. Mais, ele aproveita a disponibilidade de Wi-Fi, o crescimento das redes 4G e a aproximação do 5G para garantir presença em celulares e smartphones. 
Este é um assunto paradoxal, porque a televisão digital terrestre trouxe como bônus a transmissão OneSeg ou 1Seg, um versão em resolução reduzida do que vai para o ar para os televisores convencionais. Sua aplicação seria levar o sinal da TV às pequenas telas fora de casa, no ônibus, no trabalho ou no estádio. Acontece que a maioria dos fabricantes de celular ignora solenemente tal funcionalidade, porque ela aumenta os custos de produção e não é valorizada pelo usuário. Essa transmissão também não traz lucro algum para as Telcos, pois não gera tráfego de dados, logo as operadoras não têm interesse em vender estes aparelhos. E, para jogar uma pá de cal, a chegada das redes 4G deve gerar uma interferência impossível de ser filtrada, que inviabilizará de vez o OneSeg ou 1Seg. 
Assim, parte da tecnologia oferecida pelo padrão ISDB-T, usado pela TV digital no Brasil, foi atropelada pelas Telcos. A radiodifusão perdeu espaço e emissoras como a Globo precisarão se curvar ao streaming. 

TV Conectada
Outro ponto de ataque na estratégia do Globo Play é assumir que o televisor está se transformando numa porta aberta para qualquer distribuidor de conteúdos. A conectividade quebrou a relação direta entre Emissora de TV e Receptor de TV, e agora os fabricantes podem fazer acordos com os provedores de conteúdo e colocar os ícones para novas programações e canais que nem existem na TV aberta. Pior, podem dividir lucros com a venda deASSINATURAS
Instantaneamente apareceu mais um concorrente para dividir as receitas e de novo as emissoras precisarão se curvar aos fatos. Em breve o app Globo Play também estará em alguns televisores - os acordos são individualmente com as fábricas - e permitirá ver programas sob demanda, produções em 4K e TV ao vivo (!). Sim! É possível que numa navegação pela tela de aplicativos da sua Smart TV surja o ícone da TV Globo e ao clicar você veja a programação ao vivo. Se isso acontecer, você estará pagando pelo uso do aplicativo e pela banda larga para ver algo que sempre foi gratuito. Mas quanta gente não faz isso ao comprar pacotes deTV POR ASSINATURA?
Brincadeiras à parte, mais uma vez surgem questionamentos sobre o futuro da radiodifusão. Não é exagerado imaginar que as melhorias na qualidade de serviço das operadoras, a evolução das técnicas de compressão e transmissão vídeo OTT (através de redes de dados) e, principalmente, os novos hábitos dos telespectadores, abram espaço para a navegação por aplicativos como modo prioritário para escolher o assistir na TV. 

4K
Há cerca de cinco anos, a TV Globo começou a estudar o uso do 4K e nos últimos três anos avançou para um processo de migração que envolve infraestruturas de estúdio, unidades móveis e centrais técnicas. É um investimento muito justificado para quem exporta novelas para dezenas de países, porque uma resolução superior aumenta a qualidade percebida pelos espectadores, mesmo em HD, e amplia a vida útil do produto. 
Em meio a esta evolução, surgiu no mercado a pergunta: Se o padrão de TV Digital ainda está sendo implantado no Brasil e não contempla o 4K, quando poderemos ver estas imagens? Novamente a resposta vem das Telcos: Usem as nossas redes, elas estão sendo preparadas para suportar o 4K e muito mais! É um interesse de duas mãos, fornecedores de redes querem ampliar o volume de dados transportados, enquanto as emissoras veem nestas redes uma solução imediata para distribuir as suas produções em 4K. 
Enquanto o Japão estima que a televisão em 8K começará a ser transmitida pelo ar entre 2020 e 2022 (eles não passarão pela etapa do 4K), no Brasil é provável que o 4K e o que vier pela frente tenha apenas a internet como forma de distribuição. 
Com os gastos e o tempo despendido em uma nova transição, além da pressão exercida pelas empresas de telecom, apenas as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo têm potencial para receber transmissões com resolução além do HD nos próximos 10 ou 15 anos.

TV Paga
Como mencionado acima, o serviço pago do Globo Play traz uma questão interessante em relação às empresas de TV por assinatura. Está claro que a cobrança existe para compensar a publicidade reduzida no VoD, mas por ser relativamente barata (R$ 12,90), pode gerar uma onda de cancelamentos nas operadoras. 
Vale lembrar que a TV Globo sempre ajudou as operadoras a fecharem os seus pacotes por assinatura, porque os telespectadores poderiam assistir a líder de audiência sem os chuviscos e fantasmas da TV analógica. O cliente pagava para ver com melhor qualidade algo que era gratuito. 
Sabendo que agora é possível ver a programação ao vivo no computador, smartphone, tablet e TV conectada de graça e pagar menos de R$ 15 para rever programas já exibidos, pouca gente se guiará pelo antigo argumento. Não será uma tragédia econômica, mas reafirma a tendência de que nos próximos anos as operadoras terão mais relevância ao prover redes de dados, do que ao prestar serviços deTV POR ASSINATURA.  

Publicidade
A TV Globo restringe a programação de suas afiliadas aos telespectadores que estão na mesma região ou estado, incluindo os comerciais. Este cuidado inclui as transmissões por satélite e visa preservar o investimento dos anunciantes regionais. Segundo as informações divulgadas hoje, o conceito deverá ser preservado no streaming ao vivo, uma vez que os moradores de São Paulo não poderão assistir aos telejornais locais do Rio de Janeiro, por exemplo. 
Esta definição inicial, entretanto, não impede o surgimento de novas formas de comercialização, com pacotes específicos para as transmissões online. No caso de conteúdos sob demanda, o aplicativo que está no ar desde 2012 ignora os comerciais que foram exibidos ao vivo e obriga o usuário a ver apenas uma ou outra propaganda antes de exibir uma novela, telejornal ou humorístico. 
Este abraço que a TV Globo dá no streaming é mais do que um mero avanço tecnológico, é uma decisão estratégica que envolve o futuro da TV no país. Se este futuro for o streaming, e há muitos motivos para acreditar que sim, tudo o que se disputa e discute em relação à TV estará com os dias contados. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

COMEÇA NA PROXIMA SEGUNDA FEIRA 26/10 O TRANSMEDIAWEEK !!












Apresento-lhes o movimento TransmediaWeek, que começa na próxima Segunda-feira, 26/10, em várias cidades no mundo todo, 10 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Itália, México, Reino Unido e Uruguai), e no Brasil já temos pelo menos 15 eventos, em 5 estados, todos gratuitos.


No Brasil serão ao todo 15 Eventos, descubra um proximo a você e não perca essa oportunidade !!


LINKS ABAIXO !! 

26/10 8h30 às 18h Seminário #TransmediaWeek2015 na PUC-RIO no Rio de Janeiro