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terça-feira, 2 de abril de 2013

Projeto piloto conduzido na Paraíba, demonstra a importancia da interatividade na TV digital.


Para André Barbosa, um dos responsáveis pela implantação do SBTVD, o padrão nipo-brasileiro de TV Digital e superintendente de Comunicação da EBC, a indústria já perdeu  a oportunidade para fornecer equipamentos para os países latino-americanos. Mas, agora, tem a chance de virar o jogo com o uso do padrão na África. No mercado interno, o executivo garante: há ainda muito brasileiro para ser atendido.

Barbosa, que participou do Forum TIC Brasil, evento realizado no dia 20/03, pelo Portal Convergência Digital e pela Network Eventos, contou a experiência do projeto piloto conduzido na Paraíba, de interatividade na TV digital. O teste foi realizado, em outubro do ano passado, em João Pessoa, na Paraíba, com 100 famílias que participam do programa Bolsa Familia, do Governo Federal. 

As casas receberam todos os equipamentos necessários para a captação do sinal digital, incluindo uma antena UHF e um conversor digital, que se acopla ao aparelho de televisão. A Oi, contou Barbosa, doou, por três meses, celulares com conexão à internet, que atuou como modem juntamente ao conversos, já que as localidades nas quais foi testada a interatividade não possuem banda larga. "Não foi fácil, houve áreas onde questões sociais, como a violência, implicou mudanças de planos", disse.

A realização dos testes foi coordenada pela EBC por meio do projeto de Rede Nacional de Radiodifusão Pública Digital Interativa. O projeto contou também com o apoio de empresas privadas, da Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de João Pessoa, da TV Câmara Federal e da sua afiliada local, além da TV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), representada pelo Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (Lavid).

André Barbosa lembrou que as TVs estão em 98% dos lares brasileiros, alcançando lugares nos quais a internet ainda não chegou. Atualmente o sinal da TV digital cobre 46% do território nacional. A proposta é fazer com que, até 2018, esse número aumente para 63%, incluindo 311 torres espalhadas por municípios brasileiros.

Segundo ainda o executivo, o teste revelou que as famílias tiveram facilidade em acessar e acionar os serviços disponibilizados. “Os aplicativos se mostraram bem amigáveis. Para se ter uma ideia, alguns cursos profissionalizantes, por exemplo, foram fechados durante o período de testes, bem como documentos foram tirados pelos participantes", destacou. Animado com o piloto desenvolvido na Paraíba, Barbosa lamenta o comportamento da indústria. 

Fonte: Convergencia Digital

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