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sábado, 13 de julho de 2013

MiniCom defende instalação de PTTs internacionais no Brasil


A intenção do governo brasileiro em instalar no Brasil Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) internacionais
foi apresentada no evento Tecnologias e Governança Para uma Internet Segura, que foi realizado em Medelin, na Colômbia, pela Lacnic, organização responsável pela alocação e administração dos endereçamentos IP para os países da América Latina e Caribe.
Durante o evento, o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra destacou as
vantagens dos PTTs. A ideia já havia sido proposta pelo ministro Paulo Bernardo na Conferência Internacional de Telecomunicações, realizada em Dubai, em dezembro de 2012. Além disso, a possibilidade de instalação de PTTs internacionais no país foi discutida com a ICANN – entidade norte-americana que faz a gestão da internet – e apresentada ao Departamento de Comércio Norte-Americano.
“Com a instalação no Brasil de um PTT internacional, teríamos redução do custo da banda larga aliada
à melhoria da qualidade dos serviços para o usuário”, afirma Coimbra. Ele explica que, atualmente, os acessos de usuários a sites da rede mundial com provedores em outros países passam pelos Estados Unidos, mesmo se o usuário for brasileiro e o site estiver localizado no próprio Brasil. Além dos EUA, somente o Japão e Europa têm PTTs de porte internacional. No Brasil, só há pontos de troca de tráfego nacionais.
“Queremos conversar com as maiores provedoras de capacidade em cabos submarinos para que elas troquem tráfego aqui no País e, com isso, evitemos a utilização desnecessária da capacidade dos cabos submarinos, que é escassa e cara”, explica Coimbra. Segundo ele, um ou mais PTTs poderiam beneficiar tanto os usuários, com a  redução de suas contas mensais, quanto as operadoras, que gastam anualmente cerca de US$ 650 milhões para fazer as conexões internacionais por meio de cabos submarinos.
No evento na Colômbia, ainda foi reforçada a ideia de instalação de um anel óptico no continente sul-americano, para interconectar todos os países da região. “Com isso, haveria mais qualidade e velocidade nas conexões entre os países, bem como uma consequente redução nos preços das conexões submarinas”, afirma. Coimbra também destacou em Medelín que é preciso estimular a vinda de mais conteúdos para o Brasil, criando uma área que seria uma espécie de zona franca para a instalação de centrais de armazenamento de dados (data centers), com a desoneração de tributos federais,
estaduais e municipais. O objetivo seria fazer com que empresas que atualmente têm seus data centers fora do país trouxessem essas instalações para o Brasil.

fonte : Revista SET

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