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terça-feira, 25 de agosto de 2015

SETEXPO2015 : Internet das Coisas debatida em São Paulo

IOT
O mundo pensado no passado está se concretizando. Desta forma Tom Jones, iniciou sua apresentação no segundo dia de exposições no Congresso SET 2015. Jones lembrou à plateia que muitos dispositivos pensados no passado estão se tornando realidade em nosso dia a dia e a cada vez mais, a escala de dispositivos conectados à internet se multiplica em todo mundo.
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Tom Jones foi o primeiro palestrante da sessão: a usabilidade da internet das coisas (IOT – Internet of Things).


Estes dispositivos conectados em uma mesma rede podem trocar informações e facilitar ainda mais a vida dos cidadãos. Contudo, fazer estes dispositivos conversarem entre si, requer uma interoperabilidade que ainda não está estandardizada pela indústria o que dificulta esta conexão e possibilidades que a IOT oferece. Jones afirma que esta interoperabilidade só poderá acontecer em ambientes abertos de desenvolvimento.
Jose Janone Junior (Abranet), que representa todas as empresas da cadeia produtiva da internet, participou da sessão focando na atividade comercial possível com a IOT. Atualmente a internet contribui com 1,74% do PIB. Número à frente de setores tradicionais da economia. Janone afirmou que para a IOT se consolidar no Brasil depende da melhoria da infraestrutura de rede, backbone e datacenters. Além dos investimentos na indústria de equipamentos e investimento e esforços para implementação do Ipv6. Além é claro, de uma legislação atual para o setor. Com estes desafios solucionados, Janone demostrou que algumas tendências serão possíveis de se concretizar, como casas inteligentes, TV por IP e diversos outros serviços.
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Max Leite (Intel) abordou o lado das empresas que provem o acesso a IOT. Responsável pelo setor de inovação da empresa, Leite apontou as iniciativas desenvolvidas no Brasil pela Intel. Dentre elas, aplicações para minimizar o furto de carros por meio da IOT e aplicações para personalizar o atendimento em postos de gasolina (ainda em conceito) da bandeira Petrobras que é capaz de reconhecer o usuário e oferecer serviços personalizados para cada cliente. A forma como a empresa vem se dedicando a IOT é a oferta de produtos cada vez mais baratos e eficientes que permitem que a conexão com a internet seja implantada em cada vez mais dispositivos.
André Campus Felipe (Iprospect), representante da empresa que faz a mensuração das atividades individuais na internet para publicidade, abordou a questão econômica e as possibilidades de monetização das ações das empresas dentro da IOT. Atualmente, os brasileiros passam 5 horas conectados à rede, destas, 4 horas conectados no celular. O Brasil já é o terceiro país mais conectados à web por celular no mundo. Estes dados demostram o enorme potencial de negócios relacionas a IOT. Felipe focou também na questão do conteúdo. Que tipo de conteúdo poderá fazer parte do nosso dia a dia? São pequenas atividades que farão que o usuário não consiga distinguir momentos no uso da internet das coisas e o consumo de produtos. Esta interação poderá ser aferida e monetizada, na opinião de Felipe, o que irá gerar um grande retorno para as empresas.
Carlos Watanabe (Adobe) trouxe para o congresso a solução da empresa para integração de áudio e vídeo para a IOT. A primeira fase desta integração diz respeito a oferta de monitores e telas com maior resolução e pixels. A proposta da empresa é melhorar ainda mais a experiência visual das pessoas com imagens com maior definição de cor e contraste. Os monitores HDR no futuro serão popularizados e disponíveis para aqueles que procuram uma definição ainda maior de definição. Esta experiência que se aproxima de uma realidade, porém virtual, irá permitir que as pessoas sintam-se motivadas a interagir e demandar conteúdos ligados a IOT.
Por fim, Daniela Souza (AD Digital) abordou a questão da sessão pelo ponto de vista da empresa como integradora de sistemas e que enxerga o momento atual como um momento em transição e de adaptação de todos os setores que fazem parte do ecossistema da IOT. Souza entende que o momento Broadcast vem sendo desafiado mais pela mudança do hábito de consumo das pessoas em relação às mídias físicas, principalmente na capacidade de adoção a novos hábitos da geração mais jovens, os chamados Mileniais. Focando na indústria de mídia e entretenimento, Daniela afirmou que as empresas ainda não têm maturidade nenhuma para oferecer a IOT. Reconhece que este é um caminho sem volta, mas ainda é muito cedo para se apontar caminhos, ainda mais para ser trilhado.
A 27ª edição do Congresso da SET acontece de 23 a 27 de agosto de 2015 no Expo Center Norte, em São Paulo. Este é o Congresso mais importante das áreas de engenharias e novas mídias da América Latina reunindo especialistas dos Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina, para debater e analisar a situação atual e as principais tendências em produção, transmissão e distribuição e contribuição de TV. Na edição deste ano o foco passa pelo desligamento analógico da TV e os temas relacionados com esta transição.
SET Expo 2015
A feira será realizada de terça-feira, 25 de agosto até quinta-feira, 27 de agosto. Este ano, o SET EXPO, Feira de Equipamentos, Tecnologia e Serviços aplicados aos Mercados de Broadcasting, Telecomunicações e Mídias Convergentes espera um público de mais de 15 mil visitantes entre profissionais, empresários e executivos do mercado de produção e distribuição de conteúdo eletrônico de multimídia, incluindo TV aberta e por assinatura, rádio, internet, indústria, produção e telecomunicações.
Mais de 200 expositores, representando mais de 400 marcas nacionais e internacionais vindos de países como Estados Unidos, Canadá, Israel, Coréia, Itália, Espanha, Chile, e muitos outros estarão presentes na edição 2015. Ainda a exposição contará com pavilhões internacionais do Reino Unido, Alemanha, Japão, Argentina e Escandinávia.
Fonte : http://revistadaset.com

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