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terça-feira, 12 de abril de 2016

Computador deixou de ser a principal forma de acesso à internet nas residências brasileiras

É o que mostra a pesquisa mais recente do IBGE com dados de 2014. A maior parte da população passou a priorizar celulares e tablets também dentro de casa.

Uma geração que não entende como seria a vida sem o telefone celular e que explica por que o aparelho virou o número um quando o assunto é acesso à internet. Pela primeira vez, o uso do celular para navegar na web dentro de casa ultrapassou a utilização do microcomputador. Segundo o IBGE, em 2014, na comparação com o ano anterior, o percentual de acesso pelo computador recuou de 88,4% para 76,6% nos lares que têm internet, enquanto a proporção dos domicílios que acessavam pelo aparelho móvel saltou de 53,6 para 80,4%. O cenário se inverteu: um ano antes, em 2013, apenas cinco estados brasileiros tinham tablet e celular como única forma de acesso à web prevalecendo. No ano seguinte, a conexão exclusiva pelas tecnologias móveis só não era maioria em cinco estados. Segundo a pesquisadora do IBGE Helena Monteiro, o barateamento das tecnologias explica a mudança.
“Com o barateamente dessas outras formas, até também pela mobilidade de acesso a esse soutros equipamentos, ele tem se tornado cada vez mais presente nos domicílios”, contou.
Segundo o IBGE, mais de 54% das casas do país têm acesso a internet. De 2013 para 2014, a proporção de brasileiros a partir de 10 anos de idade que se conectaram através de outros equipamentos mais que dobrou, saltando de 4,2% para 10,5%. Foi um crescimento de 155,6%, ou seja, 11 milhões de pessoas a mais deixando de lado o velho computador. Foi o que também fez a cabeleireira Danielle Henrique, moradora da Baixada Fluminense. Quando juntou dinheiro para comprar um bom equipamento para navegar dentro de casa, Danielle não pensou duas vezes em investir num celular.
“Eu via meus amigos que tinham computador em casa, todos tinham problema e tinham que ficar gastanta dinheiro consertando. Ai falei, a melhor que computador, o celular você carrega para qualquer lugar”, disse.
A pesquisa também mostrou que se o sinal da TV analógica fosse desligado em todo o país, 15 milhões de domicílios, ou 23,1% dos lares brasileiros, ficariam sem acesso à televisão. De acordo com os dados mais atualizados do IBGE, esse é o número de residências que não tinham a transmissão disponível por sinal digital aberto, nem TV por assinatura ou antena parabólica em 2014. Quase um quarto das residências. É o caso da aposentada Leonor Marques, de 54 anos. Ela diz que, por questões econômicas, mudar o tipo de TV agora não é prioridade.
“Sinceramente, eu não tinha pensado nisso. É um gasto. Como pouca gente assite tv em casa, eu não pensava em trocar, é um gasto desnecessário no momento. Eu sei que vai ser cortado. Pretendo trocar, mas não agora, não por necessidade de achar que preciso ter uma tv digital”, afirmou.
O desligamento piloto do sinal de TV analógico começou a ser feito em fevereiro deste ano, na cidade goiana de Rio Verde. A previsão do Ministério das Comunicações é de que Brasília e cidades do entorno façam a transição para o sinal digital ainda este ano. A maior parte das capitais e cidades próximas deve passar pelo processo até 2018. A pesquisa do IBGE mostra também que, em 2014, a TV digital aberta chegava a quase 40% dos domicílios do país, a TV por assinatura chegava a 32,1% deles e a TV por antena parabólica, a 38%. Entre essas três modalidades, a que mais cresceu foi a TV por assinatura: aumento de 12% em relação a 2013.
fonte: http://cbn.globoradio.globo.com/

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