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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Depois de Brasilia ,TVs querem manter cronograma da TV Digital em São Paulo

O ministro Gilberto Kassab, de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações assinou ainda nesta quinta, 17/11, uma portaria que determina o desligamento dos sinais analógicos de televisão a partir das 0h de sexta, 18/11, no Distrito Federal e em nove cidades da região. Com pesquisas indicando entre 90% e 92% dos domicílios prontos para o ‘apagão’, a TV Digital passará a ser a única disponível na capital. 
Resultado de imagem para tv digital desligamento sao paulo“Depois de semanas de muita tensão, onde existiram legítimas preocupações com este momento, todas superadas, hoje podemos dizer que o Brasil vai procurar o mais rapidamente possível estabelecer essa operação dentro do cronograma já estabelecido para todo o território nacional. O que nos move a partir de hoje é o objetivo de que possamos o mais rápido possível poder termos um evento como este em São Paulo”, afirmou Kassab, durante cerimônia na Anatel, depois do resultado sacramentado pelo Gired. 
Como deixou indicado o ministro, a distância para os 90% de domicílios preparados na região – são 1,2 milhão de lares em Brasília e nas nove cidades de seu entorno – chegou a azedar o clima do grupo que reúne operadoras móveis, emissoras de TV, Anatel e governo em outubro, quando ainda havia pressão para o ‘apagão’ analógico ser mesmo realizado em 26/10. A maioria das emissoras comerciais, no entanto, não aceitou o desligamento com o percentual em 88% (pelo critério mais favorável). 
Nesta quinta-feira, porém, com os novos percentuais, o ambiente era outro. Mas mesmo entre sorrisos e abraços, as emissoras fizeram um apelo para que o cronograma de São Paulo seja mantido em 29 de março de 2017. A Abratel (leia-se Record) chegou a divulgar uma nota nesta quinta, insistindo nesse ponto. “Adiar o cronograma descredibiliza o trabalho do Gired, da Seja Digital, e de todos os radiodifusores empenhados no processo”, diz a entidade. 
A missão, porém, não é simples. A Seja Digital, braço operacional da transição, já tem 600 mil conversores, mas precisa comprar mais 1,1 milhão desses equipamentos. A distribuição deles para famílias pobres de São Paulo já começou – há cerca de 200 mil agendamentos e 100 mil kits entregues – mas a campanha é tímida até porque falta comprar aparelhos. A ideia original era concluir a distribuição de 70% dos kits até dezembro, mas isso não é mais viável. 





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