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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Copa do Mundo exigirá 9 mil licenças para antenas 4G



As doze cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 precisarão de 9.566 licenças para a instalação de novas antenas 4G. É o que indica um levantamento feito pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) divulgado nesta segunda-feira (25), implantação média de 30 ERBs (Estações Rádio Base) por dia.
A cidade que mais exigirá antenas será São Paulo, com 2.784. Em segundo lugar, vem o Rio de Janeiro, com 1.723, seguida de Brasília, com 954. Na sequência, aparece Porto Alegre, com 665, e em quinto lugar Curitiba, com 652 antenas. Em sexto, está Belo Horizonte, com 642, seguida de Salvador (564), Recife (490), Fortaleza (441), Manaus (271), Cuiabá (215) e Natal (165).
A tecnologia 4G, devido às características técnicas da faixa de 2,5 GHz, exige um número de antenas de duas a três vezes superior ao de ERBs 3G. Pelo cronograma de instalação, previsto no edital, a 4G deve estar funcionando em abril deste ano nas cidades sede da Copa das Confederações e em dezembro de 2013 nas cidades-sede da Copa do Mundo.
Segundo o sindicato, as legislações municipais atuais dificultam o cumprimento desses prazos, uma vez que cada cidade possui regras próprias para a concessão de licenças.
Paralelo a isso, o sinal de televisão analógica terá que ser desligado em 885 municípios para possibilitar o uso da faixa de 700 MHz para banda larga móvel de quarta geração (4G). Segundo o secretário de comunicação eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, estas cidades concentram entre 60% e 70% da população do País.
O leilão para destinar a faixa de 700 MHz para a tecnologia 4G deve ocorrer no ano que vem. Atualmente, a faixa é ocupada por emissoras de televisão analógicas, que vão precisar digitalizar suas transmissões antes de desocupar o espectro.
O conselheiro da Anatel Jarbas Valente disse que o governo vai garantir o acesso à televisão aberta, mesmo que isso signifique destinar menos espaço para as operadoras de telefonia oferecerem o 4G. Uma das possibilidades para desocupar mais rapidamente a faixa é migrar as emissoras para canais UHF, antes mesmo da digitalização do sinal. Isso deverá ser financiado pelo governo, por meio das contrapartidas que serão exigidas no leilão da faixa de frequência.
O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, manifestou a preocupação do setor em relação a estudos do governo sobre a digitalização do sistema de televisão. “Não queremos que nenhum cidadão fique sem acesso à televisão livre, aberta e gratuita no Brasil, que hoje chega a 98% da população”, disse.
A faixa de 700 MHz é uma das possibilidades para a oferta de 4G no País. No ano passado, o governo licitou a faixa de frequência de 2,5 GHz para a tecnologia, que já começou a ser oferecida em algumas cidades, e a de 450 MHz para banda larga rural. A proposta de consulta pública sobre o uso da faixa de frequência de 700 MHz foi  analisada nesta quinta-feira (21) pelo Conselho Diretor da Anatel.

fonte : http://www.ipnews.com.br

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