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terça-feira, 19 de março de 2013

Abratel pede agilidade na migração das AM para a FM estendida


A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), entidade composta principalmente por emissoras afiliadas à Record, pediu a agilização da migração das AMs para a futura FM estendida. O governo já afirmou que vai destinar os canais 5 e 6 da TV analógica para a migração das FMs. Os canais são correspondentes à frequência que vai de 76 a 88 MHz.
O pedido foi feito por meio de ofício encaminhado ao ministro Paulo Bernardo. De acordo com a associação, muitas emissoras da faixa AM não têm receita suficiente para financiar a sua operação e dependem inclusive de trabalho voluntário para continuarem funcionando. Segundo a Abratel, a audiência dessas emissoras chega a apenas 4% em Brasília, por exemplo. 
No Rio de Janeiro e em São Paulo, a audiência das rádios AM chega a 12%. "Muitos anunciantes já estão se recusando a realizar inserções comerciais nas rádias AM, alegando que a quantidade de ouvintes – em declínio – não justifica o investimento deixando as rádios AM em situação mais preocupante", diz o ofício assinado pelo presidente da entidade, Luiz Claudio Costa. 
Para a Abratel deve ser feita a migração dos canais analógicos para a faixa FM estendida e não apenas do sinal digital, como chegou a ser mencionado por representantes do Minicom. Muitos rádios eletrônicos ou celulares poderiam captar os canais 5 e 6 através de uma atualização de software, o que não seria possível se for feita a migração do canal digital. Neste caso, todos os equipamentos devem ser trocados para captar a nova tecnologia. 
Fonte da associação explica que seria um contrassenso exigir a migração dos canais digitais, já que a intenção do Minicom é que a digitalização seja facultativa. Segundo a Abratel, apenas cerca de 10% das cidades do Brasil necessitariam da faixa FM estendida para acomadar as rádios AM. Na grande maioria dos munícios há canais vagos na faixa FM. 
A associação também pede que sejam feitos novos testes dos padrões de rádio digital HD Radio e DRM. Isso porque, no caso do DRM foi usado um receptor que não tinha a funcionalidade de captar o sinal analógico em caso de perda do digital, o que deixou o padrão em desvantagem já que o receptor do padrão concorrente possuía a funcionalidade. Já em relação ao HD Radio, o pedido é para que sejam feitos testes com a utilização de menos espectro, a exemplo do que estaria sendo realizado nos EUA. 
Sobre o Conselhor Consultivo de Rádio Digital:

O trabalho está dividido em três Comissões Temáticas, que periodicamente apresentam suas contribuições para a reunião do Conselho Consultivo. O escopo do Conselho, na condição de Consultivo é analisar os testes feitos com os dois sistemas e elaborar  um relatório final que pode contribuir para a decisão do Ministro das Comunicações.
Internamente, foi dividido em três comissões temáticas:
- Comissão Temática de análise dos Testes: reuniu-se dias 6/12, 20/12, 28/12, 28/02
- Comissão Temática de Política Industrial: interface com a indústria de equipamentos de transmissão e recepção;
- Comissão de Inovação Tecnológica: debate de aplicativos e serviços oferecidos pelos dois sistemas.
Já as reuniões do Conselho Consultivo foram dias 27 de outubro, 6 de dezembro, 13 de dezembro e 28 de fevereiro.
Os testes realizados não deram segurança para definir qual o padrão seria mais apropriado em detrimento do outro. Por isso, novos testes serão realizados, em especial, em AM e FM de baixa potência.
Essa decisão de novos testes foi uma bandeira defendida anteriormente pela ABRATEL, propondo que o teste do DRM também leve em conta a comutação do sinal do digital para o analógico e vice-versa, para que possamos medir o atraso. Também havíamos pedido que os testes do HD fossem feitos considerando apenas uma banda ( a superior ou a inferior) de modo a vermos como se comporta utilizando menos espectro e se há influência na taxa de erro.
Com informações do Tele Síntese

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