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domingo, 9 de junho de 2013

Cinco fatores a considerar antes de oferecer serviços de vídeo na web


É grande o potencial de crescimento da vídeo OTT (Over-the-top) nos mercados emergentes e, para aproveitar este aquecimento, a Pyramid Research recomenda que as operadoras considerem cinco fatores: conteúdo, tecnologia, parcerias, pagamentos e regulamentos.
Recente estudo divulgado pela consultoria avaliou os mercados da América Latina, Ásia-Pacífico, Europa Oriental e Oriente Médio, indica que esses itens impulsionam o uso da tecnologia em mercados emergentes. O conteúdo é apontado como o fator mais importante para o sucesso OTT e oportunidade para novos players no segmento.
O OTT - Over-the-top de vídeo ou  Over-the-Internet Video) é um termo geral para o serviço que utiliza mais de uma rede, ou seja, que não é oferecido pelo operador de rede. A Sprint é um provedor de serviço over-the-top de longa distância, ao oferecer o serviço através de linhas telefônicas de outras operadoras de telefonia.
Nos mercados emergentes, o modelo OTT está permitindo que empresas de telecomunicações, provedores de TV por assinatura e empresas de mídia, possam responder à demanda por serviços de streaming de vídeo em múltiplas plataformas de visualização, a partir de laptops e telefones celulares ", diz Daniele Tricarico, Analista da Pyramid Research.
A alteração das condições no mercado de licenciamento de conteúdo, bem como novas tecnologias de banda larga estão abrindo oportunidades em muitos mercados emergentes, da América Latina à Europa Central e Oriental.
Diante da saturação do mercado de conteúdo em economias mais maduras, estúdios globais, agregadores e canais de televisão estão em busca de novos mercados para licenciar conteúdo.
Ao mesmo tempo, a crescente disponibilidade de tecnologias facilitadoras, como CDN e streaming de taxa de bits adaptável, significa que a infraestrutura legada não é mais um impedimento para o vídeo OTT. Segundo o estudo, conexões de um megabit por segundo passam a ser suficientes para apoiar as atividades de streaming de vídeo.
O mercado global de set-top-box, que inclui tecnologia IP, cabo, satélite, DTT STBs, totalizou US$ 4.6 bilhões no último trimestre de 2012, mas o aumento da demanda por vídeos pode fazer esse mercado alcançar US$ 26 bilhões em 2017.
As vendas com o OTT (over the top) também registraram crescimento em 2012, de em média 25% e segundo a Infonetics, boa parte do crescimento veio da plataforma de TV da Apple.
“Contrário a opinião popular, o mercado de set-top-box está vivo e bem”, comenta Julien Blin, diretor analista para consumidores de eletrônicos e banda larga móvel da Infonetics. “A receita do STB cresceu quase 10% em 2012, e foi considerável em relação ao ano anterior, com operadores da China, Índia e América Latina adicionando serviços digitais”, lembra.
Blin afirma que os gateways de vídeos e players de mídia serão o real motivador de crescimento. “Os provedores da América do Norte e Europa estão em fase de transição do da transmissão por cabo e satélite para a digital. Esperamos que os gateways de vídeo passem de 1% do total de em exportações para 16% até 2017, e queremos ver um crescimento acelerado nos próximos anos”.
Entre os players, a Cisco manteve a liderança em 2012 e superou a Motorola e Pace. As vendas da Motorola caíram dois dígitos, com novos entrantes no segmento no mercado norte-americano, como a Pace e Samsung.
Ainda dentro dessa perspectiva a  Nokia Siemens Networks e a Intel assinaram  um acordo nessa quinta-feira (23) para acelerar a entrega de serviços de mídia e conteúdo da estação de rádio base e melhorar a experiência dos usuários de banda larga móvel.
Juntas, as empresas criarão um ecossistema de computação móvel com foco em provedores de conteúdo over-the-top (OTT), que pode fornecer software independentes (ISV) e prestadores de serviços de aplicativos (ASP).
Dentro dessa estratégia está o Liquid Applications, que conta com o RACS (Radio Applications Cloud Server), da Intel, que integra serviços como processamento, armazenamento de conteúdo e acesso em tempo real a informações de dentro da estação rádio base, desenvolvido para o mercado de infraestrutura de comunicações e alimentado por processadores Intel Xeon de baixa potência.
"Colocar aplicações e serviços nessas estações tornará uma parte da rede inteligente, com o intuito de prover e entregar conteúdo local”, disse Dirk Lindemeier, diretor de Liquid Net da Nokia Siemens Networks. "Estamos ansiosos para colaborar com um ecossistema mais amplo e incentivar o desenvolvimento de novas soluções que conectem assinantes de telefonia móvel com pontos de acesso público, empresas e eventos", concluiu.
Steve Price, gerente geral da divisão de Infraestrutura de comunicações da Intel afirma que as empresas pretendem unir avanços de TI às aplicações de telecom, e informou que com o RACS as operadoras podem “ampliar as aplicações e serviços na nuvem a caminho da estação rádio base e oferecer uma experiência melhor de serviços”.
fonte :IPNEWS

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