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terça-feira, 8 de março de 2011

CPqD inaugura seu Laboratório de Estudos e Aplicações em RFID

O CPqD inaugurou seu Laboratório de Estudos e Aplicações em RFID - tecnologia de identificação por radiofrequência que vem ganhando cada vez mais espaço em diversos setores, como indústria de manufatura, distribuição e logística, varejo e até no rastreamento de animais e pessoas. O novo laboratório do CPqD é o único no Brasil que possui uma câmara semianecóica com capacidade para fazer avaliações simulando o uso da tecnologia RFID em ambientes de grandes dimensões - por exemplo, em centros de distribuição ou veículos.
"O objetivo é ajudar a indústria e outros setores usuários da tecnologia RFID a definir a melhor solução tecnológica para a sua aplicação", explica Hélio Graciosa, presidente do CPqD. Inaugurado pelo ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante, o laboratório começou a ser montado em junho de 2009 e contou com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do MCT, e da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. O valor total do investimento atingiu R$ 8,8 milhões - R$ 8 milhões do FNDCT/Finep e R$ 800 mil do CPqD.

Para abrigar o novo laboratório, foi construído um prédio próprio, dentro do qual foi montada a câmara semianecóica, que tem 7 metros de altura, 19 metros de comprimento e 10 metros de largura. Completamente blindada, essa câmara é revestida internamente por placas absorsoras e simula um ambiente aberto, mas sem interferências eletromagnéticas externas. Com isso, é possível medir sinais de radiofrequência livres de interferências que podem mascará-los ou prejudicar o funcionamento do equipamento em teste. Esse é um requisito importante para o funcionamento adequado da tecnologia RFID.

Serviços diferenciados

O Laboratório de Estudos e Aplicações em RFID do CPqD fará três tipos principais de análises. Um deles é o teste e medição de radiofrequência (RF), destinado a verificar se os dispositivos RFID (leitores e etiquetas) estão em conformidade com os padrões e protocolos do mercado. Além disso, esse tipo de análise permite definir a melhor faixa de frequência a ser usada na aplicação, o encapsulamento adequado para a etiqueta (tag) RFID, ou ainda o melhor  posicionamento da tag em relação ao leitor, levando em conta uma série de fatores - entre eles, o material da superfície em que a etiqueta será aplicada (existem materiais, como o vidro e o metal, que provocam interferências ou reflexão dos sinais de radiofrequência).

Outro tipo de estudo realizado pelo laboratório permitirá verificar se as etiquetas e leitores RFID estão de acordo com os padrões da EPCglobal, entidade responsável pela implementação do Código Eletrônico de Produtos (EPC) adotado pela indústria de bens de consumo e a cadeia logística - segmentos que concentram a maior parte das aplicações da tecnologia RFID atualmente. Para realizar essas análises, o novo laboratório dispõe de cenários de esteira e portal adaptados ao padrão EPC.

Além disso, o laboratório de RFID do CPqD atuará no desenvolvimento, teste e simulação de aplicações baseadas nessa tecnologia, nos mais diversos segmentos e cenários. Isso envolve a integração da aplicação RFID a outras tecnologias, como redes de sensores, biometria e redes de comunicação sem fio - entre elas, ZigBee e celular, que poderão ser usadas na transmissão das informações armazenadas no chip RFID para um sistema corporativo de gerência, por exemplo.

Na verdade, o CPqD já trabalha com a tecnologia RFID desde 2007, tendo desenvolvido vários projetos para grandes indústrias brasileiras que buscaram na identificação por radiofrequência soluções para controlar e rastrear documentos e itens críticos da linha de produção. Seu primeiro projeto, desenvolvido para a Petrobras, consis
tiu na implantação de uma aplicação RFID para o rastreamento de amostras de produtos químicos nos laboratórios de uma refinaria.

Com o novo laboratório, o CPqD deverá expandir sua oferta de serviços nessa área, atendendo não só à indústria e outras empresas usuárias do RFID como também a desenvolvedores de soluções baseadas nessa tecnologia.
Nota: Informações fonecidas pelo CPqD

Um comentário:

  1. Caro,

    Muito bom saber que membros de entidades voltadas a TV digital são interessadas também pelos investimentos na área de RFID. Talvez você possa se interessar em divulgar o Congresso Brasileiro de RFID, que está na sua segunda edição e traz como tema principal neste ano de 2011, a Internet das coisas. O evento acontecerá em Búzios entre os dias 18 e 21 de outubro e promove uma ação com blogueiros e tuiteiros que inclui inscrição e hospedagem de graça para quem divulgar melhor o evento nas redes sociais. Veja: http://rfidinternetdascoisas.com/blogueiros_tuiteiros/

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